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PG Finanças e Fiscalidade
Pós-graduação em
Finanças e Fiscalidade
27ª edição
Contabilidade Financeira
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2
Contabilidade Financeira - 27ª edição -
PG Finanças e Fiscalidade
Tópicos
Razões
Relação contabilidade/fiscalidade
Onde não existe esta necessidade de informação sensível para os mercados financeiros
Menor necessidade de conhecimentos técnicos
Menor necessidade de gestão financeira
Problemas de eficiência na afetação de recursos no mercado global (custo de capital mais alto)
“We welcome the convergence of Accounting Standards world-wide, as it will help to improve the
consistency and transparency of financial information”, Standard & Poor’s, Transition without Tears, 2004
As expectativas na harmonização
“The ultimate goal is an increasingly efficient global financial market place, where costs of capital
are lower as a consequence of an improved allocation of capital world-wide. In turn this should
lead to better decision-making to enhance shareholder value”, PLC Director Magazine, Deloitte, “Countdown
to transition”
Harmonização contabilística
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Diretivas comunitárias
4ª e 7ª Diretivas
Normas legais (natureza jurídica) dirigidas aos Estados membros
Devem ser transpostas para o ordenamento jurídico de cada Estado membro
Documentos “político-contabilísticos”
Contêm os mínimos que os Estados membros devem seguir ao definir as suas normas
contabilísticas internas
Diretivas Comunitárias
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São impostos requisitos mínimos relativos à adopção das IAS a partir de 1 Janeiro de 2005 –
empresas cotadas nas suas contas consolidadas
15
Regulamentos (endorsement)
Regulamento (CE) nº 1725/2003: Integra no ordenamento jurídico comunitário o conjunto de normas IAS existentes à data (excepto a IAS 32 e IAS 39 – Instrumentos
financeiros e algumas SIC)
Regulamento (CE) nº 707/2004: Integra a IFRS 1 Aplicação pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro
Regulamento (CE) nº 2086/2004: Integra a IAS 39, com carve-out (contabilidade de cobertura)
Consultar : http://ec.europa.eu/internal_market/accounting/ias/index_en.htm
Alguma terminologia
IASCF – International Accounting Standards Committee Foundation
17
9
18
Contabilidade Financeira - 27ª edição -
PG Finanças e Fiscalidade
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Decreto-lei nº159/2009
Alterações ao Código do Imposto sobre Pessoas Coletivas (CIRC) decorrentes da novas regras
contabilísticas (SNC)
1 . Apresentação
2. Bases para a apresentação de DF
DL158/2009* 3 . Modelos de DF
4. Código de Contas
5. NCRF
Anexo
6. NCRF- PE
7. NC-ME
8. NI
*Alterado pela Retificação n.º 67-B/2009
e pelo DL 98/2015
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Outras entidades que, por legislação específica, se encontrem sujeitas ao POC ou venham a estar sujeitas
ao SNC.
Cláusula de dispensa de aplicação (art. 10º): entidades que, exercendo a título individual qualquer atividade
comercial, industrial ou agrícola, não realizem na média dos últimos três anos um volume de negócios
superior a 200.000 € (Setor Lucrativo) ou 150.000 € (Setor Não Lucrativo)
As entidades cotadas devem elaborar as suas contas consolidadas em conformidade com as NIC
As entidades cotadas cujas contas sejam consolidadas de acordo com as NIC podem elaborar as
respetivas contas individuais em conformidade com as NIC, ficando sujeitas a CLC
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Exclusões da consolidação
Materialidade
Restrições severas prejudiquem o exercício pela empresa-mãe dos seus direitos sobre o
património ou a gestão dessa sociedade
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O DL 98/2015 estabelece as condições para que entidades com dimensão que não ultrapasse 2 dos
seguintes limiares:
Total do balanço: € 4 000 000;
Total de volume de negócios líquido: € 8 000 000;
Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50
cujas contas não estejam sujeitas obrigatoriamente a Certificação Legal
Possam optar por não aplicar o conjunto total de NCRF, mas apenas a NCRF-PE
d) Sempre que os limites sejam ultrapassados num determinado exercício, a opção deixa de poder ser
exercida a partir do segundo exercício seguinte, inclusive;
e) Sempre que os limites deixem de ser ultrapassados num determinado exercício, a entidade pode
exercer a opção a partir do segundo exercício seguinte, inclusive.
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Microentidade
Entidades que à data de balanço não ultrapassem dois dos três limites seguintes:
Total do balanço: € 350 000;
Total de volume de negócio líquido: € 700 000;
Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 10
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* Os MDF reduzidos são para aplicação apenas das pequenas entidades que tenham optado por
aplicar a NCRF-PE
31
Balanço
Balanço
Demonstração dos resultados por naturezas
Demonstração dos resultados por funções
Demonstração das alterações nos fundos patrimoniais
Demonstração dos fluxos de caixa
Anexo
Pagamentos e recebimentos, património fixo e direitos e compromissos futuros
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Objetivos da CNC
Responder às necessidades do “novo” sistema
ESNL
Microentidades
35
28 Normas
Adaptação das IFRS adoptadas na UE
Tem em conta as especificidades do tecido empresarial
português
Há IFRS que não estão contempladas
As NCRF poderão dispensar a aplicação de determinados
procedimentos e divulgações exigidos nas IFRS, embora garantindo,
no essencial, os critérios de reconhecimento e mensuração contidos
nas IFRS.
São propostas pela CNC, publicadas como avisos no Diário da
República, e de aplicação obrigatória a partir da data de eficácia
indicada em cada uma delas.
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SNC – NCRF PE
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SNC – NCRF-PE
Capítulos principais
Balanço, Demonstração dos resultados, Anexo
Adopção pela primeira vez da NCRF-PE
Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Locações
Custos dos empréstimos obtidos
Inventários
Rédito
Provisões, passivos contingentes, ativos contingentes
Subsídios e outros apoios de entidades públicas
Efeitos de alterações de taxas de câmbio
Impostos sobre rendimento
Instrumentos financeiros
Benefícios dos empregados
Acontecimentos após a data do Balanço
Agricultura
Contratos de Construção
SNC – NC-ME
Capítulos principais
41
43
A EC estabelece os conceitos que estão subjacentes à preparação e apresentação das DFs para
utentes externos
Ajudar os preparadores na aplicação das normas
A EC não é uma norma: não define normas para qualquer mensuração particular ou divulgação
Âmbito:
A estrutura conceptual trata dos seguintes quatro aspetos:
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Utentes
Investidores atuais e potenciais
Empregados
Mutuantes
Fornecedores e clientes
Governos
Público
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Empregados
Estabilidade e lucratividade
Determinar a capacidade da empresa de proporcionar remuneração, benefícios de reforma e
oportunidades de emprego
Mutuantes
Determinar se os empréstimos e juros serão pagos quando vencidos
Governo
Regulamentação de atividades
Políticas de tributação
Afetação de recursos
Público
Contribuição para a economia local
Prosperidade da empresa
Leque das suas atividades
49
51
Pressupostos subjacentes
Regime de Acréscimo
Prioridade ao momento da ocorrência da transação, em detrimento do momento de recebimento ou
pagamento
Conhecido como princípio do acréscimo ou da especialização dos exercícios
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A fiabilidade
Representação fidedigna
Substância sobre a forma
Neutralidade
Prudência
Plenitude
A comparabilidade
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Tempestividade
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Elementos
Critérios de reconhecimento
Probabilidade de que os benefícios económicos futuros fluam para a empresa
O ativo tenha um custo ou valor mensurável com fiabilidade
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Elementos
Critérios de reconhecimento
Probabilidade de um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos resulte da
liquidação de uma obrigação presente
A quantia pela qual a liquidação tenha lugar possa ser mensurada com fiabilidade
Elementos
Capital próprio: Interesse residual nos ativos da empresa depois de deduzir todos
os seus passivos
Subclassificações: Capital, Resultados retidos, reservas
Necessidade decorrente de obrigações legais e estatutárias – pagamento de dividendos,
outras distribuições de resultados
Úteis para a tomada de decisão dos utentes quando indiquem restrições legais ou outras
sobre a capacidade de distribuir ou aplicar capital próprio
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Problema
A marca pode ser reconhecida no balanço como um ativo?
63
Quando ativos similares são adquiridos a uma terceira parte, o montante pago é claramente
distinguível dos custos gerais de desenvolver o negócio como um todo e deveriam, portanto,
ser reconhecidos, desde que satisfaçam igualmente o critério de controlo e de probabilidade
de benefícios económicos futuros
Reconhecimento de rendimentos
Aumento de benefícios económicos futuros relacionados com o aumento de um ativo ou
com uma diminuição de um passivo e que possa ser quantificado com fiabilidade
Exemplo: Aumento líquido em ativos decorrente de uma venda de mercadorias
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Reconhecimento de gastos
Quando ocorre diminuição dos benefícios económicos futuros relacionados com uma
diminuição num ativo ou um aumento de um passivo e quantificados com fiabilidade
Exemplo: Acréscimo de direitos dos empregados ou depreciação de equipamento
Reconhecimento
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Rendimentos
Réditos (Revenue):
provêm do decurso da atividade ordinária da empresa; ex: vendas, prestação de
serviços, royalties, juros, rendas
Ganhos (Gains):
representam outros itens que satisfaçam a definição de rendimento e podem ou não
provir da atividade da empresa; ex: mais valias, reavaliação de ativos financeiros
(ganhos não realizados)
Gastos
Perdas (Losses):
representam outros itens que satisfaçam a definição de gastos e podem ou não provir
da atividade da empresa; ex: menos valias; acidentes; perdas não realizadas
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Mensuração: processo de determinar as quantias monetárias pelas quais os elementos das demonstrações financeiras
devam ser reconhecidos e inscritos no Balanço e na DR
Bases de mensuração
Custo histórico
Ativos: Quantia paga ou justo valor da retribuição dada no momento da sua aquisição
Passivos: Quantia de proventos recebidos em troca da obrigação
Custo corrente
Ativos: Quantia que teria de ser paga para adquirir ativo equivalente
Passivos: Quantia não descontada para liquidar correntemente a obrigação
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Bases de mensuração
Valor realizável
Ativos: quantia que possa ser obtida correntemente pela venda do ativo
Passivos: quantias não descontadas que se espera sejam pagas para satisfazer os passivos
Valor presente
Ativos: valor presente descontado dos futuros influxos líquidos
Passivos: valor presente descontado dos futuros exfluxos líquidos
Justo valor
Quantia pela qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que não exista relacionamento entre elas.
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Balanço
Apresentação de ativos e passivos classificados em correntes e não
correntes
A informação mínima a incluir na face do Balanço consta do modelo (portaria)
Linhas adicionais podem ser apresentadas em função da relevância e das regras contidas
em cada norma
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se espere que seja realizado, ou que seja detido para venda ou consumo, no decurso normal do ciclo
operacional da empresa; ou
se detenha primordialmente para finalidades de negociação ou no curto prazo e se espere que seja
realizado dentro de doze meses a partir da data do balanço; ou
for um activo de caixa ou seu equivalente que não esteja restringido na sua utilização.
Todos os outros ativos devem ser classificados como activos não correntes.
Ciclo operacional: tempo entre a aquisição de ativos para processamento e a sua
realização em caixa ou seus equivalentes
Todos os outros passivos devem ser classificados como passivos não correntes.
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os itens do ativo fixo tangível são desagregados em classes de acordo com a NCRF 7 – Ativos Fixos
Tangíveis;
as contas a receber são desagregadas em contas a receber de clientes comerciais, contas a receber de
partes relacionadas, pré-pagamentos e outras;
os inventários são subclassificados, de acordo com a NCRF 18 - Inventários, em classificações tais como
mercadorias, consumíveis de produção, matérias primas, trabalhos em curso e bens acabados;
as provisões são desagregadas em provisões para benefícios dos empregados e outros itens; e
o capital social e as reservas são desagregados em várias rubricas, tais como capital, reserva legal
e outras reservas.
ATIVO
ATIVO NÃO CORRENTE
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Goodwill
Ativos intangíveis
Ativos biológicos
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
Participações financeiras - outros métodos
Acionistas / sócios
Outros ativos financeiros
Ativos por impostos diferidos
Total do Ativo Não Corrente
ATIVO CORRENTE
Inventários
Ativos biológicos
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Acionistas / sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Ativos financeiros detidos para negociação
Outros ativos financeiros
Ativos não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários
Total do Ativo Corrente
Total do ATIVO
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Demonstrações financeiras
81
Demonstração dos
Resultados (por naturezas) - SNC
Datas
RENDIMENTOS E GASTOS Notas
31.12..N 31.12.N-1
83
Demonstrações financeiras
As rubricas a incluir na face da demonstração das alterações no capital próprio constam do respectivo
modelo publicado em Portaria
As alterações no capital próprio de uma entidade entre duas datas de balanço reflectem o aumento ou a
redução nos seus ativos líquidos durante o período
Com a excepção das alterações resultantes de transações com detentores de capital próprio
Essa alteração no capital próprio representa a quantia total de rendimentos e gastos (incluindo ganhos
e perdas), quer esses itens de rendimentos e de gastos sejam reconhecidos nos resultados ou
directamente como alterações no capital próprio.
Demonstrações financeiras
Anexo
Informação acerca das bases de preparação das demonstrações financeiras e das
políticas contabilísticas
Divulgar a informação exigida pelas NCRF
Proporcionar informação adicional que não seja apresentada na face das demais DFs
Apresentação da informação de forma ordenada, com referências cruzadas para os
itens nas DFs
85
Demonstrações financeiras
87
Se classificar por funções, tem de apresentar nas notas informação adicional sobre a
classificação por naturezas (gastos de depreciação, gastos com pessoal…)
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Rendimento integral
Quantias das transações com proprietários (contribuições dos proprietários e
distribuições aos proprietários)
Para cada componente do capital próprio deve apresentar-se uma reconciliação entre
a quantia no início e no fim
91
4.1 Inventários
46
92
Contabilidade Financeira - 27ª edição -
PG Finanças e Fiscalidade
Inventários
93
Inventários
IAS 2 Inventories
Norma correspondente no SNC: NCRF 18 Inventários
Definição
Ativos, detidos para venda no curso normal do negócio; no processo de produção para essa
venda; ou na forma de materiais a serem consumidos no processo produtivo
Mensuração
Inicial: Inclui os custos de aquisição, custos de conversão, e outros custos incorridos para
colocar as existências no seu estado atual
Subsequente: Ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido
Valor realizável líquido: preço de venda estimado menos os custos estimados necessários para
fazer a venda
Inventários
IAS 2 Inventories
Norma correspondente no SNC: NCRF 18 Inventários
95
Inventários
Distinção entre Inventários:
Comerciais – Mercadorias
Inventários
Distinção entre Inventários:
97
Os gastos gerais de produção fixos são os custos indiretos de produção que permanecem
relativamente constantes independentemente do volume de produção
a depreciação e manutenção de edifícios e de equipamento de fábricas e os custos de gestão e
administração da fábrica
Os gastos gerais de produção variáveis são os custos indiretos de produção que variam
diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção
materiais indiretos e mão-de-obra indireta
99
Técnicas de custeio
Custeio total («full costing ou absorption costing»)
são imputados aos produtos fabricados todos os custos da área da produção, variáveis e
fixos.
Exemplo de aplicação
Função
Natureza Total
Industrial Comercial Administrativa Financeira
Fornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910
Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700
Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310
Total 2.200 2.000 600 120 4.920
Outros dados
Consumo de Máterias-Primas (euros) 6.000
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000
101
Exemplo de aplicação
Exemplo de aplicação
Outros dados
Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000 Se a empresa
Capacidade de produção normal (unidades) 1.200 adotar o
Custos Industriais Variáveis Custeio Direto,
Matéria-Prima 6.000
os custos fixos
Mão-de-Obra directa 250
FSE 150 não são
utilizados para
valorizar os
Cálculo do custo unitário de P (Custeio Directo)
Custos Variáveis produtos
Matéria-Prima 6.000 acabados, vão
Custos de Conversão variáveis diretamente a
Mão-de-obra directa 250 resultados
Encargos gerais de fabrico variáveis 150
Custos Variáveis 6.400
Nº unidades produzidas 1.000
Custo unitário de P produzido no período 6,4
103
Exemplo de aplicação
Comerciais e Industriais –
Mensuração subsequente
Inventários detidos para venda (mercadorias e produtos): Valorização ao menor entre o custo e o
valor realizável líquido
105
Exemplos
Inventários
107
Caso – COPAM, SA
Relatório & Contas
Inventários
Ano 2018
Considerações
Reconhecimento:
Inicial:
Subsequente:
Valorimetria:
Inicial:
Subsequente:
Divulgações
109
111
113
Despesas de reparação e de
conservação
Capitalização de despesas de reparação e de conservação do ativo fixo tangível
Será por referência a estas duas condições que deve ser avaliada a inclusão de custos subsequentes no
custo inicial do ativo imobilizado, concretamente, os custos incorridos posteriormente para adicionar a,
substituir parte de, ou dar assistência ao mesmo.
115
Modelo de Revalorização
O ganho resultante da revalorização é reconhecido:
Diretamente nos capitais próprios sob a designação de excedente de revalorização,
como regra geral; e
Como ganho do período, na Demonstração dos Resultados, quando for a reversão de uma
diminuição do valor do mesmo ativo previamente reconhecida como perda do período;
A perda resultante da revalorização é reconhecida:
Como perda do período, na Demonstração dos Resultados, como regra geral; e
Como uma diminuição do excedente de revalorização, quando for a reversão de um excedente do
mesmo ativo previamente reconhecido (a legislação portuguesa não exige que seja o mesmo
ativo);
117
Modelo de revalorização
Frequência das revalorizações: regularidade suficiente para assegurar que a quantia escriturada não seja
materialmente diferente daquela que seria determinada pelo uso do justo valor à data do balanço
Se os itens do ativo fixo tangível não sofrem alterações significativas e voláteis no justo valor pode ser necessário
revalorizar o item apenas a cada três ou cinco anos
Se não houver provas com base no mercado (devido à natureza especializada) e se o item for
raramente vendido, excepto como parte de um negócio em continuação:
Depreciação
A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade
O valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revistos pelo menos no final de cada ano financeiro
O método de depreciação usado deve refletir o modelo por que se espera que os futuros benefícios económicos do
ativo sejam consumidos pela entidade
Pode ser usada uma variedade de métodos de depreciação para imputar a quantia depreciável de um ativo
numa base sistemática durante a sua vida útil.
Estes métodos incluem o método da linha reta, o método do saldo decrescente e o método das
unidades de produção
119
121
Case Studies
Caso – Copam, SA
123
62
124
Contabilidade Financeira - 27ª edição -
PG Finanças e Fiscalidade
Ativos intangíveis
125
Ativos intangíveis
IAS 38 Intangible Assets
Norma correspondente no SNC: NCRF 6 Ativos intangíveis
Um ativo intangível é:
um ativo
não monetário
identificável
sem substância física
127
gasto do exercício
O critério da identificabilidade é importante para distinguir um ativo intangível de goodwill
(adquirido numa concentração empresarial)
Critério da identificabilidade
separável, ou seja, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido,
transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com
um contrato, ativo ou passivo relacionado
resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, quer esses direitos sejam
transferíveis quer sejam separáveis da entidade, ou de outros direitos e obrigações
129
Este controlo pode ser exercido por existirem direitos legais que permitam em tribunal
demonstrar esse controlo ou por um determinado conhecimento técnico estar
devidamente protegido por copyrights.
131
Exemplo: o uso de propriedade intelectual num processo de produção pode conduzir à redução
dos custos de produção futuros e não aumentar os réditos futuros
Os critérios de reconhecimento
for provável que os benefícios económicos futuros esperados que sejam atribuíveis ao
ativo fluam para a entidade; e
o custo do ativo possa ser mensurado com fiabilidade
133
135
137
Goodwill gerado internamente: não deve ser reconhecido (não é identificável e não
pode ser mensurado fiavelmente)
Modelo do Custo
Amortização de todos os ativos intangíveis com vida útil limitada
Realização de um teste anual de imparidade para os ativos intangíveis com vida útil indefinida
Modelo de Revalorização
Desde que o justo valor se possa determinar com base num mercado ativo
No essencial é semelhante ao previsto para os ativos fixos tangíveis
139
Amortização
Ativos com vida útil finita: amortização
Ativos com vida útil indefinida: todos os ativos intangíveis com vida útil
indefinida têm que ser amortizados num prazo máximo de 10 anos*
Exemplos
Ativos Intangíveis
141
Caso – COPAM, SA
Relatório & Contas
Ativos intangíveis
Ano 2018
Considerações
Reconhecimento:
Inicial:
Subsequente:
Valorimetria:
Inicial:
Subsequente:
Divulgações
4.4 Propriedades de
investimento
143
Propriedades de investimento
IAS 40 Propriedades de investimento
Norma correspondente no SNC: NCRF 11 Propriedades de investimento
Definição: Propriedades (terreno ou edifício, ou parte de um edifício, ou ambos) detidas para obter
rendas, para valorização do capital ou ambas e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou
serviços, para uso com fins administrativos ou para venda no decorrer normal do negócio
Exemplos
Terrenos detidos para valorização do capital a longo prazo e não para venda no curto prazo no decorrer
normal do negócio;
Terrenos detidos para uso futuro atualmente indeterminado;
Edifícios detidos e locados segundo locações operacionais; e
Edifícios desocupados mas detidos para locar segundo locações operacionais
Propriedades de investimento
Uma propriedade de investimento gera fluxos de caixa altamente independentes
dos outros ativos detidos por uma entidade.
Propriedade que esteja a ser construída ou desenvolvida por conta de terceiros (IAS 11
Contratos de Construção)
145
Propriedades de investimento
Mensuração de propriedades de investimento na data de reconhecimento
Pelo custo
Definição de custo
Propriedades de investimento adquiridas: quantia em dinheiro ou seu equivalente pago ou justo valor de
outra compensação entregue para adquirir o ativo na data da sua aquisição ou construção.
Aquela quantia inclui:
Preço de compra; e
Despesas diretamente atribuíveis à aquisição do bem (Honorários pagos a profissionais relativos a serviços legais,
Impostos de transferência de propriedade, Outras despesas de transação).
Propriedades de investimento
Despesas adicionais a excluir do custo de propriedades de investimento
Despesas de arranque, com exceção das que são necessárias para colocar o
ativo na condição necessária para que seja capaz de operar nos termos
pretendidos pela gestão;
Perdas operacionais ocorridas antes do ativo alcançar o nível planeado de
ocupação; e
Quantias anormais de materiais estragados, mão de obra ou outros recursos
que tenham sido utilizados na construção ou desenvolvimento da propriedade
de investimento
147
Mensuração subsequente
Duas opções:
modelo do custo ou modelo do justo valor
Consistência na adopção
Modelo do custo
A IAS 40 remete este assunto para a IAS 16, a qual especifica de forma mais
pormenorizada como proceder à aplicação daquele modelo
149
Divulgações
Métodos e pressupostos significativos aplicados na determinação do justo valor de propriedades de
investimento
Indicação se o justo valor da propriedade de investimento é baseado numa valorização por um avaliador
independente
Quando a classificação seja difícil, os critérios desenvolvidos pela empresa para distinguir propriedades de
investimento de propriedades ocupadas pelo dono e de propriedade detidas para venda no curso
ordinário dos negócios
Quantias incluídas na demonstração dos resultados relativas a: rendimentos de rendas; gastos operacionais
diretos que geraram rendimentos de rendas; gastos operacionais diretos que não geraram rendimentos
de rendas
151
Case studies
Propriedade de investimentos
153
Imparidade de ativos
IAS 36 Impairment of Assets
NCRF 12 Imparidade de ativos
Objetivo
assegurar que os ativos sejam escriturados por não mais do que a sua quantia
recuperável
Imparidade de ativos
Quantia recuperável
Max (Justo valor menos custos de vender; valor de uso)
Quantia escriturada
deduzidos de qualquer depreciação acumulada
custo histórico ou e de perdas de imparidade inerentes
valor reavaliado
155
Imparidade de ativos
Definições relevantes
Quantia recuperável - é o valor mais elevado entre o justo valor menos os custos de vender e
o seu valor de uso
Valor de uso –é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que
surjam do uso continuado de um ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.
Justo valor menos os custos de vender – é a quantia que se pode obter da venda de um
ativo numa transação entre partes conhecedoras, dispostas a isso, e que não estejam
relacionadas, menos os custos da alienação.
Perda de imparidade – é a quantia pela qual a quantia escriturada de um ativo excede a sua
quantia recuperável.
Imparidade de ativos
Existem indícios de que um ativo possa estar com imparidade?
Sim? Estimar a quantia recuperável.
Não? Verificar se, porventura, se justifica alteração da vida útil, método de amortização ou valor
residual.
157
Imparidade de ativos
O teste de imparidade deve ser realizado sempre que exista um indicador interno ou externo de
que o ativo possa estar em imparidade
Imparidade de ativos
Indicadores internos
Existe evidência da obsolescência ou dano físico do ativo;
159
Imparidade de ativos
Indicadores externos
O valor de mercado do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de
esperar como resultado dos fatores tempo ou utilização;
Ocorreram durante o período ou irão ocorrer no futuro próximo alterações significativas com efeitos
adversos na entidade na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal na qual a
entidade opera ou no mercado a que o ativo está afeto;
O valor contabilístico dos capitais próprios da entidade é superior à sua capitalização bolsista.
161
Fruto dos avanços tecnológicos, surgiu no mercado uma nova máquina com capacidade para cortar
20.000 unidades/dia, permitindo desta forma responder com muito mais celeridade às
encomendas crescentes dos clientes
Assim, o valor de uso da máquina antiga é zero (0), por deixar de servir para a função que se
pretendia dela.
Qual será, no entanto, o valor de venda da máquina antiga?
Exemplo 2
Se a máquina tiver um valor de realização por venda, logo superior ao
valor de uso
é esse valor de realização que corresponde ao valor (quantia) recuperável e
que deve ser comparado com o valor contabilístico.
se o valor contabilístico for superior ao valor recuperável reconhece-se uma
perda por imparidade, pela diferença
163
A quantia escriturada dos ativos líquidos ligados a essa linha de produto era de, à
data de 31/12/20x3, 114500 €
Exemplo 3
Existe uma indicação que o mercado de exportação será afetado negativamente pela concorrência
dos produtores de brinquedos de plástico
Isto significa que os ativos líquidos utilizados para produzir estes brinquedos de madeira podem ter
perdido valor por imparidade
O diretor financeiro estima que o valor realizável líquido destes ativos líquidos (linha de produção)
será em 31/12/20X3 de 70000 €
O diretor terá que calcular o montante do valor em uso para determinar se é ou não superior a
70000 €
Se for superior será comparado com a quantia escriturada para ver se a perda por imparidade existe
Se for inferior ao valor realizável líquido, será o valor realizável líquido que deverá ser comparado com a
quantia escriturada
165
Exemplo 3
A empresa X preparou os orçamentos para 20x4, 20x5 e 20x6
Os pressupostos de base desses orçamentos são:
Exemplo 3
Os pressupostos de base desses orçamentos são: (cont.)
Volume de Vendas Estimadas (inicial)
20x3 – 6000
20x4 – 8000
20x5 – 11000
20x6 – 14000
Volume de Vendas Estimadas (correção em 31/12/20X3)
20x4 – 8000
20x5 – 11000
20x6 – 4000
167
Exemplo 3
Determinação da Taxa de desconto a utilizar
Taxa obtida exteriormente para o mesmo nível de risco – 10% (entre 20x4 e 20x6)
Fatores de desconto :
20x4 –> 1/1,10 = 0,909
20x5 –> 1/(1,10)2 = 0,826
20x6 –> 1/(1,10)3 = 0,751
Exemplo 3
20x4 20x5 20x6
169
Exemplo 3
A empresa IAS tem afecta à sua atividade ativos fixos tangíveis, que em 31.12.X0 tinham as
seguintes características:
Valor bruto 23.000.000
Depreciações 12.000.000
Excedente de revalorização 1.000.000
171
Exemplo 4
X1 X2 X3 X4 X5
Receitas operacionais 6.500.000 7.500.000 7.500.000 8.000.000 8.500.000
Despesas de
500.000 500.000
investimento
Receita de alienação 2.000.000
Fator de desconto
0,9009 0,8116 0,7312 0,6587 0,5935
(11%)
Exemplo 4
Valor recuperável?
Perda de Imparidade?
Efeitos no valor bruto e depreciações acumuladas?
Quantia recuperável = Max (JV-CV, V. uso)
V. Uso:
X1 X2 X3 X4 X5
∑ 8.875.422
173
Exemplo 4
Quantia recuperável = Max (9.000.000, 8.875.422) =
9.000.000
Exemplo 4
Lançamento a efetuar:
175
Imparidade do goodwill
Internacionalmente, o goodwill não deve ser amortizado, mas deve ser sujeito a testes
de imparidade
Uma vez que o goodwill não gera fluxos de caixa independentes de outros ativos ou
grupos de ativos, será necessário proceder à sua imputação a cada uma das
unidades geradoras de caixa, ou grupos de unidades geradoras de caixa, com os
quais o mesmo se relaciona para proceder aos testes de imparidade
Unidade geradora de caixa: menor grupo identificável de ativos que geram fluxos de
caixa como resultado do seu uso continuado que são largamente independentes dos
fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos
Imparidade de ativos
Teste de imparidade ao goodwill
Valor contabilístico da unidade (incluindo o goodwill) < Valor recuperável da unidade =>
não há imparidade
Valor contabilístico da unidade (incluindo o goodwill) > Valor recuperável da unidade =>
reconhecimento de perda de imparidade
177
Imparidade de ativos
A perda de imparidade deve ser alocada à redução do valor contabilístico dos ativos da unidade
na seguinte ordem:
Primeiro, reduzir o valor contabilístico do goodwill imputado à unidade geradora de caixa; e
Segundo, reduzir o valor contabilístico dos restantes ativos da unidade geradora de caixa, se a perda
de imparidade exceder o valor contabilístico do goodwill
179
Case Studies
Imparidade de Ativos
Caso – COPAM, SA
Relatório & Contas consolidado
Imparidade do Goodwill
Ano 2018
Considerações
Reconhecimento:
Inicial:
Subsequente:
Valorimetria:
Inicial:
Subsequente:
Divulgações
181
91
182
Contabilidade Financeira - 27ª edição -
PG Finanças e Fiscalidade
Provisões
IAS 37 Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets
Norma correspondente no novo SNC: NCRF 21 Provisões, Passivos Contingentes
e Ativos Contingentes
183
Provisões
Obrigação Presente
Em raros casos (v.g. processo judicial) não é claro se há uma obrigação presente
presume-se que um acontecimento passado dá origem a uma obrigação presente se, tendo
em conta toda a evidência disponível, é mais provável do que não que uma
obrigação presente existe à data do balanço
Se a obrigação for menos provável do que mais provável: passivo contingente
Provisões
Obrigação legal (Exemplo adaptado da IAS 37)
Um fabricante de electrodomésticos dá garantias (de reparação ou substituição) no momento da
venda para defeitos de fabricação dentro do prazo de 2 anos a contar da data da venda. Pela
experiência passada, é provável (ou seja, é mais provável do que não) que existirão
reclamações com base nas garantias, que se estimam em 50.000€
Acontecimento que cria obrigações: venda dos electrodomésticos com uma garantia, que dá
origem a uma obrigação de carácter legal
Existe probabilidade de exfluxos (saídas) de recursos incorporando benefícios económicos
na liquidação
Deve ser reconhecida uma Provisão pela melhor estimativa dos custos de corrigir os defeitos que surgirem
nos electrodomésticos vendidos, dentro dos 2 anos de garantia, ou seja, 50.000€.
185
Provisões
Obrigação construtiva (Exemplo adaptado da IAS 37)
Um Hipermercado tem por política devolver o valor das compras pago pelos seus clientes, sempre que
estes se mostrem insatisfeitos. Trata-se de uma política e não de uma obrigação imposta por qualquer
diploma legal, que é do conhecimento de todos os clientes, já que existem diversos placards, bem
visíveis, por todo o estabelecimento. Face à experiência passada estima-se que o valor dos reembolsos
ronde os 20.000€
Acontecimento que cria obrigações: venda dos produtos aos clientes, que dá origem a uma obrigação
construtiva, já que a política adoptada pelo Hipermercado criou uma expectativa válida aos seus
clientes de que o valor das compras ser-lhes-á devolvido.
Existe probabilidade de exfluxos (saídas) de recursos incorporando benefícios económicos na
liquidação (os reembolsos)
Deve ser reconhecida uma provisão pela melhor estimativa dos custos de reembolsos aos clientes, ou
seja, 20.000€
Condições prévias
187
Passivos contingentes
ou
Obrigações presentes mas que não são reconhecidas como provisões porque:
Não é provável que venha a ser exigida uma saída de recursos que incorporam benefícios
económicos para satisfazer a obrigação; ou
O valor da obrigação não se consegue determinar com suficiente fiabilidade
Ativos contingentes
Ativos possíveis resultantes de eventos passados cuja existência só será
confirmada pela ocorrência ou falta de ocorrência de um ou mais acontecimentos
futuros incertos que não são totalmente controlados pela entidade
Não devem ser reconhecidos no Balanço
Devem ser divulgados nas Notas
Exemplo: reivindicação que a empresa esteja a intentar, por via legal, com
desfecho ainda incerto
189
Case Studies
Provisões e contingências
191
Caso – Copam, SA
Relatório & Contas consolidado
Provisões
Ano 2018
Considerações
Reconhecimento:
Inicial:
Subsequente:
Valorimetria:
Inicial:
Subsequente:
Divulgações
193
97