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CENTRO UNIVERSITÁRIO PARAÍSO

CURSO DE PSICOLOGIA

TEORIAS E CLÍNICA COMPORTAMENTAL

ALEFE DAVI VIEIRA LIMA

INGRID ARAÚJO FEITOSA

REFLEXÕES ACERCA DA DEMONSTRAÇÃO DE SESSÃO DE PAULO KNAPP

CEARÁ

2022
1- PRINCÍPIOS DA TCC MOSTRADOS NO VÍDEO

Segundo Wright et al (2018), a Teoria Cognitivo-Comportamental é baseada em dois princípios: de que a


cognição possui influência sobre as emoções e comportamentos; e que o comportamento afeta os padrões de
pensamento e emoções. No vídeo é possível identificar que o terapeuta busca a relação entre os pensamentos
automáticos do paciente e seu comportamento, e a forma que essa relação o afeta. Identificação do
pensamento disfuncional, identificação de fatores precipitantes desse pensamento, levantamento de
hipóteses acerca da origem dos pensamentos. O terapeuta se mostra confiável e aberto a ouvir o paciente
sem julgamentos e se mostra interessado em sua queixa; incentiva o cliente a participar ativamente da
sessão, proporcionando reflexão e lugar de fala; é determinado um objetivo para o tratamento, acordado por
ambas as partes; foca no presente e seus problemas atuais; o terapeuta incentiva e instrui o paciente a
observar seus comportamentos, afim de estabelecer a psicoeducação; instrui o paciente a se avaliar, o seu
comportamento e emoções; busca mudar os pensamentos, emoções e comportamentos disfuncionais
(BECK,2013).

2- JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA CITANDO AS INTERVENÇÕES DO TERAPEUTA

O terapeuta escuta atentamente a queixa do cliente, afim de compreender como ele se sente, acolher o
sofrimento, identifica o pensamento disfuncional e provoca o paciente a elaborar mais sobre isso, buscando
saber quais outros pensamentos e sentimentos acompanham o comportamento, convida o paciente a refletir
acerca do seu comportamento e das outras pessoas. O terapeuta também levanta hipóteses e incentiva o
paciente a pensar em novas possibilidades, da origem dos seus sentimentos e do comportamento das pessoas
em relação a ele, gerando uma reflexão maior e abrindo espaço para a auto-observação e autoconhecimento.
São identificados, além dos “defeitos”, também as qualidades e valores do paciente, iniciando o processo de
mudança dos pensamentos e crenças

3- RELATE COMO SE APLICOU A ESTRUTURA DA SESSÃO

A sessão de avaliação, como é chamado o primeiro contato com o paciente, teve início antes mesmo da
sessão, quando o terapeuta leu a carta enviada por ele e teve ciência do seu quadro de forma prévia, após
isso, foi feita a coleta de dados e estabelecimento da aliança terapêutica, que torna a sessão mais
colaborativa para ambas as partes. Posteriormente, foram discutidos os problemas que estavam na pauta,
desde sua origem até os dias atuais, focando no presente e no alívio da angústia. Foi passado um exercício
de casa, o de observar seus comportamentos e pensamentos, e lista-los em um papel, para a sessão seguinte.
O terapeuta o perguntou sobre os aspectos mais importante tratados na sessão e posteriormente foi feito um
resumo de tudo o que foi falado, também teve abertura para um resumo do paciente, afim de saber seu ponto
de vista e elaboração do andamento da sessão. Em momentos necessários, o terapeuta infere interrupções,
sempre com gentileza e respeito. Segundo Judith Beck (2013), é importante que hajam essas interrupções,
feitas de forma estratégica, para que a estruturação das sessões seja eficaz. Dessa forma, esses foram os
passos seguidos durante a sessão: cumprimento ao paciente; definição da pauta da sessão; condução da
avaliação/sessão; definição dos objetivos do tratamento; solicitação do feedback do paciente e exercício de
casa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. 2ª Edição. Artmed Editora, 2013.

WRIGHT, J.H. et al. Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental. 2ª Edição. Artmed


Editora, 2018.

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