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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de Ciências de Saúde


Curso de Licenciatura em Nutrição

Tema: O impacto da desnutrição no sistema imune

Ruth Basílio Simões cdg: 71210661

Quelimane, Setembro de 2021


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura em Nutrição

Tema: O impacto da desnutrição no sistema imune

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Nutrição da UnISCED.

Faruque Adelino João, Codigo 71210205

Quelimane, Março de 2022


Índice

1.Introdução......................................................................................................................................2

1.2 Objectivos...................................................................................................................................3

1.2.1 Objectivo Geral.......................................................................................................................4

1.2.2 Objectivos específicos.............................................................................................................4

1.3 Metodologia................................................................................................................................4

2 Revisão da Literatura.....................................................................................................................4

2.1Limpeza.......................................................................................................................................5

2.2 Tipos de limpeza hospitalar........................................................................................................5

2.3Zonas de Baixo risco cuidados a ter nessas zonas.......................................................................6

2.4Riscos a ter no bloco operatório zonas restritas e semirestritas..................................................8

3.Conclusão....................................................................................................................................10

Referencias Bibliografia.................................................................................................................11

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1.Introdução
O presente trabalho tem como objectivo Compreender A Limpesa Hospitalar, desta forma, O
Serviço de limpeza e desinfecção nos serviços de saúde tem como objetivo, manter um ambiente
limpo e preparado para o atendimento de seus clientes e a conservação das superfícies fixas e
equipamentos permanentes da instituição. A limpeza consiste na remoção, por meios mecânicos
e/ou físicos, da sujidade depositada nas superfícies inertes que constituem um porte físico e
nutritivo para os microrganismos.

Entretanto, Buscando uma definição específica de limpeza, podemos entendê-la como o processo
de remoção de sujidade mediante a aplicação de energias química, mecânica ou térmica, num
determinado período de tempo.

Para a melhor compressão deste trabalho importa referir que foi organizado da seguinte forma:
Índice, Introdução, objectivos, Metodologias da pesquisa, Desenvolvimento, conclusão e
referências bibliotecas.

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1.2 Objectivos

Para Oliveira (2010), objectivo geral deve dar conta da totalidade do problema da pesquisa,
devendo ser concebido pelo verbo de precisão, evitando a distorção na análise do que se
pretende-se atingir com a pesquisa.

1.2.1 Objectivo Geral


 Compreender Compreender A Limpesa Hospitalar.

1.2.2 Objectivos específicos


 Identificar os Tipos de limpeza hospitalar

 Descrever a Zonas de Baixo risco cuidados a ter nessas zonas

 Falar sobre os Riscos a ter no bloco operatório zonas restritas e semirestritas

1.3 Metodologia

Para a materialização deste trabalho usou-se a pesquisa bibliográfica, que para Fonseca (2002), A
pesquisa bibliográfica, é realizada a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e
publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de Web
sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas científicas
que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas
com o objectivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito
do qual se procura a resposta.

A pesquisa bibliográfica, conforme Amaral (2007), é uma etapa fundamental em todo trabalho
científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o
embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no levantamento, selecção,
fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa.

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2 Revisão da Literatura
Esta fase, esta reservada a definição de alguns termos e a revisão da literatura que suportara o
trabalho, baseados em materiais consultados.

2.1Limpeza
A Limpeza Técnica é o processo de remoção de sujidades, mediante a aplicação de agentes
químicos, mecânicas ou térmicos, num determinado período de tempo. Consiste-se na limpeza de
todas as superfícies fixas (verticais e horizontais) e equipamentos permanentes, das diversas áreas
do recinto. Com o objectivo de orientar o fluxo de pessoas, materiais, equipamentos e a
frequência necessária de limpeza, sendo imprescindível o uso de critérios de classificação das
áreas para o adequado procedimento de limpeza.

2.2 Tipos de limpeza hospitalar


Os tipos de limpeza relacionados a seguir estão classificados de acordo com a sua abrangência,
frequência e os objectivos a serem atingidos.

a) Limpeza concorrente

É aquela realizada, de forma geral, diariamente, e inclui a limpeza de pisos, instalações sanitárias,
superfícies horizontais de equipamentos e mobiliários

b) Limpeza imediata ou descontaminação.

Trata-se da limpeza quando é realizada quando ocorre sujidade após a limpeza concorrente em
áreas críticas e semicríticas, em qualquer período do dia. Tal sujidade refere-se, principalmente
àquelas de origem orgânica, química ou radioactiva, com riscos de disseminação de
contaminação. Essa limpeza limita-se a remoção imediata dessa sujidade do local onde ela
ocorreu e sua adequada dispensação. A técnica utilizada dependerá do tipo de sujidade e de seu
risco de contaminação.

c) Limpeza de manutenção

É constituída de alguns requisitos da limpeza concorrente. Limitam-se mais ao piso, banheiros e


esvaziamento de lixo, em locais de grande fluxo de pessoal e de procedimentos, sendo realizada
nos 3 períodos do dia (manhã, tarde e noite) conforme a necessidade, através de rotina e de

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vistoria contínua. Exemplo de onde esse tipo de limpeza ocorre com frequência é o pronto
socorro ou ambulatório, devido à alta rotatividade de atendimento.

d) Limpeza terminal

Trata-se de uma limpeza e ou desinfecção mais completa, abrangendo horizontalmente e


verticalmente pisos, paredes, equipamentos, mobiliários, inclusive camas, macas e colchões,
janelas, vidros, portas, peitoris, varandas, grades do ar condicionado, luminárias, teto, etc , em
todas as suas superfícies externas e internas. A periodicidade de limpeza de todos esses itens
dependerá da área onde os mesmos se encontram e de sua frequência de sujidade. Como
exemplos, a limpeza terminal da unidade de um paciente internado deverá ser realizada a
qualquer momento após sua alta, transferência ou óbito. Já a limpeza terminal do centro cirúrgico
é realizada diariamente após a realização de cirurgias electivas do dia.

A definição das áreas dos serviços de saúde foi feita considerando o risco potencial para a
transmissão de infecções, sendo classificada em áreas criticas, semicríticas e não- críticas
(APECIH 2004), conforme descrito a seguir:

a) Área crítica: aquelas que oferecem risco potencial para a aquisição de infecções, seja pelos
procedimentos de risco invasivos realizados ou pela presença de pacientes imunodeprimidos.
Outros ambientes são considerados críticos pelo risco ocupacional no manejo de substâncias
infectantes. Exemplos de áreas críticas: Unidade de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico e
Obstétrico, , Isolamentos, Unidades de Emergência,Laboratório de Análises Clínicas e
Patológicas, Central de Material e Esterilização. Serviço de Nutrição e Dietética, Farmácia, Área
Suja da Lavanderia,e Necrotério.

b) Área semicrítica: são todas aquelas ocupadas por pacientes que não exijam cuidados
intensivos ou de isolamento. Exemplos: Enfermarias, Ambulatórios, Postos de Enfermagem,
Elevadores, Corredores e Banheiros.

c) Área não crítica: são todas as áreas não ocupadas por pacientes tais como: Áreas
Administrativas, Almoxarifado, Vestiários, Sala de Costura , Copas, etc.

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2.3Zonas de Baixo risco cuidados a ter nessas zonas
Todas as demais áreas de assistência à saúde, não ocupadas por pacientes e que oferecem risco mínimo
de transmissão de infecção, são consideradas como áreas hospitalares não críticas.

Limpar / lavar espelhos, bacias, assentos, pias e pisos dos sanitários


Diária
com saneanto, mantendo-os em adequadas condições de higienização
durante todo o horário previsto de uso;

· Efectuar reposição de papel higiénico, sabonete e papel toalha nos


respectivos sanitários.

· Manter os cestos isentos de resíduos, ar condicionando em local


indicado pela contratante;

· Remover o pó das mesas, telefones, armários, arquivos, prateleiras,


peitoris, caixilhos das janelas, bem como dos móveis existentes, dos
aparelhos eléctricos, dos extintores de incêndio etc.;

· Limpar parte externa dos equipamentos com produto adequado;

· Remover os resíduos existentes, acondicionando-os apropriadamente


e retirando-os para local indicado pela Contratante;

· Limpar os pisos com pano úmido;

· Remover manchar e lustrar os pisos encerados de madeira;

· Limpar/remover o pó de capachos (entrada do hospital) e tapetes;

· Executar demais serviços considerados necessários à frequência


diária

Semanal Limpar / lavar os azulejos dos sanitários, mantendo-os em adequadas


condições de higiene, durante todo o horário previsto de uso;

· Remover os móveis, armários e arquivos para limpeza completa das

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partes externas, recolocando-os nas posições originais;

· Limpar divisórias, portas/visores, barras e batentes com produto


adequado;

· Encerar/lustrar todo mobiliário envernizado com produto adequado;

· Limpar as forrações de couro ou plástico em assentos e poltronas


com produto adequado;

· Limpar /polir todos os metais, tais como: torneiras, válvulas,


registos, sifões, fechaduras. etc., com produto adequado;

· Encerar / lustrar os pisos;

· Retirar o pó e resíduos dos quadros em geral;

· Executar demais serviços considerados necessários à frequência


semanal.

2.4Riscos a ter no bloco operatório zonas restritas e semirestritas


É no bloco operatório que se encontra um dos ambientes de trabalho mais complexos da
prestação de cuidados de saúde. Os cuidados seguros nos blocos operatórios envolvem uma
sequência de actividades de rotina -avaliação pré-operatória de doentes, intervenção cirúrgica e
preparação dos cuidados pós-operatórios adequados – cada uma destas etapas com riscos
específicos que podem ser atenuados.

Zonas restrito o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a sala de operação; para evitar
a infecção de pessoas, limita se a circulação de pessoas, equipamentos e materiais.

Zonas semirestritas área intermediaria entre a não restrita e restrita, obrigatório o uso de uniforme
privativo abrangendo: corredores, sala de recuperação, sala de estocagem de material…

A complexidade da segurança no bloco operatório para melhorar a segurança da cirurgia depende


fundamentalmente:

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 da infraestrutura,

 da organização,

 das tecnologias e equipamentos disponíveis,

 do trabalho em conjunto da equipa multidisciplinar,

 da anestesia segura, e

 da prevenção da infecção no bloco operatório são fundamentais.

Recursos Cirúrgicos e Ambiente:

 pessoal treinado;

 água potável;

 fonte de iluminação consistente;

 aspiradores funcionais;

 fontes de oxigénio;

 equipamento cirúrgico funcional, e

 instrumentos esterilizados.

Prevenção da infeção do local cirúrgico:

 higienização das mãos,

 uso apropriado e ponderado dos antibióticos,

 preparação antisséptica da pele,

 tratamento atraumático de feridas,

 descontaminação e esterilização dos instrumentos.

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Anestesia Segura:

 presença de profissionais de anestesia treinados,

 verificação dos equipamentos de anestesia e da segurança dos fármacos,

 oximetria,

 monitorização do ritmo cardíaco, da tensão arterial e da temperatura.

Equipas Cirúrgicas Seguras:

 melhorar a comunicação,

 doente, local e procedimentos corretos,

 consentimento informado,

 disponibilidade de todos os elementos da equipa,

 preparação adequada da equipa,

 planeamento do procedimento, e

 confirmação de alergias do doente.

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3.Conclusão
Em forma de término foi possível concluir que A Limpeza Técnica é o processo de remoção de
sujidades, mediante a aplicação de agentes químicos, mecânicas ou térmicos, num determinado
período de tempo. Consiste-se na limpeza de todas as superfícies fixas (verticais e horizontais) e
equipamentos permanentes, das diversas áreas do recinto. Com o objectivo de orientar o fluxo de
pessoas, materiais, equipamentos e a frequência necessária de limpeza, sendo imprescindível o
uso de critérios de classificação das áreas para o adequado procedimento de limpeza.

Entretanto, também concluiu se que Os tipos de limpeza relacionados estão classificados de


acordo com a sua abrangência, frequência e os objectivos a serem atingidos. Limpeza
concorrente, Limpeza imediata ou descontaminação, Limpeza de manutenção e Limpeza terminal

Assim sendo, as Zonas restrito o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a sala de
operação; para evitar a infecção de pessoas, limita se a circulação de pessoas, equipamentos e
materiais e Zonas semirestritas área intermediaria entre a não restrita e restrita, obrigatório o uso
de uniforme privativo abrangendo: corredores, sala de recuperação, sala de estocagem de material

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Referencias Bibliografia

 AMARAL, J. J. F. (2007). Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Fortaleza, CE:


Universidade Federal do Ceará.

 SOUZA, V.H.S., MOZACHI, N., O hospital: manual do ambiente hospitalar. 6.ed.


Curitiba, Editora Manual, 2006.

 OPPERMANN, C.M. & PIRES L.C. Manual de biossegurança para serviços de saúde,
Porto Alegre PMPA/SMS/CGVS, 2003.

 RODRIGUES E.A. et al. Infecções Hospitalares: Prevenção e Controle. São Paulo:


Savier.ed, 1997.

 FONSECA, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC. Apostila.

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