1) A terapia analítica funcional (FAP) é um tipo de terapia comportamental desenvolvida na década de 1980 que se baseia na teoria do behaviorismo radical de Skinner.
2) A FAP se concentra no reforçamento de comportamentos adaptativos durante as sessões de terapia através da observação de comportamentos clinicamente relevantes (CRBs) do paciente.
3) Os CRBs incluem problemas atuais do paciente, progressos e interpretações feitas pelo paciente sobre seu próprio comportamento.
1) A terapia analítica funcional (FAP) é um tipo de terapia comportamental desenvolvida na década de 1980 que se baseia na teoria do behaviorismo radical de Skinner.
2) A FAP se concentra no reforçamento de comportamentos adaptativos durante as sessões de terapia através da observação de comportamentos clinicamente relevantes (CRBs) do paciente.
3) Os CRBs incluem problemas atuais do paciente, progressos e interpretações feitas pelo paciente sobre seu próprio comportamento.
1) A terapia analítica funcional (FAP) é um tipo de terapia comportamental desenvolvida na década de 1980 que se baseia na teoria do behaviorismo radical de Skinner.
2) A FAP se concentra no reforçamento de comportamentos adaptativos durante as sessões de terapia através da observação de comportamentos clinicamente relevantes (CRBs) do paciente.
3) Os CRBs incluem problemas atuais do paciente, progressos e interpretações feitas pelo paciente sobre seu próprio comportamento.
Aluno(a): Beatriz leite de A. Araújo Professor(a): Geffson Curso: Psicologia 7° A
Foi desenvolvida por Robert J. Kohlenberg e Mavis Tsai em torno da
década de 1980, a FAP é um tipo de terapia comportamental, com uma teoria aplicada e inserida no campo cognitivo e comportamental, foi significante para compreender quais mecanismos e relação entre paciente e terapeuta afeta os processos de mudança, e apropria-se com vantagens de definições claras, lógicas e precisas do behaviorismo radical. Assim é que o behaviorismo radical é uma teoria riquíssima e profunda, que busca chegar às raízes do comportamento humano. Skinner rejeita a ideia, conhecendo-se algo sobre uma coisa, a expressão do conhecimento consiste em uma declaração sobre o que aquele objeto do conhecimento é. A posição antiontológica de Skinner, é semelhante ao construtivismo e kantiano. Immanuel Kant, propôs que o conhecimento é a invenção do organismo ativo em interação com um ambiente. Os construtivistas reconhecem o papel ativo que eles desempenham na criação, com uma visão de mundo e na interpretação das suas observações em termos daquela visão. A tradição construtivista, o behaviorismo radical enfatiza o contexto e o significado. Ponha este algo em um novo contexto e ele significará outra coisa. Quando se discute na filosofia, diz que não existe uma única maneira de ver as coisas. Mas quando toca as nossas próprias crenças sobre determinados clientes, tende a apegar-se com tenacidade a seus a priores, onde as ideias são
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Salgueiro-PE, CEP: 56000-000, Fone: (87) 3871 0217 Email: fachusc@fachusc.com.br fabricadas pelos observadores e nos convencemos de que, de algum modo, oferecem um diagrama da realidade. O interesse da análise experimental do comportamento está centrado no reforçamento, na especificação dos comportamentos clinicamente relevantes e na generalização. A modelagem direta e o fortalecimento de repertórios comportamentais mais adaptativos através do reforçamento são centrais no tratamento analítico-comportamental. O reforçamento no sentido técnico, genérico, se refere as consequências ou contingências que aumentam ou diminuem. A definição do reforçamento é funcional, algo pode ser definido como um reforçador, se depois da apresentação, houver o efeito de aumentar ou diminuir a força do comportamento que o antecedeu. Uma característica conhecida do reforçamento é que quanto mais próximo das suas consequências, um comportamento estiver, maiores serão os efeitos desse processo. O reforçamento de comportamento durante a sessão é problemático, porque a própria tentativa de aplicar o reforçamento de maneira imediata e contingente pode também, inadvertidamente, tornar ineficaz e até mesmo contraproducente. Ferster (1967,1972b,c) discutiu extensamente as implicações clínicas da utilização do reforçamento arbitrário, tal como o empregado em montagens de laboratório, contrastando-o com o tipo de reforçamento que ocorre no ambiente natural. O reforçamento natural é diferente do reforçamento arbitrário por fortalecer uma ampla classe de respostas, por considerar o nível de habilidade da pessoa, por beneficiar primariamente a pessoa sendo reforçada ao invés da pessoa que proporciona o reforço e por ser típico e de ocorrência comum no ambiente natural. O comportamento clinicamente relevante, possui dois componentes da especificação de comportamentos relevantes, que são a observação e a definição comportamental. A observação é um pré-requisito necessário dos comportamentos clinicamente relevantes. Para o behaviorismo, se os comportamentos podem ser
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Salgueiro-PE, CEP: 56000-000, Fone: (87) 3871 0217 Email: fachusc@fachusc.com.br observados, então eles podem ser especificados e contados. Fundamentada no pré-requisito da observação, uma abordagem terapêutica analítico- comportamental para pacientes de consultório enfoca problemas do mundo externo ao consultório que também ocorrem na sessão. A aplicação clínica da FAP, ocorrem certos tipos de comportamentos. O comportamento do cliente são seus problemas, progressos e interpretações. O comportamento do terapeuta onde são métodos terapêuticos, que incluem evocar, notar, reforçar e interpretar o comportamento do cliente. Onde no behaviorismo radical, as ações do terapeuta afetam o cliente a partir de três funções de estímulo: discriminativa onde às circunstâncias externas nas quais certos comportamentos foram reforçados, e consequentemente, se tornam mais prováveis de acontecer. A maior parte de nosso comportamento está sob controle discriminativo e é usualmente conhecido como comportamento operante. O segundo, comportamento eliciador, comportamento respondente, é produzido de modo reflexo e é costumeiramente denominado involuntário. e reforçadora. E terceiro a função reforçadora, refere-se às consequências que afetam o comportamento. O único modo do terapeuta ajudar o cliente é por meio das funções reforçadoras, discriminativas e eliciadoras das ações do terapeuta, e essas funções de estímulo no decorrer da sessão exercerão seus maiores efeitos sobre o comportamento do cliente que ocorrer na própria sessão, ao qual a característica principal de um problema que poderia ser alvo da FAP é que ele ocorra durante a sessão. Alguns comportamentos do cliente que podem ocorrer durante a sessão, que são relevantes e denominados comportamentos clinicamente relevantes. CRB1s referem-se aos problemas vigentes do cliente, cuja frequência deveria ser reduzida ao longo da terapia. Normalmente são esquivas sob controle de estímulos aversivos.
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Salgueiro-PE, CEP: 56000-000, Fone: (87) 3871 0217 Email: fachusc@fachusc.com.br O CRB2, progressos do cliente que ocorrem na sessão, durante os estágios iniciais do tratamento, estes comportamentos não são observados ou possuem uma baixa probabilidade de ocorrência nas ocasiões, em que ocorre uma distância real do problema clínico. Prováveis CRB2, em situações que o cliente cujo problema é se afastar e vivenciar sentimentos de baixa autoestima, quando as pessoas não lhe dão atenção ou outras situações sociais. Ele pode demonstrar um padrão similar de comportamento de afastamento durante uma consulta ao qual o terapeuta não presta atenção ás suas palavras e interrompe seu discurso antes que termine de falar. Interpretações do comportamento segundo o cliente, o CRB3 refere-se à fala dos clientes sobre seu próprio comportamento e o que parece causá-lo. Envolve a observação e interpretação do próprio comportamento e dos estímulos reforçadores, discriminativos e eliciadores associados a ele. O processo de avaliação da FAP, não é diferente dos roteiros usados pelos terapeutas na clínica. O cliente é solicitado a relatar suas queixas e outras condições de sua vida. Entrevistas, auto-relatos, material gravado, questionários e registros são utilizados para definir o problema, gerar hipóteses sobre variáveis de controle e monitorar o progresso. Uma vez que o terapeuta já tem alguma ideia sobre o problema e suas variáveis de controle, inicia-se a avaliação da eventual ocorrência destes comportamentos na sessão. A FAP centraliza sua avaliação em uma questão-chave, que o terapeuta continuamente pergunta ao cliente durante o tratamento. A mesma não possui procedimentos especiais para avaliar a validade do auto-relato do cliente em resposta a uma questão de avaliação. A vantagem de avaliar o comportamento vigente, entretanto, é que o terapeuta pode observar diretamente o comportamento que o cliente descreverá, ao qual permitirá avaliar a confiabilidade inter-observadores, que constitui numa oportunidade de estimar a correlação entre relatos verbais e o comportamento ao qual ele se refere.
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Salgueiro-PE, CEP: 56000-000, Fone: (87) 3871 0217 Email: fachusc@fachusc.com.br Prestar atenção aos CRBs, essa é uma das regras número 1 da FAP, seguir trará resultados na terapia, ao qual conduzirá a uma crescente identidade, reações emocionais mais fortes entre cliente e terapeuta, bem como quão maior for a proficiência do terapeuta identificar CRBS, melhores os resultados. Regra 2, evocar CRBs, um relacionamento terapeuta-cliente ideal evoca CRB1 e cria condições para o desenvolvimento do CRB2. Um terapeuta ativo e caloroso poderia evocar os problemas do cliente e abrir espaço para progressos. Há outras formas do ambiente ser estruturado para evocar CRBs. Embora não visem tal objetivo, técnicas especificas usadas por psicoterapeutas podem ser válidas por evocarem o CRB, pela associação livre, hipnose, lições de casa, exercícios de imaginação, relacionados a estar sob restrição emocionado ou em processo criativo. Reforçar CRB2s, como regra 3 difícil de por em prática, pois os únicos reforçadores naturais disponíveis, para o cliente adulto, são as ações e reações interpessoais entre cliente e terapeuta. De um lado reforçador temporal e fisicamente contíguo ao comportamento-alvo é o agente primário de mudança na situação terapêutica. Há abordagens diretas e indiretas, para se prover reforçamento natural. Abordagens diretas, é evidente que o terapeuta que planeja dizer “muito bem” ou demonstra reações exageradas sempre que o cliente solicita reforçamento corre o risco de ser arbitrário. Algumas formas especificas de resposta poderiam, ser arbitrárias porque foram criadas fora do contexto da relação cliente-terapeuta ao qual ocorreria o reforçamento. Como reforçar uma classe ampla de respostas nos clientes. Que é naturalmente reforçador dispor, em seu repertório, de uma classe ampla de respostas porque ela tende a ser generalizável para outras situações. Compatibilizar suas expectativas com os repertórios atuais dos clientes, estar atento ao nível atual de habilidades do cliente em quaisquer áreas nas quais o cliente esteja tentando implementar
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Salgueiro-PE, CEP: 56000-000, Fone: (87) 3871 0217 Email: fachusc@fachusc.com.br mudanças, sem estabelecer expectativas excessivas ou elevadas. O conceito de modelagem pode auxiliar na identificação dos conceitos vigentes. Amplificar seus sentimentos para torná-los mais salientes. Embora a natureza do reforçador não se modifique fundamentadamente ao longo do processo, a amplificação pode ser importante do ponto de vista terapêutico. O cuidado é traduzido no terapeuta sendo muito cuidadoso na explicação de suas reações ao cliente, como também no descrever eventos privados ou reações sutis que possam ser discriminadas de imediato. Os comportamentos não são discriminados pelo cliente, ou possuem um valor reforçador, o terapeuta poderia descrever alguma reação interna e dizer algo, sem a amplificação, tais reações básicas importantes exercem pouco ou nenhum efeito reforçador sobre o comportamento do cliente que as causou. Esteja ciente de que seu relacionamento com o cliente existe para benefício deste. Embora Rogers estivesse vinculado a uma abordagem muito diferente da FAP, as características do terapeuta naturalmente reforçador lembram, em vários aspectos a postura cuidados e genuína de Rogers. Conhecido por sua oposição ao “uso do reforçamento” como forma de controle sobre as outras pessoas, ao qual Rogers certamente não tentaria fazê-lo. A atenção de Rogers, manifestava como um interesse, preocupação, sofrimento ou envolvimento, que terminavam, naturalmente, punindo CRB1 e reforçando CRB2 e CRB3s. Usar reforçadores atípicos, faça-o somente por tempo limitado, como forma de transição. O terapeuta pode utilizar reforçadores atípicos em uma fase de transição do tratamento, até que os reforçadores naturais assumam o controle, ao qual tal atitude precisa de muita cautela. E é recomendado contar ao cliente, porque isto está sendo feito, e que depois haverá substituição pelo reforçamento natural. Evitar a punição, em conformidade com a proposta do behaviorismo radical, que se opõe a uso da punição, até agora se enfatizou o reforçamento positivo.
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Salgueiro-PE, CEP: 56000-000, Fone: (87) 3871 0217 Email: fachusc@fachusc.com.br Estímulos aversivos somente deveriam ser usados quando procedimentos que envolvam o reforçamento positivo se mostrarem ineficazes. A oposição de estímulos aversivos ao uso terapêutico, baseia-se em seus efeitos colaterais, podem gerar esquiva da terapia, propicia agressividade em geral, e o comportamento produtivo acaba substituído por fuga ou esquiva. Ferster apontou que a maior parte do controle aversivo, que ocorre entre pessoas é, na sua essência, arbitrário. Seja você mesmo na medida do possível, considerando as restrições impostas pelo relacionamento terapêutico. Enquanto membro da comunidade verbal, o terapeuta tem acesso a reforçadores naturais contingentes a um comportamento específico que ocorre na sessão. Que para ter acesso aos reforçadores naturais, o terapeuta deve observar reações espontâneas privadas que ocorrem logo após o comportamento do cliente. Abordagens indiretas, buscam auxiliar a manipulação, no ambiente natural, de variáveis diferentes daquilo que se faz logo após a detecção do CRB. Os terapeutas evitam estar famintos ou exaustos durante o trabalho, alimentam- se e buscam estar descansados ao início de suas sessões. Os cuidados do terapeuta com seu bem estar físico podem torna-lo mais atento, paciente, compreensivo e, portanto naturalmente reforçador. Ampliar a percepção do que reforçar, melhorar a percepção do que reforçar é o comportamento enunciado pela Regra 1, dentre os métodos indiretos, é o mais importante. Avalie o seu impacto, a ideia é rever detalhadamente as interações terapêuticas. Registrar sessões em áudio ou vídeo, e ou pessoas qualificadas para observarem a sessão, como nas clínicas-escola, para auxiliar o processo. O feedback favorece no aperfeiçoamento das reações do terapeuta. Pratique boas ações, que propiciem benefícios às pessoas em geral e selecione clientes apropriados à FAP. Regra 4, pode também levar o terapeuta em busca de maneiras de fortalecer os efeitos e reações que seriam reforçadoras para o CRB, mas que
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Salgueiro-PE, CEP: 56000-000, Fone: (87) 3871 0217 Email: fachusc@fachusc.com.br não são percebidas pelo cliente. É recomendável evitar o início do tratamento, se parecer provável que as contingências naturais não favoreçam melhora de um cliente específico. Isto se aplica na regra 4, leva o terapeuta a concluir que a maioria das reações frente ao cliente serão punitivas e que essas reações negativas não se relacionam com o problema do cliente, tal como as pessoas reagem negativamente frente à minha pessoa. Regra 5, fornecer interpretações de variáveis que afetam o comportamento do cliente. Independente de quem o faça, um motivo é apenas uma unidade de comportamento verbal, uma sequência de palavras. Cada terapia parece incluir e ensinar ao cliente a atribuição de motivos que, aos olhos do terapeuta, sejam aceitáveis.
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