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Art. 1 - Peleja - Todo pirata tem direito a recorrer à Peleja para defender seu
orgulho. Caso o desafiado decline o chamado à Peleja, deverá abandonar seu nome.
Uma Peleja é disputada sempre em uma canoa furada. Vence aquele que primeiro matar,
render ou derrubar ao mar seu adversário. Caso a canoa afunde antes que o duelo
acabe, ganha quem tiver deferido o melhor insulto contra o outro.
Art. 4 - Oblívio - Todo pirata morto deve ter seu corpo jogado ao mar. Caso o
capitão morra em serviço de sua nau, a tripulação deve pagar suas dívidas através
do oblívio. O oblívio é um rito dedicado à memória dos feitos do capitão. A
bandeira e o nome do navio morrem junto com o capitão e devem ser abandonados. Caso
o capitão do navio seja substituído antes da morte, não se configura oblívio.
Art. 5 - Parola - Quando um pirata é capturado por outra tripulação, pode exigir
Parola. Quando em Parola, o pirata deve ser levado para negociar com o capitão do
navio e não pode ser alvo de nenhuma agressão até que a parola seja concedida.
Art. 8 - Apresto - Todo homem deve manter suas armas, faca e pistolas limpas e
preparadas para a ação.
Art. 9 - Motim - Um capitão que é acometido por motim de sua tripulação têm o
direito de desafiar ela para duelos. O capitão deve duelar com todos aqueles que
quiserem o desafio de maneira individual e vencê-los um a um. Caso o capitão
desista de defender o motim, ele é abandonado em uma ilha com os Tibares, armas,
tudo aquilo que carregar em seus bolsos e a roupa do corpo. O chapéu do capitão é
confiscado pelo novo capitão.
Art. 10 - Abandono - Um pirata que fica pra trás, é deixado para trás.