Você está na página 1de 11

Psicóloga Nubiene Magalhães

CRP 04/56768
TERAPIA SISTEMICA

Livro: terapia relacional sistêmica

O pensamento relacional sistêmico coloca em evidencia que o certo, o bom são interpretados a partir
do ângulo do seu observador, ao mudar o ângulo de observação mudasse a visão sobre o fato. A vida e as
relações são multicausais e não linear, em que o comportamento de uma pessoa desencadeia e mantém o
comportamento do outro, abrindo espaço para novas compreensões.

Na terapia relacional sistêmica compreende que existem padrões de funcionamento que é uma forma
repetitiva que usamos para responder e reagir as situações da vida e as situações relacionais. Quanto menos
consciente a pessoa é do seu padrão de funcionamento, tanto mais fica à mercê das conexões dos sistemas
aos quais pertence, com menos possibilidades de fazer escolhas.

Padrão de interação é a repetição de uma sequência de interações verbais ou não verbais que se
repetem e obedecem a conjunto de regras fixas. Essas regras são fixadas em função de valores maiores do
sistema e tem a tarefa de manter as leis que definem a existência do sistema. Para que ocorra os subsistemas
as regras são regidas por estratégias, como leis fixas para manter um comportamento. As regras são
semiconscientes enquanto as estratégias podem ser mais conscientes.

A terapia relacional sistêmica tem como objetivo flexibilizar as regras, ter maior consciência e
aumentar o número de estratégias funcionais do sistema. Enxergas seus próprios padrões de funcionamento,
não enxergar sua condição como linear possibilita a ampliação de padrões de comportamentos e um maior
conhecimento de si.

A qualidade de vida de uma pessoa depende do nível de consciência que ele tem sobre suas escolhas
e da responsabilidade que ele tem com suas mudanças. Logo, a terapia busca não culpabilidade pessoas ou
situações passadas, mas como os padrões de interação e funcionamento estão agindo no momento atual e
como poderia buscar novas alternativas de funcionamento e mudança.

Aumentar o nível de consciência das suas escolhas é um dos objetivos terapêuticos e é ter contato
com o seu funcionamento é tomar consciência de como reage, tornando responsável pelas suas escolhas.
Olha para si é chegar a um nível de autoconsciência abrindo novas possibilidade para o crescimento e
desenvolvimento.

Ao chegar a ter consciência de um padrão de funcionamento existe uma dificuldade em fazer


diferente devido a ter sido aprendido um modo de ser, não tendo conhecimento de como se comportar de
maneira distinta, precisando reativar novas aprendizagem, lidar com aspectos internos e externos que a
pessoa não conhece ou domina que auxiliará no processo de crescimento e desenvolvimento de suas
potencialidades.
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768
A facilidade ou não de mudança de comportamento varia de pessoa para pessoa de acordo com as
variáveis e história de vida. A partir do momento em que a pessoa compreende seu padrão de funcionamento
ela inicia o processo de mudança. A partir da compreensão do seu padrão de funcionamento é possível
determina porque faz determina ação ou tem determina reação.

As mudanças ocorrem a partir da ação explicita de mudança, começando a experimentar estratégias,


por em pratica novas possibilidade, treinar até introjetar um novo modo de ser. Ao romper um padrão rígido,
antes inconsciente agora consciente, existe risco de recaídas e começar a fazer escolhas mais realistas, com
maior qualidade de vida.

Padrão de funcionamento: é a forma repetitiva que um sistema estabelece para agir e reagir as
situações da vida e aos relacionamentos, não sendo na maioria das vezes consciente, manifesto através de
pensamento, comportamentos e sentimentos. Esse padrão se estruturam a partir da entrada da criança no
sistema familiar, seu padrão básico, que está sobre influência dos pensamentos emoções e comportamentos
dos seus pais e familiares, passando através do que é dito ou não dito, passado por gerações.

Aspectos que servem para avaliação dos padrões de funcionamento são a comunicação a forma como
cada pessoa fala e expressa; seus lazeres em gostar de algo ou companhias para realizar ou não; sexualidade,
as queixas e expectativas em relação ao parceiro; profissão, as escolhas e qualificação ou não; vestuário,
como se vestem e avaliam os outro; tarefas comuns, como lidam como é realizado a divisão; saúde, quais
doenças são comuns num sistema conjugal e como lidam; corpo, padrão de beleza e estrutura do corpo;
magoas quantidade e qualidade das magoas e como lidam com as mesmas.

As formas como as pessoas usam os elementos do seu jogo relacionais são: depositações, o nível de
consciência que se tem do fato de queixar e enxergas as situações. O que não é dito, quais assuntos são
evitados e o que não dizer desencadear. O que se vê e se ouve, como se lida com os aspectos que não são
passiveis de contato e controle concreto. Diferenças, como utilizam suas crenças, valores como
aprendizagem ou como competição.

No processo terapêutico terá a oportunidade de flexibilizar o padrão de funcionamento, a partir de


estratégias do manejo terapêutico, não definindo algo como bom ou ruim, mas entendendo o padrão de
funcionamento e quais aspectos estão disfuncionais e quais outros estão funcionais para o desenvolvimento
do cliente.

Atendimento clinico relacional sistêmico: o trabalho relacional sistêmica é auxiliar o cliente a ter
cosncinecia do seu próprio padrão de funcionamento e a partir disso auxiliar-lo a fazer as mudanças que são
pertinentes. Logo, é importante ter bem definido os objetivos terapêuticos e a forma em que vai ser
trabalhado adaptando de acordo com os padrões de funcionamento do cliente.
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768
Nos atendimentos clinico a pessoa que procura é entendida como cliente que procura para lidar com
alguma dificuldade e não como um paciente que precisa de cura. Uma boa ferramenta é o uso de metáforas
para facilitar a expressão das emoções e encaminhar a aprendizagem de um novo saber.

Compreende-se que o paciente vive em um paradoxo pedido que é ao dizer algo o oposto também
está em evidencia, tornando-se confuso em suas escolhas, quando se abre um sistema outro se conecta,
formando um novo sistema. Ao se levantar uma hipótese podem ser compreendida em discursão com o
cliente para a compressão mais racional, não sendo uma verdade, mais uma verdade que a ser avaliada.

O processo terapêutico é possível de recaídas devido a própria dinâmica da vida de atos e baixos, por
isso munir o cliente desses saberes possibilitam ter aparatos para administrar, entendendo que são
inevitáveis, mas administráveis e preveniveis para o seu manejo.

Dentro do trabalho relacional sistêmico os sintomas são compreendidos como forma de mapear os
pontos que precisam ser reorganizados, que mostram o funcionamento do cliente, compreendido o seu
conteúdo é significados, podendo esta relacionados com os padrões disfuncionais.

Os objetivos da terapia relacional sistêmica é auxiliar o cliente a ter consciência do seu próprio
padrão de funcionamento, a realizarem as mudanças e aprendizagem necessárias, entende-se que a leitura de
aspectos corporais podem facilitar a compressão dos padrões de funcionamento, devido a inter relação de
aspectos físicos e emocionais. Logo, o foco do atendimento é na mudança de aprendizagem em que o
cliente precisa se responsabilizar pelo processo de fazer as mudanças necessárias, trabalhando o que é
possível se fazer a partir do que a pessoa se entende necessária a se fazer, sendo o terapeuta ativo e a relação
terapêutica interfere no sistema.

O trabalho clinico realiza-se colocando em evidencia a mudança e aprendizagem de novos padrões


de funcionamento, o levando a consciência e responsabilização por suas ações, considerando as relações
com os indivíduos e consigo mesmo, trabalhando a sua identidade familiar e identidade pessoal, utilizando a
linguagem verbal e não verbal, identificando os padrões de funcionando e a função deles para que, usando
recurso dentro e tarefas fora para fortalecer a mudanças.

O cliente precisa tomar consciência do seu padrão de funcionamento, realizar as aprendizagem


necessárias e realizar as tarefas proposta, adequando ao nível de consciência, descobrindo estatergias e
instrumentos que auxiliem, respeitando as suas dificuldades e estabelecer padra ode relação terapêutica.

O trabalho clinico contém etapas básicas da sessão de abertura é o momento que retomam questões
trabalhadas anteriormente e questões pertinentes ao contexto da sessão; desenvolvimento é parte que os
assuntos são trabalhados, a partir dos relatos do cliente o terapeuta acompanha, levanta hipóteses e
possibilidade e faz o uso das técnicas; fechamento é a parte em que se faz uma síntese do que aconteceu,
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768
define tarefas ou técnicas a serem trabalhadas na próxima sessão. Um outra etapa é a pós sessão que é o
tempo em que o cliente fará reflexões da sessão, usa as técnicas e fica mais atento as mudanças que podem
ocorrer. Etapa intervalo entre as sessões período que o cliente fica sem contato com o terapeuta e tem a
oportunidade de fazer as mudanças das aprendizagens adquiridas.. etapa pré sessão é a fase em que o cliente
se prepara para trazer os conteúdos em sessão.

O inicio do trabalho terapêutico se da a partir da avaliação do encaminhamento ou não percebendo os


padrões de financiamento, quem buscou por terapia quem irá pagar, já fazem parte do processo inicial
terapêutico, facilitando a criação de hipóteses. Ao ligar para marcar o atendimento terá maiores informações
para criação de hipóteses, como é importante dizer de qual abordagem atua, o objetivo da primeira sessão,
organização financeira e definir quem participara da primeira sessão.

Primeira sessão: na primeira sessão tem o intuito de levar hipóteses sobre o funcionamento do
cliente, a partir de um protocolo com passos e etapas: vincular, contato e construção de vinculo com o
cliente; levantamento da queixa questionando o que tem acontecendo, os sintomas, dores e dificuldades.
Circular perguntando sobre o sistema familiar, gerações e envolvimento, o que já foi tentado, expectativas e
objetivos. Redefinir a queixa em possibilidade de intervenção dentro do processo terapêutico; definir os
objetivos que vão trabalhar e quais aprendizagens/ mudanças vão focar; realizar um contrato terapêutico
definindo todos os acordo da terapia.

O processo terapêutico se estrutura a partir dos objetivos terapêuticos que vão se alinhando em
objetivos tangíveis ou não, sendo a medida que alcançados se reestrutura os objetivos, descontrói a visão
estereotipada do cliente tem em relação a terapia e construindo um relação terapêutica que o paciente é
colocado colocando como responsável pelas mudanças que deseja alcançar.

Nas sessões podem ser fazer o uso dos seguintes instrumentos: o tempo, para definir duração do
atendimento e entre os atendimentos, quanto tempo gastar em uma determinada tarefa, sendo indicativo dos
atendimentos semanal em crise, cliente em risco de acordo com seu padrão de funcionamento. Tarefas, que
possuem a função de sintetiza uma nova aprendizagem, com a prescrição de uma tarefa de maneira clara.
Técnicas, as técnicas terapêuticas devem ser utilizadas quando o processo terapêutico não está fluindo e/ou
precisa aprender algo novo, adaptando ao padrão de funcionamento do cliente. O uso de rituais é uma das
estratégias terapêuticas que destina a reelaborar interações rotineiras, através de atos, cerimonias, usando
símbolos, metáforas para simboliza e aprender uma nova aprendizagem.

O trabalho relacional sistêmico em relação as crises, diz das perdas de algo importante para o cliente,
vivendo um luto por essa perda, que sendo desejo do cliente pode ser trabalhado a crise em quatro etapas:
chorar a dor; expressar a raiva; limpar a culpa e refazer projetos. Não é um processo linear, sendo usado
diversas técnicas que permite o cliente sentir e expressar a sua dor e reconstruir novos projetos de vida.
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768

Terapia relacional sistêmica individual: O trabalho relacional sistêmico segue os mesmos


pressupostos da terapia relacional sistêmica de família, com o intuito de auxiliar a enxergar seu padrão de
funcionamento e realizar as aprendizagens e mudanças necessárias. Seu foco é processo de autonomia, de
consciência das suas escolhas e responsabilidades, adquirindo maior estratégias de funcionamento.

Aprendizagem ocorre ao longo do processo da vida, no sistema familiar, sendo as aprendizagens


sistêmicas, de pertencer, separar, lidar com as perdas, limites, culpa, responsabilidade, amor, prazer entre
outras que não forem desenvolvidas ao longo do desenvolvimento podem causar inúmeras dificuldades na
vida adulta.

A relação terapêutica é um instrumento terapêutico que pode favorecer o processo de mudanças.


Entende-se que no processo da vida o individuo necessita tomar consciência do seu funcionamento e de suas
dificuldades, a fim de possibilitar mudanças; no qual o ser humano tem três áreas de funcionamento a mente,
corpo e ambiente que de acordo com seu padrão de funcionamento terá maior ou menor dificuldade de lidar,
ter consciência e integração dessas áreas. O terapeuta identificar, possibilita escolher os instrumentos
necessários para o processo de mudança.

Independente da qualidade das relações familiares que tiveram com seus pais, todos os filhos podem
fazer bom uso ou ruim do que receberam e sofrendo, em que o cliente precisa se responsabilizar pela vida
que escolhe construir para si, tomando consciência do seu funcionamento e fazendo aprendizagens
necessárias para definir o melhor futuro para si. As adversidades apresentadas podem ser usadas como
desculpas para suas dificuldades ou podem ser vistas como mapas sinalizando para onde deseja que a sua
vida siga, tendo maior atenção nesse aspecto.

Cada pessoa, casal e família tem seus álibis, que são desculpas socialmente aceitadas para não
alcançar determinado objetivo, como não posso, não consigo tenho medo, servindo como parasitas
atrapalhando o processo de responsabilização e mudança de novas aprendizagens. A identidade do indivíduo
passa por três fases, diferenciação que enxergam como as pessoas são, individualização verifica o que tem
fora e verificar o que é, o que tem dentro, integração do que ele é e o que viu fora abrindo possibilidades
para novas mudanças. Colocando em evidencia como lidar com a solidão, a liberdade e a rejeição.

Alguns aspectos para o indivíduo podem ser desafiado em lidar, como a solidão não aceita
socialmente, mas presente, levando a explicações filosóficas, assim como permitindo o desenvolvimento
pessoal de conhecer a si e suas potencialidades e escolher o melhor destino a seguir. Um segundo aspecto
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768
relacional é a rejeição que lidar como sofrido ou faz parte do processo do movimento das pessoas na vida e
de suas escolhas.

Na convivência familiar as pessoas deveriam aprender as funções de vida que é ser cuidado, cuidar
de e cuidar de si que são vitais para um bom desenvolvimento. Assim como pertencer e separar-se a um dão
sentido a existência e sobrevivência aprendendo a pertencer e a separar-se, a lidar com a solidão, com a
culpa.

A terapia relacional sistêmica individual entende-se que a responsabilidade é do cliente o foco da


terapia é a mudança de aprendizagem. Nesse processo terapêutico pode ocorrer a compulsões relacionais
que são comportamentos automáticos devido situações traumatizantes em relação com outra pessoa, sendo a
parir da consciência desse padrão de funcionamento possibilita a mudança de comportamento.

Os atendimentos terapêuticos com a pessoa adulta, normalmente não se faz a sessão com a família,
ao menos que seja importante para o processo, deixando explicito que a responsabilização pela
aprendizagem e do indivíduo e não do seu núcleo familiar. A etapa da vida adulta compreendesse que é a
fase de treina e desenvolver a autonomia na tomada de ação, organizando por si, sabendo de suas
competências e impotências, mesmo mediante as situações passadas vivenciadas no conviveu familiar tem
consciência da responsabilização de seu futuro dependente de si e mudar o seu nível de auto estima e curar
os abusos enfrentados.

A terapia relacional sistêmica individual pressupõem que o tratamento deve se dá na maior


conscientização da causa do adoecimento, do que nos sintomas, que não visto como parte do contexto,
permitindo a autoconsciência na tomada de decisão e aquisição de novas aprendizagem. Compreende-se que
existem mitos familiares que são passados por gerações como um modo de ser organizar, do que pode ou
não fazer, sendo um conteúdo mítico que o trabalho se dará no âmbito da dessensibilização.

Terapia de família relacional sistêmica: a família é compreendida como um sistema circular em que
todos os membros influenciam na manutenção desse sistema, não tendo um certo e errado pré-defino, mas
uma história em conjunta, em que o nível de consciência de escolha vai direcionar e facilitar as relações. Os
pais de uma forma geral almejam que os filhos sejam felizes, mas não é possível os filhos serem felizes sem
os pais terem consciência do que é felicidade e serem para repassarem para os filhos e mudarem sempre que
necessário.

Dentro da terapia familiar relacional sistêmica o atendimento da família é entendido como clientes
em que o terapeuta como consultor de alguma demanda que seja necessária ser acolhida, não tendo paciente
ou a ideia de doentes, se dividindo em subsistemas familiares que tem funções e atribuições especificas. O
subsistema conjugal, o casal que é o refúgio para os estresses externos que os conjugues sofrem no dia á dia,
como o sistema central de racionamento com os demais; os sistemas, que é quando o casal tornam se pais
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768
com a função de nutrir, controlar e orientar os filhos; o subsistema fraternal, relacionamento entre os irmãos,
sendo o primeiro laboratório social.

Nos espaços familiares além da função dos subsistemas, tem as funções básicas de todo ser humano.
Função materna é ter tarefa de vincular, possibilitar a relação afetiva e o cuidado; função paterna significa a
lei, a regra, organização e a estrutura; função aprendizagem liga aquisição de conhecimento, informações e
novidade; função historiador que passa as historias familiares. Uma família funcional essas funções circulam
entre si, a negociação vão fazer a adapta-se as mudanças, complementando e se reorganizando, já uma
família disfuncional essas funções são rígidas e linear, não variando entre seus membros.

As famílias passam por ciclos de vida, em que mudanças ocorrem devido as transformações
ocorridas e buscam manter o equilíbrio a partir da aprendizagem dessa etapa da vida. Necessita de deixar
claro os acordos para o tratamento, quem vai participar e principalmente levar a compreensão que se uma
pessoa é o sintoma de um adoecer todos fazem parte do adoecer, necessitando aprender novos padrões,
flexibilizar entre outros.

Primeira sessão: para a primeira sessão é necessário o terapeuta flexibiliza a crença que resolver o
problema e que sim a família vai resolver a situação; redefinir os sintomas como uma situação uma situação
familiar, tirando a ideia de culpados; definir as aprendizagens de cada subsistema familiar que cada membro
precisa aprender e negociar os caminhos que o trabalho terapêutico se dará. A partir disso se dá o contrato
terapêutico que definira os objetivos, os tipos de trabalho, tendo o foco principal possibilitar os membros
familiares enxergar seu funcionamento, tendo mais consciência e controle dos álibis e suas compulsões
relacionais, fazendo aprendizagens necessárias para que o processo de mudança ocorra.

Encaminhamentos: os encaminhamentos se dão a partir da necessidade e disponibilidade de novas


aprendizagens, tendo: as sessões com toda a família; aprendizagens em relação a convivência com todos os
envolvidos; sessões de supervisão de pais; sendo um supervisão em que se levanta um problema, discutem
como lidar com o problema com a função de orientar os papeis, limites e autoridade. Sessões com os filhos,
para treinar comportamentos entre irmãos. Sessões individuais; reforço em algum aspecto individual. Sessão
com subsistemas; lidar com alguma questão especifica, lidar com filhos mais velhos. Encaminhamento para
terapia de casal; quando existe alguma dificuldade entre o casal que impossibilita a terapia de família.

Situações especificas: a adolescência mostra-se a fase do tipo que adulto deseja ser, período em que
vai checar seus valores, definir seus gostos, descobrir competência, desenvolvendo a flexibilidade e a
responsabilidade, inserindo funções como trabalhar ou estudar, preparar para o futuro, ter uma turma de
amigos, exercita sua inserção no mundo social, ter vida afetiva e ou sexual e aprender a lidar com a
intimidade e a afetividade, adquirir responsabilidade em parte das tarefas de casa.
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768
No trabalho terapêutico com famílias com adolescentes e dá em auxiliar o adolescente a encontrar
seu lugar na família e a família adaptasse a essa nova fase; em sessões individuais em que o adolescente vai
aprender a lidar com os dilemas da vida e direcionando em qual adulto deseja ser; supervisão de pais
adolescentes para auxiliar com suas dúvidas e suas verdades.

A terapia familiar relacional sistêmica o atendimento com adulto apenas só é realizado quando ele
não tiver autonomia, direcionado para terapia individual. Já a terapia com pais separados é em lidar com a
função de pais de cuidar e orientar, que mesmo com a separação continuam tendo, com um cuidado com a
adaptação dos filhos para a mudança da configuração familiar e a entrada de novas pessoas no enredo
familiar.Durante as sessões pode m ocorrer sessões temáticas com temas que a família precisa ter uma nova
aprendizagem especificas, como também pode ocorrer sessões com temáticas delicadas a serem trabalhadas
no processo terapêutico.

Terapia de casal relacional sistêmica: quando duas pessoas decidem ser um casal vão estrutura uma
forma de ser, um padrão de funcionamento como casal, que se estrutura a partir dos próprios padrão de
funcionamento, definido como reage frente a situações. Os pressupostos do trabalho com terapia relacional
sistêmica é o espaço casal que vão poder enxergar com mais clareza seu funcionamento, suas
vulnerabilidades e disfunções; na relação que aparece o pior e o melhor das pessoas, necessitando de
humildade para aprender; as diferenças entre o casal pode ser usada como oportunidade para o
desenvolvimento pessoal.

Algumas características ajudam os casais a melhorar a funcionalidade como casal como: saber
preservar a feminilidade e a masculinidade e a criar momentos românticos, sabendo que esse não é aspecto
mais importante da relação; combinar o amor erótico com a amizade; preocupar-se em dar coisa as si mesmo
se precisar do outro; fortalecer através da dificuldades da vida; saber que as relações saudáveis só
sobrevivem mediante a esforços continuo.

Buscava-se terapia de casal anteriormente quando a relação estava por um fio de termina, tendo o
terapeuta como uma espécie de juiz para definir quem estava certo ou errado. Atualmente buscasse para
lidar com as dificuldade que possam aparecer, para lidar com as diferenças, com o foco em cada um mudar
seu jeito de estar na relação mudando o padrão de interação entre o casal.

O trabalho terapêutico se dará no padrão de funcionamento do casal, no que está acontecendo, no que
acontece e para quer acontece, proporcionado maior consciência de como funciona, de que forma reage e
quais são suas compulsões. Algumas questões técnicas que são especificas da terapia de casal são: se haverá
ou não terapia de casal, sendo avaliando a pertinência e a disponibilidade para mudança; a compreensão do
casal como um sistema, o que acontece é conjunto e complementa no outro; deixar claro que o trabalho é
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768
focado no padrão de funcionamento do casal, não nos conteúdos de queixas e o que ocorreu serão para
compreender os padrões de funcionamento; o terapeuta não deverá tomar partido.

O objetivo da terapia relacional de casais é dar dados e informações do padrão de funcionamento de


cada conjugue e do padrão de funcionamento do casal, para que possam se desenvolver e crescerem. A
terapia de casal pode começar a partir da procura imediata necessitando avaliar o real desejo de ambos em
fazer; começar após a terapia de família bem sucedida que tem algum aspecto do casal que precisa ser
trabalhado; a partir da terapia familiar que percebem que precisam alcançar determinada aprendizagem e a
partir da terapia individual de um dos conjugues deseja trabalhar algum aspecto na relação.

Na primeira sessão vai se levantar os que está acontecendo, qual a demanda de ambos, quais
estratégias já utilizou para solução de um problema, o funcionamento de cada indivíduo, os objetivos e
aprendizagens individuais e como casal; de acordo com a necessidade dos atendimentos pode ocorrer um
atendimento individual desde que explicado os objetivos para tal, podendo ser uma aprendizagem para
mudança especifica.

Alguns aspectos da relação de casal que podem ser trabalhadas devido a recorrência dos fatos e sua
pertinência em que o casal lida com a situação são as provas de amor, o que cada conjugue tem como
expectativa com a relação, como lidam com a comunicação dentro da relação, lidam com as brigas, a função
do casal dentro da relação, fazer bom uso da relação, como lidar com os recasamentos e com a fase do ninho
vazio, são alguns aspectos pertinentes a serem desenvolvidos.

Pg 97 – não obtive o restante das paginas para terminar o livro.


Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768
Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768

Você também pode gostar