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Durante toda minha vida e até hoje, estudei em três escolas.

Em todas elas passei por


momentos marcantes, mas tenho um carinho por uma em especifico, o Colégio São Joaquim, o
qual passei a maior parte de minha infância e adolescência. Entrei lá no primeiro ano do
ensino fundamental I e saí no nono ano. Foram dez anos muito especiais, os quais nunca vou
me esquecer. Desde o lugar até os professores e funcionários, tudo foi extraordinário e
inesquecível.

Enquanto estudei no Colégio São Joaquim tive muitos professores. Desde que entrei,
até o terceiro ano do fundamental, era um professor para cada matéria, mas as coisas
mudaram a partir do meu quarto ano, quando passei a ter uma professora apenas para as
aulas de matemática.

Tia Fátima foi uma das que me deu aulas de matemática na quinta série. Era uma
professora muito exigente e bem severa, mas tinha dom para ensinar. Eu era uma criança
muito comunicativa (para não falar outra coisa), e sempre que o falatório passava do ponto
ouvia a Tia Fatima dizendo “Laura e companhia... Silêncio, por favor!”.

Depois do quinto ano passei a estudar de manhã. No começo da sexta série, me


assustei com a quantidade de professores, era um pra cada matéria. Nas primeiras semanas
errava o nome de todos que me davam aula, mas depois desse período nunca me esqueci de
nenhum deles.

Sinto muita falta dos meus antigos professores. Me lembro de todos! Tio André, de
ciências, foi quem me fez tomar gosto por biologia e descobrir minha paixão por medicina. Tia
Gessana, de português e redação, que sempre se dispunha a ajudar e ensinava muito sobre a
vida. Tio Flavião, de geografia, que nos dava as melhores aulas e tirava de mim e dos outros
alunos as melhores risadas. Entre tantos outros que me ensinaram muito além que suas
matérias e vão sempre estar no meu coração.

Todos esses e muitos outros professores que ainda estão chegando, foram e são
importantes para minha formação como profissional e como pessoa. A desvalorização dessa
profissão por conta da má rentabilidade e investimento por parte do Estado, agressões e
desrespeito que muitos professores sofrem, faz com que a procura pela profissão diminua. A
valorização do trabalho dos educadores é necessária para o desenvolvimento do país e para
uma educação de qualidade, pois eles impactam a vida de seus alunos dentro e fora das salas
de aula.

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