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Lógica
ℤ* = {...,–3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...} (conjunto dos números inteiros não nulos)
ℤ+ = {0,1,2,3,4,5,6, …} (conjunto dos números inteiros não negativos)
ℤ_ = {…,-4,-3,-2,-1,0} (conjunto dos números inteiros não positivos)
ℤ+ * = {1,2,3,4,5,6, …} (conjunto dos números inteiros não nulos e não negativos)
ℤ_ * = {… ,-4,-3,-2,-1} (conjunto dos números inteiros não nulos e não positivos)
Quantificadores
, que é uma fração entre inteiros 5, que pode ser escrito como
, que é uma fração entre inteiros 2,7, que pode ser escrito como
Sentenças abertas
Uma sentença aberta (ou uma função proposicional) é uma sentença que contém
uma ou mais variáveis, que são termos ou símbolos que podem ser substituídos por
diferentes valores.
Se não há atribuição de um valor a cada variável, não somos capazes de identificar o nível
lógico da sentença.
Sentenças abertas
Nesse caso, enquanto não soubermos o que a variável 𝑋 representa, não podemos atribuir
um valor lógico à sentença.
Se, por exemplo, 𝑋 assumir o valor “Saturno”, temos a proposição “Saturno é um planeta do
Sistema Solar”, cujo valor lógico é verdadeiro.
O conjunto universo de uma variável é o conjunto de possíveis valores que podem substituir
a variável de uma sentença aberta.
Chamaremos, simbolicamente, esse conjunto de 𝑈.
O conjunto universo pode ser definido pelo próprio contexto da sentença, ou imposto por
algum agente, como o próprio enunciado de uma questão.
Resolução:
O conjunto universo é formado por todos os planetas do Sistema Solar.
Ele terá, portanto, 8 elementos, dispostos a seguir.
𝑈 = {Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno}
Já o conjunto verdade é composto por todos os elementos
pertencentes ao universo que transformam a sentença aberta
em uma proposição verdadeira.
Como o maior planeta do Sistema Solar é Júpiter, ele é o único
elemento que integra o conjunto verdade.
𝑉𝑝 = {Júpiter}
Quantificador
Quantificador universal
Um quantificador é um símbolo (ou um termo) lógico capaz de fazer uma verificação sobre o
conjunto de valores do universo que se tornam sentenças verdadeiras.
Quantificador universal
Quantificador universal
∀𝑥 (𝑃(𝑥))
Nesse caso, o conjunto verdade de 𝑥 deve coincidir com o próprio conjunto universo para
que tenhamos uma proposição verdadeira. Ou seja, 𝑉𝑝 = 𝑈.
Interatividade
III. Os números Reais representam a soma dos números Racionais com os Irracionais.
Correta – O conjunto dos números reais é a união do conjunto dos números irracionais com o
conjunto dos números racionais.
Quantificador existencial
Quantificador existencial
∃𝑥 (𝑃(𝑥))
Essa proposição significa que existe pelo menos um valor de 𝑥 do universo para o qual a
sentença 𝑃(𝑥) é verdadeira.
Nesse caso, para que tenhamos uma proposição verdadeira, basta que o conjunto verdade
de 𝑥 não seja um conjunto vazio. Ou seja, 𝑉𝑝 ≠ Ø.
Quantificador
Quantificador existencial
Quantificador universal
Quando temos uma proposição quantificada universalmente, seu valor lógico será verdadeiro
se o seu conjunto verdade for igual ao seu conjunto universo, ou seja, 𝑉𝑝 = 𝑈.
Quantificador universal
Quantificador universal
Quantificador existencial
Quando temos uma proposição quantificada existencialmente, seu valor lógico será
verdadeiro se o seu conjunto verdade tiver pelo menos um elemento, ou seja, 𝑉𝑝 ≠ Ø.
Observe a sentença quantificada a seguir:
(∃𝑥 ∈ ℤ)(2𝑥 > 𝑥)
Lemos como: “existe pelo menos um 𝑥 pertencente ao conjunto dos números inteiros, tal que
2𝑥 é maior do que 𝑥”.
O predicado é encontrado nos segundos parênteses da sentença.
Nesse caso, podemos isolar a variável 𝑥, conforme
disposto a seguir:
𝑃(𝑥): 2𝑥 > 𝑥
𝑃(𝑥): 2𝑥 – 𝑥 > 0
𝑃(𝑥): 𝑥 > 0
Valores lógicos de sentenças quantificadas
Quantificador existencial
Comentário:
Portanto, consideraremos que todas as premissas com a qual lidaremos serão verdadeiras.
Quando dizemos que ~∃𝑥 (𝑃(𝑥)), dizemos que não existe um elemento 𝑥 associado ao
predicado 𝑃(𝑥).
Isso é equivalente a afirmar ∀𝑥 ~(𝑃(𝑥)), ou seja, que todo elemento 𝑥 não está associado ao
predicado 𝑃(𝑥).
Vamos aprender métodos para provar a validade de argumentos que envolvem sentenças
quantificadas. Para isso, vamos utilizar métodos da exemplificação e da generalização.
Dessa forma, a prova direta de validade para esses argumentos exemplificados pode ser
utilizada, usando as mesmas regras de inferência e de equivalência já verificadas.
Exemplificação
∃𝑥 (𝑃(𝑥))
-------
∴ 𝑃c
Validade de argumentos quantificados
Generalização
𝑃𝑐
-------
∴ ∀𝑥 (𝑃(𝑥))
Validade de argumentos quantificados
𝑃𝑐
-------
∴ ∃𝑥 (𝑃(𝑥)) Como exemplo, vamos aplicar a exemplificação e a
generalização para provar a validade do argumento quantificado,
disposto a seguir:
a) 0,2% B I N G O
b) 0,3%
c) 0,4% 5 18 33 48 64
d) 0,5%
e) 0,6%
12 21 31 51 68
14 30 60 71
13 16 44 46 61
1) Todo 𝐴 é 𝐵.
2) Algum 𝐴 é 𝐵.
Nesse caso, pensamos que o termo “algum” representa um elemento comum entre os
conjuntos citados, ou seja, pertence à interseção entre os conjuntos 𝐴 e 𝐵. Temos, portanto,
uma interseção não vazia entre os conjuntos 𝐴 e 𝐵, disposta graficamente a seguir.
Elemento
A B
Diagrama que
representa a sentença
“Algum A é B”.
Fonte: adaptado de:
livro-texto.
Diagramas de Venn-Euler
A sentença “Algum 𝐴 não é 𝐵” é equivalente à sentença “Não é verdade que todo 𝐴 é 𝐵”.
Elas representam formas de negação da sentença “Todo 𝐴 é 𝐵”. Nesse caso, queremos
dizer que há pelo menos um elemento que pertence exclusivamente ao conjunto 𝐴.
Nesse caso, nos referimos à região exclusiva do conjunto 𝐴, resultado da operação de
diferença 𝐴 – 𝐵.
Elemento
A B
Nesse caso, pensamos que os conjuntos 𝐴 e 𝐵 são disjuntos entre si. Fazemos a
representação de ambos separadamente.
A B