Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Sobre Evangelismo Reformado
Apostila Sobre Evangelismo Reformado
EVANGELISMO REFORMADO
Estudo da evangelização reformada, centrada em Deus, em contraste
com evangelização arminiana, centrada no homem, como tem sido em
nossos dias.
Por
JOSÉ SANTANA DÓRIA
Mestrando em Teologia
I – EMENTA
Estudo da evangelização Reformada, centrada em Deus,
em contraste com evangelização Arminiana, centrada no
homem, como tem sido em nossos dias.
II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O que é evangelismo?
2. Eleição, um incentivo para a evangelização;
3. Deus e os meios para a evangelização;
4. A mensagem da evangelização;
Pregando o evangelho de arrependimento, expiação e
graça;
Pregando o evangelho do novo nascimento;
Pregando o evangelho do reino;
2
III – ANEXOS – 1 a 8
IV – BIBLIOGRAFIA
ADAMS, James E. Regeneração por Decisão. São Paulo. Ed.
FIEL: 1982.
ALLEINE, J. Um Guia Seguro para o Céu. São Paulo Ed. PES:
1987
ANGLADA, Paulo. Spurgeon e o Evangelicalismo Moderno.
São Paulo, Ed.Os Puritanos: 1996.
BEEKE, Joel R. A Tocha dos Puritanos. São Paulo Ed. PES:
1996
BLANCHARD, J. Convite para Viver. São Paulo. Ed. FIEL:
1992.
CHANTRY, Walter J. O Evangelho de Hoje. 3a Edição, São
Paulo Ed. FIEL: 1988.
KUIPER, R. B. Evangelização Teocêntrica. São Paulo Ed.
PES: 1976.
JONES, M. Lloyd, A Apresentação do Evangelho (opúsculo).
São Paulo Ed. PES: s/data.
-----------------------, A Pregação (opúsculo). São Paulo Ed. PES:
s/data
-----------------------, A Urgente Nec. de Avivamento (opúsculo).
São Paulo Ed. PES: s/data.
-----------------------, Jesus Cristo e Este Crucificado (opúsculo).
São Paulo Ed. PES: s/data
MACARTHUR, Jonh. A Procura de Algo Mais (opúsculo).
São Paulo Ed. PES: s/data.
MURRAY, Iain. O Sistema de Apelo. São Paulo Ed. PES: 1995
PACKER, J. I. Entre os Gigantes de Deus. São Paulo. Ed.
FIEL: 1996.
-----------------, O “Antigo” Evangelho. São Paulo. Ed. FIEL:
1986.
PINK, A. W. Deus É Soberano. 3a Edição, São Paulo Ed. FIEL:
1990.
4
CAPÍTULO I
O QUE É EVANGELISMO?
(John Armstrong)
CAPÍTULO II
INTRODUÇÃO:
CONCLUSÃO:
CAPÍTULO III
I – A FÉ E A PALAVRA DE DEUS
Ninguém tem direito de dizer que Deus não pode usar Sua
Palavra para a salvação dos pecadores se essa Palavra é
apresentada por uma pessoa não salva. Deus é soberano, e
também neste ponto Sua soberania deve ser respeitada. Ele
colocou uma profecia esplendidamente bela nos lábios do
ímpio Balaão (Nm.24:17-19) e fez o perverso Caifás dar
testemunho da expiação vicária de Cristo (Jo.11:49-51). Judas
Iscariotes foi um dos doze enviados por Jesus para pregar o
evangelho da verdade anunciado por um infiel ou hipócrita.
CAPÍTULO IV
A MENSAGEM DA EVANGELIZAÇÃO
(R.B. Kuiper)
I- EVANGELHO DE ARREPENDIMENTO
II - EVANGELHO DE EXPIAÇÃO
O Pr. Moisés Bezeril diz que muitos pregadores tem feito uma
exposição do plano salvador de Deus sempre apresentando o homem
como estando distante de Deus, e precisando se reconciliar. É bem
verdade que o homem está distante de Deus. Mas o problema é que
essa mensagem ensina que Jesus reconciliou o homem com Deus e não
Deus com o homem. Parece até que Deus estava implorando ao homem
que ficasse com Ele, e o homem foi embora, para bem distante de Deus,
mas Ele ficou em profunda nostalgia por causa desse fato, e ainda
assim espera por uma reconciliação por meio do sacrifício de Seu
próprio Filho que traz o homem de volta para Deus. Essa é a pregação
que também afirma que Deus ama todos os pecadores igualmente para
a salvação. Destitui-se assim o aspecto da ira de Deus sobre o pecador
sem Cristo, e prega-se um Deus-avô que faz vista grossa para com as
traquinagens dos netos. Mas a Bíblia nos ensina que na história da
salvação a parte ofendida pelo pecado não foi o homem, e sim Deus.
Logo, quem precisa ser reconciliado é Deus com o homem. Sua Palavra
nos ensina que a Sua ira está sobre todos os pecadores que não foram
amados para a salvação (Rm 5:10-11; Ef 2:3; Rm 5:9). Jesus não
morreu para satisfazer a vontade do pecador, mas sim a vontade de
38
V- EVANGELHO COMPREENSIVO
VI - O EVANGELHO EXCLUSIVO
CAPÍTULO V
I - UM EVANGELHO EXISTENCIALISTA
II - O EVANGELHO DA APELAÇÃO
V - UM EVANGELHO DE OBRAS
VI - UM EVANGELHO INOFENSIVO
60
CAPÍTULO VI
CONCLUSÕES:
CAPÍTULO VII
Ele tentara isso por 20 anos e não conseguia. Por que? Porque é
obra exclusiva do Espírito Santo. Não podemos pisar em
terreno que é dEle. Infelizmente essa é a mentalidade de Billy
Grahan. Ele diz nas suas campanhas: “Eu vou pedir que você
venha a frente. Lá em cima e aqui em baixo, vou pedir que você
venha. Deve vir agora, rapidamente. Não permita que a distância
o separe de Cristo. O caminho é longo, mas Cristo percorreu todo
o caminho até a cruz porque amou você. Certamente você deve
dar esses poucos passos e entregar sua vida a Cristo...”
Uma disposição do não convertido para vir à frente pode ser
motivada por várias razões: 1) Amor próprio natural buscando
felicidade; 2) Uma consciência perturbada buscando alívio por meio de
um ato religioso; 3) A influência condicionadora de uma grande
reunião onde outros respondem, e assim por diante, não passa de uma
questão psicológica - a multidão sempre nos atrai. Pergunto: em que o
apelo beneficia as pessoas? Aqueles chamados eficazmente não
perderiam nada se o apelo fosse omitido. (o texto em itálico é acréscimo
meu).
8) O pelo incentiva a pessoa a pensar que pode se
“decidir por Cristo”.
O pecador não “se decide por Cristo”, mas ele “foge” para
Cristo em total desamparo e desespero, clamando por
misericórdia : “...Converte-me e serei convertido, porque tu és o
Senhor meu Deus” (Jr. 31:18). É como alguém que está se
afogando e não simplesmente se “decide” a pegar a corda que o
105
MAS COMO ?
CAPÍTULO VIII
A EVANGELIZAÇÃO ARMINIANA
(Michael Horton)
É por isso que Finney é tão popular. Ele é o ponto mais alto
na mudança da ortodoxia reformada, evidente no Grande
Despertamento (sob Edwards e Whitefield), para o evangelismo
Arminiano (na verdade pelagiano), evidente no Segundo
Grande Despertamento até aos dias presentes. Para demonstrar
o débito do evangelicalismo moderno a Finney, temos que
observar primeiro seus princípios teológicos. Por causa deles
Finney tornou-se o pai dos pressupostos de alguns dos maiores
desafios no meio das igrejas evangélicas, nominalmente: o
movimento de Crescimento de Igrejas, o Pentecostalismo e o
reavivamento político.
A) QUEM É FINNEY?
dos crentes peca, ele acomodou sua teologia a este fato empírico
singelo. Fez isso ao dizer que a experiência da “santificação
cristã” é um assunto do coração, não de ações. Em outras
palavras: um crente pode ser aperfeiçoado em amor, de modo
que o amor seja agora a única motivação de suas atitudes,
embora cometa erros ocasionalmente. Finney rejeita esta
posição e insiste que a justificação é condicionada à completa e
total perfeição, isto é: “conformidade com toda a Lei de Deus”,
e o crente não é capaz apenas disso; quando ele ou ela
transgride em qualquer ponto requer-se uma nova justificação.
dos crentes são assim: “Antes eu era triste, agora sou feliz; antes
eu era deprimido, mas agora eu estou extremamente motivado
para viver”. Esses são benefícios maravilhosos, mas, por vezes,
a verdade é que nós, como cristãos, nos tornamos tristes.
Algumas vezes, o caminho da cruz é o caminho do sofrimento,
e nem sempre estamos tão entusiasmados a respeito disso.
Apesar de tudo isso, a perspectiva que predomina nos nossos
dias é que temos que viver para satisfazer a nós mesmos.
religiosa para a esfera secular foi William James. Ele era filho de
pastor; pastor, ele próprio, e também professor da Universidade
de Harward. Ele disse: “Faça a seguinte pergunta: Como é que
você define que determinada verdade é o que você deve crer?”
E acrescentou: “A resposta é que você tem que determinar o seu
valor em termos de experiência e resultado”. Então, com
princípios pragmáticos, analisou a doutrina de Deus dizendo o
seguinte: “Se a doutrina de Deus funciona, então é verdade. O
pragmatismo tem que adiar questões dogmáticas porque no
começo nós não sabemos qual reivindicação doutrinária vai
produzir resultado”.
CAPÍTULO IX
INTRODUÇÃO:
Dois conceitos e tipos distintos de evangelismo tem sido
desenvolvidos durante o curso da história protestante.
Podemos chamá-los de Evangelismo Puritano e Evangelismo
Moderno. – Estamos tão acostumado com o Tipo moderno, que
olvidamos o Evangelismo Puritano. A fim de apreender mais
sobre o Evangelismo Puritano, quero pô-lo aqui em contraste
com o Evangelismo Tipo Moderno. Que em nossa era
predomina.
A Bíblia diz que Deus pode fazer com que uma vara torta se
torne reta. Entretanto, esse fato não nos isenta da responsabilidade em
145
CONCLUSÃO:
Concluindo, diríamos que só existe um meio de
evangelizar – É aquele que prega e esclarece o evangelho de
Cristo em sua totalidade, trazendo dEle (Cristo) total explicação
e aplicação, glorificando a Deus, reconhecendo-o como o
Senhor Soberano. E dando ao homem o seu devido lugar (com a
boca no pó), em busca do favor e da graça divina. Clamando
desesperadamente por Misericórdia.
ANEXOS
ANEXO Nº 01
Ref. Deut. 29:19; Miq. 3:11; João 5:41; Mat. 8:22-23; I João 2:3 e 5:
13; Rom. 5:2, S; II Tim. 4:7-8.
Ref. Heb. 6:11, 17-19; I Ped. 1:4-5, 10-11; I João 3:14; Rom.8:15-16;
Ef.1: 13-14, e 4:30; II Cor.1:21-22.
Ref. I João 5:13; I Cor. 2:12; I João 4:13; Heb. 6:11-12; II Ped. 1:10;
Rom. 5:1-2, 5. 14:17, e 15:13; Sal. 119:32; Rom. 6:1-2; Tito 2:11-12,
14; II Cor. 7: 1; Rom. 8: 1; 12; I João 1:6-7, e 3:2-3.
Ref. Sal. 51: 8, 12, 14; Ef. 4:30; Sal. 77: 1-10, e 31:32; I João 3:9;
Luc. 22:32; Miq. 7:7-9; Jer. 32:40; II Cor. 4:8-10.
155
ANEXO Nº 02
Por exemplo, para agradar aos incrédulos, ele terá que ter
em consideração o que eles gostam e o que não gostam. Isto é
perigoso porque a Bíblia diz que eles amam o pecado e odeiam
a justiça. Eles não têm interesse em um Deus que os chamará a
prestar contas do que têm feito com a vida que Ele Lhes deu.
Após falar sobre obediência aos pais e mestres, ele diz que
tal obediência deve ser prestada "Não servindo à vista, como
para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo de
coração a vontade de Deus" (Ef.6:6). Isto também se aplica ao
ministro. Um pastor não deveria buscar o olhar de aprovação
do povo a quem serve. Isto é tentar fazer seu trabalho "servindo
a vista, como para agradar a homens".
Tal homem, diz Pedro, "...é cego, vendo só o que está perto
(isto é cegueira escatológica), esquecido da purificação dos seus
pecados de outrora (isto é cegueira histórica) " (2 Pedro 1:9).
ANEXO Nº 03
ANEXO Nº 04
DISCÍPULOS OU CONSUMIDORES?
(Augustus Nicodemus Lopes)
que afirmam segui-lo por saber que Ele é o Salvador, o que tem
as palavras de vida eterna (Jo 6.67-69).
ANEXO Nº 05
ANEXO Nº 06
INTRODUÇÃO:
Já se falou muito sobre a necessidade do cristão de ser
santo. É uma verdade indiscutível que o genuíno cristão deve
buscar a santidade, sem a qual não verá o Senhor (Hb 12: 14b).
Aliás, as palavras "santo" e "santidade" são ditas com tanta
freqüência e displicência no seio da Igreja que chegaram ao
ponto de ser um chavão, pertencente ao "evangeliquês" que
domina as igrejas cristã-evangélicas de nosso dias. Já passam
desapercebidas.
buscarem este estilo de vida (que por sinal não é estilo, é uma
necessidade para o cristão genuíno). Cristo nos assegurou que,
se O seguíssemos teríamos nossas necessidades básicas
satisfeitas (Mt 6:33) e no mundo porvir a vida eterna (Mc 10:30),
mas também nos alertou que o caminho é apertado e estreita a
porta que conduz a salvação (Mt 7:13,14). É insensatez fazer de
conta que estas palavras não são dirigidas a nós cristãos. Se
desejamos a coroa da vida (Ap 2:10) devemos estar prontos
para a cruz. Não há coroa sem cruz.
Irmãos, custa muito ser um cristão coerente com sua fé. Nas
palavras do Bp. Ryle "custa bastante ser um crente verdadeiro, se os
padrões da Bíblia tiverem que ser seguidos. Há inimigos que terão de
ser vencidos, batalhas que terão de ser travadas, sacrifícios que terão
de ser feitos, um Egito que precisará ser esquecido, um deserto que
precisará ser atravessado, uma cruz que deverá ser carregada, uma
200
para o Céu e para a Cruz, e esta última vem primeiro, e sem ela
não pode vir a primeira.
Calculemos o preço!!
211
ANEXO Nº 07
FIDELIDADE NA EVANGELIZAÇÃO
_______________
7 Idem, p. 28.
bastante claro. Mas, pergunto eu, como isso era feito? Qual era
a confissão pública?