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HISTÓRIA DA MAÇONARIA UNIVERSAL

(Desconheço o autor)

A Maçonaria é uma Ordem Iniciática mundial. É apresentada

como uma comunidade fraternal hierarquizada, constituída de homens

que se consideram e se tratam como irmãos, livremente aceitos pelo

voto e unidos em pequenos grupos, denominados Lojas ou Oficinas,

para cumprirem missão a serviço de um ideal. Não é religião com

teologia, mas adota templos onde desenvolve conjunto variável de

cerimônias, que se assemelha a um culto, dando feições a diferentes

ritos.

Esses visam despertar no Maçom o desejo de penetrar no

significado profundo dos símbolos e das alegorias, de modo que os

pensamentos velados neles contidos, sejam decifrados e elaborados.

Fomenta sentimentos de tolerância, de caridade e de amor fraterno.

Como associação privada e discreta ensina a busca da Verdade e da

Justiça.

PROVÁVEL ORIGEM

A provável origem da maçonaria tem provocado variadas versões

entre os inúmeros historiadores. As opiniões prevalecem em torno


da hipótese sobre a constituição das Corporações de Construtores

na Idade Média. Essas agremiações reuniram a maioria dos


profissionais voltados para a elaboração de projetos e para a

construção de templos e palácios. Paralelamente na bibliografia


sobre economia social, os pesquisadores destacam dois períodos da

Idade Média como fundamentais na organização das relações


comerciais e profissionais da época. Um, a Baixa Idade Média que

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mostrou uma atividade econômica pujante apoiada na agricultura

sustentada no regime feudal. O comércio com papel secundário.

O outro período, a Alta Idade Média, marcada pelo surgimento

das corporações de Ofício, com o objetivo de regular preços,

salários, quantidades produzidas e a especificação de produção.

A maior parte dessas corporações foram influenciadas pelas

alterações das condições do mercado da mão de obra e,

gradativamente, alteraram suas atividades e finalidades. Se

distanciaram do papel de representatividade das classes que

congregavam e se encaminharam para modelos de entidades com fins

assistenciais.

Mais tarde, rumaram na direção das iniciativas com conteúdos

culturais, políticos e religiosos.

A maçonaria que delas se originou, optou por diferentes

procedimentos litúrgicos, conforme substratos conceituais das

comunidades praticantes.

Nas regiões lideradas pela Grã-Bretanha predominou o

simbolismo religioso associado ao cientificismo empírico, na

França e na Alemanha, teve preferência o simbolismo esotérico e o

racionalismo judaico-cristão.

SISTEMAS RITUALÍSTICOS

Os ritos maçônicos são conjuntos de regras e procedimentos

empregados nos cerimoniais litúrgicos das Lojas, que empregam

símbolos e lendas para representarem princípios de moral e idéias

conceituais. Embora os Maçons afirmem se tratar de propósito


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primordial da corporação o respeito às preferências político

partidárias e religiosas dos seus Obreiros, desestimulando

discussões sobre os temas, não desconhecem, no entanto, que os

ritos são espelhos de movimentos coletivos empreendidos por

setores da sociedade, vinculados a uma religião e ou a escolas

filosóficas e culturais, em evidência nos séculos XVII e XVIII.

São muitos os fatores de época e de conhecimentos que contribuíram

para a configuração dos principais rituais maçônicos.

Em meados do século XVIII foram criados sistemas que

organizaram ritualmente a Maçonaria. Na França, por exemplo,

surgiram mais de 75 desses sistemas. A partir de 1760 começou o

período de implantação da metodologia interna da Maçonaria. Foram

elaborados ritos por justaposição ou por fusão de sistemas.

Somente após essa fase é que apareceram rituais manuscritos para

a formalização dos procedimentos como um culto.

No final do século XVII a maçonaria tinha dois graus: Aprendiz

e Companheiro, dirigidos por um Companheiro mais experiente e

capacitado, eleito o Mestre da Loja. O primeiro documento relativo

a um terceiro grau data de 1711, seis anos antes da fundação da

Grande Loja de Londres, a primeira federação de Lojas que surgiu

no mundo, formada por quatro Lojas, que, até então, reuniam-se de

modo autônomo e livre de hierarquia institucional. Em 1740 algumas

Lojas admitiram e outorgaram mais de três graus. Seguiu-se um

período de intensificação dessa prática, que teve um incremento

inicial na França e na Alemanha e, a seguir, na Inglaterra.

A PRIMEIRA GRANDE LOJA

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A primeira federação que reuniu as Lojas maçônicas sob uma

obediência coletiva institucional, foi a Grande Loja de Londres,

fundada em 24 de junho de 1717, através da associação participativa

de quatro Lojas que, até essa data, se reuniam de modo

independente. Não havia rito com graus seqüenciais como temos no

presente. Duas cerimônias apenas, faziam parte da caminhada

evolutiva do maçom no seu processo Iniciático: a Recepção a um

Candidato e a Passagem do Aprendiz para o Grau de Companheiro.

Além dessas, um evento especial, que era realizado uma vez

ao ano após a eleição de um Companheiro para a presidência da

Loja, marcava a exaltação do mesmo à condição de Mestre Instalado

no cargo. O grau de Mestre Maçom ainda não havia sido criado.

Para os líderes da fundação da Grande Loja, a maçonaria era

um culto secreto destinado a conservar e difundir a crença na

existência de Deus, ajudar os maçons a ordenarem sua vida e

orientarem o seu procedimento, segundo os princípios de sua

religião.

Posteriormente, a idéia sobre fé religiosa tornou-se menos

rígida entre os maçons anglo-saxões, que, não obstante,


continuaram admitindo apenas os crentes monoteístas. Valorizavam,

essencialmente, a presença do Livro das Sagradas Escrituras

durante os trabalhos, como símbolo da vontade revelada de Deus. O

pensamento nuclear do maçom inglês hoje é a prática de uma moral

capaz de unir todos os homens, sejam quais forem suas crenças.

A MAÇONARIA E O ANGLICANISMO

Em 1485, ascendeu ao trono da Inglaterra, Henrique VII,

iniciador da dinastia Tudor. A nova dinastia, cujos principais


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representantes foram Henrique VIII (1509 a 1547) e Elizabeth I

(1558 a 1603), estabeleceu um regime monárquico absolutista.

A afirmação do absolutismo foi facilitada com a reforma

religiosa. O rompimento com Roma se deu por ocasião da questão

surgida em torno do divórcio entre Henrique VIII e Catarina de

Aragão. O soberano inglês, desejando casar-se com Ana Bolena,

solicitou ao Papa Clemente VII a anulação do seu casamento com

aquela que só lhe dera filhas. A recusa do Papa levou o monarca a

proclamar o Ato de Supremacia, em 1534, homologado pelo

Parlamento, que colocou a religião da Inglaterra sob a autoridade

monárquica. Henrique VIII passou a se interessar pelo movimento

reformista religioso que se difundia na Europa, por ele nutrindo

simpatia crescente.

Elizabeth I intensificou o apoio de seu antecessor ao

protestantismo e com ela no trono a Igreja Anglicana implantou-se

definitivamente com suas características; um misto de crenças

calvinistas, apoiadas sobre a organização de parte do catolicismo,

conforme foi estabelecido no Ato dos 39 Artigos em 1563.

Impulsionada por esse sentimento religioso expansionista, a

monarquia tentou intervir na Igreja Presbiteriana da Escócia, para

enfraquecer a seita.

A iniciativa fez eclodir uma guerra civil, forçando o Rei da

Inglaterra a reunir o Parlamento para pedir recursos. A oposição

no Parlamento resistiu ao pedido, derrotando a concessão. O Rei

mandou prender líderes oposicionistas e esses desencadearam um

movimento revolucionário, conhecido como Revolução Puritana. A

maioria no Parlamento, liderada por Oliver Cromwell, pertencente

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ao puritanismo, venceu e mandou aprisionar e decapitar o Rei,

proclamou a República e designou Cromwell para governar, como

Lorde Protetor.

Com a morte de Cromwell em 1658, abriu-se um período de crise

institucional, que conduziu à restauração da dinastia dos Stuart;

Carlos II, em 1660, e Jaime II, em 1685. Jaime II pretendeu

restabelecer a primazia da religião católica, desprezando a

preferência da maioria protestante. Foi facilmente vencido pela

burguesia capitalista e pelos mercadores da cidade de Londres, na

chamada Revolução Gloriosa de 1688. O Parlamento saiu fortalecido.

Todavia, o povo não sentiu-se vitorioso, pois considerou a

Revolução Gloriosa um movimento aristocrático.

Foi a época em que evoluíram liberalidades, em resposta à

rigidez do puritanismo, e eclodiram as polêmicas religiosas.

Emergiu o caos dos costumes. Os dogmas foram atacados e

ridicularizados. A religião sofre na Inglaterra o seu maior

período de retrocesso. Uma reação foi necessária para neutralizar

o avanço da corrupção e da libertinagem. Surgiram a partir de

1700, numerosas “sociedades para a reforma da conduta”, como foram

intituladas na época. Com atuação firme e eficiente elas

mobilizaram os setores mais conservadores do povo inglês e

empenharam-se em reconduzi-lo ao sentimento de respeito pelos seus

antigos princípios éticos e morais.

A maçonaria profissional, denominada entre os maçons,

operativa, se integrou no movimento. Depois de um período de

progresso proporcionado pelas frentes de trabalho criadas pelo

incêndio em Londres, em 1666, voltara a entrar em decadência

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também. Perdera grande parte do seu caráter original e se

transformara em mera fraternidade de socorros mútuos, adotando

postura voltada para o culto a Deus e a preservação de uma mensagem

de moral natural, de tolerância e de fraternidade.

As Lojas das Corporações de Ofício procuraram meios para

sobreviverem à crescente precariedade de sua situação funcional e

financeira e abriram suas portas para profissionais de áreas

estranhas à construção, os aceitos. Essas entidades se

transformaram em cultos de incentivo à religiosidade e ao

aprimoramento dos valores relativos à cidade.

As atividades das sociedades para a reforma da conduta,

constituídas predominantemente pela burguesia, visaram

principalmente as massas, pois não se sentiam encorajadas a

criticar os costumes da nobreza inglesa.

A maçonaria continuou sendo procurada por interessados

provenientes de variados setores da sociedade britânica. O


processo transformou a maçonaria operativa em especulativa, quando

a maioria em cada Loja foi formada por nobres, intelectuais e


representantes de outras atividades profissionais. Essa nova

maçonaria foi incumbida de atuar junto às classes superiores,

visando melhores resultados na campanha de melhoria da conduta

social. Foi o período que antecedeu a fundação da Grande Loja, em


Londres, com base nos preceitos do anglicanismo e do simbolismo

influenciado pelo iluminismo cientificista.


ILUMINISMO INGLÊS E MAÇONARIA

A pesquisa sobre a participação de profissionais não artesãos

nos agrupamentos dos maçons, a partir do século XVII, revela que


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os aceitos constituíram núcleos diversificados de obreiros nas

Lojas operativas. Algumas dessas deixaram de ser convencionais

para se tornarem formadoras de opiniões. As Lojas freqüentadas por

intelectuais ganharam prestígio e marcaram a figura do livre

pensador, um erudito que tinha salvo-conduto da realeza para

divulgar suas idéias e melhorar os conhecimentos da elite.

As reuniões maçônicas, a partir dessa época, proporcionaram

nova visão do homem e do mundo e elevaram a complexidade dos

conhecimentos à disposição da comunidade. Os interesses das

monarquias, das religiões dominantes e das ciências criaram

episódios relevantes, que colaboraram para a evolução

organizacional e funcional da maçonaria. Foi o caso que se

verificou na difusão do movimento filosófico e cientificista

inglês, o iluminismo, a partir da Royal Society, que desempenhou

papel fundamental na criação e na consolidação da primeira Grande

Loja maçônica, em Londres. Despontou a liderança de John

Theophilus Desaguliers, um francês que mudou-se pequeno com seus

pais para a Inglaterra, onde anos mais tarde freqüentou a

Universidade de Oxford e se doutorou em Lei Canônica.

A ciência foi importante na vida de Desaguliers,

principalmente a teoria das leis mecânicas de Newton, com quem

estreitou laços de amizade. Foi eleito para a Royal Society em

Londres e fez conferências em tavernas para divulgar a ciência

newtoniana. Dedicou-se a interpretar princípios do Deísmo pois,

para a sociedade de intelectuais londrinos, Deus era a Causa

Primeira e Final do mundo, responsável pela Segunda razão da

existência do Universo, a força de gravidade que ordena a relação

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dinâmica de todos os corpos celestes, interpretada e descrita por

Isaac Newton.

Desaguliers estudou os conceitos filosóficos voltados para a

importância do estudo da matéria e seus movimentos como elementos

constitutivos do Universo. Acreditou que o Sábio e Todo-Poderoso

Autor da Natureza iniciara Sua Obra divina pelo átomo e que dotara

a matéria de movimento e de propriedades de atração e repulsão.

Como se constata, o sentimento materialista religioso esteve

sempre muito presente na base das especulações científicas do

iluminismo inglês, levado também para os alicerces conceituais que

sustentaram a criação da Grande Loja de Londres e o novo modelo

de Loja maçônica, apoiado na estrutura física do Parlamento e na

pedagogia da Sociedade Real. Os princípios da arquitetura clássica

igualmente tiveram forte receptividade entre os aristocratas

britânicos no início do século dezoito. As características mais

valorizadas foram a simetria, os arcos, as colunas dórica e jônica

e os templos com domos.

Desaguliers integrou o partido político Whig, que surgiu

depois da revolução de 1688, que pretendeu subordinar o poder da

Coroa ao do Parlamento. As doutrinas que compuseram a ideologia

da oligarquia Whig endossavam a idéia de soberania parlamentar com

liberdades naturais, constituindo uma proposta de revolução

política, que fez surgir no século seguinte o Partido Liberal

inglês.

Desaguliers tornou-se Grão-Mestre eleito, dois anos depois

da instalação da Grande Loja em 24 de junho de 1717, em Londres.

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Recrutou cientistas e outros pensadores para posições de liderança

no projeto maçônico organizado, visando fazê-lo florescer em

harmonia, reputação e número. Criou a figura do Deputado do Grão-

Mestre, nomeado para representar o Grão-Mestre em situações de

impedimento ou de coincidência temporal de eventos. Trabalhou

estreitamente com o ministro presbiteriano James Anderson, membro

da Royal Society, na redação de uma Constituição para a novel

Grande Loja. Juntos, fizeram as primeiras analogias entre a antiga

arquitetura e o moderno mundo da maçonaria intelectualista,

sustentando que os princípios da antiga maçonaria possibilitaram

a construção das pirâmides egípcias e o templo do Rei Salomão.

Desaguliers e Anderson lançaram a idéia central que serviu

de referência para a confecção da Tábua de Delinear do primeiro

grau da maçonaria inglesa, onde estão desenhadas as colunas dos

princípios dórico, jônico e coríntio, presentes nos desenhos

simétricos dos antigos edifícios e que refletem a harmonia com a

natureza. Nas Constituições da Grande Loja há especial menção aos

direitos do Grão-Mestre, investido nas funções de Poder Executivo,

concebido como um Primeiro Ministro da maçonaria.

O sistema de graus foi idealizado pelos líderes da Grande

Loja para servir ao propósito de explicar as idéias da

intelectualidade inglesa, a respeito do processo de

aperfeiçoamento moral, cultural e filosófico do ser humano, em que

a escada simboliza a ascensão individual e estimula a busca do

conhecimento que qualifica a caminhada existencial.

A Grande Loja ajudou as Lojas locais a funcionarem como

assembléias, elegendo os dirigentes da sua entidade maior e

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mantendo encontros permanentes para discutirem assuntos

importantes para a comunidade, além de servirem como centros

ritualísticos, conferindo os graus aos candidatos admitidos.

As Lojas promoviam ações filantrópicas, contribuíam para o

Fundo de Caridade da Grande Loja e prestavam assistência

financeira aos maçons necessitados.

Nessas condições, em que observa-se a presença da Grande Loja

como uma coordenação centralizadora das principais iniciativas,

houve a intensa promoção, entre 1719 e 1736, de atividades sociais

e culturais nas Lojas e em toda a Londres, Lojas que funcionavam

em cafés, tavernas e hospedarias, promovendo a sociabilidade, a

expansão da cultura e a vida clubística.

Inegável é que o sistema ritualístico, com sua pedagogia

maçônica diferenciada, provou ser um veículo efetivo para a

explicação das idéias do século dezoito, dos conceitos newtonianos

aos princípios éticos do Deísmo.

O sistema ritualístico funcionou também como uma religião

civil e foi reconhecido como uma importante fonte do anglofilismo.

Os maçons ingleses entenderam que as leis da mecânica newtoniana

revelavam muito sobre o ordenamento da natureza e que as doutrinas

deitas, da mesma maneira, ajudavam a definir princípios

apropriados para a conduta moral da sociedade.

AS TAVERNAS

Por volta de 1356, grupos de trabalhadores especializados na

arte de construir, primeiro em madeira e depois em pedra, sentiram


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a necessidade de criar uma organização que os congregasse e

cuidasse dos seus direitos. Essa etapa durou mais de duzentos anos

e as reuniões foram realizadas em construções pequenas situadas

ao lado da obra principal.

No século XVII, entraram nas primitivas Sociedades dos

Pedreiros de Ofício, os primeiros praticantes de outras

profissões, admitidos em nome da contribuição cultural que podiam

proporcionar. Os novos grupos se expandiram. Os espaços acanhados

das reuniões realizadas nos anexos das obras foram abandonados e

trocados por outros mais confortáveis, encontrados principalmente

nas salas das tavernas, das cervejarias e das estalagens. Os

recantos isolados desses estabelecimentos públicos ganharam a

preferência e os encontros contaram, a partir daí, com um outro

ingrediente; a possibilidade de comer, beber e conversar após a

reunião.

A confirmação do hábito desenvolveu o comércio específico das

empresas e várias dessas tavernas e cervejarias se tornaram


famosas pela sua colaboração na estruturação da maçonaria

enriquecida pelos “aceitos especulativos”, ou seja, aqueles que


não trabalhavam com a pedra, e sim, com as idéias.

Quatro tavernas se destacaram em prestígio no meio maçônico,

porque serviram de alicerce para a fundação da Grande Loja de


Londres. Foram a Ganso e Grelha, a Macieira, a Coroa e a Copázio

e as Uvas.
A MAÇONARIA INTITULADA ESCOCESA

Documentos de 1735 fazem referência à expressão “Mestre

Escocês”, que parece significar um artesão ou arquiteto


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especialmente qualificado. É provável que seja em analogia aos

artesãos que viajaram da Inglaterra para a Escócia, no século

VIII, com a finalidade de conhecerem a emergente e promissora

arquitetura dos belos castelos do norte da Escócia. Esses maçons

mantiveram o hábito de realizarem suas assembléias gerais,

desenvolvendo um nível elevado de conhecimentos. Os encontros

constituíram em 1150 a Corporação de Kilwinning, que passou a ter

sede na abadia de Kilwinning, em construção desde 1040.

A classificação “Mestres Escoceses” se generalizou, seus

encontros formais e a qualificação profissional constituíram o que

mais tarde se converteu em um dos ritos maçônicos especulativos

mais conhecidos e praticados no mundo, o Rito Escocês Antigo e

Aceito. Em 1758 foram acrescidos graus cavalheirescos aos três

primeiros, sendo criado um sistema de Altos Graus, com limite em

25. Mais tarde, provavelmente em 1801, passou a contar 33 graus.

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