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Mônica de Jesus Santos

Acidente vascular cerebral (AVC):

Revisão Bibliográfica

São Paulo

2020
Mônica de Jesus Santos

Acidente vascular cerebral:

Revisão Bibliográfica

Trabalho de conclusão de concurso


para obtenção do título de pós-
graduação em Enfermagem
apresentado a AVA IPMIG.

Orientadora:. Prof. Dra. Elaine Dasdon.

São Paulo

2020
Mônica de Jesus Santos

Acidente vascular cerebral (AVC):

Revisão bibliográfica

Trabalho de conclusão de curso para


obtenção do título de pós-graduação
em enfermagem apresentado AVA
IPMIG.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_____________________/____/_____

______________________/____/_____

______________________/____/_____
Sumario

1.Introdução.......................................................................................................8

2. Definição de AVC...........................................................................................9

3. Sintomas.......................................................................................................10

3.1.Desvio da boca (a boca fica “torta”) para um lado do


rosto..........................10

3.2.Paralisia de um lado do corpo, ou do


rosto...................................................10

3.3.Dificuldade para andar.................................................................................10

3.4.Alteração da fala e da compreensão da linguagem.....................................10

3.5.Alteração da
visão........................................................................................10

3.6.Dor de cabeça..............................................................................................10

3.7.Sintomas de AVC (qualquer um dos acima) que aparecem, ficam por


alguns minutos e depois
revertem.................................................................................10

4. Causas e fatores de
Risco ...........................................................................12

4.1.Embolia cardíaca.........................................................................................12

4.2.Placas ateroscleróticas obstruindo as artérias do


cérebro............................12

4.3.Dissecções arteriais com embolia para o


cérebro........................................12

4.4.Ataque Isquêmico Transitório – AIT.............................................................12

4.5.Hematoma
intracerebral...............................................................................12
4.6.Hemorragia subaracnóidea..........................................................................12

4.7.Fatores de risco não modificáveis (não podemos


mudar…).........................12

4.8.Fatores de risco modificáveis (podemos interceder, mudando hábitos de


vida ou prevenindo e tratando as
doenças…)............................................................12

5.Exames necessários.....................................................................................14

5.1.Exame
físico.................................................................................................14

5.2.Exames de
sangue.......................................................................................14

5.3.Tomografia do
crânio....................................................................................14

5.4.Ressonância Nuclear Magnética do


crânio..................................................14

5.5.Ultrassonografia das
carótidas.....................................................................14

5.6.Doppler transcraniano..................................................................................14

5.7.Angiografia dos vasos cerebrais e do


pescoço.............................................14

5.8.Ecocardiograma...........................................................................................14

5.9.Holter de 24
horas........................................................................................14

6.Tratamento....................................................................................................16

6.1.Sendo um AVC
Isquêmico…........................................................................16

6.2.Sendo um AVC
Hemorrágico…....................................................................16
7.Fatores emocionais......................................................................................17

8.Resultados e
discussões..............................................................................19

9. Referências...................................................................................................27

Resumo

O Acidente Vascular Cerebral é um dos principais motivos de internação no


Sistema Único de Saúde. O exame de tomografia computadoriza tem sido
indicado como o principal método diagnóstico de imagem para a definição do
tratamento do Acidente Vascular Cerebral. O objetivo desse artigo é avaliar a
utilização de exames de tomografia computadorizada em internações por
Acidente Vascular Cerebral com base nas informações do Sistema de
Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde. O universo de estudo
incluiu as internações de pacientes adultos ocorridas no Brasil e financiadas
pelo Sistema Único de Saúde entre abril de 2006 e dezembro de 2007. A
análise dos dados foi descritiva para o conjunto de casos de Acidente Vascular
Cerebral e para cada subgrupo separadamente. Das 328.087 internações por
Acidente Vascular Cerebral, observou-se que em 73,5% o exame não foi
realizado. Nas internações que realizaram tomografia computadorizada, 22,3%
tiveram acesso a um exame e somente 4,2% a dois exames. Além de
subutilizado, o exame de tomografia computadorizada, quando realizado, não
trouxe melhora na codificação adequada do subgrupo da doença.

Palavras-chave: Acidente vascular cerebral. Qualidade do cuidado.


Tomografia computadorizada. Sistema de Informação Hospitalar.

Abstract

Stroke is a leading reason for hospitalization in the Brazilian Health System.


Computerized tomography has been indicated as the main diagnostic method to
define stroke treatment. The aim of this paper was to evaluate the utilization of
computerized tomography in hospitalizations due to stroke. The source of data
was the Brazilian hospital information system. The study population comprised
adult stroke inpatients in Brazil in the Brazilian Health System, between April
2006 and December 2007. Data analysis was descriptive for stroke and for
each separate subgroup. Of the 328,087 stroke inpatients, 73.5% had not done
a computerized tomography scan. Among hospitalizations that underwent a
computed tomography scan, 22.3% had access to one test, and only 4.2% had
two tests. Besides underuse, the computed tomography scans performed did
not improve the encoding of the disease subgroup.
Keywords: Stroke. Quality of care. Computerized Tomography. Hospital
information System. Administrative database.
4

Introdução

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte no


Brasil, boa parte da população, que naturalmente é leiga e não tem o costume
de se cuidar de forma regular e executar um diagnostico familiar preventivo do
histórico de doenças, para saber se foi algo genético ou uma influência de
alimentação e abuso de estresse durante uma rotina básica de trabalho.

O AVC causa uma incapacidade psicomotora exigindo cada vez mais uma
rápida intervenção dos serviços de saúde e uma rápida análise de resposta por
parte dos profissionais da área da enfermagem.

Sintomas do AVC são perda súbita de força e formigamento no rosto, braço ou


perna de um lado do corpo; dificuldade de falar; perda de visão repentina em
um os nos dois olhos; dor de cabeça forte e sem causa aparente e vertigem ou
dificuldade de caminhar.
2.Definição de AVC

A expressão acidente vascular cerebral (AVC) refere-se a um conjunto de


sintomas de deficiência neurológica, resultantes de lesões cerebrais
provocadas por alteração da irrigação sanguínea.

De acordo com Phipps (2003) “O Acidente vascular cerebral pode ser definido
como um défice neurológico, de início súbito, que se prolonga por 24 horas “.

Sorensen e Luckman (1998) definem AVC como uma perturbação que há


perda súbita de consciência, ou uma diminuição significativa da função motora
ou sensorial, em consequência da ruptura ou oclusão de uma artéria cerebral.

O AVC é uma manifestação, muitas vezes súbita, de influência vascular do


cérebro de origem arterial: espasmo, isquemia, hemorragia, trombose.
(manuila, lewalle e nicoulin, 2003).

A organização Mundial de saúde (OMS), refere – se ao AVC como o


desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais (ou globais) da
função cerebral, com sintomas perduram por um período superior a 24 horas
ou conduzem à morte, sem outra causa aparente que a de origem vascular.
(nunes e Pereira 2005).
3.Sintomas
O principal: todo AVC começa DE REPENTE, de forma súbita e sem avisar.
Não existe AVC que começa com sintomas lentamente aparecendo em horas
ou dias, ou semanas… todo ele começa de um minuto para o outro. Ou então a
pessoa pode acordar com o sintoma, tendo ido dormir normal e tendo acordado
com os problemas. Os sintomas mais frequentes são:
3.1.Desvio da boca (a boca fica “torta”) para um lado do rosto. Geralmente
a pessoa ou o seu familiar percebe esta alteração no rosto do indivíduo, e a
própria vítima do AVC percebe a fala diferente, mais enrolada, ou até mesmo
saída de saliva pelo lado mais fraco. Quando alguém pede para a vítima
mostrar os dentes ou sorrir, a paralisia do rosto fica mais evidente.
3.2.Paralisia de um lado do corpo, ou do rosto. Pode se desenvolver
subitamente, atingindo em maior ou menor grau o braço, ou perna, ou o lado
todo do rosto e corpo. A pessoa percebe fraqueza, moleza nos membros
afetados, com ou sem alteração da sensibilidade junto da fraqueza.
3.3.Dificuldade para andar. A pessoa vítima do AVC percebe tontura súbita,
desequilíbrio, sensação de vertigem, e dificuldade para ficar de pé e manter o
andar corretamente.
3.4.Alteração da fala e da compreensão da linguagem. A vítima pode
perceber dificuldade para emitir ou completar frases, para nomear objetos, para
saírem as palavras corretamente, e até mesmo para entender o que está sendo
conversado.
3.5.Alteração da visão. Este sintoma pode se manifestar com a visão
simplesmente embaçada, com ardência, falhas do campo da visão
(hemianopsias) ou visão dupla e estrabismo na movimentação dos olhos.
3.6.Dor de cabeça. Quando o AVC provoca dores na cabeça, geralmente são
dores diferentes das dores habituais que o indivíduo já sentiu, e se for o caso
de AVC hemorrágico, a dor costuma ser súbita e muito forte, algumas vezes
levando até mesmo a mal-estar e desmaio na hora da dor.
3.7.Sintomas de AVC (qualquer um dos acima) que aparecem, ficam por
alguns minutos e depois revertem espontaneamente. Isso é bem
característico de uma ameaça de AVC, o chamado AIT (Ataque Isquêmico
Transitório). O AIT é igualmente uma emergência neurológica, visto que os
pacientes apresentam algum problema de oclusão arterial ou risco aumentado
para terem um AVC definitivo nos dias seguintes…
4.Causas e Fatores de Risco
Para os diferentes tipos de AVC há diferentes causas e tratamentos: para o
AVC isquêmico, que corresponde à maioria (cerca de 80-85%) dos AVCs, a
causa está na obstrução da circulação sanguínea para uma área do cérebro.
As causas mais frequentes do AVC isquêmico são:

4.1.Embolia cardíaca. Este tipo é frequentemente visto em pessoas com


histórico de doenças cardíacas como infarto ou miocardiopatia dilatada
(coração dilatado). Também é o mecanismo relacionado a quem tem arritmias
cardíacas, como a Fibrilação Atrial.
4.2.Placas ateroscleróticas obstruindo as artérias do cérebro. Este tipo de
causa de AVCi ocorre em quem tem placas de gordura obstruindo parcial ou
totalmente as artérias dentro do cérebro ou as artérias que levam sangue do
coração para o cérebro (no específico caso, as artérias carótidas e vertebrais).
4.3.Dissecções arteriais com embolia para o cérebro. Este tipo de causa de
AVC é muito mais frequente em pessoas jovens que apresentam AVC
isquêmico. Leia mais sobre dissecções aqui.
4.4.Ataque Isquêmico Transitório – AIT. Chamamos esse a interrupção é
temporária, transitória, isso é o mecanismo do AIT.
Se o AVC é hemorrágico, como falamos anteriormente, o problema foi o
extravasamento de sangue dentro do cérebro. As causas mais frequentes de
AVC hemorrágico são:

4.5.Hematoma intracerebral. Neste tipo de AVC hemorrágico, o


sangramento acontece dentro do tecido cerebral, levando a condições de maior
pressão dentro do cérebro e edema / inchaço das estruturas locais. Estes
mecanismos levam à lesão neurológica. A causa mais comum dos hematomas
intracranianos é por picos de hipertensão arterial não-controlada (pressão alta
que não é controlada); outras causas menos comuns são sangramentos por
uso de medicações, por malformações arteriovenosas.
4.6.Hemorragia subaracnóidea. Ocorre quando há vazamento de sangue
intracerebral devido a ruptura de um aneurisma intracraniano. O sintoma mais
frequente é a cefaleia súbita muito intensa, que costuma dar mal-estar e
bastante dor, às vezes com desmaios na hora da dor. A dor súbita deste tipo
de AVC é exatamente a hora em que ocorre a ruptura do aneurisma.
Entre os fatores de risco mais importantes para uma pessoa ser apontada
como de risco para ter um AVC, alguns podem ser controlados e outros não… 
4.7.Fatores de risco não modificáveis (não podemos mudar…) 
História familiar de AVC, cardiopatia, infarto; ou o próprio indivíduo ter tido um
AVC ou AIT no passado;
Idade: maiores de 55 anos; quanto maior a idade, maior o risco de ter AVC;
Etnia: algumas raças em especial são mais propensas a ter AVC (orientais,
hispânicos, afrodescendentes, raça negra); em brancos, maior risco de
obstruções das carótidas por placas de gordura;
Sexo: sabe-se que os homens tem risco maior do que mulheres; entretanto,
mulheres mais velhas podem ter maiores complicações decorrentes de AVC e
procedimentos de stents nas carótidas;
4.8.Fatores de risco modificáveis (podemos interceder, mudando hábitos
de vida ou prevenindo e tratando as doenças…)
Obesidade;
Sedentarismo;
Uso excessivo de álcool;
Uso de drogas como cocaína ou metanfetaminas;
Hipertensão arterial. Este é o principal fator de risco que modemos intervir e de
maior impacto para prevenir AVCs. Cada redução em 5mmHg da PA sistólica
(número maior do índice de PA) reduz cerca de 25% o risco de ter um AVC. Ou
seja, se você costuma ter PA de 14/90mmHg, e seu médico ajustar os seus
remédios da pressão para manter em 135mmHg de PA máxima, teoricamente
está reduzindo seu risco de um AVC em 25%!!! É bastante coisa!!!!
Tabagismo (ativo ou passivo);
Colesterol alto (níveis superiores a 200mg/dL de colesterol total);
Diabetes;
Síndrome da apneia do sono;
Arritmia cardíaca, em especial a fibrilação atrial;
5.Exames Necessários no AVC
As pessoas que tiveram AVC devem ser inicialmente atendidas em uma
emergência de hospital. Isso porque lá é onde poderão ter acesso a avaliação
médica de urgência e realizar o principal exame de imagem feito em um caso
de AVC: a tomografia do crânio.
Na emergência, além do exame clínico na pessoa vítima de AVC, o médico
deverá excluir outras causas de déficits neurológico súbitos (como, por
exemplo, hipoglicemia, enxaqueca ou epilepsia), diferenciar se foi um AVC do
tipo isquêmico ou hemorrágico, e avaliar, em sendo AVC isquêmico, se a
pessoa com AVC poderá ou não receber o trombolítico, medicamento que, se
administrado até 3-4h do início dos sintomas, é capaz de reduzir os déficits
neurológicos em cerca de 40% dos casos. A seguir, os exames principais a
serem feitos em todos os casos de AVC:
5.1.Exame físico. Feito pelo médico para avaliar os déficits neurológicos
(paralisias) presentes, nível de glicemia, níveis de pressão arterial,
temperatura, etc…
5.2.Exames de sangue. Na entrada do hospital, os principais são os exames
de glicemia (açúcar) no sangue e testes de coagulação. Depois, a depender de
caso a caso, outros testes são pedidos pelo neuro assistente.
5.3.Tomografia do crânio. Este é, sem dúvida, o principal exame na fase mais
aguda (primeiras horas) do AVC. Ele é o único que pode diferenciar se
estamos diante de um AVC isquêmico ou hemorrágico, e esta diferenciação
nas primeiras horas é crucial e muda totalmente a abordagem médica.
5.4.Ressonância Nuclear Magnética do crânio. Trata-se de um exame mais
sensível e apurado do que a Tomografia, que analisa e dá a extensão e locais
exatos de onde ocorreu o AVC. Embora seja melhor do que a tomo, pela
logística de sua realização e por não estar disponível em qualquer lugar, não é
o exame de escolha para todos os casos.
5.5.Ultrassonografia das carótidas. Avalia se há alguma obstrução ou placa
aterosclerótica, nestas artérias que passam no pescoço, e que são as
responsáveis por levar sangue ao nosso cérebro.
5.6.Doppler transcraniano. È muito importante quando há suspeita de
estenoses e não se pode fazer nem a angiotomografia, nem a
angioressonância. Outra importância é para a pesquisa de shunt, alteração
como se fosse um desvio do sangue no coração que está presente em Forame
Oval Patente, uma causa comum de AVC isquêmico em jovens.
5.7.Angiografia dos vasos cerebrais e do pescoço. Este exame é muito
importante para verificar a patência, se estes vasos estão livres, ou se
apresentam alguma obstrução ao longo do seu trajeto do coração ao cérebro.
Podem ser feitas pelos métodos de angiotomografia, angioressonância ou pelo
convencional (mais invasivo), a arteriografia a cerebral digital.
5.8.Ecocardiograma. Este é um ultrassom do coração, que avalia se as
cavidades cardíacas estão normais ou apresentam alteração.
5.9.Holter de 24 horas. Este exame é importante nos pacientes mais idosos,
quando há uma suspeita de AVC isquêmico por causa de alguma arritmia
cardíaca, principalmente a temida fibrilação atrial.
6.Tratamento do AVC
A primeira coisa: não fique esperando o sintoma que parece um AVC passar.
Logo que sentir algo parecido, corra ao hospital. Quanto mais rápido for
reconhecido, mais rápido pode ser tratado.
Na emergência, ou seja, nos primeiros minutos e horas de um AVC, o certo é
correr ao hospital, entrar pela emergência e logo, em pelo menos 20-30
minutos da entrada do hospital, já ter feito a tomografia de crânio.
Este exame é o principal para separar, diferenciar se o AVC foi isquêmico ou
hemorrágico. Isso muda frontalmente o tratamento.

6.1.Sendo um AVC Isquêmico…


A terapia correta se o paciente chegar até 4-4,5 horas do início dos sintomas é
dar o medicamento alteplase, que é um tipo de trombolítico que dissolve o
coágulo e restabelece o fluxo de sangue no cérebro. Se o paciente tiver uma
obstrução de uma grande artéria na região anterior da cabeça, como a cerebral
média ou carótida interna, além do alteplase, e a depender do tempo, o correto
é levar este paciente para a hemodinâmica, para fazer um cateterismo e
desobstruir localmente o vaso.

6.2.Sendo um AVC Hemorrágico…


A terapia correta nas primeiras horas e dias é dar remédios na veia para baixar
a pressão arterial, se a pressão estiver acima de 140/90mmHg.
O alvo de PA atualmente para a fase aguda, primeiras horas e dias de
tratamento de um AVC hemorrágico, é manter a pressão menor de
140/90mmHg. Além disso, o paciente deve ser internado em UTI ou NeuroUTI,
para melhor monitoramento, pois estes pacientes podem complicar e piorar.
Quando o hematoma, o sangramento, é muito grande, e o paciente está
entrando em coma ou tem alto risco para isso, às vezes é indicada cirurgia
para retirada do hematoma.
7.Fatores emocionais

Depois que sofrem o Acidente vascular cerebral cerca de um terço dos


acidentados tem alteração de humor, depressão, ansiedade,
labilidade emocional (ficam mais sensíveis, “choram à toa”), euforia e apatia,
ou alterações de personalidade, como desinibição, agressividade e desrespeito
a regras sociais.

Algumas pessoas podem apresentar até delírios e comportamentos estranhos

Existem circuitos no nosso cérebro que regulam esses comportamentos e são


fundamentais para a manutenção do nosso equilíbrio emocional, do nosso
autocontrole e da nossa motivação para seguir em frente. Quando um AVC
ocorre, uma região do cérebro sofre uma lesão. Embora essa região muitas
vezes não esteja diretamente relacionada à regulação do comportamento, a
lesão interfere no bom funcionamento de todo o circuito do cérebro. Outra
explicação para este fenômeno seria a inflamação ocasionada pela lesão do
tecido cerebral após um AVC, o que também contribuiria para o mau
funcionamento dos circuitos cerebrais.

Dentre as mudanças de comportamento mais comuns após um AVC estão a


depressão e a ansiedade. Estas costumam ser transitórias, porém se não
forem reconhecidas e tratadas podem atrapalhar o processo de recuperação do
paciente e até mesmo cronificar. Estudos têm demonstrado que o
desenvolvimento de alterações do humor e do comportamento pós AVC
contribuem para uma pior qualidade de vida e atrapalham o sucesso da
reabilitação motora e cognitiva. A boa notícia é que essas alterações podem
ser tratadas de forma muito semelhante a quadros de humor e de
comportamento vistos em outras condições médicas, como por exemplo com
antidepressivos ou terapia cognitivo comportamental (TCC).

Após um AVC também podem acontecer alterações de personalidade e estas


costumam ser identificadas pela família e pelas pessoas mais próximas. Há
regiões no nosso cérebro, presentes na sua porção mais anterior – o lobo pré
frontal – que controlam a essência mais sutil e complexa da nossa
personalidade. Dentre as funções desta região estão o controle dos impulsos, a
percepção de regras sociais, a capacidade de compreender o que o outro está
sentindo e a inibição de comportamentos inadequados. Um exemplo de
alteração no funcionamento desta rede pré frontal seria uma pessoa que
costumava ser tímida e educada em contextos sociais e após sofrer um AVC
passa a não saber se portar à mesa e fazer piadas e comentários
inapropriados em reuniões de família. Isso ocorre por causa da lesão direta ou
indireta dos circuitos da região pré frontal do cérebro. Outras manifestações de
lesões a estes circuitos incluem a dificuldade para planejar, tomar decisões e
fazer atividades ou tarefas em sequência, também funções das regiões pré
frontais.

Nestes casos, as alterações podem ser transitórias, em especial, quando não


há lesão direta da região pré frontal. Entretanto, se ocorreu uma lesão
significativa desta região, a recuperação pode ser mais difícil ou limitada. Há
opções de tratamentos medicamentosos que auxiliam no controle dos
impulsos, irritação e agressividade e também reabilitação cognitiva específica.
Todavia, o processo de reabilitação das funções pré frontais pode ser lento e
frustrante e é importante que tanto o paciente como seus familiares conversem
constantemente com a equipe de saúde para que compreendam as
características destas alterações e como lidar com elas.

É necessário falarmos sobre a possibilidade dessas mudanças – de humor ou


de personalidade – ocorrerem nos casos de AVC e de sua natureza
diretamente ligada à resultante perturbação neurológica. Muitas vezes o
paciente, a família ou mesmo a equipe de saúde não compreendem o porquê
destas mudanças e as atribuem erroneamente a uma reação emocional
“traumática” desta difícil situação. Certamente, sofrer um AVC é impactante
para a vida do paciente e das pessoas à sua volta, mas o surgimento de
quadros de humor e comportamento independem da vontade do indivíduo. Esta
confusão pode contribuir para sentimentos de culpa e impotência sobre a
situação e impedir o correto reconhecimento e uma intervenção adequada.
8.Resultados e discussões

Algumas das 28 denominações para AVC, Acesso, Agonia, Aneurisma, AVE,


Congestão, Crise, Caminho da morte, Derrame, Deficiência, Esquecimento,
Fraqueza, Isquemia, Infarto, mal circulação, Passamento, Problema da velhice,
Pré-infarto, Parada, Paralisia, Trombose.

Os dados coletados na pesquisa foram organizados e analisados em forma de


tabela, descrevendo as seguintes variáveis relacionadas ao AVC no Brasil no
ano de 2014: morbidade hospitalar, média de permanência, taxa de
mortalidade e valor total de internações. Conforme os dados demostrados na
tabela 1, observou-se que o gênero masculino obteve um maior número de
internações. Quando observado apenas a faixa etária de 80 anos ou mais,
ressaltou-se que o gênero feminino teve uma predominância maior que o
gênero masculino

Tabela 1 Morbidade hospitalar devido ao AVC no Brasil no ano 2014


Faixa etária Masculino Feminino
Menor de 1 ano 11 7
1 a 4 anos 25 18
5 a 9 anos 31 28
10 a 14 anos 88 54
15 a 19 anos 220 243
20 a 24 anos 286 337
25 a 29 anos 431 546
30 a 34 anos 741 834
35 a 39 anos 1155 1312
40 a 44 anos 1918 2154
45 a 49 anos 3328 3373
50 a 54 anos 5290 4423
55 a 59 anos 7576 5368
60 a 64 anos 9518 6566
65 a 69 anos 10246 7546
70 a 74 anos 9940 8506
75 a 79 anos 9016 9179
80 anos ou mais 1236 16653
Total 72.187 67.147

Fonte: Ministério da Saúde – DataSus (SIH/SUS)

O Brasil no ano de 2013 registrou 26.436 internações referentes ao ataque


isquêmico transitório (AIT) e 130.278 internações referentes ao AVC não
especificado em isquêmico ou hemorrágico(BRASIL, 2014). Polese et al.
(2008), relatam que o AVC acomete principalmente indivíduos com mais de 50
anos, sendo que os homens são acometidos 19% a mais do que as mulheres.
Corroborando com Lima, Costa e Soares (2009) que afirmam que há uma
maior prevalência no episódio de doenças cerebrovasculares em indivíduos do
gênero masculino. De acordo com Luna (2013), o AVC é uma doença que afeta
predominantemente idosos. E no Brasil afeta principalmente mulheres idosas
(LIMA et al, 2013). Inúmeros estudos relatam que o aumento da idade é fator
de risco para o AVC (BRASIL, 2011). Observamos na tabela 1 que o número
de internações devido o AVC, aumentou gradativamente de acordo com a faixa
etária, mostrando que pessoas mais idosas têm uma maior probabilidade de
desenvolver a doença. Araújo (2008) destaca que uma série de fatores como
hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardíacas, tabagismo,
obesidade, tem contribuído diretamente para o aumento do número de
internações pelo AVC.

Deste modo, observa-se a necessidade do controle da morbimortalidade


relacionada ao AVC no Brasil, através de programas do governo, representada
centralmente pela Estratégia de Saúde da Família (LIMA et al, 2006). Segundo
Amante; Rossett e Schneider (2009) o paciente com AVC necessita de
cuidados intensivos em algum momento no período da hospitalização,
especialmente na emergência, o que incidi diretamente com o tempo de
permanência dos pacientes nos hospitais. Dessa forma a média de
permanência hospitalar devido o AVC está descrita na tabela 2.
Tabela 2 Média de permanência hospitalar devido ao AVC no Brasil no ano
2014
Faixa Etária Masculino Feminino
Menor de 1 ano 5 8,1
1 a 4 anos 6,1 4,1
5 a 9 anos 11,8 8,1
10 a 14 anos 7,7 8,8
15 a 19 anos 7,4 7,6
20 a 24 anos 7 8,2
25 a 29 anos 7,8 8,2
30 a 34 anos 7,9 7,4
35 a 39 anos 7,2 7,7
40 a 44 anos 7,8 7,4
45 a 49 anos 7,6 7,1
50 a 54 anos 7,4 7,4
55 a 59 anos 7,7 7,7
60 a 64 anos 7,9 7,5
65 a 69 anos 7,8 7,7
70 a 74 anos 7,8 7,8
75 a 79 anos 7,9 8
80 anos ou mais 7,7 8
Total 7,7 7,7
Fonte: Ministério da Saúde – DataSus (SIH/SUS)

Para Matos (2013), no nordeste Brasileiro, uma minoria de pacientes consegue


chegar ao pronto socorro nas primeiras 3 horas após o acometimento do
AVC.Dificultando o prognóstico favorável do paciente e consequentemente
aumentando o tempo de internação. Estudos demostram a existência de uma
discrepância temporal entre o início das manifestações clínicas e o
estabelecimento do diagnóstico em crianças e jovens, com duração superior a
24 horas (GABIS, YANGALA, LENN, 2002). Rafay (2008), afirma que o AVC é
incomum em crianças, fazendo com que ele seja raramente considerado como
primeiro diagnóstico quando a criança apresenta os sintomas. A dificuldade de
um diagnóstico adequado em crianças e jovens, considerando que os sinais e
sintomas têm pouca especificidade e tem apresentações clínicas de outras
doenças neurológicas pode atuar de forma negativa no prognóstico do paciente
(MEKITARIAN, CARVALHO, 2009). Para Olmo (2010),o aspecto mais
controverso no manejo do AVC em crianças e jovens não é o diagnóstico, mas
sim o tratamento. Devido à escassez de um tratamento específico para
crianças e jovens, em muitas ocasiões o manejo dessa patologia se dá da
mesma forma do que é realizada em adultos. McGlennan (2008), no seu
estudo com 50 crianças com AVC, observou que após 24 horas do inicio dos
sintomas 64% delas não tinha passado por consulta com neurologista e 39%
não tinham realizado um estudo neurológico por imagem inicial durante o
mesmo período. Outro fator que pode ser considerado importante sobre a
menor média de permanência hospitalar de adultos e idosos em comparação
com jovens e crianças, pode estar associado à superioridade do índice de
mortalidade de adultos e idosos por AVC como mostra a tabela 3.

Tabela 3 Taxa de mortalidade hospitalar devido ao AVC no Brasil no ano


2014
Faixa Etária Masculino Feminino
Menor de 1 ano 9,09 0
1 a 4 anos 4 16,67
5 a 9 anos 3,23 0
10 a 14 anos 3,41 9,26
15 a 19 anos 10,45 5,35
20 a 24 anos 9,44 7,12
25 a 29 anos 10,21 8,42
30 a 34 anos 11,07 7,55
35 a 39 anos 12,9 9,07
40 a 44 anos 12,57 12,53
45 a 49 anos 12,59 11,21
50 a 54 anos 13,21 11,91
55 a 59 anos 12,17 12,44
60 a 64 anos 12,13 12,99
65 a 69 anos 13,75 13,7
70 a 74 anos 14,37 15,44
75 a 79 anos 17,67 17,63
80 anos ou mais 21,68 23,09
Total 15,02 16,05
Fonte: Ministério da Saúde – DataSus (SIH/SUS)

Segundo dados do Ministério da Saúde o AVC atinge 16 milhões de pessoas


no mundo a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. A Organização Mundial
de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para prevenção e
tratamento da doença (BRASIL, 2014). Lotufo (2005) afirma que de todos os
países da América Latina, o Brasil é o que apresenta as maiores taxas de
mortalidade devido o AVC, sendo entre as mulheres a principal causa de
morte. No Brasil o AVC é a principal causa de morte, em consequência da falta
de um tratamento uniforme para os pacientes com essa doença, isso se dá
devido aos centros especializados estarem localizados em regiões mais
desenvolvidas como, a região sul e sudeste do país (PONTES-NETO et al.,
2008). A Sociedade Brasileira de Neurologia afirma que no Brasil são
registrados aproximadamente 100 mil óbitos por ano devido ao AVC, e a cada
5 minutos morre uma pessoa em decorrência deste acometimento (CESÁRIO,
PENSASSO, OLIVEIRA, 2006). Segundo o Ministério da Saúde, são
registrados no país aproximadamente 68 mil mortes por AVC anualmente. A
doença é aprincipal causa de morte e de incapacidade no país, o que gera um
grande impacto econômico para o governo. Desta forma, a tabela 4 destaca o
valor total das internações devido o AVC no Brasil em 2014 (BRASIL, 2014).

Tabela 4 Valor total das internações devido ao AVC no Brasil no ano 2014
Faixa Etária Masculino Feminino
Menor de 1 ano 8.977,89 4.155,2
1 a 4 anos 48.033,88 41.378,62
5 a 9 anos 64.414,21 50.971,18
10 a 14 anos 139.273,77 113.166,92
15 a 19 anos 375.556,34 315.024,75
20 a 24 anos 408.053,82 531.413,41
25 a 29 anos 663.989,1 773.611,06
30 a 34 anos 1.094.716,78 942.736,31
35 a 39 anos 1.467.956,68 1.632.541,95
40 a 44 anos 2.512.378,7 2.700.063,67
45 a 49 anos 4.352.207,66 3.909.505,22
50 a 54 anos 6.771.727,33 5.359.064,02
55 a 59 anos 9.181.555,38 6.665.358,54
60 a 64 anos 11.823.843,86 8.199.943,08
65 a 69 anos 12.368.081,27 9.570.199,09
70 a 74 anos 11.931.315,34 10.081.910,46
75 a 79 anos 11.021.947,27 11.313.454,24
80 anos ou mais 14.445.432,95 19.024.303,6
Total 88.679.462,23 81.228.801,32
Fonte: Ministério da Saúde – DataSus (SIH/SUS)

Um paciente com AVC custa em média para o SUS 6 mil, mas esse valor pode
variar de acordo com a gravidade de cada caso. Em pacientes que recuperam
completamente o déficit neurológico, necessita-se de um tempo curto de
internação (3 a 5 dias), a um custo de aproximadamente R$ 640. Já nos casos
onde o paciente apresenta sequelas graves, o tempo de internação pode
passar de um mês e o custo pode ser em média de R$ 32 mil (ABRAMCZUK,
VILLELA, 2009).

Só em 2011, as internações custaram ao SUS cerca de 200 milhões de reais,


além dos custos com tratamento e acompanhamento dos pacientes (BRASIL,
2012). Segundo Bittencourt; Camacho; Leal (2006) a elevação dos custos da
assistência hospitalar dos idosos, em relação à dos mais jovens, está
relacionada ao aumento do consumo de procedimentos hospitalares e não a
realização de procedimentos mais caros. O alto custo financeiro devido às
internações hospitalares pelo SUS poderia ser diminuído com medidas de
prevenção na atenção básica. Para o Ministério da Saúde, investir na
prevenção é tarefa necessária para garantir a qualidade de vida e evitar
hospitalizações e gastos desnecessários (BRASIL, 2002). Dias-da-Costa et al.
(2008) acreditavam que a efetividade da atenção básica é de interesse para os
políticos, planejadores e gestores de saúde. Pacientes submetidos a cuidados
de baixa qualidade chegam à atenção básica com doença avançada,
necessitando muitas vezes, de serviços de emergência, estando mais
propensos a necessidades de cuidados mais caros e com resultados menos
favoráveis. Os dados analisados neste trabalho (morbidade hospitalar, média
de permanecia, taxa de mortalidade e valor total das internações) estão de
certa forma interligados diretamente, onde observamos uma concordância
entre os resultados apresentados. A morbidade hospitalar devido ao AVC no
ano de 2014 aumentou gradativamente com o decorrer da idade, mostrando-se
mais evidente em idosos com uma faixa etária superior aos 80 anos,
destacando o gênero feminino que apresentou maiores números de
internações nessa mesma faixa etária. Fatores como hipertensão arterial,
tabagismo, diabetes mellitus ou até mesmo a idade avançada podem explicar o
alto índice de internações. Corroborando com o alto índice de internações em
idosos, a mortalidade hospitalar também foi mais frequente nos mesmos com a
mesma faixa etária, destacando mais uma vez o gênero feminino, que teve
números superiores ao gênero masculino. Em contrapartida, a maior média de
permanência hospitalar foi na faixa etária entre 5 a 14 anos, obtendo um menor
número de internações e uma maior média de permanêcia hospitalar. O que
pode explicar essa divergência é o difícil diagnóstico do AVC em crianças e
jovens, o que incide diretamente com o tempo de hospitalização dos mesmos.
Quanto aos custos do governo com o AVC em 2014, observamos que idosos
com faixa etária superior aos 80 anos foram os que mais necessitaram de um
suporte financeiro para o tratamento da doença, onde fica em evidência que a
faixa etária que obteve um maior número de internações foi a que necessitou
de um maior gasto financeiro por parte do governo e também a que mais
evoluiu a óbito. CONSIDERAÇÕES FINAIS O AVC mostra-se mais evidente a
cada ano no mundo e principalmente no Brasil onde se observa altos números
de casos da doença, entretanto, vimos à necessidade de investimento nas
políticas de prevenção a fim de evitar as causas desse problema. A morbidade
hospitalar, bem como o alto índice de mortalidade devido o AVC ficou evidente
em idosos com idade superior aos 80 anos, assim como o custo total de
internações nessa mesma faixa etária. Quanto à média de permanecia
hospitalar, jovens e crianças se destacaram ficando com uma média superior
aos dos idosos.

O Brasil vem apresentando avanços consideráveis no atendimento aos


pacientes com AVC, todavia, ainda é necessário à melhoria no atendimento,
visando que a prevenção ainda é o melhor tratamento e esse deve ser o foco
maior das atenções, principalmente quando falamos em serviços públicos. Ao
final desta pesquisa, concluímos que os resultados encontrados apresentam
importante relevância técnico-científica, pois incentiva a realização de novos
estudos sobre a epidemiologia do AVC, uma vez que na literatura encontra-se
escassa.
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