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SUPERIOR VALE DO
PARNAIBA
CURSO:
BACHARELADO EM DIREITO
DIREITO PENAL IV – PARTE
ESPECIAL
PROFESSORA: LAYZA
MACIEL
ANO: 2021.2 SEMESTRE: 6˚
ATIVIDADE QUALITATIVA
ESTUDO DIRIGIDO: ARTS. 312 a 327
Aluno: Rafael Fontes Lima
Matricula: 19103094
Concussão.........................................................................................................8
Corrupção passiva.............................................................................................9
Prevaricação...........................................................................................................11
Violência arbitrária..................................................................................................14
2. SUJEITOS DO CRIME;
O sujeito ativo será apenas o funcionário público que praticar as condutas típicas atuando
em razão do seu cargo ou da função pública que exerce, logo, trata-se de um crime próprio,
sendo que, o peculato de uso, assim como ocorre no crime de furto de uso, não configura o
crime (fato atípico) pela ausência do animus de apropriação (elemento subjetivo especial).
Sujeito passivo: O Estado, sempre. Algumas vezes o bem pertence a particular. Nesses
casos,
haverá dois sujeitos passivos: o Estado e o particular.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
Trata-se de crime material que se consuma com a efetiva apropriação do bem, ou com o
desvio, gerando prejuízo concreto para a vítima, ou para a Administração Pública, sendo a
tentativa plenamente possível já que as condutas são plurissubsistentes e podem ser
fracionadas
4. REGIME;
Fechado. Rito: Ordinário, Pena: Reclusão, de 2 a 12 anos e multa.
Mas quando é Peculato Culposo que consta no § 2º poderá ser aberto ou semiaberto. Rito:
Sumaríssimo, Pena: detenção, de três meses a um ano.
6. JURISPRUDÊNCIA
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito ativo: Qualquer funcionário público.
Sujeito passivo: O Estado e a pessoa prejudicada pela conduta.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
Consumação: Quando o agente passa a se comportar como dono do objeto que recebeu
por erro.
Tentativa: Como nas demais hipóteses de peculato doloso, é admissível.
4. REGIME;
Fechado, Rito: Ordinário, Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
6. JURISPRUDÊNCIA
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito ativo: Cuida-se de crime próprio, cometido apenas pelo funcionário autorizado a
trabalhar com o sistema de dados.
Sujeito passivo: O Estado e as pessoas, eventualmente, prejudicadas pela conduta.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
Consumação: Trata-se de crime formal, que se consuma no momento da conduta típica,
ainda
que o agente não obtenha a vantagem almejada.
Tentativa: É possível.
4. REGIME;
Fechado, Rito: Ordinário, Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa
6. JURISPRUDÊNCIA
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito ativo: Qualquer funcionário público. Ao contrário do dispositivo anterior, não é
necessário que se trate de funcionário autorizado a trabalhar no sistema de informações.
Sujeito passivo: O Estado e as pessoas que, eventualmente, sejam prejudicadas pela
conduta.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
A consumação se dá com a simples prática das condutas previstas no tipo, não havendo
qualquer fim específico desejado, e nenhum resultado concreto sequer previsto (crime de
mera conduta), sendo que a tentativa é possível, mas de difícil ocorrência.
4. REGIME;
Fechado. Rito: Sumário, Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
6. JURISPRUDÊNCIA
● TJ-DF-20150110719087 DF0021039-59.2015.8.07.0001 (TJ-DF)
Jurisprudência • Data de publicação: 30/10/2017
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito ativo: Trata-se de crime próprio, que só pode ser cometido pelo funcionário
responsável pela guarda do livro ou documento.
Sujeito passivo: O Estado e, eventualmente, o particular que tem documento sob a guarda
da
Administração.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
Consumação Com o extravio ou inutilização, ainda que parcial e independentemente de
qualquer outro resultado. Já na modalidade sonegar, o crime se consuma no instante em
que o agente deveria fazer a entrega e, intencionalmente, não o faz. No extravio e na
sonegação, o crime é permanente.
Tentativa Não é admissível apenas na modalidade omissiva (sonegar).
4. REGIME;
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
6. JURISPRUDÊNCIA
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito ativo: Pode ser apenas o funcionário público que tem poder de disposição de verbas
ou rendas públicas. Tratando-se, entretanto, de prefeito municipal, a conduta se amolda ao
art. 1o, III, do Decreto-lei n. 201/67.
Sujeito passivo: O Estado, representado pela entidade pública titular da verba ou renda
desviada.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
Consumação: Com o efetivo emprego irregular da verba ou renda pública, ainda que não
haja
prejuízo para o erário. Trata-se de crime formal.
Tentativa: Se houver mera indicação ou destinação irregular, cuja execução acaba sendo
impedida, o crime considera-se tentado.
4. REGIME;
Aberto ou semiaberto, Rito: Sumaríssimo, Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
6. JURISPRUDÊNCIA
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito ativo: Qualquer funcionário público. Trata-se de crime próprio. Não é necessário que
o funcionário esteja trabalhando no momento da exigência. O próprio tipo diz que ele pode
estar fora da função (horário de descanso, férias, licença) ou, até mesmo, nem tê-la
assumido (quando já passou no concurso ou já foi eleito, mas ainda não tomou posse, por
exemplo). O que é necessário é que a exigência diga respeito à função pública e as
represálias a ela se refiram. Se o crime for cometido por policial militar, estará configurado o
crime do art. 305 do Código Penal Militar, que é igualmente chamado de concussão.
Sujeito passivo: O Estado e a pessoa contra quem é dirigida a exigência. Como na
concussão o
O funcionário público faz uma ameaça explícita ou implícita, a pessoa ameaçada é
considerada vítima e, caso venha a entregar o dinheiro exigido, não comete corrupção ativa,
uma vez que somente o terá feito por ter se sentido constrangida.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
No momento em que a exigência chega ao conhecimento da vítima, independentemente da
efetiva obtenção da vantagem visada pelo agente. Trata-se de crime formal. A obtenção da
vantagem é mero exaurimento. Não desnatura o crime, portanto, a devolução posterior da
vantagem (mero arrependimento posterior — art. 16 do CP) ou a ausência de prejuízo. ata
posterior, mas aciona policiais que prendem o funcionário em flagrante no dia em que iria
receber o dinheiro, temos crime consumado. Não se trata de crime impossível porque o
delito já havia se consumado com a exigência feita em data anterior. Tampouco se trata de
flagrante provocado, pois não houve qualquer provocação, ou seja, ninguém induziu o
funcionário a fazer a exigência. De ver-se, entretanto, que não há situação de flagrância, já
que o delito havia se consumado no dia anterior. O fato de policiais terem presenciado a
entrega dos valores ao funcionário serve apenas como prova do crime; mas, se tiverem
dado voz de prisão em flagrante aofuncionário, este deve ser relaxado por ser ilegal. Em tal
caso, poderá ser decretada a prisão preventiva do funcionário, se presentes os requisitos
legais.
Tentativa: É possível. Exs.:
a) o funcionário pede para terceiro fazer a exigência à vítima, mas ele morre antes de
encontrá-la;
b) uma carta contendo a exigência se extravia.
4. REGIME;
Fechado. Rito: Ordinário, Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
6. JURISPRUDÊNCIA
● STF — 2a Turma — HC 74.009-0/MS — Rel. Min. Carlos Velloso — DJU 14-3-
1997
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito Ativo: Pode ser qualquer funcionário público. Trata-se de crime próprio. Não é
necessário que o funcionário esteja trabalhando no momento do delito. O próprio tipo diz
que ele pode estar fora da função (horário de descanso, férias, licença) ou, até mesmo, nem
tê-la assumido (quando já passou no concurso ou já foi eleito, mas ainda não tomou posse,
por exemplo). Se o crime for cometido por policial militar, estará configurado o crime de
corrupção passiva militar, descrito no art. 308 do Código Penal Militar.
Sujeito passivo: O Estado. Na hipótese de solicitação de vantagem, o particular também é
vítima
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
A consumação deste crime se dá independentemente de o funcionário retardar ou deixar de
praticar qualquer ato de ofício ou o praticar infringindo dever funcional (crime formal), e
pode ocorrer das seguintes formas:
a) solicitar: no momento em que a solicitação chega ao terceiro;
b) receber: com o efetivo recebimento da vantagem;
c) aceitar promessa: consuma-se com a simples aceitação pelo funcionário.
Tentativa:
a) solicitar: admite-se se o meio utilizado for o escrito;
b) receber: a tentativa é inadmissível;
c) aceitar promessa: admite-se também quando por escrito.
4. REGIME;
Fechado. Rito: Ordinário, Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Forma privilegiada (art. 317, § 2º, do CP) - A pena será de 3 meses a 1 ano de detenção ou
multa, se o funcionário apenas deixa de praticar ou retarda o ato de ofício, cedendo a
pedido ou influência de outrem, neste caso, o agente não visa receber nenhuma vantagem,
mas apenas atender a pedidos.
6. JURISPRUDÊNCIA
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito ativo: Somente pode ser o funcionário público em cujas atribuições esteja inserida a
repressão ao contrabando ou descaminho.
Sujeito passivo: O Estado.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
A consumação deste crime independe da efetiva ocorrência do contrabando ou descaminho
(crime formal), e a tentativa não é possível, via de regra, pois a conduta de facilitar é
unissubsistente e não pode ser fracionada, sendo que, quem vier a praticar o contrabando
ou descaminho facilitado responde pelos crimes previstos nos arts. 334-A e 334 do CP,
respectivamente.
4. REGIME;
Fechado. Rito: Ordinário, Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
6. JURISPRUDÊNCIA
2. SUJEITOS DO CRIME;
Sujeito ativo: Qualquer funcionário público.
Sujeito passivo: O Estado e a pessoa eventualmente prejudicada pela ação ou omissão
funcional.
3. CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA;
A consumação ocorre quando o funcionário retarda, omite ou pratica o ato ilegal (crime
formal), enquanto a tentativa será admitida nas condutas comissivas de “praticar ou retardar
ato ilegal”, sendo inadmissível na conduta omissiva de “deixar de praticar” e também em
certas hipóteses de “retardar” quando isto ocorrer por omissão.
4. REGIME;
Aberto ou Semiaberto. Rito: Sumaríssimo. Pena - detenção, de três meses a um ano, e
multa.
2. SUJEITOS DO CRIME
a) ativo. Funcionário público
b) passivo. O Estado
3. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
4. REGIME
Aberto. Rito sumaríssimo. Pena: detenção de quinze dias a um mês, ou multa
6. JURISPRUDÊNCIA
TJ-RS HC 71000903161 RS -Data da publicação 21/02/2006
2. SUJEITOS DO CRIME
Sujeito Ativo: por se tratar de um crime próprio ou especial, só pode ser acometido
por funcionário público, entretanto, admite-se a participação de um particular se
houver o induzimento, instigação ou auxílio segundário.
Sujeito Passivo: é o Estado, Administração Pública em sentido amplo.
3. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
O crime se consuma com o simples patrocínio pelo funcionário público no
interesse privado ou alheio, independentemente da efetiva obtenção de benefício ao
particular.
Caracteriza-se por crime formal, de consumação antecipada ou resultado cortado.
A tentativa é possível. Por exemplo, um funcionário público que encaminha para
seu colega de repartição um ofício patrocinando interesse particulares de um
terceiro, no entanto, o referido documento não chega ao seu destino pois foi
extraviado ao chegar ao sei destino.
4. REGIME
Aberto. Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Parágrafo único - Se o interesse é
ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
6. JURISPRUDÊNCIA
Superior tribunal de justiça STJ. Apn 74 ES 1994/0003843-7
Art. 322 Violência arbitrária
2. SUJEITOS DO CRIME
O funcionário público é o sujeito ativo do delito, admitindo-se a coautoria do
particular. Ainda segundo Luiz Regis Prado (2002), o Estado e aquele que sofre a
violência arbitrária são sujeitos passivos do crime.
3. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consumasse com a prática da violência
4. REGIME
Aberto ou semiaberto. Pena detenção de seis meses a três anos, além da pena
correspondente a violência
6. JURISPRUDÊNCIA
2. SUJEITOS DO CRIME
Sujeito ativo: Trata-se de crime próprio, sendo cometido por funcionário público
investido no cargo
Sujeito passivo: Estado
3. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consumação: Ocorre com o efetivo abandono do cargo público, por tempo
juridicamente relevante
Tentativa: É crime omissivo próprio e, por este motivo, não é admitida.
4. REGIME
Aberto o semiaberto Pena - detenção, de um a três anos, e multa
2. SUJEITOS DO CRIME
Sujeito ativo: Deve ser cometido por funcionário público, exceto na segunda
modalidade, onde o autor continua exercendo sem autorização
Sujeito passivo: O Estado
3. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consumação: Ocorre com o primeiro ato de ofício indevido
Tentativa: Admite-se, mas é de difícil configuração
4. REGIME
Aberto Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
6. JURISPRUDÊNCIA
TJ-AP APL 0001695-87.2012.8.03.0008 AP
data 20/10/15
2. SUJEITOS DO CRIME
Sujeito ativo: Funcionário público que tem ciência do fato em razão do cargo e que
este fato deve permanecer em silêncio
Sujeito passivo: Estado
3. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consumação: Consuma-se com o conhecimento do segredo por terceiro
Tentativa: Admite-se na facilitação e na revelação, desde que esta última não seja
oral.
4. REGIME
Aberto ou semiaberto Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa
6. JURISPRUDÊNCIA
Superior tribunal de justiça agravo regimental no recurso STJ AgRg no AREsp
0002128-30.2007.4.03.6110 SP 2017/0008512-4
2. SUJEITOS DO CRIME
Sujeito ativo: Crime comum, pode ser qualquer pessoa, até mesmo o funcionário
público incompetente ou investido em outra função (agente pratica ato de forma
ilegítima, pois não tem competência)
Sujeito passivo: Estado
3. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consumação: Consuma-se com o ato de ofício que o agente não pode fazer.
Tentativa: Teoricamente é admissível
4. REGIME
Aberto. Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. Rito ordinário
6. JURISPRUDÊNCIA
TJ-SC Habes CorpusHC 4020836-19.2019.8.24.0000 Capital 4020836-
19.2019.8.24.0000
Art. 327 Funcionário público
2. SUJEITOS DO CRIME
Funcionário público
3. CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
4. REGIME
6. JURISPRUDÊNCIA
STF RHC: 110513 RJ