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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, LETRAS, ARTES, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA

Thomaz Edson Gomes Leite

UBERABA, MG
FEVEREIRO de 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, LETRAS, ARTES, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA

Professor(a) Orientador(a): Wagner Teixeira


Estagiário(a): Thomaz Edson Gomes Leite
Matrícula: 201420233

Local de Estágio: Escola Estadual América


Supervisor(a): Mauro Oliveira Almeida

Período de Estágio
Início: 30/08/2016 Término: 21/02/2017
Total de horas: 120 h/a

Uberaba, MG
Fevereiro de 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, LETRAS, ARTES, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

Relatório De Estágio Supervisionado Em História

Thomaz Edson Gomes Leite

Relatório final de Estágio Supervisionado em História


apresentado ao Curso de Licenciatura em História da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro como requisito
parcial para aprovação na disciplina Estágio Supervisionado
em História I sob a orientação do(a) Prof. Wagner da Silva
Teixeira.

Uberaba, MG
Fevereiro de 2017

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Sumário
Introdução.........................................................................................................................5
Relato das atividades desenvolvidas.................................................................................5
Relato da elaboração ou execução da atividade de intervenção.......................................8
Diários de campo..............................................................................................................8-9
Avaliação do estágio e auto avaliação..............................................................................10
Referências Bibliográficas............................................................................................... 12

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Introdução:
Esse relatório é sobre a matéria de estágio, que foi ministrada no segundo semestre de
2016. Fizemos uma observação nos sétimos e oitavo anos da Escola Estadual América que fica
localizada no bairro Abadia, na cidade de Uberaba-MG. O professor Mauro de Oliveira Almeida
nos recebeu de forma tranquila e animada com o estágio. Essa experiência possibilitou com que
as visões em sala de aula fossem mais abrangente, foi de extrema importância o contato que
tivemos com a escola, os alunos foram parte importante desse aprendizado do estágio
Com o passar dos semestres o desejo e até mesmo o medo de fazer estágio aparece nos
alunos de licenciatura, esse relatório tem o intuito de mostrar detalhadamente a forma como
passamos pelo estágio, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. As experiências que
tivemos com alunos e professores dentro e fora de sala, como a escola nos recebeu e contar
também como funciona a estrutura fora e dentro da instituição.
Observamos aulas com seis salas no total, cada sala tinha uma demanda diferente, o jeito
de agir, de prestar atenção ou até mesmo nas brincadeiras são destoantes em todas as salas.
O estágio abre bastante as nossas perspectivas de trabalhar em sala de aula, e até mesmo
ver como funcional o sistema de ensino tanto em âmbito federal, quanto estadual e municipal.

Relato das atividades desenvolvidas:

No primeiro dia a gente acaba se sentindo um pouco deslocado, pisar em uma escola de
novo, porém na posição de estagiário é um pouco estranho, mas os alunos começaram a entrosar
muito facilmente, então nas primeiras aulas o pessoal demonstrou muito interesse no que eu
estava fazendo lá e porque estava ali em uma observação. As pessoas que trabalham na escola
além dos professores me fizeram sentir apto a trabalhar com os recursos didáticos que a escola
oferece. Participei das 30 horas inteiras, como era fim de ano os alunos estavam bem agitados,
provas, simulados e entrega de trabalhos era praticamente todos os dias.
De segunda feira o professor Mauro não dava aula e mesmo assim ele tinha um tempo
bom para trabalhar sua matéria, isso porque as aulas dele eram com 7° e 8° ano do fundamental,
assisti aula de seis turmas diferentes. A primeira sala que cheguei foi no 8° 2, uma sala muito
tranquila, onde os alunos ficaram animados de eu jogar e assistir as mesmas coisas que eles,
eram duas aulas seguidas então era possível trabalhar com filmes em uma carga mais abrangente.
Os alunos dessa série eram animados com a matéria e respeitavam muito a presença do
professor. Em todos os oitavos anos a matéria passada era sobre Brasil Regencial, algo que
chamou a atenção de todas as séries, por conta de ter as revoltas e todas as guerras que

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aconteceram no país, querendo ou não, quando se trata de violência ou algo mais presente na
cultura pop, os alunos animam mais de participar das aulas.
O pessoal conversava enquanto o professor passava a matéria no quadro, porém quando o
Mauro virava para dar a explicação, os alunos participavam bastante, questionavam bastante e
ficavam tranquilos em sala. Todos praticamente vieram conversar comigo sobre o curso, a
UFTM e sobre minha própria vida escolar.
A partir disso, os oitavos anos tiveram aulas de Brasil Império, golpe da maioridade era
um assunto bem trabalhado no fim do ano, outro assunto que os alunos se interessaram.
Percebi que diferente dos sétimos anos, os alunos dos oitavos tinham toda a liberdade de
sair e voltar durante a aula, ou seja, eles iam beber água ou ir ao banheiro um de cada vez, de
forma organizada e sem dar nenhum problema. Quando as aulas eram as primeiras, os alunos
estavam meio sonolentos, mas ainda sim eram bem participativos, quando as aulas eram as
últimas, o pessoal ficavam bem exaltado, mas logo depois eles ficavam tranquilos e só voltavam
a se exaltar próximo de bater o sinal.
Ainda sobre os oitavos anos, percebi certas lideranças em sala de aula, o 8° 3 tinha uma
aluna em especial que mandava na sala inteira, ela que ia chamar a diretora, ela que fazia as
entregas de livros didáticos, participava do grêmio e tinha uma perspectiva de mudar certas
atitudes de uns alunos em sala, em vários momentos essas lideranças em sala eram um tanto
quanto autoritárias, mas nada que atrapalhava o convívio.
Passando para os sétimos anos, nós temos uma diferença de salas enorme, isso porque o
7°2 era uma sala extremamente quieta, o pessoal do fundo tinha as suas brincadeiras, mas eles
ficavam em silêncio absoluto, sem dúvida era a sala mais tranquila e eram bem participativos
durante as explicações.
Já o 7°3 e 4 eram complicados, com ênfase no 7°4, esse pessoal era muito agitado, creio
que por terem aulas após o intervalo e próximo de ir embora, eles eram bem inquietos, na escola
América não era diferente do que a gente observa em outras escolas, em algum momento do
fundamental eles pegam os piores alunos e jogam todos em uma sala, essa sala era o 7°4, por
mais que eles fossem bem gente boa e animados, as brincadeiras às vezes ficavam fora de
controle, então diversas vezes os alunos eram retirados da sala. Com isso nós temos o 7°3, que
também segue esses moldes de sala mais complicada, porém eles ainda tinham um certo limite.
Nos sétimos anos, as matérias eram Islamismo, Idade medieval e cruzadas. Outra vez percebo
que assuntos sobre guerra, sobre algo mais presente na cultura pop é algo que instiga e muito a
atenção dos alunos. Os sétimos anos eram respeitosos comigo e com o professor, porém não com
os colegas de classe.

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O bom das séries que fiz a observação era um esquema de camaradagem, eles tem as
brincadeiras entre si, mas todos se ajudam em sala, tanto com trabalhos como com exercícios,
como era fim de ano, os alunos tinham simulados de todas as matérias para fazer, então entendo
que um nível de preocupação e stress dos alunos era alto, mas eles demonstravam apenas quando
a situação realmente chegava, antes disso eles estavam preocupados em jogar uma bola e ficar de
boa.
Cotidianamente eles têm uma rotina muito tranquila, é sempre o mesmo esquema, entram
na sala, conversam bastante, fazem as mesmas brincadeiras e quando a matéria começa a ser
explicada, eles param e prestam atenção, isso com todas as salas mesmo as mais agitadas.
Com isso, eu percebo que mesmo tendo distinções de classe na mesma sala, a
proximidade com um balanço social é grande, então eles estão equiparados em sala. Bourdieu
diz que: Com efeito, para que sejam favorecidos os mais favorecidos e desfavorecidos os mais
desfavorecidos, é necessário e suficiente que a escola ignore, no âmbito dos conteúdos do
ensino que transmite, dos métodos e técnicas de transmissão e dos critérios de avaliação, as
desigualdades culturais entre as crianças das diferentes classes sociais (BOURDIEU, op. cit., p.
53). Na escola América a gente vê uma separação social na sala, porém não é tão visível nas
notas e no desempenho em sala.
Para o Bourdieu, a escola é uma instituição conservadora e na minha observação em sala
eu vejo que realmente é. Antes como aluno de uma escola eu não percebia isso, mas
visivelmente a gente percebe isso porque ela ainda é uma instituição muito fechada, muito
burocrática e como vemos com o passar do tempo, nossa área de atuação para tratar
determinados assuntos está diminuindo cada vez mais. Muitos alunos vão por uma obrigação, ou
vão para comer. Com isso nós podemos observar uma distinção do ensino, grande partes dos
alunos não estão ali para se tornar sujeitos sociais, sujeitos históricos, eles estão ali pra se formar
e pronto, nós quando somos crianças não vemos a escola como uma instituição para construir um
cidadão, a gente nem sabe o porque de estar ali, mas a convenção social e institucional que é a
escola nos ensinou que nós vamos e pronto.
Mesmo a escola sendo um órgão conservador, na escola América, eu vi o quanto as
intervenções artísticas são importantes para uma escola tranquila. Sarau, oficina de dança,
campeonatos de dama, xadrez e outros esportes acontecem regularmente na escola. O América
tem atividades de sábado e muitos alunos participam delas, mesmo que não seja obrigatório.
Seguindo essa ideia do Bourdieu, temos Jörn Rüsen, que vem trazer de uma forma
abrangente como a gente pode trabalhar temas traumáticos em sala de aula, com isso a gente tem
um formação melhor, com o estágio eu percebi quais são as demandas de cada sala, até mesmo

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de cada aluno, Rüsen cita sobre como tratar o aluno como um individuo e não tratar a sala toda
como um só órgão.
Descobri em sala que a profissão de professor é muito além da sala, muito além mesmo, o
respeito que adquiri em apenas poucas aulas me mostrou o quanto somos importantes para a
formação desses seres sociais, a experiência é incrível e quando digo que a relação é extra classe
trago como exemplo a amizade que conquistei com alunos, jogamos partidas online de vídeo
game, jogamos um futebol e conversamos sobre a carreira acadêmica. Percebi que por mais que
a UFTM esteja a quatro ruas da escola América, a grande maioria dos alunos nem fazem ideia de
onde fica a instituição e quando eu falei para eles que recebo dinheiro para pesquisar algo do
meu interesse eles ficaram animados demais.
Creio que nossa maior dificuldade parte desse princípio, as paredes entre universidade e
escola deve ser quebrada, isso porque quando estamos no ensino superior nós estamos em uma
bolha, que não é algo bom pra sociedade, fazer com que os alunos não tenham nem noção do que
é uma instituição de ensino superior é triste. Então acredito que temos que trabalhar mais essas
questões em sala, não transformar o aluno em uma máquina de fazer vestibular, mas fazer com
que ele entenda como funciona uma instituição federal de ensino e como se pode seguir uma
carreira acadêmica decente.
Relato da elaboração ou execução da atividade de intervenção:

Nós elaboramos uma forma de trabalhar a idade medieval mais espontânea, ensinar
história de uma forma mais despojada com um recurso didático que grande parte dos alunos
gostam. Segundo Marcos Napolitano “crianças aprendem ao ver imagens em movimento, a
compreender as convenções narrativas e prever possíveis desenvolvimentos na história, o que
lhes será benéfico nos primeiros contatos com textos escritos. O estímulo e o interesse da
criança provocados.” (Napolitano, 2003)
Então pensamos em trabalhar com jogos, fizemos uma reunião com o orientador e
bolamos uma ideia de fazer um jogo de tabuleiro sobre as cruzadas. Trazer um mapa com as
rotas das cruzadas e fazer com que os alunos escolham uma rota, cada rota terá suas dificuldades
e ajudas, os alunos irão decidir as ajudas e as dificuldades baseadas nas informações que
levaremos para eles em sala de aula. Acredito que o jogo vai fazer com que os alunos possam
participar de maneira mais ampla e divertida sobre o assunto. “Jogar na aula de História é um
belo exercício amoroso. Uma vez que o jogo pressupõe uma entrega ao movimento absoluto da
brincadeira e que jogar implica um deslocamento. Um deslocamento do espaço, da ordem, das
medidas, dos horários, das imposições disciplinares, da avaliação, das provas, numa palavra, da

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obrigação” (GIACOMONI, M.P e PEREIRA, N.M. 2003)

Diários de campo:

Todas as aulas eram diferentes, os alunos faziam as mesmas coisas entre eles, porém as
conversas comigo eram das mais variadas, desde trajetória de vida, até mesmo filmes, games e
etc. As aulas foram sempre tranquilas. A escola tem uma estrutura muito agradável, possui
quadra e um espaço bem amplo para os alunos. É uma escola típica de bairro, onde não só os
residentes da Abadia vão estudar lá como pessoas de outros bairros procuram o América pelo seu
prestígio, a escola fica próxima a mercado, vendedores, perto também da praça da Abadia, a
escola é muito bem localizada e consegue suprir uma demanda de um bairro tão grande e antigo
que é o Abadia. Os equipamentos não são os melhores, mas os alunos podem acessar eles, tanto
em dias letivos quanto de sábado por exemplo. A escola possui biblioteca, laboratório de
informática e laboratório de ciências. Infelizmente eles não têm um atendimento especial, tanto
que há salas no andar de cima que não há acesso para uma pessoa cadeirante por exemplo.
A direção da escola tem uma gestão rígida, assim como em quase todas as escolas quando
os alunos são confrontados pela diretoria eles ficam com receio e medo, mas a direção é muito
boa, os alunos nunca reclamam da gestão, apenas da rigidez de algumas regras. Os professores
também têm uma relação boa com a gestão, isso porque as demandas deles são atendidas quando
possível e o diálogo é aberto com professores, alunos e pais.
O currículo tem a base no currículo estadual de ensino fundamental, o que define como
ele vai ser trabalhado é o tempo que o professor tem para usar seus recursos didáticos, mesmo
que seja um bom currículo mais uma vez a gente percebe a falta de assuntos sociais e mais
contemporâneos para os alunos. Creio que para a gente dialogar com o currículo nós podemos
ser sucintos em determinados assuntos e trabalhar mais a questão social, do sujeito histórico que
a gente tanto fala na graduação.
Por fim, nós temos uma carga horária muito curta, o professor começa com um projeto
abrangente, mas no fim acaba tendo que correr para conseguir terminar o bimestre sem ficar
maluco. A tendência é diminuir a carga horária de matérias como história, se nós não lutarmos
contra isso o ensino de história vai ficar cada vez mais defasado.
O professor Mauro dá aulas expositivas, ele é muito animado e tem uma relação muito
nova com a escola, isso porque ele entrou no começo de 2016, os alunos respeitam demais a
figura dele. O Mauro sempre trás a cultura pop pra sala de aula e acaba utilizando recursos como
imagens antigas de Uberaba para mostrar uma identidade da cidade e de outros lugares, por

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exemplo. Ele não costuma usar o livro didático, apenas para passar lista de exercícios que é uma
das suas formas de avaliação. O planejamento de aulas dele se dá a partir do momento em que
ele sabe as séries que vai dar aula, usa como base o que o governo estipula e renova sempre sua
forma de dar a aula. Além do América ele dá aula em outra escola, porém para o ensino médio,
então sua carga horária é bem pesada.
Os alunos são os adolescentes e pré-adolescentes que não gostam muito da escola, vão lá
pra curtir o que tem pra curtir e jogar uma bola quando podem, fazer alguma atividade fora da
sala quando podem, muitas vezes eles são obrigados acabam ficam desanimados, mas com
colegas em classe e uma boa convivência eles vão se animando. Os alunos gostariam de ver mais
coisas relacionadas com televisão, seriados, internet e etc. A informação hoje em dia é muito
rápida, então eles querem algo mais dinâmico do que aulas expositivas por exemplo. A grande
maioria dos alunos é bem participativa. Muitos pensam em ir pra faculdade, mas muitas nem
imaginam como é realmente um ensino superior, alguns dizem que querem ir pra faculdade
porque a mãe diz que é um bom lugar, mas é difícil ver experiências próprias de alguém próximo
deles sobre o ensino superior. Alguns querem só ter um emprego de boa, já outros querem ir
direto pro IF.

Avaliação do estágio e auto avaliação:

Pra mim, o estágio foi uma experiência incrível, passei momentos legais com os alunos, e
tive uma troca de conhecimento muito boa, isso porque não conversei só com os alunos das salas
que participei, mas sim com praticamente toda a escola. Conversei com os outros professores, de
outras séries, ficava um tempo na sala dos professores e também com os alunos no pátio, eles me
chamavam pra jogar uma bola com eles, me chamavam pra ajudar com outras matérias e etc. O
professor Mauro deu excelentes aulas e ele também me passou várias dicas, como se portar em
sala, como passar um conteúdo mais complicado e etc. Todo pessoal que trabalha lá me fez me
sentir muito a vontade, acabei sendo confundido como aluno por professores, alunos e
secretárias, mas isso não foi um problema, aliás, problema no América foi algo que não tive,
possuía uma abertura grande para trabalhar poder desenvolver uma intervenção na escola.
Minha auto avaliação se dá no que levei como experiência em sala de aula, tive ótimas
conversas, os alunos me levaram refrigerante e chocolates nas confraternizações de fim do ano,
isso fez com que eu me sentisse importante, mesmo com menos de um mês de estágio, então
creio que fiz um trabalho bacana, consegui conscientizar uma galera sobre meu curso, minha
vida acadêmica e etc. Tive uma relação muito boa com todos os alunos e me diverti bastante.

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Com isso eu tenho a intenção de fazer meu estágio todo na escola, botar em prática o projeto e
continuar acompanhando o andamento e crescimento da escola que tem desde a 1° série até o
9°ano. Não adianta eu chegar lá, criar um vínculo, fazer o que tem que fazer pra ganhar nota e ir
embora, quero ver como os alunos vão se sair com o passar do tempo e isso só vai ser possível se
eu não negligenciar a escola que me abraçou para o estágio.

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Referências:
Assmann, A. (1998). Stabilisatoren der Erinnerung – Aff ekt, Symbol, Trauma. In:
J.Rüsen u. J. Straub (Eds.): Die dunkle Spur der Vergangenheit. Psychoanalytische Zugänge zum
Geschichtsbewußtsein. Erinnerung, Geschichte, Identität 2. Frankfurt: Suhrkamp, 131-152.
NAPOLITANO, M. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura.
1966, pág. 53
GIACOMONI, M.P e PEREIRA, N.M. Jogos e ensino de história. 2013, pág.19. Porto
Alegre.

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