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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS DCHT CAMPUS XVI


LICENCIATURA EM LETRAS, LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS

Paulo Pereira da Silva¹

Minhas memórias sobre o estágio de


regência supervisando III

IRECÊ-BA
04 de dezembro de 2023
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS DCHT CAMPUS XVI
LICENCIATURA EM LETRAS, LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS

Paulo Pereira da Silva¹

Minhas memórias sobre o estágio de


regência supervisando III

Trabalho de punho acadêmico solicitado pela a


Prof. Ms. Dr. Hiderlandia Machado. Professora na
Universidade do estado da Bahia campus XVI
Irecê-Ba. Departamento de Ciências Humanas e
suas Tecnologias DCHT. Disciplina Estágio
Supervisionado III. Título do trabalho: Minhas
memórias, experiência e vivencia como regente de
turma no estágio supervisionado III

Prof. Ms. Dr. Hiderlandia Machado

IRECÊ-BA
04 de dezembro de 2023
Minhas memórias, experiência e vivencia como
regente de turma no estágio supervisionado III

O estágio supervisando III teve como tema centra a leitura criação leitura de histórias
em quadrinhos, o temo que foi trabalhando em sala de aula é bastante pertinente,
principalmente no contexto educacional que vivemos, ainda estamos vivendo em um
tempo pôs pandemia, onde muitas coisas ainda são incertas, partindo desse ponto de
vista, dei continuação a minha pesquisa de história em quadrinho que vim trabalhando
nos outros estágios.

Dessa vez assumi a regência completa de sala de aula, onde tive que participar dos AC,
que nada mais é que a aula de planejamento semanal de aula, participei também, dos
conheço de classe, é dos eventos que aconteceram na escola. A instituição onde o
estágio foi realizado fica na cidade de Canarana-Bahia cento oeste da Bahia cerca de
500 Km da capital Salvador, a instituição de ensino escolhida foi a Escola Municipal
Fastiniano Lopes Ribeiro, rua 16 de junho centro de Canarana-ba nº 154. O estágio
deve inicial no dia 02 de outubro de 2023 e finalizou no dia 15 de novembro de 2023.
O gestor escolar é o senhor Cleristom Lima de Andrade, a vice-diretora é a senhora
Elzira Dourado, as coordenadoras pedagógicas da escola é a senhora Laís Silva Barreto
e Daiane Nunes.

A experiência de assumir a regência da sala não foi uma novidade para mim, como já
trabalhei em uma sala de aula como professor regente (titular), na escola José Martins
Filho também localizada na Cidade de Canarana-Bahia, já vivencie a experiência da
regência, então particularmente para mim foi bem tranqüilo, claro que deve todos os
desafios que uma sala de aula nos propõem, mas, mesmo com todos os desafios, tive
todo apoio da direção da escola assim como a coordenação pedagógica da instituição.

O primeiro momento foi de observação, momento esse que foi crucial para saber quais
as estratégias, atividades, planos e metodologia que iria precisar utilizar para
desenvolver um bom trabalho, a princípio, iria trabalhar com os alunos do 9º ano do
ensino médio II, mas como esse ano foi ano da avaliação do Sistema de Avaliação da
Educação Básica (Saeb) onde os aluno do 9º tinha que faze-la, eu optei fica com as
turmas dos 6º é 8º ano, duas turmas do 6 ano e 3 turma do 8º ano, ou seja, assumir 5
turmas diferente, todos no período matutino (manhã), as aulas era de segunda-feira à
quarta-feira, as turmas que assumiu foi da Professora Francielly Seixas Lima Marques.

Sair desse estágio com muitas lembras, principalmente boas lembranças, foi muito
importante para mim, ter contanto com alunos do fundamental II, notei que a
realidade de muitos é completamente diferente, não apenas economicamente, notei
como a falta da família é crucial para desenvolvimento educacional, comportamental
de um aluno, a falta da presença da família é um divisor de águas na educação, mas
mesmo grande parte as famílias não está junta com a escola, é papel da mesma lutar
para dar a melhor aprendizagem e educação. As turmas dos 6º anos, foram duas, o 6º
ano A eram alunos mais tranqüilos, todos já sabiam ler e escrever, muitos eram alunos
críticos, questionadores sobre os assuntos dados, nessa primeira turma, eu não tive
trabalho com o comportamento dos alunos, a sala era composta com 36 alunos, entre
esses tinha um aluno especial Felipe Barreto, aluno portador de TDH e deficiência
intelectual leve, para esse aluno tive muita dificuldade para levar as atividades, mas
com a ajuda da professora da sala do AEE elaborei atividades que ajudaria Felipe.
Realmente não foi fácil, pois ele tinha bastante dificuldade, mas fora isso não tive mais
nenhuma dificuldade, nessa turma todas as atividades foram feitas com louvor, os
alunos sempre fazendo todas as atividades que foram propostas.

Já na turma do 6º ano B, os alunos tinham muito dificuldade, poucos sabiam ler, e isso
comprometia o comportamento de todos na sala de aula, muitas brigas entre os
alunos, discursões por motivos bobos, em certos momentos tive que ser mais duro
com os alunos chagando a tira alguns alunos da sala de aula devido o descontrole de
certos alunos, esses alunos com dificuldades, foi necessárias atividades diferenciadas
para os alunos com dificuldades, mas, mesmo com atividades mais tranqüilas foi
notável a extrema dificuldade desses alunos, dessa turma pouquíssimos elaboraram as
atividades solicitas, essa turma foi o que tive mais dificuldades.

Em contrapartida as turmas dos 8º anos eram todos mais desenvolvidos, então nessas
turmas não tive quase nenhuma dificuldade com comportamento, disciplina,
educação, ou nível de aprendizagem, nessas turmas todas as atividades foram feitas
com louvor, os alunos dos 8º anos gostaram bastante da proposta do estágio, acredito
que o fato deles gostarem dos tem trabalhado, todos serem alfabéticos, isso foi muito
bom para o desenvolvimento dos estágio III, sem contar que teve uma competição
saudável por parte dos alunos principalmente na atividade final, eles tinham que
produzir uma história em quadrinhos, com base em todos os conteúdos que foi dado,
como premiação final, eu dei um caixa de chocolate e um gibi da minha coleção
particular para a melhor e mais bem elaborada história em quadrinhos.

OBJETIVOS
Leitura de histórias Brasileiras e Africanas e sua reescrita no formato de histórias em
quadrinhos voltada para o ensino fundamental II anos finais, fazer com que os alunos
continuem praticando a leitura, devolva cada vez mais o senso crítico, que eles
entendam os conceitos e regras gerais para a produção das histórias em quadrinhos,
gibis, tirinhas, charge e HGS.

OBJETIVO GERAL

Tem-se, como objetivo geral é especifico e fazer com que os alunos venham tornassem
leitores, ácidos e críticos. Com as leituras que serão produzidas espera-se que os
alunos despertem um interesse ainda maior pela a leitura, visto os textos que vão ser
trabalhos não tem uma carga tão pesada, e muito desses alunos tem ou já tiveram
contatos com os textos, a rescrita também foi pensada de uma forma que não seja tão
dificultosa para os alunos, as histórias em quadrinhos, gibis, e HGs, são gêneros
textuais que muitos alunos gostam devido as imagens que chama atenção das crianças
e jovens.

OBJETIVO GERAL

 Em um primeiro momento, as leituras dos contos, e histórias brasileiras e africanas


serão feitas de forma individual, assim irei analisar a leitura de cada aluno, afim de
ajuda-los, para que eles possam se desenvolver sua pratica de leitura.
 Outro objetivo a ser alçando é que os alunos possam desenvolver seu senso crítico, e a
compressão, afim de os alunos não se torne alfabetos funcionais.
 Torna alunos leitores é escritores, sendo que além de ler os contos eles deverão
rescrever esses contos em forma de histórias em quadrinhos.
METODOLOGIA

A primeira etapa e de contanto inicial com os textos, contos e mitos como a mula sem
cabeça, curupira, saci Pererê, corpo magro, velho do saco, e outros acredita-se que
muitos alunos já tiveram contato com esses textos que fazem parte da literatura que e
lida principalmente nos anos inicias do ensino fundamenta I e II esses contos, e textos,
essas leituras são extremamente importantes para desenvolvimento do Mimi curso de
leitura e escrita, após essas leituras, e claro a interpretação dos textos, os alunos irão
reconta as histórias escolhidas por eles, mas não das mesmas formas que foram lindas,
os alunos deverão rescrever essas histórias no gênero textual de histórias em
quadrinhos, Gibis e HGs. Em um primeiro momento os alunos devem ler seus textos,
depois eles vão socializar com a turma suas experiências, sensações e como esses
textos chamaram a atenção deles, após esse momento de socialização das histórias os
alunos irão responder a uma atividade que será entreguem pelo o aplicador da oficina
para que eles respondam sobre o que eles mais gostaram na história escolhida.

No segundo e terceiro momento, os discentes irão mergulhar nas regras do gênero


textual histórias em quadrinhos, gibis e HGs, espera-se que os discentes compreendam
como são lidas cada balão, fala, pensamentos, fala em grupo, e os demais. Espera-se
que os alunos compreenderam os sons de tapas, quedas, sustos emoções e sensações,
os alunos além dos textos eles deveram ler as expressões facial de cada personagem,
para que essa prática seja feita com louvor o professor deve levará uma atividade
sobre as expressões faciais, e outra atividade sobre os balões das falas.

Na quarta e na quinta aula, os alunos devem reler as histórias que eles escolheram, e
só então deve começar a produzir as suas escritas desses contos, obviamente essa
rescrita deve ser feita já no gênero textual de história em quadrinhos, gibis é HGs. Com
essa forma de leitura os alunos vão sempre está lendo e relendo os textos, nisso eles
irão compreender melhor as histórias, e irão ler mais de uma vez, lendo, parte por
parte da obra que foram escolhidas, e a escrevendo. Nesse momento esperasse-se que
os alunos compreendam que para produzir uma história em quadrinhos e necessário
fica atento aos detalhes que histórias vem trazendo, passarei também vídeos que vão
explicam com se dar a formação das histórias em quadrinhos, e sua importância.
No sexto e sétimo encontro os alunos irão dar continuidade e finalizar a reescrita
das histórias que eles estarão produzindo, mas primeiro terá um momento de
conversa que seja mais descontraída, para saber o que eles acharam de eles mesmo
produzir as histórias, preguntas como o que você achou? O que foi mais difícil? O que
foi mais fácil? O que mais chamou sua atenção para leitura e na produção dos
quadrinhos? Serão feitas essas e outras preguntas, para esse momento também irei
passar uma atividade para todos com basicamente as mesmas preguntas visto que tem
alunos que não gostam de falar para os outros colegas ouvirem, para começar o início
da finalização do mim curso, será solicitado que os alunos façam mais uma história em
quadrinhos, dessa vez ele terão que fazer grupos de no mínimo 4 integrantes, espera
que essa atividade não seja finalizada no sétimo encontro, isso já foi pensando para
que no oitavo encontro eles possam estar todos juntos para finalizar os trabalho de
criação da história em grupo.

Oitavo encontro, esse será o momento derradeiro com os alunos nesse momento
vamos ouvir as escritas e rescrita em histórias em quadrinhos. Nesse os alunos vamos
finalizar seus trabalhos em grupos, depois o grupo fara um breve relato da experiência
ao longo de toda trajetória o minicurso. Como será o último momento, será feito uma
mesa temática com algumas comidas para os alunos, uma simples e singela forma de
se despedir dos estudantes.
Quando esse tema foi pensado, e tomada a decisão de assumir a regência de sala com
essa temática de leitura e produção de histórias em quadrinhos sobre os contos e
histórias brasileiras e africanas com a reescrita em histórias em quadrinhos, gibis, tiras
e HGs, esse tema foi pensado justamente para dar uma aceleração na leitura dos
alunos, e fazer com que estes venho ser não só leitores, mas também escritores com o
senso crítico. Visto que ainda estamos “colhendo os frutos” de uma pandemia que
transformou o mundo, é fez com que as autoridades tivessem que dar um olhar mais
detalhado para a educação, que foi uma das que mais sofreram na pandemia de
convd-19, então quando esse minicurso foi pensado tive que olhar com mais atenção
para esses sujeitos que estão vivendo uns pós pandemia, e que vem com bastante
dificuldades de aprendizagem.

Até antes da pandemia se tinha um número de alunos que não conseguiam


desenvolver as competências necessárias e que são cobradas para o ano de ensino que
estão cursando, e o memento pandêmico apenas agravou essa realidade brasileira. O
brasil foi um dos últimos países em desenvolvimento do mundo que aderiu as aulas
remotas ou EAD, essa demora formou uma lacuna imensa da educação é que mais
sofreu com esse buraco foram as crianças que estavam em uma fase que e crucial para
o desenvolvimento da leitura e escrita, os motivos pelo o qual as crianças foram as que
mais sofreram se dar por vários motivos entre eles estão a falta de estrutura familiar,
poder econômico aquisitivo baixo, pouca escolaridade por parte de seus pais ou
responsáveis legais.

Com tudo isso acontecendo os livros do grande escritor Brasileiro Paulo Freire deu um
norte a seguir, quando ele de defende a importância da educação infantil. Paulo Freire
fala que “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a
sociedade muda”. Quando Freire sita essa frase ele enaltece a educação como a
principal responsável pela transformação da sociedade, ou seja, a sociedade precisa da
educação para que haja mudanças, para Freire a educação é o pilar principal de uma
sociedade evoluída, e essa educação teve ser igual para todos os sujeitos.

Outro pensador que foi importante para a construção desse minicurso foi Jean Piaget,
que defende o principal objetivo da educação em criar pessoas que pense com sua
própria cabeça é se torne críticos. Desse ponto de vista, se faça necessário que o aluno
alçasse um patamar maior do que o esperado, mais importante que ensinar uma
criança aprender a ler uma palavra, ele deve compreender o sentido das letras, o
código das silabas e da palavra, para que ele entenda a palavra.
Além da leitura, escrita e compressão, os estudantes deve se torna leitores críticos
capazes de realizar pensamento que vão além das palavras.
“O principal objetivo da educação é criar
pessoas capazes de fazer coisas novas e não
simplesmente repetir o que outras gerações
fizeram.” Jean Piaget, biólogo, psicólogo e
epistemólogo suíço

Para finalizar, acrescento uma fala da autora Cecilia Meireles, qual ela explica em
poucas palavro o que é a educação e sua serventia no mundo modernos,
“A principal tarefa da educação moderna não é somente alfabetizar, mas humanizar
criaturas”. Cecilia Meireles. A educação é necessária para todos, não só para os alunos
ou para o ambiente escolar, ele se faz importante para todas as áreas da sociedade,
sem a educação ainda seriamos criaturas irracionais ou selvagens. Desse modo
entendemos a importância da educação, principalmente nos anos iniciais que estão
formando a base de cada aluno, por esse motivo junto, e com a deficiência na
alfabetização dos alunos que estão no fundamental I foi pensado nesse minicurso
voltado para a leitura e escrita.

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