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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DA FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO

Livro Eletrônico
ANDERSON FERREIRA

Servidor Público desde 2007, aprovado em


diversos concursos públicos, dentre os quais:
Professor da Secretaria de Educação do Distrito
Federal; Analista do Tribunal Regional do Trabalho
10ª Região; Agente de Polícia Civil do Distrito
Federal e Escrivão de Polícia Civil do Distrito
Federal (cargo ocupado nos tempos atuais).

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Da Formação, Suspensão e Extinção do Processo
Prof. Anderson Ferreira

Da Formação, Suspensão e Extinção do Processo.............................................4


Da Formação, Suspensão e Extinção do Processo.............................................4
Da Formação do Processo.............................................................................4
Da Suspensão do Processo...........................................................................6
Da Extinção do Processo............................................................................. 12
Da Extinção do Processo sem Julgamento de Mérito....................................... 13
Da Extinção do Processo com Resolução de Mérito......................................... 17
Questões de Concurso................................................................................ 20
Gabarito................................................................................................... 26
Gabarito Comentado.................................................................................. 27

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DA FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO


Olá, querido(a) companheiro(a) virtual! É com grande alegria e entusiasmo que

inicio mais um encontro para tratarmos da nossa disciplina, o glorioso Processo

Civil. Na aula de hoje, tratarei acerca da formação, suspensão e extinção do pro-

cesso. Bem, então, posto isso, vamos iniciar o bate-papo de hoje.

Da Formação, Suspensão e Extinção do Processo


Da Formação do Processo

A base legal desse assunto encontra-se prevista no artigo 312 da Lei n.

13.105/2015, o qual trata do momento em que o processo se forma. Veja, esti-

mado(a) leitor(a), se entendo que meu direito foi lesado por alguém e desejo pro-

por uma ação, devo ir ao Poder Judiciário peticionar ao Juiz.

Veja, a ação será levada ao conhecimento do Julgador por meio de uma petição

inicial, exordial, peça vestibular ou qualquer outro “apelido” que a inicial receba.

A petição dá ciência ao Juiz acerca dos fatos que eventualmente tenham lesado o

direito de outrem, por meio de fatos, fundamentos jurídicos e pedido.

O fato é que não é possível “tocar” a campainha do Fórum, chamar o Juiz (com

aquela intimidade de quem vai à casa do amigo, abre a porta da geladeira com a

mão e fecha com o pé!) e entregar a ele a petição... O Código de Processo não per-

mite essa “intimidade” no que se refere à formação do processo.

Sendo assim, para que o processo seja formado, o autor deverá provocar o

Poder Judiciário (o qual é inerte, conforme estudamos quando analisamos os prin-

cípios, especificamente, o artigo 2º da Lei n. 13.105/2015), por meio da petição

inicial a qual será entregue no setor de protocolo do juízo e protocolada (receberá

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uma numeração a qual identifica o processo e possibilita o rastreamento dos autos,

além de tornar possível a consulta pública, salvo em casos de segredo de justiça).

A exordial deverá estar em termos, isto é, em harmonia com o que preveem

os artigos 319 e 320 do Código de Processo Civil, os quais funcionam, me permita

a analogia, como um “checklist”, ou seja, uma lista de itens a serem observados,

o “passo a passo” para a confecção da peça vestibular.

Bem, com base no parágrafo acima, considera-se proposta a ação no momento

em que a inicial for protocolada. Entretanto, ela só produzirá efeitos com relação

ao réu a partir da citação válida (momento no qual o réu é citado para integrar a

relação jurídica processual). A partir da citação com validade, a ação induzirá à

litispendência (quando há as mesmas partes, mesma causa de pedir e pedido),

tornará litigiosa a coisa e constituíra em mora o devedor (o que permite en-

cargos pecuniários como juros e multas decorrentes da inadimplência). Chamo sua

atenção para o fato do que os efeitos incidirão, mesmo quando a citação for orde-

nada por Juízo incompetente.

Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, toda-
via, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240
depois que for validamente citado.

Veja o que estabelece o artigo 240 da Lei de Ritos:

Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litis-
pendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto
nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

Agora, observe os artigos correlatos ao assunto, relativos à Lei n. 10.406 de

2002, o Código Civil:

Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de


pleno direito em mora o devedor.

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Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial
ou extrajudicial.
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora,
desde que o praticou.

Da Suspensão do Processo

Quando se fala em suspensão do processo, diz-se que os prazos referentes aos

atos processuais, os quais seriam eventualmente praticados, ficam “congelados”,

isto é, a marcha processual é paralisada durante um determinado período de tempo

em razão da algumas situações previstas no Código de Processo Civil.

Essa é uma regra e como as regras possuem exceções, alguns atos processuais,

considerados urgentes, poderão ser praticados mesmo durante a suspensão

do processo, exceto se for o caso de suspeição ou impedimento, consoante o

artigo 314 da Lei de Ritos.

Art. 314. Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o


juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável,
salvo no caso de arguição de impedimento e de suspeição.

Feitas as considerações acima, passo a ver com você as hipóteses relativas ao

artigo 313 da Lei de Ritos, que elencam os casos nos quais a marcha processual

será suspensa.

Art. 313. Suspende-se o processo:


I – pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu
representante legal ou de seu procurador;

No caso acima, ocorrerá a perda tanto da capacidade de ser parte como de pos-

tular em juízo, bem como a perda da representação. Esses fatos comprometem a

regular marcha do processo e devem ser sanados para que o processo não seja ex-

tinto sem julgamento de mérito (até porque o nosso sistema prima pelo julgamento

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de mérito). Se as hipóteses aduzidas pelo inciso I recaírem sobre o réu e não forem

resolvidas, ocorrerá a revelia.

Além do exposto, se houver o falecimento da parte, representante ou advogado,

no curso do processo, o Juiz suspenderá a marcha processual para que ocorra a

habilitação das partes nos autos da ação principal. Caso a ação de habilitação não

seja proposta, o Juiz pode, de ofício (uma inovação do Novo Código quando compa-

rado com ao legislação anterior), proceder à intimação do autor quando o réu tiver

falecido, para que o ocupante do polo ativo da demanda cite o espólio, sucessor, ou

dos herdeiros, para ocupar o polo anteriormente ocupado pelo falecido na deman-

da. O Juiz poderá designar um prazo de no mínimo dois meses e no máximo seis

meses.

Noutro giro, se o ocorrer o falecimento do autor e, desde que o direito seja

transmissível, o Juiz determinará a intimação do espólio, sucessor ou herdeiros,

caso existam, a fim de avaliar se existe o interesse na sucessão processual (não

é substituição) e se habilitem a integrar a relação jurídica processual, sob pena de

extinção do processo sem resolução de mérito, consoante o § 2º, II, do artigo

313 do Novo Código.

Agora, se houve a morte do procurador, o Juiz determinará que a parte cons-

titua outro mandatário em 15 dias. Se o autor não constituir novo mandatário o

processo será extinto sem julgamento do mérito e quanto ao réu, prosse-

guirá à revelia. Veja comigo os parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 313:

§ 1º Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.


§ 2º Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz deter-
minará a suspensão do processo e observará o seguinte:
I – falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação
do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros,
no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;

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II – falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a


intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdei-
ros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifes-
tem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no
prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.
§ 3º No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a au-
diência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo man-
datário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem
resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o
prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste.

Saliento que o pedido de habilitação será analisado pelo Juiz de modo imedia-

to, salvo se houver impugnação e, com efeito, necessidade de dilação probatória

diversa da documental, pois, nesse caso, o pedido será processado em apartado

(fora dos autos em um primeiro momento), conforme o artigo 691 da Lei de Ritos.

A habilitação ocorrerá no processo principal na instância em que ele estiver (1º ou

2º grau), o que acarreta a suspensão da marcha processual, com fulcro no artigo

689 da Lei n. 13.105/2015.

Postos os dispositivos acima, vamos seguir na análise das hipóteses de suspen-

são.

II – pela convenção das partes;

Percebe-se que o Novo Código estimula, com veemência, a autocomposição.

Nessa esteira de raciocínio, as partes podem convencionar uma suspensão do pro-

cesso, até para iniciarem conversações e chegarem a uma resolução da contenda

por meio de um acordo. Sendo assim, a Lei de Ritos permite a suspensão, porém,

o processo só pode ficar suspenso pelo prazo de seis meses, no máximo!

Chamo sua atenção para o fato de que o Juiz deverá aceitar a convenção,

isto é, não é cabível indeferimento.

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III – pela arguição de impedimento ou de suspeição;

Nesse caso, o processo fica suspenso, haja vista o comprometimento de impar-

cialidade e equidistância do Julgador ou daqueles que participam da marcha pro-

cessual, de modo que é necessário resolver a questão para que se dê continuidade

ao feito.

IV – pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;

Haverá o sobrestamento das ações que versem sobre a mesma questão jurí-

dica, porquanto a decisão do incidente pode atingir o processo em curso. Chamo

sua atenção para o fato de que o período de suspensão estará adstrito a um ano,

consoante o artigo 980 da lei 13.105 de 2015.

V – quando a sentença de mérito:


a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexis-
tência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção
de certa prova, requisitada a outro juízo;

Nos casos acima, existem questões prejudicam o julgamento da ação (pre-

judiciais), as quais devem ser resolvidas para que o Julgador possa examinar o

processo. Em que pese a prejudicialidade trazida pelo Código, o processo ficará

suspenso por no máximo um ano! Não dá para imaginar uma suspensão com

prazo infinito, é incompatível com a duração razoável da marcha processual.

VI – por motivo de força maior;

São casos dotados de imprevisibilidade e inevitabilidade, os quais impedem o

regular curso do processo e inviabilizam atos processuais e, com efeito, permitem

a suspensão da marcha processual.

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VII – quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação


de competência do Tribunal Marítimo;

Esse assunto tem uma disciplina muito peculiar, tratada em procedimentos es-
peciais, que versa sobre regulação de avaria grossa. Bem, o Tribunal Marítimo tem
uma competência para avaliar questões relativas a acidentes de navegação (até
porque há uma especificidade relativa ao assunto). O aludido Tribunal possui vin-
culação ao Ministério da Marinha e presta auxílio ao Judiciário. Até a avaliação dos
fatos pelo Tribunal mencionado, o processo ficará suspenso.

VIII – nos demais casos que este Código regula.

Existem casos de suspensão em outros dispositivos da Lei n. 13.105/2015,


como no caso de incidente de sanidade mental, que autorizam a paralisação da
marcha processual.

IX – pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo pro-
cesso constituir a única patrona da causa;
X – quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa
e tornar-se pai.

Essa foi uma importante conquista das mamães e papais advogados, os quais
militam pelos Tribunais de todo o país. Esses dois incisos foram incluídos pela lei
13.363 de 2016, ou seja, uma alteração legislativa posterior à nova Lei de Ritos e
autoriza a suspensão dos atos processuais tanto para a advogada, por ocasião de
parto ou adoção (com prazo suspenso por 30 dias), como do advogado quando
tornar-se pai (paralisação dos atos por 8 dias), nos casos em que forem os únicos
patronos da causa... Nada mais justo para que esses profissionais tenham um pe-
ríodo de adaptação na nova e abençoada missão de serem pais e mães.

§ 6º No caso do inciso IX, o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a
partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão
de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo
judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

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§ 7º No caso do inciso X, o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir
da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de
nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo ju-
dicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

Os ramos do direito são independentes de modo que muitas situações envolvem

a área cível, mas não repercutem na seara penal como, por exemplo, um dano

culposo, o qual, conquanto corresponda a um ilícito civil, não corresponde a um

tipo penal, haja vista que exigiria o dolo (elemento subjetivo relativo à intenção de

provocar o evento danoso)... E deixa eu parar de falar de Direito Penal, porque essa

disciplina é ministrada com maior competência pelo meu grande amigo Péricles

Mendonça, professor aqui do Gran Cursos.

Noutro giro, há situações que envolvem matéria cível, penal, administrativa,

tributária, ou seja, todos esses ramos são aplicáveis a algumas condutas. Enfim,

nessa esteira de pensamento, o Código de Processo Civil estabelece que, se para

decidir o mérito de alguma questão houver a necessidade de verificar a existência

de algum fato delituoso, o Juiz poderá (não é obrigatório) suspender a marcha

processual até a prolação da sentença pela Justiça Criminal competente para o

feito. Trata-se de uma questão incidental do processo, mas se ação penal não for

proposta no prazo de 3 meses da intimação do ato suspensivo, o efeito será cessa-

do e o Juiz examinará o incidente. Agora, caso a ação penal seja proposta, o prazo

máximo de suspensão da ação cível é de um ano e, após esse período, o Juiz cível

também deverá enfrentar a questão, conforme estabelece o artigo 315 da Lei de

Ritos.

Art. 315. Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato


delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a jus-
tiça criminal.
§ 1º Se a ação penal não for proposta no prazo de 3 (três) meses, contado da intimação
do ato de suspensão, cessará o efeito desse, incumbindo ao juiz cível examinar inciden-
temente a questão prévia.

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§ 2º Proposta a ação penal, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo de 1 (um)
ano, ao final do qual aplicar-se-á o disposto na parte final do § 1º.

Embora a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica

suspenda o processo (artigo 134, § 3º), segundo o mesmo dispositivo, não haverá

suspensão do processo caso o requerimento seja realizado na petição inicial.

Art. 134, § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da perso-


nalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou
a pessoa jurídica.
§ 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

Da Extinção do Processo

Vamos analisar agora, a extinção do processo. Veja, o processo, possui, por as-

sim dizer, “um ciclo de vida”, ou seja, se forma quando a petição inicial é pro-

tocolada, pode ser suspenso quando houver alguma situação de anormalidades

(lapso temporal no qual, em regra, os prazos processuais serão suspensos, salvo

em situações de urgência) e se extingue.

Então, tem-se:

A extinção do processo encerra uma fase processual, qual seja: de conhecimen-

to em primeiro grau, por meio da qual é encerrado um módulo processual relativo

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à cognição da ação e quando o Juiz profere a sentença (em que fundamenta a de-
cisão tomada) com ou sem julgamento de mérito.

Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutó-


rias e despachos.
§ 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o
pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim
à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

Veja, o fim da fase de conhecimento não encerra o processo. A nova processu-


alística compreende que existirá o encerramento de um módulo processual, porém
se o sucumbente não cumprir àquilo que foi imposto por decisão judicial, isso po-
derá acarretar em fase posterior, como o cumprimento de sentença, de modo a não
encerrar o processo, pelo fato do módulo cognitivo ter sido concluído.

Art. 316. A extinção do processo dar-se-á por sentença.

Cumpre destacar que a sentença acarreta extinção do processo, com previsão


na parte geral do Código, artigo 316 da Lei n. 13.105/2015, e irradia seus efeitos
para a parte especial, uma vez que ela pode se dar com julgamento de mérito
(nos casos previstos no artigo 487 do Código de Processo) ou sem julgamento
de mérito (com previsão no artigo 485). Vamos examinar os artigos mencionados,
venha comigo!

Da Extinção do Processo sem Julgamento de Mérito

As hipóteses de extinção do processo sem julgamento de mérito estão elenca-


das, como mencionado no parágrafo anterior, no artigo 485 e se referem a situações
que fazem coisa julgada formal, com a extinção do processo por alguma situação
de irregularidade que ocorreu do ponto de vista de forma (as quais, se sanadas,

permitem a continuidade da marcha processual) e mesmo que haja a extinção do

processo, existe a possibilidade de propor novamente a ação, pois são sentenças

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terminativas (não examinaram o mérito). São exemplos: a ausência de legitimida-


de ou interesse para postular em juízo ou falta dos pressupostos processuais.
Enfim, o artigo 485 elenca um rol de situações e está aí um dispositivo que seria
interessante a memorização... Vamos dar uma olhadinha nele:

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


I – indeferir a petição inicial;

Nesse caso a exordial será indeferida por quando for inepta, isto é, faltar inte-
resse ou legitimidade, situações previstas no artigo 330 da Lei de Ritos.

II – o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

Lembro-me de uma frase muito comentada por um professor que tive na gra-
duação a qual consignava que o direito não beneficia quem dorme... Então se a
parte for negligente e não fizer aquilo que deve fazer, será o caso de não resolução
do mérito. Mas, mesmo “dormindo” ela pode “acordar” e sanar a irregularidade em
cinco dias, pois será intimada em a fazer isso. Agora deverá pagar as custas pro-
cessuais dessa “sonolência processual” (rs).

III – por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias;

Aqui é cabível o mesmo comentário acima, até mesmo no que se refere ao prazo
de cinco dias para regularização da desídia. A única diferença em relação ao que
comentei se refere ao fato de a parte (autor) ser condenada a arcar com os hono-
rários e despesas do advogado.

IV – verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e


regular do processo;

Bem, quanto aos pressupostos para o desenvolvimento válido e regular do pro-

cesso, como citação válida, capacidade, o Juiz pode apontar o vício e conhecer de

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ofício em qualquer grau de jurisdição, desde que não tenha ocorrido trânsito em

julgado.

V – reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

Bem a perempção se caracteriza quando a parte dá ensejo à extinção do pro-

cesso por três vezes. Abandonou-a. Aí, parece que não está muito interessado né?

A litispendência ocorre quando houver a existência das mesmas partes, causa de

pedir e pedido e a coisa julgada ocorrerá quando a ação tiver sido decidida anterior-

mente e por decisão com trânsito em julgado. Aqui o Juiz pode conhecer de ofício

em qualquer grau de jurisdição, desde que não tenha ocorrido trânsito em julgado.

VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

Conforme tratado em aula própria, essas são as condições da ação e, nesse

caso, o Juiz pode extinguir o processo se a legitimidade ou interesse processual

estiverem ausentes e conhecer de ofício em qualquer grau de jurisdição, desde que

não tenha ocorrido trânsito em julgado.

VII – acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo


arbitral reconhecer sua competência;

Se as partes convencionaram a arbitragem, o Juiz poderá extinguir o processo

sem julgamento do mérito.

VIII – homologar a desistência da ação;

Se houver a homologação da desistência da ação, a qual deverá ser feita pelo

Juiz para surtir efeitos, haverá a extinção do processo sem resolução de mérito.

Chamo sua atenção para o fato de que a desistência poderá ser feita de modo uni-

lateral, sem a concordância da parte até a citação. Após a citação e apre-

sentada a contestação, o réu deve concordar com a desistência.

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Ué, professor! Coisa mais estranha... Se eu quero desistir, porque preciso da

autorização da parte contrária?

O processo é meu faço dele o que eu quiser! Calma! Veja, o réu pode querer

ir até o final por razões de segurança jurídica, pois ele pode entender que o autor

ajuizará a ação novamente, já que há essa possibilidade, porquanto a extinção do

processo sem julgamento de mérito faz sentença terminativa. Veja, a desistência

poderá ser apresentada até a sentença, segundo a Lei 13.105 de 2015.

Vamos exercitar!

Questão 1    (FGV/2018/MPE-AL/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ÁREA JU-

RÍDICA/ADAPTADA) Uma vez proposta uma demanda, relativamente à sua mo-

dificação, o Código de Processo Civil estabelece que o autor poderá, até a citação,

aditar ou alterar o pedido, mediante o consentimento do réu.

Errado.

IX – em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição
legal; e

Nesse caso a ação é personalíssima e não haverá alguém para ocupar um dos polos

da demanda. Esse é mais um caso no qual o Juiz pode conhecer de ofício em qual-

quer grau de jurisdição, desde que não tenha ocorrido trânsito em julgado. Ocorre

em casos de divórcio, por exemplo.

X – nos demais casos prescritos neste Código.

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Bem, são os casos nos quais a própria lei disciplina. À guisa de exemplo, seria causa

de substituição de advogado no processo quando abre-se prazo para substituí-lo.

Amigo(a), se a parte apelar, recurso cabível para as sentenças que extinguem o

processo sem resolução de mérito, o Juiz poderá retratar-se, ou seja modificar

a sentença em cinco dias.

Chamo sua atenção para o fato de que a nova processualística prima pelo jul-

gamento de mérito, e, sendo assim, o Juiz, sempre que possível, dará a parte a

oportunidade de corrigir o vício que deu causa ao julgamento sem adentramento

no motivo da controvérsia.

Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à
parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.

Da Extinção do Processo com Resolução de Mérito

Falarei agora acerca do tipo de “preferido” de sentença pela nova processualísti-

ca, da sentença com resolução de mérito. Bem, essa sentença é definitiva, faz coisa

julgada material, ou seja, não admite a propositura de nova ação, apenas recurso

e, com efeito, gera mais segurança jurídica ao jurisdicionado, mesmo que com uma

decisão desfavorável a uma das partes. O artigo 488 da Lei n. 13.105/2015 eviden-

cia a ideia da codificação no que se refere à primazia, preponderância da sentença

de mérito, confira comigo:

Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favo-
rável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.

Os casos de extinção do processo com julgamento de mérito estão previstos no

artigo 487 do Novo Código e passo a analisá-los com você, vamos lá!

Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

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I – acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

O inciso I versa sobre a efetiva análise do mérito, afinal, conforme dito acima,

a demanda será carreada ao Juiz, que, por seu turno acolherá ou rejeitará o pedido

pleiteado de forma fundamentada.

II – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

O tempo lança seus efeitos sobre tudo na vida, o vinho melhora, o carro depre-
cia, mas o fato é que afeta as coisas e pessoas, não há imunidade a ele. Quando
falo de prescrição, me refiro ao efeito temporal que acarreta a perda da pretensão
em carrear uma demanda ao judiciário. A decadência, por sua vez, é o efeito do
tempo sobre o direito material pleiteado. Em ambos os casos, o Juiz extinguirá o
processo com julgamento de mérito. Saliento que os prazos dos dois institutos
são regulados pelo Código Civil e trata-se de matéria de ordem pública, alegada
em qualquer tempo ou grau de jurisdição, com exceção de recursos especiais e
extraordinários, por causa do prequestionamento da matéria. Pode ser feita pelo
Julgador ou a requerimento da parte.

III – homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na recon-
venção;

Nesse caso haverá um pedido do réu em relação ao autor. Esse pedido se rela-
ciona com a discussão do direito material, isto é, o adverso alega que outrem tinha
o direito. Sendo assim, como não se discute direito, processual o Juiz homologa
(aprova, ratifica).

b) a transação;

Nesse caso o Juiz homologa (aprova) o acordo feito entre as partes se a contro-

vérsia for relativa a direito disponível.

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c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

Nesse caso o há renúncia ao direito disponível e o Juiz ratifica a postura.

Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência


não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifes-
tar-se.

Vimos, em algumas passagens do nosso estudo, que o Juiz deve conceder à

parte o direito de se manifestar (consectário, desdobramento lógico da ampla de-

fesa e contraditório). Nesse passo, quando ocorrer a prescrição ou decadência o

Julgador deverá conceder à parte o direito de manifestar-se. No entanto, se o Juiz

verificar, desde logo, a prescrição e decadência sem a necessidade de audiência de

instrução, poderá conceder liminar sem que a parte se manifeste, afinal, de plano,

verificou a existência dos institutos em comento.

Sempre comento que o conhecimento é muito importante e ampliá-lo é sempre

muito bom. O(a) concurseiro(a) tem pouco tempo e muita matéria para estudar...

eu sei! Passei por isso. Então, perceba que o artigo 487 possui um rol menor de

hipóteses de modo que aconselho a você, prezado(a) guerreiro(a) que os memo-

rize, porque terá uma maior probabilidade de acerto em questões que exigirem o

conhecimento acerca da extinção do processo.

Então, feitas as consideração relativas aos temas trabalhados, chegou o mo-

mento de fixá-los por meio da nossa habitual bateria de exercícios, vamos a eles!

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QUESTÕES DE CONCURSO

Questão 1    (FGV/2016/ MPE-RJ/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/PROCESSU-

AL) De acordo com a disciplina processual vigente, a hipótese que NÃO dá azo à

suspensão do feito é:

a) o requerimento, formulado na petição inicial, de desconsideração da personali-

dade jurídica;

b) a perda da capacidade processual de qualquer das partes;

c) o vínculo de prejudicialidade externa;

d) a convenção das partes;

e) a admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas.

Questão 2    (2018/FGV/TJ-AL/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVA-

LIADOR)

Em uma audiência de instrução e julgamento, os procuradores do autor e do réu

perceberam a possibilidade de se obter uma composição extrajudicial do feito,

uma vez que esta não era possível naquele momento. Assim, convencionaram,

em conjunto, pelo sobrestamento dos atos do processo pelo prazo de um ano,

por considerarem que esse seria o tempo máximo necessário para que obtives-

sem junto aos seus clientes a solução amigável do conflito.

Nesse quadro, deverá o julgador:

a) admitir a suspensão do feito pelo prazo de um ano, pois há que se fomentar a

atividade de composição dos conflitos;

b) inadmitir a suspensão do feito pelo prazo pretendido, uma vez que o prazo má-

ximo, nessa hipótese, seria de seis meses;

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c) inadmitir a suspensão do feito e designar nova data para a audiência, intimando

todos os presentes desta decisão;

d) extinguir o feito, uma vez que a hipótese em tela seria equivalente à paralisação

do feito por negligência das partes;

e) extinguir o feito, uma vez que a hipótese em tela é tratada como abandono da

causa por parte do autor.

Questão 3    (FGV/2018/MPE-AL/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ÁREA JURÍ-

DICA/ADAPTADA) Uma vez proposta uma demanda, relativamente à sua modifica-

ção, o Código de Processo Civil estabelece que o autor poderá, até a citação, aditar

ou alterar o pedido, mediante o consentimento do réu.

Questão 4    (2017/FCC/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Sobre formação,

suspensão e extinção do processo, a legislação processual civil estabelece:

a) A ação é considerada proposta quando do protocolo da petição inicial, mas

somente a citação válida induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui o

devedor em mora, inclusive no caso de inadimplemento de obrigações decorrentes

de ato ilícito.

b) Havendo morte do autor, sendo transmissível o direito em litígio e não tendo

sido ajuizada a ação de habilitação, o juiz determinará a suspensão do processo e

a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdei-

ros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem

interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo

designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

c) Durante a suspensão do processo é vedado praticar qualquer ato processual,

podendo o juiz, mesmo no caso de arguição de impedimento e de suspeição, deter-

minar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável.

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d) Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato de-

lituoso, o juiz deverá determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a

justiça criminal, pelo prazo máximo de um ano, ao final do qual incumbirá ao juiz

cível examinar incidentemente a questão prévia.

e) Havendo falecimento de qualquer das partes, proceder-se-á à habilitação, na

instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo para pro-

cessamento da habilitação, com citação dos requeridos e, se necessário, dilação

probatória, que, independentemente da espécie, será feita nos autos do processo

principal.

Questão 5    (2017/FCC/TRT-11ª REGIÃO (AM E RR)/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA

ADMINISTRATIVA) Se ocorrer o falecimento do único advogado do réu, o juiz

determinará que este constitua novo mandatário no prazo de 15 dias. Decorrido

esse prazo sem a constituição de novo mandatário, o juiz

a) suspenderá o processo pelo prazo de 1 ano.

b) extinguirá o processo sem resolução de mérito.

c) suspenderá o processo pelo prazo de 3 meses.

d) ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu.

e) nomeará outro advogado para o réu, apesar de não ser beneficiário da Justiça

Gratuita.

Questão 6    (CESPE/2018/EBSERH/ADVOGADO) Consideran-

do as regras do atual Código de Processo de Civil acerca das com-

petências e da formação do processo, julgue o seguinte item.

Considera-se proposta a ação na data do protocolo da petição inicial, o que gera a

litispendência, que somente produzirá efeitos para o réu a partir de sua primeira

manifestação nos autos do processo.

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Questão 7    (2017/CESPE/TRF-1ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDI-

CIÁRIA) A respeito da petição inicial, da tutela provisória, da suspensão do pro-

cesso e das nulidades, julgue o próximo item à luz do Código de Processo Civil

vigente.

Se a decisão de mérito depender da verificação da existência de fato delituoso,

o juiz poderá determinar a suspensão do processo até o pronunciamento da jus-

tiça criminal.

Questão 8    (2016/CESPE/ TCE-PA/ AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA FIS-

CALIZAÇÃO/DIREITO) No que se refere à formação, extinção e suspensão do

processo bem como à tutela provisória, julgue o item que se segue.

A perda da capacidade processual do representante legal da parte configura hi-

pótese de suspensão do processo.

Questão 9    (2017/IESES/TJ-RO/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGIS-

TROS/REMOÇÃO) Suspende-se o processo, entre outras possibilidades, pela:

I – Arguição de impedimento ou de suspeição.

II – Morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de

seu representante legal ou de seu procurador.

III – Admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas.

IV – Convenção das partes.

A sequência correta é:

a) Apenas as assertivas I, II, III estão corretas.

b) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.

c) Apenas as assertivas I e III estão corretas.

d) Apenas a assertiva II está correta.

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Questão 10    (2017/CONSULPLAN/TRF-2ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA


JUDICIÁRIA) Com base nas hipóteses legais que autorizam a suspensão do pro-
cesso, conforme previsto no Novo Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal
n. 13.105), analise as afirmativas a seguir.
I – O processo poderá ser suspenso por convenção das partes por prazo não
superior a seis meses.
II – A arguição de impedimento ou de suspeição não autoriza a suspensão do
processo.
III – Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato
delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pro-
nuncie a justiça criminal.

Estão corretas as afirmativas


a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

Questão 11    (2016/CESPE/ TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/PROCURA-


DORIA) Acerca da formação, da suspensão e da extinção do processo, julgue o
item a seguir.
Quando da extinção do processo, o pronunciamento judicial se dará por sentença.

Questão 12    (2016/CESPE/ TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/PROCU-


RADORIA) Acerca da formação, da suspensão e da extinção do processo, julgue
o item a seguir.

O juiz deverá conceder à parte oportunidade para corrigir vício que possa resul-

tar na extinção do processo sem resolução do mérito.

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Questão 13    (2018/VUNESP/PREFEITURA DE BAURU-SP/PROCURADOR JURÍDI-

CO) Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocu-

tórias e despachos. No que concerne à sentença, assinale a alternativa correta.

a) O juiz resolverá o mérito quando verificar a impossibilidade jurídica do pedido

do autor e a ausência de interesse de agir.

b) O juiz resolverá o mérito da lide, quando em caso de morte do autor, a ação for

considerada intransmissível por disposição legal.

c) A extinção do processo por perempção pode ser reconhecida de ofício pelo juiz

da causa, na audiência de instrução designada para realização de oitiva de teste-

munha arrolada em contestação.

d) Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da

causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, nem tam-

pouco, se demandado, alegar em defesa o seu direito.

e) Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorá-

vel à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento proferido em sentença

terminativa.

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GABARITO
1. a

2. B

3. e

4. B

5. d

6. E

7. C

8. C

9. b

10. c

11. C

12. C

13. e

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (FGV/2016/MPE-RJ/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/PROCES-
SUAL) De acordo com a disciplina processual vigente, a hipótese que NÃO dá azo
à suspensão do feito é:
a) o requerimento, formulado na petição inicial, de desconsideração da personali-
dade jurídica;
b) a perda da capacidade processual de qualquer das partes;
c) o vínculo de prejudicialidade externa;
d) a convenção das partes;
e) a admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas.

Letra a.
a) Certa. Embora a instauração do incidente de desconsideração da personalidade
jurídica suspenda o processo (artigo 134, § 3º), segundo o mesmo dispositivo, não
haverá suspensão do processo caso o requerimento seja realizado na petição ini-
cial. Assim sendo, não será concedido efeito suspensivo à instauração do incidente
no caso trazido pela questão.
b) Errada. Essa é uma hipótese de suspensão, conforme o artigo 313, I.
c) Errada. Veja, conforme comentários no decorrer da aula, a questão de prejudi-
cialidade incide sobre o processo e poderá acarretar suspensão, nesse sentido, veja
o artigo 313, V, a e b.
d) Errada. Essa é uma hipótese de suspensão, conforme o artigo 313, II.
e) Errada. Essa é uma hipótese de suspensão, conforme o artigo 313, IV.

Questão 2    (2018/FGV/TJ-AL/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVA-

LIADOR) Em uma audiência de instrução e julgamento, os procuradores do autor

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e do réu perceberam a possibilidade de se obter uma composição extrajudicial

do feito, uma vez que esta não era possível naquele momento. Assim, conven-

cionaram, em conjunto, pelo sobrestamento dos atos do processo pelo prazo de

um ano, por considerarem que esse seria o tempo máximo necessário para que

obtivessem junto aos seus clientes a solução amigável do conflito.

Nesse quadro, deverá o julgador:

a) admitir a suspensão do feito pelo prazo de um ano, pois há que se fomentar a

atividade de composição dos conflitos;

b) inadmitir a suspensão do feito pelo prazo pretendido, uma vez que o prazo má-

ximo, nessa hipótese, seria de seis meses;

c) inadmitir a suspensão do feito e designar nova data para a audiência, intimando

todos os presentes desta decisão;

d) extinguir o feito, uma vez que a hipótese em tela seria equivalente à paralisação

do feito por negligência das partes;

e) extinguir o feito, uma vez que a hipótese em tela é tratada como abandono da

causa por parte do autor.

Letra b.

Vimos, no decorrer da aula que o artigo 313, II, permite a transação entre as par-

tes para que essas possam celebrar acordo. Porém, o prazo para que essa suspen-

são corra se limita a seis meses.

Art. 313. Suspende-se o processo:


II – pela convenção das partes;
§ 4º O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas
hipóteses do inciso V e 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II.

Diante do exposto, a assertiva correta é a letra B.

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dificação, o Código de Processo Civil estabelece que o autor poderá, até a citação,

aditar ou alterar o pedido, mediante o consentimento do réu.

Errado.

Veja, até a citação, o autor poderá aditar ou alterar o pedido sem o consentimento

do réu, ao contrário do que assevera a questão.

Questão 4    (2017/FCC/TST/ JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Sobre formação,

suspensão e extinção do processo, a legislação processual civil estabelece:

a) A ação é considerada proposta quando do protocolo da petição inicial, mas

somente a citação válida induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui o

devedor em mora, inclusive no caso de inadimplemento de obrigações decorrentes

de ato ilícito.

b) Havendo morte do autor, sendo transmissível o direito em litígio e não tendo

sido ajuizada a ação de habilitação, o juiz determinará a suspensão do processo e

a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdei-

ros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem

interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo

designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

c) Durante a suspensão do processo é vedado praticar qualquer ato processual,

podendo o juiz, mesmo no caso de arguição de impedimento e de suspeição, deter-

minar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável.

d) Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato de-

lituoso, o juiz deverá determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a

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justiça criminal, pelo prazo máximo de um ano, ao final do qual incumbirá ao juiz

cível examinar incidentemente a questão prévia.

e) Havendo falecimento de qualquer das partes, proceder-se-á à habilitação, na

instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo para pro-

cessamento da habilitação, com citação dos requeridos e, se necessário, dilação

probatória, que, independentemente da espécie, será feita nos autos do processo

principal.

Letra b.

a) Errada. A questão está quase toda correta, mas, contudo, porém e entretan-

to!!! Rs, quase, para nós, não vale e para a banca também não. Vamos lá, chamo

sua atenção que os efeitos da citação válida expressos pela questão e no artigo 240

do NCPC, não se aplicam as considerações civis acostadas aos artigos 397 e 398 do

Código Civil, vamos à leitura da legislação para fixarmos bem o assunto, afinal as

bancas se arvoram quase que exclusivamente neles.

Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia,
a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240de-
pois que for validamente citado.
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litis-
pendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto
nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
Veja os artigos correlatos da lei 10.406 de 2002, o Código Civil:
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de
pleno direito em mora o devedor.
Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial
ou extrajudicial.
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora,
desde que o praticou.

b) Certa. Aí sim!! Querido(a) o que dizer sobre a questão... É a transcrição do ar-

tigo da Lei n. 13.105/2015, então, vamos a ele:

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II – falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação


de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de
divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão
processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extin-
ção do processo sem resolução de mérito.

c) Errada. Não se suspende qualquer ato processual, o Código não é “engessado”

nesse sentido, porquanto permite a prática de atos em situações urgentes.

Art. 314. Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o


juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável,
salvo no caso de arguição de impedimento e de suspeição.

d) Errada. Eu costumo resolver questões da nossa disciplina grifando todos os ter-

mos expressos pela questão. Nessa assertiva me ajudou a perceber o erro está na

palavra deverá, veja, o Juiz poderá determinar a suspensão do processo.

Art. 315. Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato


delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a jus-
tiça criminal.

e) Errada. Em casos como o da questão, os autos serão apartados, consoante o

artigo 691 do código de Processo.

Art. 691. O juiz decidirá o pedido de habilitação imediatamente, salvo se este for im-
pugnado e houver necessidade de dilação probatória diversa da documental, caso em
que determinará que o pedido seja autuado em apartado e disporá sobre a
instrução.

Questão 5    (2017/FCC/TRT-11ª REGIÃO/AM E RR/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA

ADMINISTRATIVA) Se ocorrer o falecimento do único advogado do réu, o juiz

determinará que este constitua novo mandatário no prazo de 15 dias. Decorrido

esse prazo sem a constituição de novo mandatário, o juiz

a) suspenderá o processo pelo prazo de 1 ano.

b) extinguirá o processo sem resolução de mérito.

c) suspenderá o processo pelo prazo de 3 meses.

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d) ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu.

e) nomeará outro advogado para o réu, apesar de não ser beneficiário da Justiça

Gratuita.

Letra d.

Vimos, no decorrer da aula, que se o réu não constituir procurador em 15 dias,

será declarado revel e o Juiz dará prosseguimento ao processo, consoante o artigo

313, § 3º do Código. Noutro giro, se o óbito fosse do procurador do autor, have-

ria extinção do processo sem resolução de mérito. Amigo(a), por favor, fique bem

atento ao responder as questões da nossa disciplina, a banca tenta nos confundir

nos detalhes.

§ 3º No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audi-
ência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo manda-
tário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução
de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do
processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste.

Questão 6    (CESPE/2018/EBSERH/ADVOGADO) Consideran-

do as regras do atual Código de Processo de Civil acerca das com-

petências e da formação do processo, julgue o seguinte item.

Considera-se proposta a ação na data do protocolo da petição inicial, o que gera a

litispendência, que somente produzirá efeitos para o réu a partir de sua primeira

manifestação nos autos do processo.

Errado.

Bem, de fato considera-se proposta a ação quando a inicial for protocolada, toda-

via, conforme o artigo 312 da Lei de Ritos, só produzirá efeitos em réu depois que

ele for citado de forma válida.

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Questão 7    (2017/CESPE/TRF -1ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁ-

RIA) A respeito da petição inicial, da tutela provisória, da suspensão do processo

e das nulidades, julgue o próximo item à luz do Código de Processo Civil vigente.

Se a decisão de mérito depender da verificação da existência de fato delituoso,

o juiz poderá determinar a suspensão do processo até o pronunciamento da jus-

tiça criminal.

Certo.

É isso mesmo, conforme a questão acima asseverou, o Juiz poderá determinar a

suspensão até o pronunciamento da justiça criminal.

Questão 8    (2016/CESPE/TCE-PA/ AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA FIS-

CALIZAÇÃO/DIREITO) No que se refere à formação, extinção e suspensão do

processo bem como à tutela provisória, julgue o item que se segue.

A perda da capacidade processual do representante legal da parte configura hi-

pótese de suspensão do processo.

Certo.

Bem, foi exatamente o que vimos quando tratamos do inciso I, do artigo 313 do

Código. Haverá a suspensão do processo.

Questão 9    (2017/IESES/TJ-RO/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGIS-

TROS/REMOÇÃO) Suspende-se o processo, entre outras possibilidades, pela:

I – Arguição de impedimento ou de suspeição.

II – Morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de

seu representante legal ou de seu procurador.

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III – Admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas.

IV – Convenção das partes.

A sequência correta é:

a) Apenas as assertivas I, II, III estão corretas.

b) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.

c) Apenas as assertivas I e III estão corretas.

d) Apenas a assertiva II está correta.

Letra b.

Todas as assertivas estão corretas e nos fornecem uma boa oportunidade de revi-

sar algumas das hipóteses previstas pelo artigo 313 acerca dos casos de suspensão

do processo.

Questão 10    (2017/CONSULPLAN/TRF-2ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA

JUDICIÁRIA) Com base nas hipóteses legais que autorizam a suspensão do pro-

cesso, conforme previsto no Novo Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal

n. 13.105), analise as afirmativas a seguir.

I – O processo poderá ser suspenso por convenção das partes por prazo não

superior a seis meses.

II – A arguição de impedimento ou de suspeição não autoriza a suspensão do

processo.

III – Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato

delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pro-

nuncie a justiça criminal.

Estão corretas as afirmativas

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a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

Letra c.

I. Certo. Essa é uma hipótese prevista no artigo 313, II.

II. Errado. Suspeição e impedimento são causas de suspensão previstas no artigo

313, III.

III. Certo. Essa é uma hipótese prevista no artigo 315 do Código.

Questão 11    (2016/CESPE/TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/PROCURA-

DORIA) Acerca da formação, da suspensão e da extinção do processo, julgue o

item a seguir.

Quando da extinção do processo, o pronunciamento judicial se dará por senten-

ça.

Certo.

Bem, consoante o artigo 316 do Código, a extinção do processo se dá com a sen-

tença, a qual poderá ser com ou sem resolução de mérito.

Questão 12    (2016/CESPE/ TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/PROCU-

RADORIA) Acerca da formação, da suspensão e da extinção do processo, julgue

o item a seguir.

O juiz deverá conceder à parte oportunidade para corrigir vício que possa resul-

tar na extinção do processo sem resolução do mérito.

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Certo.
Sim, vimos que a predileção do Código é pelo julgamento de mérito. Sendo assim,
consoante o artigo 317 da Lei de Ritos o Juiz deve conceder prazo para que o vício
seja corrigido.

Questão 13    (2018/VUNESP/PREFEITURA DE BAURU-SP/PROCURADOR JURÍDI-


CO) Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocu-
tórias e despachos. No que concerne à sentença, assinale a alternativa correta.
a) O juiz resolverá o mérito quando verificar a impossibilidade jurídica do pedido
do autor e a ausência de interesse de agir.
b) O juiz resolverá o mérito da lide, quando em caso de morte do autor, a ação for
considerada intransmissível por disposição legal.
c) A extinção do processo por perempção pode ser reconhecida de ofício pelo juiz
da causa, na audiência de instrução designada para realização de oitiva de teste-
munha arrolada em contestação.
d) Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da
causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, nem tam-
pouco, se demandado, alegar em defesa o seu direito.
e) Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorá-
vel à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento proferido em sentença
terminativa.

Letra e.

Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à
parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.

a) Errada. Essa é uma hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito,

prevista no inciso, VI do artigo 485 do Código relativa ao interesse processual. Mas

lembro-te que não há de se falar em impossibilidade jurídica do pedido.

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b) Errada. Essa é uma hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito,

prevista no inciso, IX do artigo 485 do Código.

c) Errada. Conquanto essa seja uma causa na qual o Juiz possa decidir de ofício,

quando for oferecida a contestação o abandono da causa pelo autor depende de

requerimento do réu, consoante o § 6º do artigo 485 Código.

§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor


depende de requerimento do réu.

d) Errada. A questão trata da perempção e incorre em erro quando afirma que o

demandado não poderá alegar o direito de defesa.

§ 3º Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da
causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe res-
salvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.

e) Certa. Veja, a assertiva se fundamenta no artigo 488 do Código de Processo,

lembre-se de que a nova processualística se arvora na primazia do julgamento de

mérito, então, busca-se a sentença definitiva.

Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favo-
rável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.

Aproveito a oportunidade, dada pela questão, para que possamos passar em re-

vista os artigos relativos à extinção do processo com resolução de mérito e sem a

resolutiva. Chamo sempre a sua atenção, para o fato de que a leitura dos artigos

lhe deixará mais preparado para as provas... Acredite isso é um diferencial! Então,

vamos lá!

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


I – indeferir a petição inicial;
II – o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III – por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV – verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e
regular do processo;

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V – reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;


VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII – acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo
arbitral reconhecer sua competência;
VIII – homologar a desistência da ação;
IX – em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição
legal; e
X – nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente
para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as cus-
tas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos
honorários de advogado.
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qual-
quer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir
da ação.
§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor
depende de requerimento do réu.
§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo,
o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte
proponha de novo a ação.
§ 1º No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incisos I, IV, VI
e VII do art. 485, a propositura da nova ação depende da correção do vício que levou
à sentença sem resolução do mérito.
§ 2º A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do
depósito das custas e dos honorários de advogado.
§  3º  Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a  sentença fundada em abandono da
causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe res-
salvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I – acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III – homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência
não serão reconhecidas sem que antes.

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Ok, companheiro(a) virtual, finalizamos mais uma aula e, com esse encontro,

a Parte Geral do Código de Processo Civil exigida em nossa disciplina. Despeço-me

de você com aquele costumeiro agradecimento pela companhia e, sobretudo, con-

fiança! Estamos juntos nessa caminhada, fique com Deus e até a próxima!

“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”.(Confúcio)

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