UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

EPISTEMOLOGIA E METODOLOGIA EM SAÚDE (TESC) –Semestre 2023

PLANO DE ATIVIDADES DA SESSÃO 2

A ciência como prática: introdução ao debate epistemológico

05 de abrilde 2023; 10h-12h00

Curadoria: Jorge Iriart

Colaboradores: Carmen Teixeira, Sheila Alvim, Liliana Santos, Federico Costa

1. Apresentação de objetivo emetas pedagógicas da sessão (5min)

Objetivo: compreenderos principais debates epistemológicos e metodológicos em curso
na ciência contemporânea.
Metas pedagógicas:
a) Problematizar o que é a ciência desconstruindo concepções de senso comum
b) Compreender a noções de obstáculo epistemológico e de ruptura epistemológica.
c) Compreender as noções de paradigma científico, ciência normal e ciência como
prática social

2. Resultados de tarefas encaminhadas na sessão anterior (10min)

a) Avaliar a apreensão das leituras dos textos designados.
[As tarefas terão sido realizadas de modo independente por cada aluno, como atividades
extraclasse.]

3. Exposição dialogada (Jorge Iriart) : A ciência como prática: introdução ao

debate epistemológico e compartilhamento de conhecimentos a partir das
perguntas geradoras–

Perguntas geradoras:

a) A ciência começa com a observação?

b) O que são paradigma e ciência normal para Thomas Kuhn?
c) O que diferencia a ciência de outras formas de produção de conhecimento?
d) A ciência é uma prática social? Justifique.
e) O que Boaventura Santos quer dizer com a expressão “pensamento abissal”?
4. Revisão de tarefas para a sessão seguinte (10min)
a) Apresentação do Plano de Atividades (PLAT) da sessão 3.
b) Levantamento de sugestões para aprimoramento do PLAT 03.

5. Questão da prova individual: após a aula será postado no Ava Moodle uma questão
sobre o tema da aula que deverá ser respondida individualmente (com consulta) e
entregue no prazo de uma semana.

RECURSOS DIDÁTICOS:
Referências bibliográficas básicasordenadas na sequência recomendada de leitura:
CHALMERS, A. F. O que é Ciência Afinal? São Paulo: Brasiliense, 1995. capítulos I
(Indutivismo), III (A dependência que a observação tem da teoria) eVIII (Os
paradigmas de Kuhn).
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para Além do Pensamento Abissal: das linhas globais
a uma ecologia dos saberes. Novos Estudos, SEBRAP, 79: 71-94, 2007.

Referências videográficas:

Thomas Kuhn contra Popper – O fim da ciência

https://www.youtube.com/watch?v=3cxxsNfvRvk

Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e
Daniel Munduruku
https://www.youtube.com/watch?v=Nwexf2nbYTU

Bibliografiacomplementar:

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Ed. Perspectiva,
2011. Ver especialmente o capítulo 1 e 2
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: uma contribuição à psicanálise
do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005 (5ª reimpressão). [Original em
francês publicado em 1938].
CHALMERS, A. F. O que é Ciência Afinal? São Paulo: Brasiliense, 1995. Caps IX
(Racionalismo versus relativismo), X (Objetivismo), XIII (Realismo, instrumentalismo
e verdade) e XIV (Realismo não-representativo).