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Microbiologia Geral e Biossegurança

Laíssa Cristhie da Costa Pereira


MEIO DE CULTURA

OBJETIVO Figura 1 – Materiais e Métodos


• Conhecer as técnicas básicas utilizadas na rotina da
microbiologia.
• Produzir o meio de cultura sólida utilizado para favorecer
o crescimento bacteriano.

METODOLOGIA
Procedimento 1: Preparo do meio de cultura

1. Inicie o preparo separando os materiais.


2. Posteriormente, macere o tablete de caldo de carne,
desmanchando os grumos. Misture com a gelatina em pó.
Adicione uma xícara de água, leve ao fogo até ferver
levemente e dissolver a gelatina e o caldo de carne.
3. Reserve e deixe esfriar brevemente.
MEIO DE CULTURA

Procedimento 2: Acondicionamento do meio de cultura em placa de Petri

1. Você encontrará as placas de Petri estéreis disponíveis para venda em lojas online. Somente abra as placas no momento
da transferência do meio para evitar a contaminação das mesmas.
2. Para evitar a contaminação durante a manipulação das placas e transferência do meio de cultura. Acenda o fogo de uma
das bocas do fogão e manuseie a transferência no perímetro ao entorno no fogo.
3. Transfira uma pequena quantidade do meio para as placas de Petri e aguarde sua solidificação em temperatura ambiente
ou em geladeira para acelerar o processo caso seja necessário. Mas lembre-se, caso tenha levado as placas para
solidificação em geladeira antes de realizar o semeio (prática 2) a mesma deverá estar em temperatura ambiente.
MEIO DE CULTURA

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através desse experimento podemos mostrar a existência de bactérias no meio que vivemos e como elas, contaminam o meio de cultura em
condições favoráveis; usando as bactérias cultivadas para realizar teste de qualidade de desinfetantes; preparar uma cultura de bactérias com
materiais caseiros.

Figura 3 – Meio de Cultura


MEIO DE CULTURA

CONCLUSÕES

O tablete de caldo de carne oferece os nutrientes necessários para o desenvolvimento dos


microrganismos. Utilizado em meios de cultura simples, permite o crescimento de diferentes
microrganismos.
CONTROLE DO CRESCIMENTO
MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS

OBJETIVO
1. Executar corretamente a higienização das mãos, compreendendo a diferença entre o método simples e a antissepsia.
3. Aplicar os conhecimentos obtidos na aula prática demonstrativa através da realização do semeio de amostras em meio
de cultura.

METODOLOGIA
Procedimento 1: Identificação das Placas de Petri
Escolha um local confortável com superfície previamente higienizada para iniciar o experimento.
a) Na aula prática 1 você preparou 3 meios de cultura sólidos em placas de Petri e após a solidificação dos meios poderá
iniciar o experimento.
b) Com o auxílio de uma caneta marcadora identifique as placas de Petri como: 1) mão sem lavar, 2) álcool 70° e 3)
Antissepsia com álcool iodado.
CONTROLE DO CRESCIMENTO
MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS

Procedimento 2: Obtenção da amostra e Figura 2 – Materiais Utilizados


semeadura nos meios de cultura

OBSERVAÇÃO: Para as 3 etapas do experimento a


amostra deverá ser obtida sempre da mesma mão,
podendo escolher realizar a coleta da mão direita ou
esquerda.

A) Com o auxílio de um swab ou cotonete limpo (de


preferência obtidos de embalagem lacrada sem estar no
uso cotidiano). O mesmo foi umedecido no soro fisiológico
e friccionado sobre a pele da palma da mão sem estar
higienizada. Em seguida, a amostra foi semeada na placa
de Petri contendo a identificação “mãos sem lavar (1)”; A
semeadura consiste em depositar a amostra na placa de
Petri em forma de estrias como mostrado na imagem
abaixo.
CONTROLE DO CRESCIMENTO
MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS

Procedimento 2: Obtenção da amostra e Figura 1 – Meios de cultura


semeadura nos meios de cultura

B) Posteriormente, foi realizado a higienize das mãos com


álcool em gel 70° (2). Um novo swap ou cotonete foi
umedecido no soro fisiológico e esfregue na pele das mãos e
realizado a semeadura na placa que estava identificada como
álcool 70°.
C) Para finalizar a última parte do experimento, foi realizada a
higienização das mãos com sabão de acordo com a técnica de
lavagem das mãos. Posteriormente, foi realizada a antissepsia
das mãos pré-lavadas, com álcool iodado deixando agir por 1
minuto, esperando secar ao ar. A seguir foi utilizado outro swab
ou cotonete umedecido no soro fisiológico e o mesmo foi
friccionado na palma da mão lavada e feito antissepsia
corretamente. Após isto, foi realizado a semeadura na meio de
cultura identificado como antissepsia com álcool iodado (III).
CONTROLE DO CRESCIMENTO
MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS

Procedimento 3: Crescimento microbiano

A) Acomode as placas dentro de uma caixa, coloque em local seguro e em temperatura ambiente.
B) Acompanhe o crescimento nos períodos de 24, 48 e 72 horas.
C) Fotografe a evolução do crescimento bacteriano durante este período, pode ser que o crescimento bacteriano leve
até uma semana para acontecer, isto em casos de temperatura ambiente abaixo de 37°C que seria a temperatura
ideal de crescimento em laboratório.

OBSERVAÇÃO: Caso queira acelerar o processo de crescimento bacteriano e a temperatura se sua cidade estiver
fria o ideal que seja criado um ambiente aquecido imitando uma estufa. E para isso basta acoplar uma lâmpada
através de um foro na caixa de papelão e mantê-la ligada na tomada.
CONTROLE DO CRESCIMENTO
MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Caro discente, para o relatório desta prática você deverá:

B) Descreva a sequência para correta lavagem das mãos, explicando cada passo da técnica de antissepsia das mãos.

R= Dividir o fundo da placa de Petri contendo ágar-BHI em três partes com caneta. Identificar a placa (escrever nome e
data); - Retirar um swab do tubo, com assepsia, umedecê-lo em salina estéril e esfregar sobre a pele da palma da mão.
Em seguida semear 1/3 da placa de ágar-BHI com o swab, identificando “mãos sem lavar (I)”; - Lavar as mãos com sabão,
vigorosamente, em todas as superfícies, durante 3 minutos (deve-se utilizar escovas estéreis). A seguir pegar outro swab
esterilizado, umedecer em salina esterilizada e esfregar na pele das mãos lavadas. A seguir semear o segundo 1/3 da
placa. Identificar: “mãos lavadas (II)”; - Realizar antissepsia das mãos pré-lavadas (3 minutos com sabão) com álcool
iodado (durante 1 minuto, deixando secar ao ar). A seguir utilizando-se de outro swab estéril, umedecido em salina
também esterilizada, esfregar na palma da mão lavada e feito antissepsia, e semear na terceira parte do meio de cultura.
Identificar: mãos com antissepsia (III).
CONTROLE DO CRESCIMENTO
MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS

C) Analisando o resultado do experimento realizado nas 3 áreas testadas: mãos sem lavar (I), mãos higienizadas
com álcool 70 (II) e mãos higienizadas através da técnica asséptica com álcool iodado (III). Descreva qual delas
apresenta o maior e o menor número de colônias bacterianas. Justifique sua resposta correlacionando o resultado
obtido com a higienização das mãos.

R= As mãos sem lavar, pois lavar as mãos pode manter-nos saudáveis e prevenir a propagação das infeções
respiratórias e diarreicas entre pessoas. Os germes podem ser transmitidos de outras pessoas quando: Toca nos
olhos, nariz e boca com as mãos sujas. Prepara ou ingere alimentos e bebidas sem ter lavado as mãos.
CONCLUSÕES

A eficiência do método de antissepsia das mãos geralmente usados, chegando as seguintes conclusões de grande
interesse prático:

- Escovar as mãos com água e sabão, reduz a flora bacteriana de 50% a cada 6 minutos. Pode-se calcular,
conhecendo o número de microrganismos preexistentes nas mãos, que seria necessário escová-las durante 2-3
horas para obter uma antissepsia satisfatória.

- Álcool a 77oGL e, melhor ainda, álcool iodado a 2%, mostram-se de grande eficácia, produzindo em 1 minuto o
mesmo efeito que a água e sabão em 6-10 minutos.

- Esfregando-se o álcool com pano áspero, o efeito antisséptico é melhor do que pela simples imersão.

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