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NP-1

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Evolução de indicadores de manutenção a partir da implementação de


sistema de gestão e análise de falhas

LUAN DUARTE
Coordenador de Manutenção, Baterias Moura
NP-1

INTRODUÇÃO
• A norma NBR 5462-1994, conceitua falha como “término da capacidade
de um item desempenhar a função requerida. É a diminuição total ou
parcial da capacidade de uma peça, componente ou máquina de
desempenhar a sua função durante um período, quando o item
deverá ser reparado ou substituído. A falha leva o item a um estado
de instabilidade.”
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INTRODUÇÃO

• Teles (2017 n.p.) afirma que departamentos de manutenção que


trabalham direcionados a tarefas puramente reativas possuem de 30
a 40% menos produtividade que as equipes que conseguem executar
seus serviços de forma planejada.
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INTRODUÇÃO: MANUTENÇÃO REATIVA vs. PLANEJADA


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INTRODUÇÃO
• Segundo NACIF e KARDEK (2010 p. 9) “A manutenção existe para que
não haja manutenção”
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SISTEMA DE MANUTENÇÃO
• Xenos (1998 p. 36) afirma que “As informações do plano de
manutenção devem ser continuamente revisadas com base nos
resultados reais das inspeções, reformas e trocas de componentes e
peças realizadas no chão-de-fábrica. Além disso, os dados de falhas
precisam ser registrados e analisados através de um sistema formal
de tratamento de falhas. Os resultados desta análise são uma outra
fonte de informação essencial para a elaboração e revisão periódica
do plano de manutenção”.
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Figura 01 – Dimensionamento dos recursos da manutenção com base no plano de manutenção


Fonte: Xenos (1998 p. 37)
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TIPOLOGIA DE MANUTENÇÃO

Figura 02 – Estratificação das tipologias de manutenção


Fonte: Autoria própria
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ESTRATÉGIA PARA ADOÇÃO DE TIPOLOGIA

Segundo NACIF e KARDEK (2010 p. 11) “A manutenção, para ser


estratégica, precisa estar voltada para os resultados empresariais da
organização. É preciso, sobretudo, deixar de ser apenas eficiente papara
se tornar eficaz; ou seja, não basta, apenas, reparar o equipamento ou
instalação tão rápido quanto possível, mas é preciso, principalmente,
manter a função do equipamento disponível para a operação,
reduzindo a probabilidade de uma parada de produção não planejada.”
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ESTRATÉGIA PARA ADOÇÃO DE TIPOLOGIA

Tabela 01 – Relação entre categorização, priorização e estratégia via Matriz TGPC


Fonte: Vital (2017)
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ESTRATÉGIA PARA ADOÇÃO DE TIPOLOGIA

Figura 03 – Custo versus nível de manutenção


Fonte: Mirshawa & Olmedo (1993)
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TRATATIVAS DE FALHAS E SEUS GATILHOS


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CAUSAS FUNDAMENTAIS DE FALHAS

Falta de robustez (projeto)

Operação inadequada

Manutenção inadequada
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CAUSAS FUNDAMENTAIS DE FALHAS

Figura 06 – Ciclo vicioso das falhas


Fonte: XENOS (1998 p. 81)
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CAUSAS FUNDAMENTAIS E PILARES DO TPM/WCM

Tabela 02 – Relação entre pilares do TPM e


Figura 07 – Pilares para implantação do TPM
departamentos comuns nas organizações
Fonte: COUTINHO (2019 n.p.)
Fonte: Autoria própria
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CAUSAS FUNDAMENTAIS E PILARES DO TPM/WCM

Figura 08 – Relação entre causa imediata e pilar


direcionado do TPM
Fonte: Autoria Própria
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IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE ANÁLISE

Definição de informações e ferramentas


necessárias

Montagem de formulário padrão

Definição de gatilhos

Treinamento das equipes

Inclusão de índice de tratativas de


falhas nas metas das equipes
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EXEMPLO PRÁTICO: Fratura de eixo de moinho de


martelos de 7 polegadas

Dados da equipe
que atuou, tempo
de intervenção e
descrição de
como o
equipamento foi
encontrado
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EXEMPLO PRÁTICO: Fratura de eixo de moinho de


martelos de 7 polegadas

Descrição de o que foi feito


e ilustração da falha:
Fratura por dobramento
rotativo devido a
concentração de tensão
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EXEMPLO PRÁTICO: Fratura de eixo de moinho de


martelos de 7 polegadas

Brainstorming, 5W2H e
frase para esclarecimento
do problema
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EXEMPLO PRÁTICO: Fratura de eixo de moinho de


martelos de 7 polegadas

Identificação da causa
raiz e direcionamento
para PILAR DO WCM
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EXEMPLO PRÁTICO: Fratura de eixo de moinho de


martelos de 7 polegadas

Plano de ação e
validação com
assinaturas
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RESULTADOS MACRO
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REFERÊNCIAS
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5462: Confiabilidade e Mantenabilidade. Rio de Janeiro. 1994.

XENOS, Harilaus. Gerenciando a Manutenção Produtiva. 1ª Edição. Belo Horizonte: 1998.

KARDEC, Alan & NASCIF, Júlio. Manutenção Função Estratégica. 3ª Edição. Rio de Janeiro: 2009.

TELES, Jhonata. PCM Planejamento e Controle da Manutenção: Melhores Práticas. Engeteles, 2017. Disponível em: <https://engeteles.com.br/pcm-planejamento-e-controle-da-
manutencao/#:~:text=ApC3%B3s%20a%20implanta%C
3%A7%C3%A3o%20do%20PCM%20Planejamento%20e%20Controle,tempo%20produtivo%20de%202%2C8%20horas%20para%205%2C2%20horas.> Acesso: 15 de abr. de 2022.

A informatização da manutenção garante impactos positivos. ENGEMAN, 2020. Disponível em: <https://blog.engeman.com.br/informatizacao-da-manutencao/> Acesso: 25/09/2022.

DUARTE, Luan. Aumento de produtividade de mão de obra técnica aplicando o Scrum e técnicas de gerenciamento de backlog na rotina de times de manutenção. XXXVII
Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos. Vitória, Espírito Santo, 2022.

MIRSHAWKA, Vitor; OLMEDO, Napoleão Lupes. Combate aos Custos da Não Eficácia – A Vez do Brasil. São Paulo, São Paulo, 1993.

GARCEZ, Thales; FARIAS; Débora. Priorização dos equipamentos através da metodologia multicritério de apoio à decisão alinhada com a visão estratégica do WCM. XLVIII
Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional. Vitória, Espírito Santo, 2022.

VITAL, Marlon. Classificação TGPC: Índice de priorização de instalações voltado para gestão da manutenção, 2017. Acesso: <https://www.linkedin.com/pulse/
classifica%C3%A7%C3%A3o-tgpc-%C3%ADndice-de-prioriza%C3%A7%C3%A3o-instala %C3%A7%C3%B5es-voltado-vital/> Acesso: 19 de out. 2022.

CLEAR, James. The Productivity Guide: Time Management Strategies That Work. James Clear, 2013. Disponível em: <https://jamesclear.com/productivity> Acesso: 15 de abr. de
2022.
GOTTFREDSON, Mark e MANKINS, Michael. Four paths to a focused organization. Brain & Company, 2020. Disponível em: < https://www.bain.com/insights/four-paths-to-a-focused-
organization/# > Acesso: 15 de abr. de 2022.

FRIESER, Antonio. O papel da produtividade na manutenção industrial, 2021. Disponível em: < https://datascope.io/pt/blog/o-papel-da-produtividade-na-manutencao-industrial-2/>
Acesso: 19 de out. 2022.
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REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Haroldo. TPM, os cinco passos para uma implantação de sucesso. Edição Kindle. São Caetano do Sul: 2016.

MESSA, João et al. Benefícios provenientes da implementação do programa 5s em empresas nacionais. Revista Produção em Foco. Joinville, Santa Catarina, 2018.

COUTINHO, Thiago. Quais são os 8 pilares da TPM (Manutenção Produtiva Total)?. 2019. Acesso: < https://www.voitto.com.br/blog/artigo/8-pilares-tpm > Acesso: 24 de out. 2022.

GOINS, Akasha. Importance of Key Performance Indicators (KPIs). 2019. Acesso: < https://digitalmarketing.temple.edu/agoins/2019/03/07/importance-of-key-performance-indicators-
kpis/#:~:text=Importance%20of%20Key%20Performance%2
0Indicators%20%28KPIs%29%20A%20key,new%20initiative%2C%20promotion%2C%20product%2C%20campaign%2C%20and%20other%20strategies. > Acesso: 26 de out. 2022.

VIANA, Hebert. Planejamento e Controle da Manutenção. 1ª Edição. Rio de Janeiro: 2006.

GOMES, Gabriel. Redução do impacto ambiental da escória de obtenção de chumbo por via secundária. Dissertação de Mestrado em Engenharia Química, Departamento de
Engenharia Química. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2006.
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LUAN DUARTE
Baterias Moura
Coordenador de Manutenção

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