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PREPARO DE SOLUÇÕES

(AULA PRÁTICA Nº 2)

Profª Beatriz Gatti de Castro

Turma TC
NICOLE CASAES PACÍFICO - Mat: 222078067
ISAYANE CUSTÓDIO - Mat: 222078066
ANGEL FOLAN - Mat: 222078062

VOLTA REDONDA – RJ
2022
1 Introdução

Solução é toda mistura homogênea de moléculas, átomos, ou íons de duas


ou mais substâncias, sendo que na maior parte das vezes as misturas se encontram
como soluções aquosas. As soluções são constituídas por dois componentes, o
solvente e o soluto. O solvente é o meio no qual o soluto está dissolvido. E o soluto
é o componente que se encontra em menos quantidade numa solução. Em geral, é
preciso saber as quantidades relativas de soluto e solvente, entendendo-se,
portanto como concentração de uma solução, a quantidade de soluto contida em
uma quantidade específica do solvente na solução.

2 Objetivo

Preparar diferentes tipos de soluções de uso comum em laboratório.

3 Materiais e Métodos

3.1 Materiais

• Béquer (≅ 200mL, 250mL e 500mL);


• Suporte universal;
• Pipeta graduada (≅ 25mL);
• Funil de vidro;
• Balão volumétrico (≅ 25mL e 50mL);
• Conta-gotas;
• Bastão de vidro – espátula;
• Pipetador tipo pera;
• Pisseta (contendo água destilada).

Figura 1: Materiais utilizados no


experimento.
3.2 Métodos

Inicialmente, foram separadas as vidrarias que serão necessárias para o


experimento nº 1. Para dar início, foi preciso um béquer médio (200mL) para fazer a
pesagem do cloreto de sódio (NaCl) na balança analítica, mas antes de pesar foi
básico tarar a balança para depois colocar o béquer, com cuidado efetuou-se a
utilização de uma espátula para acrescentar o NaCl dentro do béquer, a massa total
foi de 2,015 g.
C = m(NaCl)/V(NaCl) → 40,0 gL-1 = m(NaCl)/0,05L → m = 2 g.

Conta realizada para se


identificar a massa de soluto
(NaCl) necessária para o
experimento nº 1.

Figura 2: Pesagem de NaCl para o


experimento nº 1.

Depois dessa pesagem, com o uso de uma pisseta (contendo água


destilada), junto com um bastão de vidro, o NaCl foi diluído. Ao fazer a diluição total,
foi utilizado um balão volumétrico de ≅ 25mL (fazendo a rinsagem antes do uso) e,
com o auxílio de um funil, o NaCl fora transferido para o balão volumétrico de 50mL,
depois de transferir se fez necessário completar de água até ajustar o menisco do
balão, após isto o conteúdo do balão volumétrico foi transferido para um béquer de
500mL para futuro descarte.
Figura 3: NaCl pesado e um balão
volumétrico com 25mL de água destilada
(água esta transferida da pisseta).

Figura 4: Antes da transferência do NaCl


já diluído para um balão volumétrico de
50mL.

Figura 5: Após complementar o balão


volumétrico de 50 mL.

Posterior a finalização do experimento nº 1, o experimento nº 2.1 foi iniciado.


Fora preciso um béquer médio (200mL) para fazer a pesagem do cloreto de sódio
(NaCl) na balança analítica, mas antes de pesar foi básico tarar a balança para
depois colocar o béquer, com cuidado efetuou-se a utilização de uma espátula para
acrescentar o NaCl dentro do béquer, a massa total foi de 0,2506 g.
0,50 g ------ 100mL

Conta realizada para se y ------- 50mL → y = 0,25 g.


identificar a massa de soluto
(NaCl) necessária para o
experimento nº 2.1. 50mL de solução aquosa
NaCl 0,50% m/v.
Figura 6: Pesagem de NaCl
para o experimento nª 2.1.

Após a pesagem ser realizada, com o uso de uma pisseta (contendo água
destilada), junto com um bastão de vidro, o NaCl foi diluído. Ao fazer a diluição total,
foi utilizado um balão volumétrico de ≅ 25mL (fazendo a rinsagem antes do uso) e,
com o auxílio de um funil, o NaCl fora transferido para o balão volumétrico de 50mL,
depois de transferir se fez necessário completar de água até ajustar o menisco do
balão, após isto o conteúdo do balão volumétrico foi transferido para um béquer de
500mL para futuro descarte (mesmos acontecimentos ocorridos no experimento nº
1, como visto nas figuras 3, 4 e 5).
Finalizado o experimento nº 2.1, o experimento nº 2,2 foi iniciado. Um béquer
médio (200mL) novamente foi pego para fazer a pesagem do cloreto de sódio
(NaCl) na balança analítica, mas antes de pesar foi básico tarar a balança para
depois colocar o béquer, com cuidado efetuou-se a utilização de uma espátula para
acrescentar o NaCl dentro do béquer, a massa total foi de 2,5219 g.
msolução = 25 g. 10 g ---- 100 g
X ---- 25 g
10% m/m X = 2,5 g de soluto.
d = 1 g/mL msolução = msoluto + msolvente
25 g = 2,5 g + mH2O
mH2O = 22,5g → 22,5mL

Conta realizada para se identificar


a massa de soluto (NaCl) e
solvente necessários para o
experimento nº 2.2.
Figura 7: Pesagem de NaCl parao
experimento nª 2.2.

Com a pesagem realizada, um béquer (com certa quantidade de água


destilada) foi separado para se transferir 22,5 mL de água para o béquer que
contém o NaCl. Usando uma pipeta graduada ( ≅ 25mL e devidamente ‘seca’), 22,5
mL de água destilada foram transferidos para o béquer que contém o NaCl, com o
auxílio de um bastão de vidro, o NaCl foi diluído. Ao fazer a diluição total, o
conteúdo do béquer (200mL) foi transferido para um béquer de 500mL para futuro
descarte.
Para o seguinte experimento (nº 3), o soluto escolhido foi o sulfato de cobre
(CuSO4) de 0,100 mol L-1. Para dar início, foi preciso um béquer médio ( ≅ 200mL)
para fazer a pesagem do sulfato de cobre (CuSO 4) na balança analítica, mas antes
de pesar foi básico tarar a balança para depois colocar o béquer, com cuidado
efetuou-se a utilização de uma espátula para acrescentar o CuSO 4 dentro do
béquer, a massa total foi de 0,8189 g.

M = n/v → 0,10 mol/s = n/0,05L Conta realizada para se


n = 0,005 mol identificar a massa de soluto
(CuSO4) necessária para o
experimento nº 3.
MMCuSO4 = 159,6 g/mol

N = m/MM → m ≅ 0,8 g
Figura 8: Pesagem de CuSO4
para o experimento 3.

Depois dessa pesagem, com o uso de uma pisseta (contendo água


destilada), junto com um bastão de vidro, o CuSO 4 foi diluído. Ao fazer a diluição
total, foi utilizado um balão volumétrico de ≅ 25mL (fazendo a rinsagem antes do
uso) e, com o auxílio de um funil, o CuSO 4 fora transferido para o balão volumétrico
de 50mL, depois de transferir se fez necessário completar de água até ajustar o
menisco do balão (porém, infelizmente o menisco foi ultrapassado), após isto o
conteúdo do balão volumétrico foi transferido para um béquer de 250mL.

Figura 9: CuSO4 diluído


(25mL) já transferido em
Figura 10: CuSO4 com o Figura 11: Os 50 mL de
um balão volumétrico de
menisco ajustado. CuSO4 transferido no
50mL.
béquer de 250 mL.
Com o conteúdo do balão volumétrico (50 mL) transferidos ao béquer de 250
mL, fora preparado uma solução 0,0200 mol L -1 de CuSO4.
M1 V 1 = M 2 V 2
(0,1 mol/L) x (50 mL) = 0,02 mol/L x V2
V2 = 250 mL
A partir da conta realizada acima, prosseguimos em adicionar ao béquer (que
já continha 50 mL da solução de CuSO 4 + H2O), com o auxílio de um balão
volumétrico de 50 mL, 200 mL de água destilada.

Figura 12: Solução de


CuSO4 + H2O após a
adição de 200 mL de água
destilada.

4 Resultados e Discussão

Após todos os procedimentos experimentais realizados, foi analisado o


ocorrido com base em todos os dados coletados.
Foi observado nos experimentos 1, 2.1 e 2.2, que, independentemente das
quantidades de soluto adicionados á 50 mL de água destilada (solvente), sendo o
soluto em quantidades menores ao solvente, ele será completamente diluído. Outro
fator observado foi que a coloração das soluções de NaCl + H 2O foi incolor em todos
os experimentos citados acima.
Quando colocamos um cristal de NaCl em contato com a água, seus íons
interagem com a água e pode ocorrer a dissociação (íons se separam e acontece a
diluição). Cada íon acaba atraindo o lado positivo das moléculas de água
(hidrogênios), enquanto o lado positivo (sódio) atrai o lado negativo das moléculas
de água (oxigênio).
Já nos experimentos 3 e 4, pode-se perceber a mesma coisa que nos
experimentos anteriores. Porém, sua coloração foi de azul para um azul translúcido.
Ou seja, com a adição de mais solvente, a solução foi descolorindo.
Segue abaixo as reações químicas realizadas no experimento:
NaCl(s) + H2O(l) → Na+(aq) + Cl-(aq) + H2O
CuSO4(s) + H2O(l) → CuSO4 * 5H2O

5 Conclusão

Com esses experimentos foi possível concluir que a preparação de uma


solução envolve contas para achar o volume ou massa necessários de soluto e/ou
solvente.

Referências Bibliográficas.

1 RUSSEL, John Blair. Química Geral. 2ª ed. (v. 2), São Paulo: PEARSON –
Makron Books, 1994.

2 RENDELUCCI, Fábio. Solubilidade.


https://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/solubilidade-1-coeficiente-de-
solubilidade-e-solvatacao-dos-sais.htm. Atualizado em 06/2014. Acessado:
20/09/2022.

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