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Enquanto estudei no Colégio São Joaquim tive muitos professores. Desde que entrei,
até o terceiro ano do fundamental, era um professor para cada matéria, mas as coisas
mudaram a partir do meu quarto ano, quando passei a ter uma professora apenas para as
aulas de matemática.
Tia Fátima foi uma das que me deu aulas de matemática na quinta série. Era uma
professora muito exigente e bem severa, mas tinha dom para ensinar. Eu era uma criança
muito comunicativa (para não falar outra coisa), e sempre que o falatório passava do ponto
ouvia a Tia Fatima dizendo “Laura e companhia... Silêncio, por favor!”.
Sinto muita falta dos meus antigos professores. Me lembro de todos! Tio André, de
ciências, foi quem me fez tomar gosto por biologia e descobrir minha paixão por medicina. Tia
Gessana, de português e redação, que sempre se dispunha a ajudar e ensinava muito sobre a
vida. Tio Flavião, de geografia, que nos dava as melhores aulas e tirava de mim e dos outros
alunos as melhores risadas. Entre tantos outros que me ensinaram muito além que suas
matérias e vão sempre estar no meu coração.
Todos esses e muitos outros professores que ainda estão chegando, foram e são
importantes para minha formação como profissional e como pessoa. A desvalorização dessa
profissão por conta da má rentabilidade e investimento por parte do Estado, agressões e
desrespeito que muitos professores sofrem, faz com que a procura pela profissão diminua. A
valorização do trabalho dos educadores é necessária para o desenvolvimento do país e para
uma educação de qualidade, pois eles impactam a vida de seus alunos dentro e fora das salas
de aula.