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Londrina
2022
BARBARA RAMOS ARIMORI
Londrina
2022
1. INTRODUÇÃO
A coloração de Ziehl-Neelsen foi desenvolvida em 1882 por Franz Ziehl (1857-
1926) e Friedrich Neelsen (1854-1894). O método permite identificar os
microrganismos que possuem paredes celulares (ricas em ácido micólico)
capazes de resistir ao descoramento pela mistura álcool-ácido, depois de coradas
a quente pela fucsina. Na prática é utilizada principalmente para o diagnóstico de
tuberculose, hanseníase e outras micobacterioses (ocasionadas por bacilos álcool
ácido resistentes – BAAR). A tuberculose é resistente à microbianos, somente
após a segunda semana do tratamento que para de bacilar, a contaminação
ocorre através de gotículas, a amostra é de escarro, sempre a primeira da manhã,
existe uma vacina chamada Bacilo de Calmette & Guérin (BCG) que protege
contra a tuberculose. Para análise da hanseníase é feito a coleta através da linfa,
não existe vacina ainda, ocorre lesões com perda de sensibilidade, ela pode ser
adquirida pelo ar mas geralmente é obtido por contato, é uma doença contagiosa
com baixa patogenicidade.
2. MATERIAIS
Lâminas de vidro com esfregaços prontos de amostra oral, fixadas na
chama;
Luvas;
Cronômetro;
Óleo de imersão;
Microscópio;
Chumaços de algodão hidrófilo;
Hastes de alças bacteriológicas
Pissete com álcool 70%
Corantes: Solução de Fucsina Fenicada a 0,3%, Solução de Álcool-Ácido
clorídrico a 3 % e Solução de Azul de Metileno a 0,3 %
3. PROCEDIMENTO
3.1) Coleta oral e preparação da lâmina – quara-feira - 09/03/2022
Foi fornecido para os alunos o material necessário para realização de uma auto
coleta através do swab estéril na via oral, devido a pandemia não está sendo
possível realizar coleta de materiais como escarro pois há alto risco de exposição ao
COVID-19. Após a coleta retornamos ao laboratório para realizar a fixação do
material na lâmina. Com o material fixado, foi iniciado a coloração de Ziehl-Neelsen:
a. Cobrir o esfregaço com fucsina fenicada;
b. Aquecer em chama até emitir vapores. A partir disto, iniciar a contagem de
dez minutos;
c. Lavar a lâmina em água, suavemente;
d. Colocar álcool-ácido clorídrico, até que não se desprenda mais corante;
e. Lavar a lâmina com água;
f. Cobrir o esfregaço com azul-de-metileno (durante trinta segundos);
Lavar a lâmina com água;
g. Deixar secar e observar ao microscópio com a objetiva de imersão.
4. LEITURA E INTERPRETAÇÃO
4.1) Leitura e interpretação – quara-feira - 09/03/2022
Não foi possível observar nenhuma bactéria na lâmina devido a não coração do
material utilizado. Porém, quando fornecido o material de escarro e ocorre a coração
adequada os Bacilos álcool –ácido resistentes são visualizados na cor vermelha e as
outras bactérias, células e muco são visualizados na cor azul.
5. LIBERAÇÃO DO RESULTADO
Lâmina nº
Campo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 Médi
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 a
BAAR
Observa
ções
7. REFERÊNCIAS
Técnica de Coloração de GRAM. Ministério da Saúde Secretaria de Políticas de
Saúde Programa Nacional de DST e Aids, 2001. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/115_03gram.pdf. Acesso em: 17 de
março de 2022.
VACINA BCG: O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A IMUNIZAÇÃO.
HERMES PARDINI, 2018. Disponível em: https://www.hermespardini.com.br/blog/?
p=970 .Acesso em: 17 de março de 2022.