Você está na página 1de 3

Exmo. Senhor Dr.

Juiz de Direito

do Tribunal Judicial da Comarca da

_________________

[NOME], natural de ___________________, portador do CC n.º XXXXXX e NIF XXXXXX, e sua


mulher [NOME], natural de ___________________, portador do CC n.º XXXXXX e NIF XXXXXX,
ambos residentes na [MORADA COMPLETA],

vêm instaurar contra:

[NOME], natural de ___________________, residente na [MORADA COMPLETA],

Acção declarativa de condenação, com processo ordinário, nos termos e com os seguintes
fundamentos:

1.º

Os Autores são donos e legítimos proprietários de prédio rústico sito em


______________________, freguesia de ___________, concelho de __________, descrito na

Conservatória do Registo Predial de ______ sob o nº ______, da dita freguesia, e inscrito na


respectiva matriz predial rústica sob o artigo _______.

Propriedade que adquiriram em [DATA], ao anterior proprietário [NOME], por escritura pública
de compra e venda, outorgada no Cartório Notarial de _________ - Cfr. doc. nº 1, que se junta
e se dá por integralmente reproduzido para todos os efeitos legais.

3.º

Aquisição de propriedade registada a seu favor pela inscrição XX, de [DATA], conforme
Certidão da Conservatória do Registo Predial de _____, que se junta como doc. nº 2 e se dá por
integralmente reproduzido para todos os efeitos legais.

4.º

O referido prédio tem uma área de XXXX m2, confrontando a norte com [NOME], a sul com
[NOME], a nascente com estrada e a poente com [NOME]

5.°

Os AA., por si e seus antecessores, cultivam e colhem [PRODUTOS CULTIVADOS], ou


consentem que outros o façam no prédio supra identificado.
6.°

O que sucede há seguramente mais de 30 anos.

7.º

À vista de todas as pessoas.

8.º

Sem a oposição de quem quer que seja.

9.º

De forma ininterrupta.

10.°

Na intenção e convicção de que o mesmo lhes pertence.

11.°

Pelo que, se outro título não tivessem, sempre teriam adquirido o identificado prédio por
usucapião.

12.°

Sucede porÉm que, em [DATA], o Réu, que é proprietário da propriedade vizinha que
confronta a Sul, edificou um barracão e plantou [PRODUTOS] numa área de terreno de XX m2,
do prédio propriedade dos ora Autores, que confronta com a estrada.

13.º

Tendo inclusive vedado esse trato de terreno com uma rede de 1,00 m de altura.

14.º

Assim impedindo o acesso e utilização dessa área de terreno pelos Autores.

Nestes termos, nos melhores de direito e com o sempre mui douto suprimento de V. Exa.,
deve a presente acção

ser julgada procedente, por provada e, em consequência:

a) Declarar-se os Autores como donos e legítimos proprietários do prédio supra identificado,


onde se inclui a área de terreno identificada no art. 11.°;

b) Ser o Réu condenado a demolir o barracão que construiu na área de terreno, assim como a
retirar as plantações e a rede de 1,00 metro de altura que ali colocou;

c) Ser o Réu condenado a restituir aos Autores a parte do terreno que ocupou;

d) Abster-se da prática de qualquer acto que impeça ou diminua a utilização por parte dos AA.
dessa mesma área de terreno.

Valor: XXX,XX€ ([EXTENSO]).


Junta: ____ documentos, procuração, cópias dos documentos e comprovativo do pagamento
de taxa de justiça inicial.

Você também pode gostar