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A GRAMATICALIDADE
DA LIBRAS EM
CONTEXTOS INFORMAIS
RÚBIA CARLA DA SILVA
Caros alunos,
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Boa leitura!
Sumário
APRESENTAÇÃO
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
Caro estudante
4
Em vista disso, a disciplina Libras IV aborda as diferentes línguas
de sinais no mundo e no Brasil, consideradas como artefatos linguísti-
co-culturais de maior reconhecimento das comunidades surdas. Nos
estudos gramaticais, são apresentados aspectos de sequencialida-
de e simultaneidade morfológica e o entendimento das construções
frasais e suas particularidades de ordenação, relacionados a fatores
semânticos e pragmáticos, que influenciam nessas construções.
5
A vontade de conhecer e aprender algo novo, trará o sucesso
esperado e, quem sabe, surgem novos desejos, não é mesmo? Que
tal se tornar um Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais (TILS) ou
um professor bilíngue em português/Libras? Ou desenvolver uma
pesquisa inovadora na área?
Abraços sinalizados!
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1. DIFERENTES LÍNGUAS DE SINAIS? COMO
ASSIM?
Na história dos surdos no mundo, há um marco considerado di-
visor de águas, no que se refere à educação desses sujeitos. Desde a
Idade Antiga até o ano de 1880 (séc. XIX), os surdos se comunicavam
por meio de gestos e expressões corporais, consideradas as línguas
sinalizadas da época, apesar de não se ter muitos registros ou es-
tudos que comprovem uma organização linguística interna. Porém
os relatos que mais tratam sobre as pessoas surdas têm origem nos
filósofos greco-romanos.
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Em contrapartida, Aristóteles de-
clarou que “[...] a audição é o senti-
do do som, e o som é o veículo do Imagem 2 - Aristóteles
pensamento; portanto, os cegos são
mais inteligentes que os surdos-mu-
dos.” (VELOSO; MAIA, 2009, p. 28),
afirmação absurda que prevaleceu
por séculos, ganhando força com os
pensamentos da Igreja Católica, con-
firmando que os surdos não podiam Fonte: Estácio - Filosofia da Educação
Aula 2 - Sócrates, Platão e Aristóteles.
receber os sacramentos, por não ou-
virem, também não podiam rece-
ber educação (VELOSO; MAIA, 2009;
LADD, 2011).
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3. As famílias nobres negavam a surdez dos filhos, a fim de que
pudessem receber instrução, considerando sua aparição tardia-
mente, para que comprovassem a inteligência, uma vez que as
ideias aristotélicas ainda prevaleciam. Isso evidencia que tanto
as línguas sinalizadas como as orais eram utilizadas em todos
os espaços sociais, sem que houvesse alguma restrição.
Porém é a partir do Congresso de Milão, em 1880, com a proibi-
ção do uso das línguas de sinais, que esses estudos e registros foram
ficando escassos, ainda que os surdos continuassem a se comunicar
em sinais de maneira escondida. Uma das maiores consequências
foi a demissão de professores surdos, atuantes no meio educacional,
para que não tivessem força de organização e resistência, podendo
o método oralista ser imposto a toda a Europa. Ainda é possível en-
contrar escolas que preferem o oralismo como método de ensino
para surdos, mesmo sendo apresentados documentos que defen-
dam o bilinguismo.
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SAIBA MAIS!!!
Imagem 3 - Obra AGB da Artista Plástica surda Hinda Kasher
10
Imagem 4 – William Stokoe
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1.1 As línguas sinalizadas no mundo
Imagem 5 - LS mundo
Fonte: Slideshare.
12
A Língua Francesa de Sinais (LSF) é outro exemplo de língua
sinalizada com aproximadamente 100.000 nativos sinalizantes na
França e a língua de sinais de maior influência na Europa e Estados
Unidos, como a American Sign Language - ASL, Irish Sign Langua-
ge – ISL Língua de Sinais Irlandesa e a Russian Sign Language – RSL
Língua de Sinais Russa.
13
63 diferentes línguas indígenas e dialetos. Isso reflete também nas
línguas de sinais, que procuram seu reconhecimento, como as lín-
guas indígenas. O debate pelo status sociolinguístico e cultural, traz
consequências para o contexto educacional, que ainda objetiva um
modelo bilíngue (língua materna/espanhol) para o ensino, enquanto
línguas orais e não para as línguas sinalizadas (L.-DELLAMARY, 2017;
CRUZ-ALDRETE; CRUZ, 2017).
Na Costa Rica, foi entre 2011 e 2013 que surgiram a primeira gra-
mática e primeiro dicionário sobre a Lengua de Señas Costarricense
LESCO, denominada também como Lenguaje. Porém, foram regis-
tradas quatro línguas de sinais distintas no país. Duas são usadas em
pequenas comunidades indígenas, os Bribri e os Brunca. E em cen-
tros urbanos, são conhecidas a LESCO e a New LESCO. A primeira
desenvolvida na primeira metade do século XX e a segunda surgida
ao final da década de 1970, por influência da American Sign Lan-
guage - ASL. É esta segunda língua a usada por intérpretes e ensi-
nada como segunda língua para ouvintes (OVIEDO; VALERIO, 2017).
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Na Venezuela, é a partir de 1987 que se iniciam os estudos acer-
ca da Lengua de Señas Venezolana - LSV, por um grupo de pesqui-
sadores da Universidade dos Andes - ULA, liderado por Lourdes Pie-
trosemoli. O objetivo era apontar argumentos que sustentassem o
status linguístico da LSV, considerando que a língua de sinais vene-
zuelana é um sistema desenvolvido de maneira natural pela comu-
nidade de surdos do país. Como nas demais línguas de sinais, a LSV
também utiliza o canal visuoespacial para a transmissão e recep-
ção das mensagens. Reúne todas as características de uma língua
natural, como a arbitrariedade e a dupla articulação, apresentando
aspectos descritivos linguísticos em todos os níveis fonológico, mor-
fológico, sintático e semântico (LUQUE; PÉREZ, 2017).
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A Linguagem é um termo que faz referência às diversas ma-
nifestações de comunicação dos seres humanos, sendo as línguas
uma dessas formas (SOUSA, 2010).
16
essa característica geográfica específica e de isolamento). Os sur-
dos usuários desses tipos de línguas geralmente nascem em famí-
lias ouvintes, com quem desenvolvem essa forma de comunicação
que apresenta estrutura linguística e todos fazem uso dela, surdos
e ouvintes. É recriada a cada geração e é dependente de recursos
pantomímicos, gestuais e indexicais. Esses surdos têm pouco ou ne-
nhum contato com surdos de outras comunidades, e migram para
centros urbanos maiores, no intuito de ingressar na escola e, assim,
têm contato com a Libras, no caso do Brasil. No Brasil já foram ca-
talogadas 13 línguas de sinais distintas, como mostra a imagem a
seguir.
Imagem 6 - Mapeamento das línguas de sinais brasileiras
17
Enquanto centros urbanos:
18
• Língua de Sinais da Ilha do Marajó, na Ilha de Soure, Pará;
• Língua de Sinais de Porto de Galinha, Ipojuca, Pernambuco;
• Linha de Sinais de Caiçara, Sítio Caiçara, em Várzea Alegre, Ceará.
Apesar dessas diferentes línguas, autores consideram o grande
risco de extinção, uma vez que a concentração de surdos usuários
dessas línguas é muito pequena. Como exemplo, a língua de sinais
Cena, da região de Jaicós, no Piauí, tem aproximadamente 32 surdos,
em uma população de 900 habitantes. Todas estão em processo de
extinção, porque as escolas difundem a Libras, e quando as crianças
surdas entram nas escolas, têm contato com a língua de sinais ur-
bana (Libras) deixando de usar a língua de sinais local, fazendo com
que a Libras substitua a outra.
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1.3 Libras – língua de herança
A palavra herança apresenta três significados distintos. É enten-
dida como patrimônio, fortuna ou riqueza deixado após falecimento
de um familiar; como um legado ou transmissão de conhecimento
transmitido por gerações anteriores; ou como hereditariedade. Des-
sa forma, as línguas que uma pessoa adquire com os pais, que sejam
diferentes da língua usada no país, configuram línguas de herança.
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Para melhor compreensão, o português é a língua falada em di-
ferentes mídias e considerada a língua oficial no Brasil. Contudo, as
línguas de fronteiras, as línguas de imigrantes, as línguas indígenas
e as línguas de sinais são usadas em comunidades locais, em um
meio social de uso intenso do português. Seus falantes ou sinalizan-
tes fazem parte de uma sociedade que usa uma língua diferente
da língua usada em casa ou grupo local. Isso significa que essas
línguas são consideradas de herança, por não terem relação com
o português, configurando uma situação bilíngue. De igual manei-
ra, são considerados contextos bilíngues quando as línguas dos imi-
grantes, dos indígenas e as línguas de sinais enquanto línguas de
herança forem usadas onde o inglês é a língua majoritária.
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em casa. Se essa exposição à língua de herança ocorre no contexto
familiar somente, quando o falante ou sinalizante frequenta o espa-
ço educacional, no qual a língua majoritária é usada, a tendência é
que a língua de herança fique adormecida, ocorrendo essa assime-
tria bilíngue.
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A respeito da dimensão histórica, há que se considerar os efeitos
da transmissão da língua, por ser usada em comunidade minoritá-
ria. Levando em consideração que 5% dos surdos nascem em famí-
lias com pais surdos e 80% dos filhos de pais surdos são ouvintes,
tem-se uma representação de sinalizantes de herança típica restrita
pois, historicamente, o contato com a língua de herança é perdido
de geração em geração por não se ter mais o contato direto com os
surdos sinalizantes que a usam língua.
23
ça vão aprender sobre a gramática se tiverem acesso e oportunida-
de para isso, o que evidencia a necessidade de se inserir a disciplina
de Libras nos currículos escolares, não apenas por uma obediência
legal, mas para promover o conhecimento de mais uma língua na-
cional, como língua de herança para muitas pessoas, ao invés de
considerá-la como segunda língua ou outra língua estrangeira mais
distante da realidade sociocultural dos alunos.
24
A Libras, uma língua visuoespacial, representando por si só to-
das as experiências e vivências surdas, traduz o que o surdo vê no
outro por meio do olhar, mãos e expressões córporo-faciais, como
algo de valor inestimável para os surdos e para os que convivem nas
comunidades surdas. Ultrapassar fronteiras nacionais é algo próprio
do surdo, no reconhecimento e identificação do outro, por meio do
contato visual, sendo possível interação, ainda que sejam sinalizan-
tes de línguas diferentes, identificando-se como “Eu sou surdo de...
e meu sinal é ...” (QUADROS, 2017).
25
2. OS SINAIS E SUA GRAMATICALIDADE
Antes de iniciar os estudos acerca de outros aspectos grama-
ticais, complementando o que já foi estudado em módulos ante-
riores, cabe relembrar algumas características que reforçam o seu
status de língua.
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Outro aspecto a ser citado é quanto à iconicidade nas línguas de
sinais. Dados históricos confirmam a evolução das línguas e a modi-
ficação de sinais que perdem a motivação inicial da representação,
como nos sinais de pessoas. Por exemplo, um rapaz que usava bar-
ba e teve seu sinal relacionado a esta característica física. Deixando
de usá-la, o seu sinal perde a motivação, porém não há mudança do
sinal, continuando a representá-lo.
27
A iconicidade é convencionalizada, como esclarece Ferreira Brito
(1997). Veja-se o exemplo do sinal ÁRVORE. Apesar de icônico, sua si-
nalização é diferente nos países Brasil, Reino Unido e Itália. Apesar de
os sinais (significante) representarem iconicamente o objeto real (sig-
nificado), cada país determinou uma forma para sua representação.
28
Nas línguas de sinais observa-se que há uma relação espacial
que é muito complexa e é nesse espaço ocorrem as construções
frasais. Essa área, conhecida por campo de sinalização, é determina-
da à frente e nas laterais do sinalizante pelo comprimento de seus
braços; na parte superior, um pouco acima da cabeça (um a dois
palmos); e na parte inferior, na altura dos quadris.
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Nas línguas de sinais a raiz de um sinal é frequentemente modi-
ficado pelos movimentos e contornos no espaço de sinalização. Qua-
dros (2019) esclarece, a partir dos estudos de Aronoff, Meir e Sandler
(2005) que há dois tipos de morfologia nas línguas de sinais, uma
simultânea e outra sequencial. Esses dois tipos refletem aspectos já
analisados em estudos sobre as línguas de sinais, de um modo ge-
ral. Veja-se as características de cada tipo.
Quadro 1 – CARACTERÍSTICAS DA MORFOLOGIA
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A autora explica que a morfologia sequencial é facilmente ve-
rificada em línguas de sinais que se assemelham às línguas orais
mais jovens ou crioulas, pois envolvem processos de gramaticaliza-
ção similares. Os fatores que determinam a gramaticalização estão
relacionados à origem da língua, à idade da língua, e às condições
sociolinguísticas de aquisição. No caso da Libras, é bem provável
que tenha ocorrido esse processo de crioulização dos sinais que já
existiam no Brasil, quando do contato com a Língua Francesa de Si-
nais- LFS, a partir de 1855, pela criação da primeira escola de surdos
no país, hoje o atual Instituto Nacional de Integração e Educação de
Surdos - INES.
31
Flexão - verbo de concordância
Fonte: A autora.
32
Imagem 10 – (b) 3a ENTREGAR 3b – EL@ ENTREGAR EL@
Fonte: A autora.
Imagem 11 – (c) 2 ENTREGAR 1 – VOCÊ ENTREGAR EU
Fonte: A Autora.
33
FLEXÃO ASPECTUAL
Imagem 12 – 1 ENTREGAR 2-3a-3b-3c...
(DISTRIBUTIVAMENTE)
Fonte: A autora.
Fonte: A autora.
34
FLEXÃO DE NÚMERO
Imagem 14 – FLEXÃO DE NÚMERO – 2 CASAS
35
Na morfologia sequencial, no âmbito derivacional, ligam-se
elementos conectados como afixos aos sinais. Os sinais se tornam
morfemas, uma vez que perdem o próprio movimento para compor
um novo sinal conectando-se a outro morfema. São morfemas pela
perda do movimento e pela ordem na qual se apresentam. Veja-se
os exemplos, IGREJA = CASA + CRUZ; ESCOLA = CASA + ESTUDAR;
MENINA= MULHER + CRIANÇA
Imagem 16 – MORFOLOGIA SEQUENCIAL - IGREJA
36
Imagem 16 – MORFOLOGIA SEQUENCIAL - ESCOLA
37
CLASSIFICADORES
TAMANHO E FORMA
Imagem 18 – CLASSIFICADOR - FINO
FIO-DENTAL-FINO (fino)
Fonte: A autora.
38
Imagem 19 – CLASSIFICADOR - PLANO
MESA-PLANA (plano)
Fonte: A autora.
Imagem 20 – CLASSIFICADOR - FORMA
VASO (arredondado)
Fonte: A autora.
39
Imagem 21 – CLASSIFICADOR – FORMA/LOCAL
FAIXA-TESTA (retângulo)
Fonte: A autora.
40
ENTIDADE
Imagem 25– MOVIMENTAÇÃO DE OBJETO/SER
PEIXE-NADAR
Fonte: A autora.
Fonte: A autora.
41
MANIPULAÇÃO
Imagem 28 – CLASSIFICADOR – ROUPA VARAL
ESTENDER-ROUPA
Fonte: A autora.
Imagem 29 – USO DE OBJETOS
PINTAR-COM-ROLO
Fonte: A autora.
42
Imagem 30 – PEGAR OBJETO
PEGAR-LIVRO
Fonte: A autora.
43
Imagem 31 – EXEMPLO (A)
(a) SEGURAR-VOLANTE
Fonte: A autora.
Imagem 32 – EXEMPLO (B)
(b) PASSAR-ROUPA
Fonte: A autora.
44
Imagem 33 – EXEMPLO (C)
(c) ESPESSURA-TV
Fonte: A autora.
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Imagem 34 – MORFOLOGIA
Fonte: A autora.
Imagem 35 – MORFEMA
Fonte: A autora.
46
Imagem 36 – COMPOSIÇÃO
Fonte: A autora.
Imagem 37 – FLEXÃO
Fonte: A autora.
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Também algumas configurações que sozinhas não tem significa-
ção, passam a ser morfemas quando na construção de um sinal, por
constituírem uma significação. Por exemplo, a configuração em S.
Imagem 40 – VARRER
Fonte: A autora.
48
Quanto aos morfemas presos, ocorrem quando determinada
configuração assume um significado na constituição de diferentes
sinais. Por exemplo, o morfema L (tela); 5 fechado (papel); 5 aberto
(língua de sinais)
Imagem 41 – MORFEMA PRESO EM L (tela) – VIDEOCONFERÊNCIA
Fonte: A autora.
Imagem 42 – MORFEMA PRESO EM 5 (fechado) (papel) – LEI
Fonte: A autora.
49
Imagem 43 – MORFEMA PRESO EM 5 (aberto) (LS) – OPINIÃO
Fonte: A autora.
50
Os estudos sobre a sintaxe das línguas de sinais estão relaciona-
dos à análise da ordem dos sinais na frase, às diferentes estruturas
de negação, à distribuição dos modais, dos verbos, dos determinan-
tes, entre vários outros fatores de influência na organização de uma
frase sinalizada.
51
Dessa forma, dependendo do tipo de verbo, elabora-se frases
em Libras com ordens distintas. Os verbos simples, aqueles sem
marca de concordância, requerem uma ordem básica SVO. Como
no exemplo a seguir, mudando a ordem, muda também o signifi-
cado: MULHER AMAR HOMEM não tem o mesmo significado que
HOMEM AMAR MULHER.
Verbos simples
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Argumentos nulos
Outra forma de construção frasal é com argumentos nulos, em
que S ou O não aparecem explicitamente, mas são compreendidos
pelo contexto, recuperados no discurso por já terem sido citados.
No exemplo, todos os verbos são simples, porém todos têm MARIA
como sujeito.
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Construções com foco duplo
Construções interrogativas
Interrogativas QU(sujeito)
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Interrogativas QU(objeto)
Interrogativa QU(adjunto)
55
Construções negativas
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3. SE O MUNDO FOSSE SURDO, EU ME
EXPRESSARIA ASSIM...
Nessa unidade há diferentes práticas de conversação em con-
textos informais. Aproveite para explorar sua expressividade corporal
e facial, durante os estudos e treinamento em Libras. Uma sugestão,
sinalize na frente do espelho, ou filme sua sinalização para fazer uma
autoavaliação. Isso é muito importante e você percebe quais pontos
há que explorar mais suas habilidades!
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3.1 Eu moro aqui, e você?
OI! MEU NOME É RÚBIA E MEU SINAL É...
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NA COZINHA TEM UMA MESA MENOR COM 4 CADEIRAS
E EM FRENTE UMA TV NA PAREDE. DEPOIS A GELADEIRA,
FREEZER, ARMÁRIOS EM CIMA. UM FOGÃO, MICRO-ON-
DAS, PIA DA COZINHA E UMA MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA.
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3.2 Vamos fazer compras?
OI, CARLA! TUDO BEM?
BEIJO! TCHAU!
60
3.3 Estou com fome!
OI, MÃE! TUDO BEM?
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REFERÊNCIAS
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In: The Language Blog. May 10, 2018. Disponível em: https://k-international.com/blog/
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desdeñada? Política y planificación linguísticas para la Comunidad Sorda usuária de la
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2017. p. 35-54
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62
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VELOSO, Éden; MAIA, Valdeci. Aprenda Libras com eficiência e rapidez. Curitiba:
MãoSinais, 2009.
63
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE DO PARANÁ
UNICENTRO
Fabíola de Medeiros
Apoio Pedagógico
Murilo Holubovski
Designer Gráfico
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Foto
Abr/2021
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