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Agenda:
1. Introdução
2. Conceitos fundamentais
Agenda
1 Introdução
2 Conceitos Fundamentais
As características da informação
As demonstrações financeiras
Ativo, Passivo, Capital Próprio
Rendimentos, Gastos
Custo Histórico, Justo Valor
Pressupostos subjacentes (SNC)
Os factos e a dinâmica patrimonial
https://www.google.pt/search?q=restaurantes&espv=2&biw=1366&bih=638&source=lnms&tbm http://www.caribbeannewsdigital.com/pt/noticia/tap-completa-5-anos-de-
=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwiosff_ypvPAhWBGhQKHXcTDPQQ_AUIBygC#tbm=isch&q=agen ligacao-direta-entre-porto-alegre-e-europa
cias+de+viagens+online&imgrc=ICqIidogUCIjoM%3A
http://alugueltemporada.gohouse.com.br/2012/0
8/guia-turismo-guia-turistico.html
https://www.google.pt/search?q=restaur
antes&espv=2&biw=1366&bih=638&sour
ce=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0a
hUKEwiosff_ypvPAhWBGhQKHXcTDPQQ http://amulherequeman
_AUIBygC#imgdii=2FVCDtU95kGoJM%3A da.com/hoteis-mais-
%3B2FVCDtU95kGoJM%3A%3BuPlFWVz- incriveis-mundo
ssMSnM%3A&imgrc=2FVCDtU95kGoJM%
3A
A tomada de Decisão
Nas empresas:
Responsáveis têm que tomar decisões vitais: correntes ou estratégicas
Há necessidade de informação correta que contribua para uma boa tomada de
decisão:
Ex: Obter financiamento a curto ou médio prazo; Comprar uma fábrica; formação do preço
de um produto; Comprar ou alugar um equipamento; Quantidade a comprar.
A tomada de Decisão
http://www.ildadinis.net/economia-a/iii-a-contabilizacao-da-actividade-economica---u-
l-8---os-agentes-economicos-e-o-circuito-economico
Necessidade de Informação
Contabilidade
Sistema de Informação:
Devido à necessidade de informação sobre a situação patrimonial da
Empresa, a Contabilidade surge como sistema de informação (tratado
informaticamente, devido ao número e complexidade, da atividade e
operações, das empresas).
Instrumento de Gestão:
A Contabilidade é utilizada, não só para registar factos patrimoniais, mas
também para conhecer o futuro, planear a sua atividade, estabelecer e
controlar objetivos, fazendo da Contabilidade um importante e eficiente
instrumento de Gestão.
Papel da Contabilidade
Objeto da Contabilidade
O património das entidades
Determinar, numa perspetiva global e externa:
Os bens, direitos e obrigações; os gastos, rendimentos e
resultados; os pagamentos e recebimentos das organizações.
Objetivo da Contabilidade
Fornecer informação de natureza patrimonial, financeira, económica e
monetária, estruturada e relevante aos utilizados internos e externos à
entidade que possa servir de suporte à tomada de decisão dos
utilizadores dessa informação
Informação estruturada
Fornecimento de dados dentro de um esquema de planeamento contabilístico e de um
sistema de informação específico e com parâmetros próprios
Informação relevante
Informação com capacidade para alterar a percepção que o utilizador tem da realidade
Definição da Contabilidade
http://hnco-cpa.com/1301/5664.html
http://romebadge.com/en/prod
uct/souvenir-badges.html
Empresa Comercial
Armazém
Aprovisionamento Vendas
Fornecedores Clientes
Departamento
Administrativo
Circuito real
Circuito monetário
Utentes internos:
Investidores / Administração
Empregados e grupos representativos
Utentes externos:
Financiadores / Bancos
Fornecedores e outros credores comerciais
Clientes
Governo e seus departamentos
Público
Caracterização do SNC
O SNC foi criado pelo DL 158/2009 de 13 de Julho, assenta num modelo baseado
mais em princípios do que em regras;
Um sistema que permite preparar a contabilidade com mais conceitos económicos e
menos conceitos legais;
Está em sintonia com as IAS/IFRS, garante ligação com as Diretrizes Contabilísticas
Comunitárias e flexibilidade de adaptação às alterações das Normas Internacionais
do IASB a adotar pela União Europeia.
1. Estrutura Conceptual
1. Estrutura Conceptual
Balanço
Demonstração dos resultados
Demonstração das alterações no capital próprio
Demonstração dos fluxos de caixa
Anexo
Objetivo:
Proporcionar informação acerca da posição financeira, do desempenho e das
alterações da posição financeira de uma entidade que seja útil a um vasto
leque de utentes na tomada de decisões económicas (“Estrutura Conceptual”).
Relevância (Materialidade)
Compreensibilidade
Fiabilidade (Neutralidade)
Comparabilidade
Outras características:
Representação fidedigna
Substancia sobre a forma
Prudência
Plenitude
Maria Albertina Barreiro Rodrigues 28
Contabilidade - Introdução e Conceitos Fundamentais
Compreensibilidade
Seja rapidamente compreensível pelos utentes. Não implica a exclusão
de matérias mais complexas.
Fiabilidade / Neutralidade
Isenta de erros materiais e de preconceitos. Deve representar, fidedignamente as
operações e outros acontecimentos que pretende representar ou possa
razoavelmente esperar-se que represente.
A informação pode ser relevante, mas tão puco fiável que o seu reconhecimento pode
ser potencialmente enganador.
Neutralidade
A informação deve ser neutra, livre de preconceitos, ou seja, não deve
influenciar a tomada de cisão ou de um juízo a fim de atingir um resultado ou
efeito predeterminado.
Outras características:
Representação fidedigna
A informação deve representar fidedignamente as transações e outros
acontecimentos que pretende representar ou possa razoavelmente
esperar-se que represente.
Substancia sobre a forma
Deve ser apresentada de acordo com a substância e realidade económica
e não meramente com a sua forma legal.
Prudência
A prudência é a inclusão de precaução nos juízos de valor necessários ao
fazer as estimativas necessárias em condições de incerteza, não
sobreavaliando ativos e rendimentos e não subavaliando gastos e
passivos. Ex: Constituição de provisões de cobrança duvidosa.
Plenitude
A informação deve ser completa, tendo em conta a materialidade e o
custo da sua preparação e divulgação.
Tempestividade
A informação pode perder a sua relevância se houver demora indevida no
seu relato.
Balanceamento entre custo / benefício
Os benefícios derivados da informação devem exceder o seu custo.
Balanceamento entre características qualitativas
Deve ser conseguido um balanceamento adequado das características, a
fim de ir ao encontro dos objetivos das demonstrações financeiras.
Demonstrações financeiras
Divulgação:
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Maria Albertina Barreiro Rodrigues 33
Contabilidade - Introdução e Conceitos Fundamentais
Balanço
Leitura e interpretação do Balanço
O Balanço evidencia:
Os recursos económicos - capacidade da empresa gerar no futuro caixa e equivalentes;
A estrutura financeira – futuras necessidades de empréstimos e de como os lucros
futuros e os fluxos de caixa serão distribuídos, bem como do sucesso de obtenção de
fundos adicionais;
Liquidez e solvência, relacionado com a predição da capacidade da empresa satisfazer os
seus compromissos à medida que se vencerem.
Maria Albertina Barreiro Rodrigues 34
Contabilidade - Introdução e Conceitos Fundamentais
Balanço
Composição do Balanço
Balanço
Capital
Próprio
Ativo
Passivo
Ativo
É um recurso controlado pela empresa como resultado de
acontecimentos passados e do qual se espera que fluam para a empresa
benefícios económicos futuros.
Ativo
Classificação de ativos:
Passivo
É uma obrigação presente da empresa proveniente de acontecimentos passados
e da qual se espera que resulte um exfluxo de recursos da empresa
incorporando benefícios económicos,
como seja:
Pagamento em dinheiro
Transferência de outros passivos
Fornecimento de serviços
Substituição dessa obrigação por outra obrigação
Conversão da obrigação em capital próprio
Obrigação
Dever ou obrigação para agir ou executar de certa maneira
Podem ser legalmente impostas como consequência de um contrato vinculativo ou de
um requisito estatutário
Ex.: Quantias a pagar por bens e serviços recebidos
Passivo
Classificação de Passivos:
Capital Próprio
Definição
O interesse residual nos ativos da empresa, depois de deduzir todos os
passivos. O capital próprio corresponde ao património líquido da
empresa, é sempre igual ao seu ativo deduzido do passivo.
Aplicações Origens
Ativo não
Capital Próprio
corrente
Passivo não
corrente
Ativo corrente
Passivo
corrente
Origens/Aplicações de médio longo prazo (permanência superior a um ano)
Ativos Não Correntes - Ativos fixos da empresa e dividas sobre terceiros a mais de um ano.
Capitais Permanentes - Capital Próprio da empresa e Passivo não Corrente (as dívidas da
empresa para com terceiros a mais de um ano).
Ativo
Distinção Ativo corrente/não corrente
Divulga as quantias que se espera sejam recuperadas num prazo superior a doze meses
para cada linha de item de ativo.
A informação acerca das datas previstas para a realização de ativos é útil na avaliação da
liquidez e solvência de uma entidade.
Ativo
A expressão “não corrente” é utilizada para incluir ativos tangíveis,
intangíveis e financeiros cuja natureza seja de longo prazo.
Passivo
Distinção Passivo corrente/não corrente
Divulga as quantias que se espera sejam liquidadas num prazo superior a doze meses
para cada linha de item de passivo.
Essa classificação também realça os passivos que devam ser liquidados dentro do
mesmo período.
Passivo
Alguns passivos correntes, tais como dívidas a pagar comerciais são parte do
capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Tais
itens operacionais são classificados como passivos correntes mesmo que
estejam para ser liquidados mais de doze meses após a data do balanço.
Outros passivos correntes não são liquidados como parte do ciclo operacional
normal, mas está prevista a sua liquidação no período até doze meses
após data do balanço.
Exemplos disto são os descobertos em bancos e impostos sobre o
rendimento e outras dívidas a pagar não comerciais.
Resultado do período:
Pode-se observar na Demonstração de Resultados que os rendimentos e os
ganhos não são habitualmente iguais aos gastos e perdas. Esta diferença são o
resultados.
Resultado (Lucro ou Prejuízo) = Rendimentos – Gastos
Lucro - se os rendimentos superarem os gastos
Prejuízo - na situação inversa.
Resultados do período
Todos os itens de rendimentos e de gastos reconhecidos num período
devem ser incluídos nos resultados (a menos que uma Norma o exija
de outro modo).
Rendimentos
Gastos
São diminuições dos benefícios económicos durante o período
contabilístico, na forma de utilização ou redução de ativos ou
aumento de passivos que resultem em diminuições do capital
próprio, que não sejam as relacionadas com as distribuições aos sócios ou
acionistas.
Ajustamentos
Respeitam ao tratamento de situações que dificultam a correta determinação
dos resultados no final de cada período económico.
Exemplo de resultados:
As alterações no capital próprio de uma entidade entre duas datas de balanço refletem o
aumento ou a redução nos seus ativos líquidos durante o período.
Resultado integral
resulta da agregação direta do resultado líquido do período com todas as variações
ocorridas em capitais próprios não diretamente relacionadas com os detentores de
capital, agindo enquanto tal.
Este mapa financeiro permite conhecer como foi gerado e utilizado o dinheiro
no período em análise, nem sempre existe uma correlação entre os resultados
apurados (Rendimentos - Gastos) e os fluxos de caixa (Recebimentos -
Pagamentos).
Métodos:
Método direto: são divulgados os principais componentes dos recebimentos e
dos pagamentos de caixa, permitindo aos utentes compreender o modo como
a empresa gera e utiliza os meios de pagamento.
Método indireto foi eliminado (o Resultado Líquido do Exercício é ajustado, de
forma a se excluírem os efeitos de transações que não sejam a dinheiro)
Atividades operacionais
+ recebimentos de clientes
- pagamentos a fornecedores
- pagamentos ao pessoal
Fluxo das atividades operacionais
Atividades de investimento
+ recebimentos provenientes de:
investimentos financeiros
ativo fixo tangível
ativo intangível
- pagamentos respeitantes a:
investimentos financeiros
ativo fixo tangível
ativo intangível
Fluxo das atividades de investimento
Maria Albertina Barreiro Rodrigues 60
Contabilidade - Introdução e Conceitos Fundamentais
Atividades de financiamento
+ recebimentos provenientes de:
empréstimos
entradas de acionistas
- pagamentos respeitantes a:
empréstimos
juros e custos similares
dividendos
Fluxo das atividades de financiamento
Atividades de Investimento
Atividades de Financiamento
Estrutura do Anexo
O anexo deve:
Primeiro Membro:
Aplicação ou investimentos de Fundos
Ativo - Aplicações em Bens e Direitos
Segundo Membro :
Origem de Fundos ou fontes de financiamento
Passivo - Origem de capitais alheios – Obrigações a pagar.
Capital Próprio - Origem de capitais próprios em entradas de capital dos
proprietários e rendimentos já realizados.
Património
Massas Patrimoniais Concretas:
Ativas: bens e direitos
valorizam o património positivamente
Passivas: Obrigações
valorizam o património negativamente
Património
Facto Patrimonial:
Acontecimento, evento decorrente da atividade da empresa suscetível de
alterar o património.
Pode ser:
Facto Patrimonial Permutativo
Quando provoca uma variação da composição do património, mas não do seu
valor.
Ex: Recebimento de cliente, compra de mercadorias, pagamento a
fornecedor.
Património
Critérios de Reconhecimento
Critérios de Reconhecimento
Reconhecimento de Rendimentos
Um rendimento é reconhecido na demonstração dos resultados, quando tenha
surgido um aumento de benefícios económicos futuros relacionados com um
aumento num ativo (o aumento líquido em ativos provenientes de uma venda
de bens ou de serviços) ou com uma diminuição de um passivo (perdão de uma
dívida a pagar) e que possa ser quantificado com fiabilidade.
Reconhecimento de Gastos
Um gasto é reconhecido na demonstração dos resultados, quando tenha surgido
uma diminuição dos benefícios económicos futuros relacionados com uma
diminuição num ativo ou com um aumento de um passivo e que possa ser
mensurado com fiabilidade.
Critérios de Mensuração
Mensuração
Mensuração é o processo de determinar as quantias monetárias pelas quais os
elementos das demonstrações financeiras devem ser reconhecidos e inscritos
no balanço e demonstração de resultados.
Quantia escriturada
Quantia Escriturada é a quantia pela qual um ativo é reconhecido no balanço,
após dedução de depreciação/amortização acumulada e de perdas por
imparidade.
Mensuração dos elementos das demonstrações financeiras
Custo Histórico
Ativo Passivo
São registados pela quantia dos proventos recebidos em
São registados pela quantia em dinheiro (caixa) ou
troca da obrigação ou pelas quantias que se espera sejam
equivalentes de caixa, ou o justo valor do pagamento feito
pagas para satisfazer o passivo no decurso normal do
para os adquirir no momento da sua aquisição.
negócio.
Ex.: Mensuração inicial de ativos fixos tangíveis (NCRF 7) Apuramento do Imposto sobre o rendimento a pagar
Critérios de Mensuração
Critérios de Mensuração
Critérios de Mensuração
Custo corrente
ex.: entradas em espécie ou para itens doados;
Justo valor
ex.: títulos financeiros - valor de mercado;
Valor presente/atual
ex.: valorizar os passivos por pensões de reforma (benefícios pós- emprego).
Maria Albertina Barreiro Rodrigues 77
Contabilidade - Introdução e Conceitos Fundamentais
Custo Histórico - Registo com base no preço pago e em todas as despesas inerentes à
compra e instalação do bem. Os registos a custo histórico permanecem até os bens
voltarem a ser transacionados pela entidade, desta vez como saídas, apurando-se a
diferença entre os valores pagos e os valores vendidos.
Justo Valor
Quantia pela qual, um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que não exista relacionamento
entre elas (na condição e localização presentes do ativo).
O custo histórico garante maior fiabilidade, mas acaba por evidenciar falta de
relevância, uma vez que é consequência de informação respeitante a momentos
passados, estando, por vezes, distante da realidade atual.