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povos que convivem em harmonia com os recursos naturais e há aqueles que utilizam
demais a natureza transformando-a e desperdiçando-a em nome de um alto padrão de
consumo.
Esse lado mitológico também é visto nas relações sociais das sociedades
tradicionais. A utilização da natureza e seus ciclos são muitas vezes explicados pelo
lado mítico ou religioso. Então isso se torna a base de sustentação para a utilização do
meio em que vivem. Vê-se que essas sociedades relacionam castigos aos que destroem a
natureza, os que maltratam os animais e até os que pescam de forma desnecessária. Há
áreas consideradas sagradas em que não se pode chegar e isso contribuía para
conservação de vários locais. Porém muitas dessas áreas conservadas foram profanadas
pela desorganização sociocultural existente, e por consequência esses lugares sagrados
foram desaparecendo.
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Conclusão
Podemos concluir que foco do texto é nas sociedades camponesas, nas suas
características, na relação com a natureza, com o território e a sua religiosidade. O
modo de produção das sociedades camponesas é típico de sociedades pré-capitalistas,
onde o trabalho ainda não se tornou mercadoria, onde há uma dependência dos recursos
naturais e dos ciclos da natureza, onde já existe uma dependência do mercado, porém
ela é parcial. Essas sociedades possuem formas particulares de utilização dos recursos
naturais que não visam diretamente o lucro, mas a reprodução social e cultural; e
também, percepções e representações em relação ao mundo naturais marcadas pela ideia
de associação com a natureza e dependência de seus ciclos.
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formação religiosas, e determina o seu modo de produção e a sua relação com o
território que vezes pode haver conflitos.