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Capítulo 1
TABELA 1.1 Descoberta da essencialidade dos TABELA 1.2 Classificação dos nutrientes das plantas
micronutrientes para as plantas superiores
funções
Elemento Nutriente absorção bioquímicas
(símbolo
Grupo 1
químico) Ano Descoberto por
C, H, O, N, S como CO2, HCO3 ÿ, Principais constituintes da
Fé 1860 J. Sachs
H2O, O2, NO3 ÿ, matéria orgânica.
Mn 1922 NH4 ÿ, N2, SO4 2ÿ, Elementos essenciais
JS McHargue
Íons SO2 da solução de grupos atômicos
B 1923 K. Warington do solo, gases da envolvidos em processos
Zn 1926 atmosfera enzimáticos.
AL Sommer e CB Lipman
Assimilação por
Com 1931 CB Lipman e G. oxidação-redução
MacKinney reações.
Grupo 3
2. A função do elemento não pode ser substituída por outro elemento.
K, Na, Ca, como íons da solução Funções
Mg, Mn, Cl do solo inespecíficas estabelecendo
3. O elemento deve estar diretamente envolvido no metabolismo
potencial osmótico.
da planta – por exemplo, como um componente de um
Funções mais
constituinte essencial da planta, como uma enzima – ou deve específicas para
ser necessário para uma etapa metabólica distinta, como uma confirmação ideal
carboxílicos de pectinas nas paredes celulares. O magnésio matéria seca da parte aérea da planta suficientes para um
também pode ser fortemente ligado por ligações coordenadas crescimento adequado
Capítulo 2
TABELA 2.1 Relação entre as concentrações de íons no substrato e na seiva celular de Nitella e Valonia
A B Razão A B Razão
TABELA 2.2 Mudanças na concentração de íons da solução externa (nutriente) e na seiva da raiz
de milho e feijão
Concentração na seiva da
depois de 4 dias raiz (mM)
FIGURA 2.1 Corte transversal de duas células rizodérmicas de uma raiz de milho. V, vacúolo; C, citoplasma; W, parede celular, E, solução externa. Cortesia de C. Hecht-
Buchholz.
Tabela 2.2). As concentrações de íons na seiva da raiz são geralmente é necessário seguir o caminho dos solutos (íons, moléculas carregadas
maiores do que na solução nutritiva; isso é mais evidente no caso de K, e não carregadas) desde a solução externa através da parede celular
nitrato e fosfato. e da membrana plasmática até o citoplasma e vacúolos das células
Os resultados obtidos de plantas inferiores e superiores vegetais.
demonstram que a absorção de íons é caracterizada por:
1. Seletividade. Certos elementos minerais são preferencialmente 2.2 VIA DOS SOLUTOS DA SOLUÇÃO EXTERNA PARA AS
absorvidos, enquanto outros são discriminados ou quase excluídos. CÉLULAS RAIZ
Capítulo | 2 Mecanismos de Captação de Íons de Células e Raízes Individuais: Transporte de Curta Distância 9
ânion
Poros na parede celular ÿ5.0
Kÿ 0,66
FIGURA 2.2 Diagrama esquemático do sistema de poros do espaço livre aparente.
Ca2ÿ 0,82 DFS, espaço livre Donnan; WFS, espaço livre de água.
passagem através da raiz e captação através da membrana TABELA 2.4 Capacidade de troca catiônica da matéria
plasmática de células individuais. seca da raiz de diferentes espécies de plantas
A parede celular primária consiste em uma rede de células
Capacidade de troca catiônica
perdidas, respondendo por cerca de 15 a 30% de seu peso seco, Espécies de plantas (mmol (100g)ÿ1 dw)
glicanos reticulados (geralmente xiloglucanos nas paredes do Tipo I,
Trigo 23
mas nas paredes do Tipo II de monocotiledôneas commelinóides
principalmente gluconoarabinoxilanos) e glicoproteínas, tudo embutido Milho 29
2
e Broadley, 2003; White e Karley, 2010).
1
E
O AFS apoplasmático também pode servir como um
reservatório transitório de elementos minerais essenciais, como
ferro e zinco, que podem ser mobilizados, por exemplo, por 0 0 10 30 50 0 10 30 50
Capítulo | 2 Mecanismos de Captação de Íons de Células e Raízes Individuais: Transporte de Curta Distância 11
NH2
Bicamada lipídica
COOH
FIGURA 2.4 Associações de proteínas com membranas biológicas. Proteínas transmembrana integrais se estendem através da bicamada lipídica em estruturas ÿ-helicoidal ou ÿ-
folha. As proteínas periféricas estão ligadas à membrana por grupos lipídicos ligados covalentemente ou por meio de interações com proteínas integrais da membrana. Com base em
uma figura de Biologia essencial da célula por Bruce Alberts et al. (1998). Reproduzido com permissão de Garland Science/ Taylor & Francis Books, Inc.