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Saiba mais
Aditivos alimentares são substâncias que são adicionadas aos alimentos com o propósito
de manter ou modificar o seu sabor, melhorar a sua aparência, aroma ou prolongar o seu
tempo de conservação.Os corantes e os conservantes são os mais conhecidos, mas existem
centenas de aditivos autorizados.A utilização de aditivos deve ser reduzida ao mínimo e
apenas quando não há outra alternativa.Nunca utilizados se existirem dúvidas sobre os seus
efeitos na saúde humana . Alguns aditivos são utilizados há séculos, como o sal.
Várias formas do emulsionante lecitina: em pó, em líquidos de diferentes concentrações, granular e em pó
Acidulantes
Os acidulantes são utilizados de acordo com Valsechi (2001)[1], para complementar o sabor
dos alimentos processados com a acidez da fruta que dá nome ao produto e também para
servir como conservantes e antioxidantes. Os acidulantes mais comuns são os ácidos
orgânicos idênticos aos encontrados nas frutas. Pode- se citar como exemplos o ácido
málico, que está presente na maçã, o ácido tartárico, na uva, e o ácido cítrico, existente na
laranja e no limão. Alguns ácidos também comumente usados são: ácido acético, ácido
fumárico e ácido láctico.
Reguladores de acidez
Antiaglomerantes, antiumectantes
Antioxidantes
Valsechi (2001)[1], explica que a adição de antioxidantes aos alimentos evita que óleos e
gorduras reajam com o oxigênio, assim evitando que o produto se torne rançoso. Os aditivos
antioxidantes devem ser acrescidos a qualquer alimento preparado com óleos ou gorduras,
desde margarinas a maioneses.
Agentes espessantes
Como caracteriza Valsechi (2001)[1], os espessantes são compostos cuja adição nos
alimentos tem por objetivo aumentar sua viscosidade, normalmente de produtos que estão
no estado líquido sem alterar as suas características. Esta classe de aditivos é composta em
geral por gomas naturais extraídas de plantas, algas, sementes, etc. Óleos e gorduras
vegetais (monos e diglicerídios) também servem de matéria prima para a produção destes
aditivos.O amido é um exemplo.
Corantes
De acordo com Valsechi (2001)[1], existem diferentes tipos de corantes e estes são
adicionados aos alimentos na maioria das vezes para realçar a cor do alimento perdida ao
longo do processo de industrialização ou para conferir uma cor artificial a determinado
produto e assim torná- lo mais atrativo. O mais comum é o caramelo obtido através da
queima do açúcar ou sua modificação química.
Emulsificantes
Fazem com que a água e óleos permaneçam misturados numa emulsão, como na maionese.
Aromatizantes (flavorizantes)
O flavor é definido tecnicamente, segundo Fani (2016)[2] como a combinação de estímulos
sensoriais na boca aliados à estímulos do olfato, uma soma de “sabor e aroma”. Desta forma
os flavorizantes são substâncias químicas utilizadas pelas indústrias alimentícias com o
objetivo de intensificar ou conferir o aroma e o sabor de produtos específicos. Alguns
produtos apresentam naturalmente mais de mil substâncias que, unidas atribuem um aroma
característico. O aroma natural de café pode ser citado como exemplo. O café torrado possui
um aroma composto por mais de mil componentes.
Intensificadores de sabor
Humidificantes (umectantes)
Evitam que os alimentos sequem, além de serem benéficos à saúde. São responsáveis
também por manter o alimento em sua textura industrial, sem secar ou apodrecer.
Conservantes
De acordo com Valsechi (2001)[1] os conservantes são adicionados aos alimentos com a
finalidade de aumentar o seu tempo de prateleira e conservar suas propriedades e
características por mais tempo. De certa forma auxiliam na proteção da saúde dos
consumidores, pois diminuem as taxas de contaminações por micro-organismos produtores
de substâncias danosas à saúde. Cintra (2013)[3] cita como exemplos o ácido benzóico,
dióxido de enxofre e nitratos e nitritos.
Estabilizantes, espessantes
Como o ágar ou a pectina (utilizada em compotas), conferem aos alimentos texturas mais
firmes. Não sendo verdadeiros emulsionantes, ajudam a estabilizar as emulsões. Os
espessantes aumentam a viscosidade dos alimentos sem alterarem significativamente as
suas restantes propriedades. Já os gelificantes como as carragenas, atuam no alimento para
que este adquira a consistência de um gel. Em uma dieta líquida espessada, o amido de
milho em contato com o pH ácido do estômago forma um gel e assim torna mais lento o
esvaziamento do alimento no estômago e evita refluxo.
Edulcorantes (adoçantes)
Alteram o sabor dos alimentos. Adoçantes, que não o açúcar, são adicionados para reduzir a
energia fornecida pelo alimento ou por poderem ser ingeridos por diabéticos.
Outras
Os aditivos trazem alguns perigos para a pessoa que está ingerindo, pois, se ela tiver alguma
alergia, poderá se intoxicar.
Ver também
Número E
Referências
Ligações externas