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COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUIMICA DE FARINHA DE CASCA E DE POLPA DE BANANA

VERDE

Bianca Costa de Vargas, Raisa Morgado de Castro Monsores, Pollyanna Ibrahim


Silva, Mateus da Silva Junqueira

UFES/Departamento de Engenharia de Alimentos, Alto Universitário, s/n, Caixa Postal 16, CEP 29500-000,
Alegre/ ES, bia_vargas@hotmail.com

Resumo - Por ser rica em tanino e amido resistente, a farinha de banana verde é considerada um alimento
saudável e apresenta grande potencial de aplicação em alimentos através da substituição parcial da farinha
de trigo, elevando o valor nutricional dos alimentos de uma forma simples e com baixo custo, além de ser
uma alternativa para minimizar perdas pós-colheita, aumentar a vida de prateleira e agregar valor ao fruto.
Este trabalho objetivou a produção de farinhas da casca e da polpa provenientes de bananas verdes da
variedade Prata e avaliou seu rendimento e composição físico-química. Altos teores de cinzas, lipídeos e
proteínas foram encontrados na farinha da casca, quando comparados à farinha da polpa, enquanto não
houve grande diferença entre os teores obtidos para carboidratos, umidade, acidez titulável e pH. Por outro
lado, a farinha da polpa obteve um rendimento quase três vezes maior. Ressalta-se que são necessários
estudos adicionais para analisar a aceitabilidade de produtos parcialmente substituídos por farinha de
banana verde e em quais limites essa substituição pode ser feita, de forma a não afetar as características
originais dos produtos.

Palavras-chave: banana verde, farinha de banana, amido resistente, tanino, composição química.
Área do Conhecimento: Ciências da Saúde / Ciência e Tecnologia de Alimentos

Introdução características e benefícios atribuídos à fibra


alimentar no trato gastrintestinal. Os frutos verdes
A banana (Musa spp.) é uma das frutas de também são ricos em tanino, substância com
maior importância na economia mundial. propriedades antioxidantes que ajudam a
Atualmente, é a fruta mais produzida e a mais neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo
consumida no mundo, chegando à produção envelhecimento celular precoce e reduzem o risco
mundial de aproximadamente 90,7 milhões de de desenvolvimento de doenças degenerativas
toneladas. O Brasil encontra-se como o quarto como o câncer (MELLO e SANTOS, 2001).
maior produtor, perdendo somente para a Índia, Apesar da sua grande produção e consumo no
Filipinas e China (BORGES et al., 2010). Segundo Brasil, a banana possui elevado índice de perdas
dados da FAO (2011), a produção brasileira pós-colheita,o que limita a sua comercialização
chegou a 6,7 milhões de toneladas em 2009. sob a forma “in natura”. A farinha de banana verde
A bananeira é cultivada na maioria dos estados é uma alternativa de aproveitamento do fruto pela
brasileiros seguindo padrões tradicionais, com secagem, aumentando sua vida de prateleira e
baixos investimentos de capital e tecnologia, minimizando as perdas pós-colheita. É também
acarretando baixa produtividade e produção de uma maneira acessível de elevar o valor
frutos de qualidade inferior, fato esse que explica nutricional de determinados alimentos, podendo
sua produção ser voltada para o mercado interno. ser utilizada na substituição parcial das farinhas de
Dois fatores contribuem para essa situação: cereais tradicionais em produtos de panificação,
mercado doméstico pouco exigente em qualidade produtos dietéticos, alimentos infantis e até como
e alta perecibilidade do produto, que registra alta ração animal. Neste contexto, observa-se que a
porcentagem de perda, cerca de 40%, entre o farinha de banana verde pode servir como um
processo de colheita e o consumidor final complemento bastante desejável do ponto de vista
(CARDENETTE, 2006). econômico e alimentar (UEHARA, 2010).
A banana é consumida quase que em sua Dessa forma, o presente trabalho teve como
totalidade na forma in natura, sendo considerada objetivo o estudo da secagem da casca e da polpa
parte integrante da alimentação das populações desta fruta para a produção de farinha, bem como
de baixa renda. Ela apresenta alta quantidade de sua caracterização físico-química e a avaliação de
amido resistente, substância que não é digerida seu rendimento, visando uma posterior aplicação
pelo intestino delgado e compartilha muitas das em produtos de panificação, aumentando seu

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valor nutricional de uma forma simples e com como indicador e o resultado expresso em % de
baixo custo, através da substituição parcial da ácido málico em 100g de farinha.
farinha de trigo.

Metodologia O rendimento foi calculado pela Equação 1.

Para o desenvolvimento do projeto, foi utilizada 


R  100 (Eq. 1)

a infraestrutura destinada ao ensino e pesquisa de
Engenharia de Alimentos do CCA/UFES (Campus
Onde:
de Alegre) e o Departamento de Tecnologia de
Alimentos da Universidade Federal de Viçosa -
R = rendimento (%)
UFV.
F = quantidade de farinha obtida;
Para a elaboração das farinhas, foram
P = quantidade de polpa ou casca de banana
utilizadas bananas verdes da variedade Prata,
verde utilizada
selecionadas no comércio local da cidade de
Alegre-ES. As bananas foram lavadas em água
Resultados
corrente, imersas em água clorada a 200 ppm por
10 minutos e submetidas a tratamento térmico a
Os dados relativos às analises físico-químicas
75°C por 5 minutos. A seguir, foram descascadas
das farinhas obtidas são apresentados na Tabela
manualmente e sua polpa cortada em rodelas de
1.
0,5 cm de espessura. A polpa e a casca foram
então imersas em solução de ácido cítrico a 1%
Tabela 1. Características físico-químicas das
por 5 minutos e secas em secador de bandeja
farinhas da casca e polpa de banana verde
industrial a 70°C. As bandejas foram pesadas no
início do processo (tempo zero) e posteriormente a
cada 15 minutos na primeira hora, a cada 30 Farinha Farinha da
Característica
minutos na segunda hora e a cada hora a partir da da Polpa Casca
terceira hora de secagem, até atingir peso pH 5,83 ±0,05 5,62 ±0,03
constante.
As análises foram realizadas com três Acidez titulável 0,62 ±0,02 0,75 ±0,01
repetições em triplicata, de acordo com os Umidade 5,34 ±0,16 4,78 ±0,11
métodos indicados pelas Normas Analíticas do
Instituto Adolfo Lutz (2005). Proteínas 3,04 ±0,08 5,09 ±0,29
A umidade foi determinada através do método
gravimétrico com emprego de calor, baseando-se Lipídeos 0,47 ±0,02 8,13 ±0,09
na perda de peso do material submetido ao Cinzas 3,03 ±0,22 6,88 ±0,11
aquecimento em estufa a 105 °C até peso
constante; a proteína foi obtida pela determinação Carboidratos 88,13 ±0,44 75,13 ±0,35
da porcentagem de nitrogênio total da amostra
segundo o método de Kjeldahl e o resultado Foram utilizados 23,87 kg de banana verde,
expresso em percentual de proteínas na farinha de dos quais 9,72 kg correspondentes à casca e
banana, usando-se o fator de 6,25; o teor de 14,15 kg à polpa. Foram obtidos 1,08 kg de farinha
lipídeos foi determinado em extrator soxhlet da casca e 4,37 kg de farinha da polpa, o que
utilizando como solvente o éter de petróleo; as corresponde a um rendimento de 11,15% para
cinzas foram determinadas pela calcinação de 5 g casca e 30,87% para polpa.
de amostra em mufla a 550°C até peso constante.
O percentual de carboidratos nas amostras foi Discussão
calculado como a diferença entre 100 e a soma do
conteúdo de proteínas, gorduras, umidade e Os valores da tabela 1 indicam que a farinha da
cinzas, conforme descrito por Brasil (2001); o pH casca obteve valores maiores para proteínas,
foi determinado em pHmetro digital, com inserção lipídeos e cinzas que a farinha da polpa, porém
do eletrodo diretamente em 10g de farinha diluída apresentou valores menores de umidade e
em 100 mL de água destilada; a acidez titulável foi carboidratos. Analisando os valores da Tabela 1 é
obtida por titulação direta com solução de possível afirmar que as mesmas, em especial a
hidróxido de sódio 0,1 M, usando fenolftaleína, farinha da casca, apresenta elevado conteúdo

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mineral, dos quais se destacam o potássio, cálcio, que o encontrado para farinha de trigo por Gondim
sódio e magnésio (BORGES et al., 2009 e HAPPI et al. (2005) em seu trabalho, a qual apresentou
EMAGA et al., 2007). um teor de 13%.
A determinação do teor de cinzas indicou que a Moraes Neto et al. (1998), em experimento com
farinha da casca da banana (6,88%) contém um polpa de banana da variedade Prata, encontraram
teor de mineral maior que a farinha da polpa 7,20% de umidade em farinha da polpa de banana
(3,03%). De acordo com Pereira (2007), as cascas verde em secagem solar por 18 horas, enquanto
dos frutos possuem elecado conteúdo de minerais, Fasolin et al. (2007) encontraram um valor bem
e suas paredes celulares apresentam elevados próximo (7,55%) em farinha da polpa de banana
teores de fibras, justificando a sua maior presença verde, variedade nanica, utilizada para a produção
quando comparado com as polpas dos frutos. de biscoitos tipo cookie. De acordo com Bertolini
O teor de cinzas encontrado na farinha da et al. (2010) em experimento com farinha de casca
casca está dentro do intervalo (6,4 à 12,8%) obtido de banana da variedade Nanicão, foi detectado
por Happi Emaga et al. (2007) em seu estudo 8,34% de umidade; valor este superior ao
sobre as variações sofridas na composição encontrado neste trabalho.
química de bananas durante o amadurecimento, O teor de lipídeos encontrado para as farinhas
enquanto Bertolini et al. (2010) obteve um valor
da casca e da polpa foram de 8,13% e 0,47%,
superior (8,33%).
respectivamente. Os valores para a polpa estão
Zuleta et al. (2008), analisando a farinha da
bem próximos aos 0,45% encontrados por Uehara
polpa de banana verde, encontraram 3,14% de
(2010) e aos 0,52% encontrados por Modenese
cinzas, bem próximo ao valor encontrado neste (2011), ambos estudando o efeito da radiação
trabalho, assim como o teor de 2,91% encontrado gama em propriedades da farinha de banana
por Modenesi (2011) em farinha da polpa de
verde. Um valor bem próximo de lipídeos, para a
banana verde, variedade Nanica, obtida em estufa
farinha da casca (8,8%), também foi encontrado
de circulação e renovação de ar. por Medeiros et al. (2004) em seu estudo sobre o
O teor proteico da farinha da casca foi de
aproveitamento da casca da banana na produção
5,09% e da farinha da polpa de 3,04%, portanto o de farinha. Por outro lado, Bertolini et al. (2010)
teor de proteínas encontrado na farinha da casca encontraram na farinha da casca de banana verde
é bem maior que o da polpa. O valor obtido para a
do subgrupo Nanicão um valor de apenas 3,84%
polpa foi duas vezes menor que o teor mínimo de
de lipídeos, bastante inferior ao encontrado nesta
7,5 g/100 g estabelecido pela ANVISA para a
pesquisa.
farinha de trigo (BRASIL, 2005) e inferior ao O teor médio de carboidratos obtido neste
encontrado por Moraes Neto et al. (1998) em
trabalho foi 75,13% para casca e 88,13% para
farinha da polpa de banana verde obtida por
polpa, valor esse bem próximo ao encontrado por
secagem natural, o qual apresentou um teor de Santos et al. (2010), que encontraram um valor de
3,2%. Entretanto, se mostrou superior aos 2,54%
88,24% em farinha de polpa da banana verde,
obtidos por Silva (2010) em secador solar.
variedade nanica, e um pouco maior que o valor
A farinha da casca obtida nesse trabalho de 79,8% obtido por Ormenese (2010) em farinha
apresentou um teor proteico bem menor que os das variedades Nanicão Jangada, Grand Naine e
8,3% obtido por Medeiros (2004) e 8% por
Williams misturadas, obtida por secagem em
Travaglini et al. (1993). Este último, porém,
tambor rotativo. Verificou-se também que a
salientou que apesar de o teor proteico da casca
quantidade de carboidratos na farinha da casca
ser superior ao da polpa, o mesmo apresenta um
apresentou-se um pouco maior em relação a
valor biológico baixo quando comparado com as estudo de Medeiros et al. (2004), que encontrou
proteínas dos cereais. 66,65% em farinha de banana da variedade Prata,
A umidade de produtos desidratados tem uma
obtida em secador de bandejas.
grande influência em sua estabilidade durante o
O valor médio de pH registrado neste trabalho
armazenamento. Características como a textura, a
foi de 5,83 para a farinha da polpa e 5,62 para a
ocorrência de reações químicas e bioquímicas e o
farinha da casca. Este comportamento ratifica
desenvolvimento de microrganismos são alguns estudos realizados anteriormente, tais
diretamente afetados pelo teor de umidade do como o trabalho realizado por Uehara (2010), que
produto (AZIZ et al., 2011).
constatou na farinha da polpa da banana verde um
Verifica-se na Tabela 1 que o teor de umidade
pH de 5,70 e a pesquisa realizada por Silva
encontrado nas farinhas da casca e da polpa foi
(2010), o qual estudou a composição de bananas
de 4,78% e 5,34 %, respectivamente, e desidratadas em secadores solar e elétrico no
encontram-se dentro do padrão ANVISA que exige estado do Acre e verificou um pH de 5,85. Para a
o máximo de 15% de umidade em farinhas farinha da casca, Alkarkhiet al. (2011), verificou
(BRASIL, 1978). Esses valores foram menores
um pH de 4,3 para a variedade Cavendish.

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O valor médio da acidez total titulável parcial da farinha de trigo por farinha de banana
observado neste experimento, para a farinha da verde nesses alimentos.
polpa, foi de 0,63g/100g, mesmo valor encontrado No entanto, ressalta-se que são necessários
por Borges et al. (2009) em seu estudo sobre a estudos adicionais para analisar a aceitabilidade
caracterização da farinha de banana verde, de produtos em que as farinhas serão
variedade Prata. Sulino et al. (2012) também incorporadas e em quais níveis esta incorporação
encontraram um valor bem próximo (0,57 g/100g) deve ser feita, de forma a não afetar as
em seu trabalho para a caracterização de farinha características originais dos produtos.
de banana verde para uso como ingrediente
funcional. Referências
O valor de acidez obtido para a farinha da
casca foi 0,75g/100. Comportamento análogo foi AZIZ, N. A. A. et al.Chemical and functional
obtido por Santos (2008), que na tentativa de properties of the native banana (Musa acuminata _
incorporar farinha de casca de maracujá na balbisianaColla cv. Awak) pseudo-stem and
produção de bolo de chocolate registrou um valor pseudo-stem tender core flours. Food Chemistry,
de 0,69g/100 g para a farinha da casca de v. 128, p. 748-753, 2011.
maracujá. BERTOLINI, A. C. et al. Rheological and functional
O rendimento obtido nesse trabalho foi superior properties of flours from banana pulp and
ao verificado por Santos et al. (2010) que peel.Starch/Staerke, v. 62, p.277-284,2010.
encontrou, para a mesma matéria-prima e BORGES, A. M. et al. Caracterização da farinha
procedimento, um valor de 29,81% para a farinha de banana verde. Ciência e Tecnologia de
da polpa. Fasolin et al. (2007), pesquisaram a Alimentos, Campinas, v. 29, n. 2, p. 333-339,
farinha de banana verde, variedade Prata, e 2009.
obtiveram o rendimento de 33,97% a partir da BORGES, A. L. et al. Sistema Orgânico de
banana sem casca, sendo esse valor superior ao Produção para a Cultura da Banana.Embrapa
encontrado neste trabalho. Mandioca e Fruticultura, 2010, Sistemas de
Bertolini et al. (2010) estudando polpa e casca Produção, 18, ISSN 1678-8796 Versão eletrônica,
de banana verde, variedade Nanicão, secas em Setembro de 2010.
estufa à 42°C durante 72 horas, obtiveram um BRASIL. ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE
rendimento de 28,5% e 12,2%, respectivamente, VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - CNNPA n°
durante a produção de farinha, sendo o valor 12, de 24 de outubro de 1978. Diário Oficial da
obtido para polpa inferior ao encontrado neste União. Brasília, 1978.
trabalho (30,87%) e o valor para a casca superior BRASIL. ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE
(11,15%). VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução – RDC nº 40,
de 21 de março de 2001. Regulamento técnico
Conclusão para rotulagem nutricional de alimentos e bebidas
embaladas. Brasília, 2001.
Foi possível concluir que a produção de farinha BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e
da casca e da polpa da banana verde mostrou–se Abastecimento. Instrução Normativa n° 8, de 02 de
viável no que diz respeito à composição química junho de 2005. Regulamento técnico de identidade
do produto. As farinhas da casca e polpa tiveram e qualidade da farinha de trigo. Brasília, 2005.
sua composição centesimal caracterizada com CARDENETTE, G. H. L. Produtos derivados de
vistas a uma posterior aplicação em produtos banana verde (Musa spp.) e sua influência na
formulados. O baixo teor de umidade das farinhas tolerância à glicose e na fermentação colônica.
representa uma grande vantagem, pois a mesma 2006. 180 f. Tese (Doutorado em Nutrição
representa um fator determinante na estabilidade Experimental) - Universidade de São Paulo, São
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ingrediente funcional. Nesse sentido, o uso da FASOLIN, L. H. et al. Biscoitos produzidos com
farinha de banana verde mostra-se uma farinha de banana: avaliações química, física e
interessante alternativa para aqueles que buscam sensorial. Ciência e Tecnologia de Alimentos,
aumentar o valor nutricional de seus alimentos, Campinas, v. 27, n. 3, p. 524-529, 2007.
como pães, bolos e mingaus, de uma forma GONDIM, J. A. M. Composição centesimal e de
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