Jogos de Trilha Griô

Por Líllian Pacheco (criadora da Pedagogia Griô)

Jogos de Trilha Griô é um ritual de vínculo e aprendizagem da Pedagogia Griô em forma

de jogo educativo e cooperativo que facilita o processo e elaboração do conhecimento por meio da
brincadeira e do diálogo sobre temas geradores por um projeto de comunidade/humanidade com
foco no fortalecimento da identidade, vínculo com a ancestralidade e celebração do direito àvida.
O jogo é composto por mapa, cartelas de desafios, símbolos, bonecos, sementes, colares e livretos
artesanais resultados do processo de encantamento, vivência, diálogo e produção partilhada do
conhecimento com mestras(es) griôs, famílias e grupos culturais de um território e tema gerador
selecionado. O jogo de trilha possui uma missão coletiva, as(os) participantes aprendem a construir
jogos educativos e cooperativos; a brincar, conviver e criar relações de ajuda;a dialogar, pensar e se
expressar espontaneamente; a problematizar temas geradores; a autoavaliarerros e acertos.

Para criar o jogo de trilha griô, realiza-se uma pesquisa-leitura da realidade a partir das
categorias que constam no modelo de ação pedagógica da Pedagogia Griô. Essa leitura geralmente
se dá na caminhada do(a) griô aprendiz e da educadora griô numa comunidade/território a partir
das práticas pedagógicas da caminhada griô e da trilha griô. Porém, pode partir da pesquisa ou
vivência de um(a) grupo que aprende e ensina na sua comunidade-escola temas geradores que
devem ser problematizados e sistematizados em ambientes de aprendizagem. Uma trilha griô, que
parte da caminhada do griô aprendiz, pode gerar um jogo de trilha griô. Assim como um jogo de
trilha griô pode gerar uma trilha griô e uma caminhada de griô aprendiz.
O jogo de trilha interage a contação de histórias, cantigas, danças, mitos, ofícios
tradicionais e símbolos de uma comunidade/território às diversas áreas do conhecimento: seja das
ciências da natureza, da saúde e do meio ambiente; seja das ciências humanas, da história e
geografia; seja nas ciências exatas ou nas linguagens. E como todas as práticas da pedagogia griô
coloca as áreas do conhecimento a serviço de um projeto civilizatório que considere temas
geradores como: a equidade de gênero, empoderamento da mulher, relações étnico-raciais
positivas, interação entre a tradição e a contemporaneidade, diversidade religiosa, os direitos à
terra, à água, à moradia, ao alimento orgânico, assim como outros temas relacionados à vida e a
biodiversidade.

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O projeto de pesquisa ou projeto pedagógico de um jogo de trilha segue o caminho didático de

encantamento com cheganças griôs, caminhadas griôs, cortejos, rodas de bençãos, louvações griôs
e outras práticas; depois vivências com mestras(es) griôs, as famílias, estudantes e educadoras(es);
práticas dialógicas como círculos de cultura, encontros e jogos dialógicos; para chegar na produção
partilhada do jogo de trilha griô em oficinas de arte-identidade que desenham e pintam o mapa do
jogo de trilha, cria seus desafios, colares e livreto artesanais, além de bonecos e símbolos que
caminham no território representado.
O jogo problematiza todos os assuntos levantados no sentido de elevar o nível de
consciência comunitária dos participantes, segundo os conceitos da Pedagogia Griô e também pode
ser comercializado como produto artístico-didático de educação ambiental, desenvolvimento
sustentável, economia solidária e áreas afins.
Depois de pronto, o jogo retorna a grupos para ser brincado como prática de encantamento.
Ele é aberto, nunca estará finalizado, cada vez que for jogado encanta jogadoras(es) para integrar
novos conteúdos, desafios e partilhar conhecimentos.

Passo a Passo do Processo de Produção Partilhada

O processo de produção partilhada passa pela pesquisa de questões que devem ser
respondidas por um(a) griô aprendiz ou educador(a) griô que caminha, convive, vivencia, estuda
e ou conhece uma comunidade/território:

Momento 1
Encontro dialógico entre educadoras(es) e ou estudantes, lideranças e ou mestras(es) Griôs para
juntos responderem:
1. Qual território de identidade e tema gerador que temos convivência e queremos abordar no
jogo?
2. Quais os principais desafios de aprendizagem sobre o tema gerador e território?
3. Quais os pontos de cultura, instituições, espaços educativos culturais que fazem parte desse
território e tema gerador?
4. Queremos selecionar um deles para ser ponto de partida e retorno da trilha griô? Ou desejamos
demarcar um ponto em direção a outros que simbolizam uma busca?
5. Quais os nomes e localizações de dez a vinte lugares que podem ser pontos de passagem e
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aprendizagem da trilha griô, tais como espaços e grupos culturais de tradição oral, ofícios e
oficinas tradicionais, quintais ou casas e terreiros de mestras(es) griôs, museus de povos
tradicionais, praças, mercados ou ruas onde acontecem eventos e encontros de saberes e fazeres?
6. Quais mestras(es) griôs e saberes que podem ser conhecidos nestes pontos?
7. Quais os desenhos que podem representar o território? Localize simbolicamente os pontos de
parada e passagens, com referências geográficas, ambientais ou urbanas como ruas, praças,
ladeiras, espaços ou instituições culturais, rios, árvores, serras, praias, lagoas etc;
8. Quais as imagens para bonecos(as) ou símbolos griôs caminhantes que tenham referências
neste território de identidade e tema gerador?

Momento 2
A partir dos conteúdos sistematizados no momento 1, planejar e desenhar as atividades de
produção partilhada com materiais básicos como papel, lápis, caneta e lápis de cor:
1. Desenhar e pintar o mapa do Jogo em papel grande de rascunho;
2. Desenhar os bonecos e colares de guardar sementes;
3. Criar e escrever os desafios com os diversos objetivos que se seguem:
- desafios para contar, cantar, dançar, brincar, fazer versos, partilhar saberes segundo categorias
do modelo de ação pedagógica;
- desafios para responder perguntas objetivas que questionam o que, qual, como, quanto e
quando baseados em informações e conhecimentos sobre o contexto ambiental, histórico, social,
cultural e geográfico da trilha e o seu território de identidade com abordagem local e planetária
ao mesmo tempo;
- desafios com perguntas problematizadoras sobre o território, o grupo/ofício tradicional ou o
tema gerador: o que você pensa sobre; analise a questão; porque .... como ....;

Momento 3
Baseado nos planos e desenhos criados no momento 2, dividir o processo de produção artística
do jogo envolvendo ao máximo o grupo, a comunidade e as famílias envolvidas no território e
tema gerador:
1. Produção partilhada do mapa do jogo: sugestão em tecido de algodão cru grosso, com barras
de chita e outros tecidos da estética local, as medidas numa média de 1m20cm/80cm; as dobras

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devem ser corretas para fazer uma sacola com bolsos e botão onde se colocam todos os
elementos: cartelas, colares, bonecos, símbolos, sementes, livreto artesanal. O forro da base do
mapa deve ser costurado antes da barra do entorno do mesmo. Ela contextualiza o território de
identidade selecionado com casas, igrejas, terreiros, ofícios, oficinas tradicionais, espaços
culturais, marcando simbolicamente a geografia do lugar com ruas, rios, praias, lagos, praças,
pontes, monumentos, morros, vales, grandes pedras e plantações. As proporções do jogo não são
realistas, são simbólicas e expressam a importância dos espaços selecionados. Reserva-se no
mapa uma trilha para circular o jogo de forma linear ou multidirecional. Numera-se o passo a
passo da trilha e colore-se de dois em dois quadrinhos onde jogadoras(es) terão que responder a
desafios;

2. Produção partilhada de Bonecos ou Símbolos de Caminhantes: base plana que possa ficar de
pé, tamanho que caiba no quadrado do jogo, média de seis por jogo com a figura de mestres/as
griôs e griôs aprendizes caminhantes ou imagens relacionadas ao território, tema ou
grupos/ofícios tradicionais do jogo;

3. Produção de Colares de contas ou cordas, com saquinhos de tecido para colocar semente
somadas e ganhas nos desafios do jogo;

4. Produção de Livreto artesanal: com apresentação do jogo, estética dos desenhos utilizados no
mapa; as regras cooperativas; e os conteúdos das respostas aos desafios;

5. Produção partilhada de saquinho de Sementes: as sementes e grãos podem ser de cereais ou

leguminosas diversas, priorizamos as crioulas que tenham significado na tradição familiar de
guardiãs e guardiões de sementes que são trocadas e recebidas nas caminhadas e pesquisas do
jogo. Elas são benzidas e cantadas para se encantarem. São utilizadas também na roda de benção
para abertura do jogo.

O jogo gera uma roda de cooperação brincante que deseja compartilhar mais e mais saberes,
incluindo temas que ainda não estão contemplados nos desafios propostos. Ou seja, os(as)
jogadores(as) reinventam, complementam e corrigem o jogo em seus desafios e pontos de parada.

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O jogo encanta uma comunidade e facilita círculo de cultura e rodas com todas as idades e lugares
sociais envolvendo estudantes, famílias, mestras(es) que criam uma nova versão do mesmo
fortalecendo seu potencial brincante, educativo e cultural.
A Apresentação do jogo que consta no seu livreto artesanal contém: nome do jogo
(referência a sua temática); referências à pedagogia Griô e seus autores, bem como à assessoria de
criação do jogo; referência a educadoras/es, griôs aprendizes, mestras/es griôs que participaram da
construção do jogo; referência a mestras/es e saberes/fazeres/espaços culturais que foram incluídos
nos desafios ou no mapa do jogo; referências geográficas dos desafios ou do mapa do jogo.
Segue o exemplo de descrição de um JOGO DE TRILHA GRIÔ que foi nomeado
NAÇÕES AFROINDÍGENAS EM SALVADOR:

O jogo de trilha griô Nações Afroindígenas em Salvador, é uma prática da pedagogia griô,
foi produzido pelas educadoras griôs Rosevânia Machado, Naiara Santos, Priscila Martins, Izabel
Dantas, envolvendo saberes e fazeres das(os) mestras(es) griôs Vovó Cici, Makota Valdina,Mestre
Zoinho, Mestre Jurandir e Professor Cardoso, assessorado por Líllian Pacheco, no contexto do
curso de Formação Pedagogia Griô.

O mapa do jogo representa o território urbano de Salvador com as referências simbólicas

e culturais dos espaços de terreiros: Fundação Pierre Verger, Terreiro do Gantois, Terreiro
Tanuri Junsara, Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca), Zoogodô Bogum Malê Rundó (Terreiro do
Bogum), Tumba Junsara, Pilão de Cobre, Pilão de Prata, Ilê Axé Asipá, Ilê Axé Opó Afonjá,
Mansu Banduquenqué (Terreiro Bate Folhas), Ilé Maroialaji Alaketu, Ilê Asé Kalè Bokùn, Ilê Axé
Oxumaré, Bacia do Cobre, Igreja Nosso Senhor do Bomfim e Casa de Yemanjá. O mapa também
representa referências geográficas Dique do Tororó, Final de Linha Engenho Velho da
Federação, Rio Lucaia, Rio Jaguaribe, Rio Trobogy, farol de Itapuã e farol da Barra, Largo da
Mariquita, Parque São Bartolomeu ou, como chamado pela comunidade, Oxumaré.
Depois da apresentação, na abertura do livreto artesanal, descreve-se o modo de jogar e
suas regras:
- O jogo é cooperativo e acontece em roda. Um grupo, com uma média de 6 pessoas, senta na roda
e abre a sacola/mapa do jogo com muito cuidado e encantamento, apreciando cada elemento e
aprendendo como foi dobrado o mapa base do jogo para se tornar uma sacola.
- O primeiro passo do jogo é pedir a benção com as sementes e definir uma missão coletiva, o
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grupo define quantos grãos quer ganhar no total e qual projeto coletivo vai criar para sua
comunidade ou território com este ganho.
- O grupo escolhe quem vai começar. Cada jogador(a) coloca um colar com saquinhos para guardar
os grãos que ganhará e escolhe um símbolo ou boneco(a) para caminhar na trilha. Os símbolos ou
bonecos(as) são colocados no ponto de partida. O grupo partilha jogos de dedos - por exemplo
dois ou um – e soma para que o(a) jogador(a) da vez caminhe na trilha griô.
- Ao parar numa casa colorida recebe-se uma cartela de desafio. A resposta à pergunta é individual,
mas o grupo pode e deve ajudar a pessoa a pensar e se expressar, apenas complementa algo se
necessário.

O grupo avalia se a resposta é correta e se vai ganhar os grãos descritos na cartela de desafio.
Quem problematiza e critica o acerto ou o erro é a roda, ou pode-se pesquisar no livreto/cartilha
de pesca para aprender mais sobre a resposta. A tendência encantadora e cooperativa do jogo
facilita a superação da dicotomia entre o certo e o errado. O grupo facilita a problematização e o
diálogo e pode também abrir a palavra para uma roda de fora, caso outras pessoas estejam
assistindo o jogo. Todas as pessoas podem participar do jogo e inclusive recriá-lo, criticando e
criando seus conteúdos e desafios, ou até suas regras coletivas.

- Durante o jogo, soma-se os grãos guardados no colar para comparar com a missão coletiva.

- O objetivo principal do jogo é se encantar, brincar, vivenciar e dialogar elaborando

conhecimento juntos. É celebrar a vida

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Passo a passo de facilitação do jogo de trilha em aula

Passo 1 - A Educadora Griô apresenta o jogo como prática da Pedagogia Griô, seu objetivo, seu
mapa, seus símbolos e lugares de aprendizagem, além de suas regras cooperativas e solidárias.

O Jogo de Trilha Griô é uma prática da Pedagogia Griô criada por Líllian Pacheco que tem o
objetivo principal de encantar, brincar, vivenciar e dialogar elaborando conhecimento juntos.
Este jogo com o tema "XXXXXXX" foi resultado da produção partilhada de educadoras(es) griôs
XXXXXX, XXXXXX, envolvendo os saberes e fazeres de mestras(es) griôs XXXXXX, XXXXXX, no
contexto da entidade/comunidade XXXXXXX no curso de Formação da Pedagogia Griô em xxxxxx
(cidade, estado).

O mapa do jogo representa o território XXXXXX, com as referências simbólicas e culturais dos
espaços: XXXXXX, XXXXXX. O mapa também representa referências geográficas XXXXXX,
XXXXXX. As(os) brincantes do jogo são representadas por figuras e símbolos de XXXXXX
(tradições orais que representa)

O jogo é cooperativo. Quando é presencial, cada brincante ganha um colar e um(a) boneco(a)
para brincar que é colocado(a) no ponto de partida, ponto zero, da trilha. No caso virtual, os
bonecos são manipulados por um(a) educador(a) griô.

Passo 2 - Convida uma média de 6 brincantes para jogar, se tiver mais pessoas pode-se jogar em
duplas. Todas as pessoas devem ser incluídas e chamadas na brincadeira, no jogo de dedos e dos
diálogos das respostas. Pode também dividir dois grupos de 6 pessoas, um grupo assiste enquanto
o outro grupo brinca, depois troca. Cada brincante ganhará um símbolo ou boneco(a) para
caminhar na trilha. Os símbolos ou bonecos(as) são colocados no ponto de partida;

Passo 3 - Convidar o grupo para fazer a roda e pedir as bençãos com as sementes. A benção deve
cuidar do tema do jogo. Convida também o grupo para criar uma missão coletiva, ou seja, o grupo
define quantos grãos quer ganhar no total e qual projeto coletivo vai agregar para sua comunidade
ou território com este ganho.

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Passo 4 -. Convidar o grupo para partilhar cantigas de jogos de dedos (dois ou um, adedonha;
pedra papel tesoura e outras).

Passo 5 - Convidar a primeira brincante para caminhar na trilha. O grupo joga os dedos com as
cantigas partilhadas e a educadora griô soma para que o(a) brincante da vez caminhe na trilha griô;

Passo 6 - Ao parar numa casa colorida recebe-se uma cartela de desafio. A resposta à pergunta é
individual, mas o grupo pode e deve ajudar a pessoa a pensar e se expressar, apenas complementa
algo se necessário. A Educadora Griô facilita a brincadeira e o diálogo do grupo para a resposta -
com danças, cantigas, histórias, mitos, saberes, memórias e outros (é interessante que a educadora
griô crie uma sequência de cartelas que facilite a curva da vivência, variando questões objetivas e
problematizadoras com desafios de movimentos e cantigas);

Passo 7 - O grupo avalia se a resposta é correta e se vai ganhar os grãos descritos na cartela de
desafio. Quem problematiza e critica o acerto ou o erro é a roda, ou pode-se pesquisar no livreto
para aprender mais sobre a resposta. A tendência encantadora e cooperativa do jogo facilita a
superação da dicotomia entre o certo e o errado. O grupo facilita a problematização e o diálogo e
pode também abrir a palavra para uma roda de fora, caso outras pessoas estejam assistindo o jogo.
Todas as pessoas podem participar do jogo e inclusive recriá-lo, criticando e criando seus
conteúdos e desafios, ou até suas regras coletivas. O mais importante não é o acerto ou o erro, mas
sim abrir o diálogo, o círculo de cultura, a partilha de saberes e a brincadeira diante de cada desafio;

Passo 8 - Durante o jogo soma-se os grãos guardados num saquinho ou copinho para comparar
com a missão coletiva. O jogo acontecerá por uma hora em média conforme a energia da
brincadeira. Em 30 minutos, a educadora griô pede a contagem de sementes para facilitar no grupo
a avaliação da missão e do tempo de jogo.

Passo 9 - Ao final do jogo, a Educadora Griô facilita um diálogo sobre a vivência, as aprendizagens
do conteúdo e da postura de um jogo cooperativo e solidário. A Educadora Griô chama a cantiga
e dança de despedida.

O objetivo principal do jogo é se encantar, brincar, vivenciar e dialogar elaborando conhecimento

juntos. É celebrar a vida. Então a postura e sentimentos de alegria, brincadeira e solidariedade da
educadora griô é determinante para que seja uma vivência de encantamento.

Vamos brincar!

[COMO REFERENCIAR ESTE MATERIAL?] Ex:

PACHECO, Líllian. Jogos de Trilha Griô In: _. Pedagogia Griô. Lençóis: Escola de
Formação Pedagogia Griô, 2021. No prelo

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Jogos de Trilha Griô já elaborados nas turmas da Escola de Formação Pedagogia Griô:

ALDEIAS E QUILOMBOS de São Paulo. Eliene Aleixo, Maralice Camillo, Marina Santini,
Nathali Urbano, Ramon Mocambo, Mestre Orides Alves de Oliveira, Mestre Griô João Carlos
Agostinho Prudêncio. São Paulo: Escola de Formação Pedagogia Griô, 2019. (Território, Espaços
de resistência, cultura indígena e cultura africana em São Paulo, Agroecologia.)

JOÃO BEBE Água, Jogo de trilha Griô. Andréia Teixeira e coletivo de estudantes. Aracaju: Escola
de Formação Pedagogia Griô, 2019. (João Bebe Água, personagem que não se conformou com a
mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju em 1855. Elementos do patrimônio material,
como a Praça São Francisco (Patrimônio da Humanidade), xilogravuras de Nivaldo, as queijadas
de Dona Marieta, o tapete de Corpus Christi, as caceteiras do mestre Rindú, as bonequeiras, o
terreiro Alarokê e o Festival de Arte de São Cristóvão)

QUILOMBO DO REMANSO, Jogo de Trilha Griô do. Comunidade do Quilombo do Remanso,

Lençóis/BA. Lençóis: Escola de Formação Pedagogia Griô, 2007. (Saberes e fazeres do povo
quilombola do Remanso, direito a terra, soberania alimentar, turismo de base comunitária,
religiosidade, tradições, mitos e relação com a natureza)

RE-EXISTÊNCIA dos saberes ancestrais das mulheres na periferia de Brasília, A. Kárin Teixeira,
Marilia Cunha, Shakti Borela e Claudia Souza, Fernanda Severo, Natalia Honorato, Tainã
Bandeira. Brasília: Coletivo Pedagogia Griô Brasília: Escola de Formação Pedagogia Griô, 2018.
(Os conteúdos abordados no jogo, nos remetem às tradições orais, saberes ancestrais, saberes
femininos, o lugar de mestras e mestres na comunidade, ofícios tradicionais, ervas como medicina,
casa do parto, samba de coco entre outras tradições.)

TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE de São Paulo. Bruno Elias, Edward Zvingila, Edson

Michelangelo, Fernanda Santiago, Fernando Conte, Gabriel Limaverde, Manoela Pamplona,
Priscila Tavares, Rhaul Oliveira e Sara da Silva. São Paulo: Escola de Formação Pedagogia Griô,
[2018?]. (Jogo de Trilha Griô da cidade de São Paulo - Comunidades e saberes de tradição oral
da cidade de São Paulo, povos originários e território urbano, religiões de matriz africana,
contribuições africanas para a formação da cultura brasileira, território e identidade.)

TERRITÓRIOS NEGROS e Indígenas de Porto Alegre, Jogo de Trilha Griô dos. Gabriela Nobre
Bins, Manuel DÁvila, Vanderlei de Paula Gomes, Ana Cristina Meireles. Porto Alegre: Escola de
Formação Pedagogia Griô, 2019. (História da cidade e do seu povo, geografia (mapas,
localização), cultura corporal da cidade, aspectos culturais do povo negro e indígena.)

PARA MONTAR A APRESENTAÇÃO DO JOGO DE TRILHA VIRTUAL:

Coloque o mapa do jogo aberto no chão.
- Use uma cadeira e uma mesa ou janela como base;
- Sustente uma madeira fina e leve entre a cadeira e a mesa;
- Coloque o celular conectado com a sala e com a câmera apontada para o jogo;
- Coloque um abajur na mesa ou num banquinho com luz para o jogo.
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Por Líllian Pacheco (criadora da Pedagogia Griô)

[COMO REFERENCIAR ESTE MATERIAL?] Ex:

PACHECO, Líllian. Jogos de Trilha Griô In: _. Pedagogia Griô. Lençóis: Escola de
Formação Pedagogia Griô, 2021. No prelo

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