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Faculdade de Medicina de Campos

COMPONENTE CURRICULAR – CLÍNICA MÉDICA I

Prof.: Luiz Clovis Parente Soares


Abril / 2023
TB
INTRODUÇÃO
“A TUBERCULOSE NO HOMEM SE PERDE NA MEMÓRIA DO TEMPO”.

Micobactérias no solo e água. Mutações parasitaram animais. M.bovis ??

Ossos de bisão 17.000 a.C. Ossos humanos Alemanha 8000 a.C.

EGITO 2.500 a.C. Aglomerações Guerras

Hipócrates – phthisis – Tísica (que leva a consumpção).

Sec. XVII - XVIII Anatomia TUBÉRCULOS

Sec. XIX PESTE BRANCA


FMC
TB
INTRODUÇÃO

“A TUBERCULOSE NO HOMEM SE PERDE NA MEMÓRIA DO TEMPO”.

BRASIL - Portuguêses e Missionários ESCRAVIDÃO

1860 Estimados (RJ) 1.200 casos/ 100 mil hab.

1900 Campos do Jordão / Suiça / Sanatórios / Preventórios.

FMC
TB
INTRODUÇÃO

Doença curável.

Tão antiga quanto o homem. Robert KӦCH


Causada pelo Mycobacterium tuberculosis (M. tb).

Infecto-contagiosa (via aérea). Qualquer orgão.

Univ. de Berlim 24/03/1882

Postulados de KӦCH NOBEL

R X em 1885
Bacilo de KӦCH FMC
TB
INTRODUÇÃO
TB - 80 a 85 % dos casos = forma pulmonar com
escarro positivo (+) ou negativo.

AGENTE: Aeróbico. Sensível a luz solar. Resistência aos QTs.


Bacilo Álcool Ácido Resistente (BAAR)

Sete espécies do Complexo Mycobacterium tuberculosis


(M. tb tipo hominis; M. bovis; M. africanum; M. canetti;
M. microti; M. caprae e M. pinnipedii)

Complexo Mycobacterium não-tuberculosis (MNTb)

Ditas atípicas. Água / solo. Complexo MAC.

Doença em HIV + e imunodeprimidos.


FMC
TB

EPIDEMIOLOGIA
1993: OMS – Emergência Mundial

Mundo: 10 milhões de casos ( 2016).

6 Mil. H 3 Mi. M 1Mi. Crianças

95% nos países em desenvolvimento (P. D.)

P.D. – 98 % óbitos

OMS FMC
TB

TB - principal causa de morte por um


único agente infeccioso, na frente do HIV/AIDS.

BRICS–53% dos casos/mundo. Brasil, India,China e A. do Sul


Principal causa de morte nas pessoas com HIV/AIDS.

TB BOMB: 600 mil resistentes a RMP


490 mil TBMDR

SVS-MS 2017 FMC


TB
EPIDEMIOLOGIA

1,7 milhões de óbitos/mundo 2016

Sendo 374 mil pessoas com TB/HIV+

AGRAVAMENTO - HIV+/AIDS; TBDR; persistente

ocupação urbana desordenada; migrações(guerras)

CAOS SOCIAL = desigualdade / moradores rua/ PPL.

Longevidade

OMS FMC
TB

EPIDEMIOLOGIA
BRASIL: 35 casos p/ 100 mil hab (73 mil casos 2019)

Grande Rio: 70 casos p/ 100 mil hab..

Cidade de DEUS; Rocinha; Manguinhos: 280 a 300 casos p/ 100 mil hab.

Presídios BR: 2.500 casos p/ 100 mil hab.

BRASIL : 16 a 17 MILHÕES moradores em Comunidades

A TUBERCULOSE É LIGADA DIRETAMENTE

A DESIGUALDADE / FRAGILIDADE SOCIAL. MAS NÃO SÓ

MS FMC
TB

EPIDEMIOLOGIA
BR - 22 entre os 30 países c/ 90 % casos novos

Maior número de casos na A. Latina

BRASIL de 2001 --- 2019

BR- incidência (42,8---35,1 p/ 100 mil hab)

BR- mortalidade(3,1--- 2,2 p/ 100 mil hab. 4 mil)

ENCONTRO TB x COVID-19 TENEBROSO


MS 2019 FMC
TB
TB INFECÇÃO X TB DOENÇA

1/3 população mundial infectada pelo M.tb.

Maior chance de adoecer entre:

Indígenas 3 X
HIV positivo 28 X 8,4 % dos casos.

Pop. de rua 56 X 2,5 %

Pop.Privada Liberdade 28 X 11,1 %

MS OMS FMC
TB

TRANSMISSÃO

Transmissão - Via aérea (Saúde Pública)

Forma pulmonar- positiva, mais frequente / relevante.

Reservatório - O ser HUMANO.

BR - sem estimativas sobre TB x M. bovis e MNTb.

OBS: mastite bovina p/ TB*.

FMC
TB

TRANSMISSÃO

Inalação de aerossóis c/ bacilos viáveis.

DOENTE - Tosse, espirra ou fala.

FORMAS BACILÍFERAS - (BAAR positivo no escarro)


pulmonar e laríngea.

FMC
TB

TRANSMISSÃO PELAS VIAS AÉREAS

Ressecamento:
núcleos de gotículas
flutuam no ar e podem
ser inalados

Grumos maiores:
pesados, depositam-se
no solo

FONTE de INFECÇÃO CONTATO


(Doente bacilífero) Fíuza de Melo FMC
TB

TRANSMISSÃO

Em 1 ano, uma pessoa BAAR positiva, sem tto.

infecta numa comunidade, de 10 a 15 pessoas.

10 % DOS INFECTADOS ADOECEM AO LONGO VIDA

Bacilos em roupas, copos, talheres e outros

raramente geram aerossóis. ( fômites).

Transmissão: inalação de aerossóis bacilos viáveis)

MS FMC
TB
TRANSMISSÃO
FATORES ENVOLVIDOS NA TRANSMISSÃO.

- Ventilação do ambiente

- Luminosidade local (SOL)

- Local de dormir do doente

-Tempo de exposição: ???

- % de Oxigênio no ar ambiente
- Uso de máscaras comuns ou N 95
FMC
TB

TRANSMISSÃO
TB INFECÇÃO X TB DOENÇA
FÓRMULA de RICH: N x V x H.s.
R ( n x A)

N - número de bacilos
V - virulência
H.S.- hipersensibilidade indiv.
R - resistência
n - natural
A - adquirida

FMC
TB

TRANSMISSÃO
TB INFECÇÃO X TB DOENÇA
FÓRMULA de RICH: N x V x H.s.
R ( n x A)

N - número de bacilos
V - virulência
H.S.- hipersensibilidade indiv.
R - resistência
n - natural
A - adquirida

FMC
TB
TRANSMISSÃO - IMUNOCOMPETENTE

TB INFECÇÃO x TB DOENÇA

Risco de adoecer: 5% - 2 anos após primo-infecção.

Após 2 anos: risco de adoecer - 5% pelo resto da vida.

CASO ÍNDICE

AUMENTO LONGEVIDADE e FRAGILIDADE SOCIAL

DIMINUIÇÃO IMUNIDADE

FMC
TB
TRANSMISSÃO
TB INFECÇÃO x TB DOENÇA

PESSOA BACILÍFERA (POSITIVO)


tosse → gotículas → via aérea → inalação → alvéolos

Pessoa NÃO Infectada(contato) → INFECTADA


FMC
TB

FISIOPATOGENIA

TB primária ou primo- infecção

TB pós-primária ou TB secundária
(cinco anos após)

FMC
TB

TUBERCULOSE PRIMÁRIA (primo infecção)

COMPLEXO PRIMÁRIO FMC


TB

TUBERCULOSE PRIMÁRIA (primo infecção)

COMPLEXO PRIMÁRIO FMC


TB
FISIOPATOGENIA

DISSEMINAÇÃO LINFO - HEMATOGÊNICA.

Bacilos atingem vários órgãos via corrente

sanguínea instalando-se no interior dos

macrofágos.

FMC
TB
FISIOPATOGENIA
DISSEMINAÇÃO LINFO-HEMATOGÊNICA

Foco Pulmonar
Secundário
Hematogênica
(bacilemia)

RX - TB miliar

Hematogênica
(intracelular) Pleura;gânglios;ossos;rins;cérebro;etc..
FMC
TB

FISIOPATOGENIA
DISSEMINAÇÃO LINFO-HEMATOGÊNICA

TB pós-primária ou secundária( reativação endógena)

PULMONAR e EXTRA PULMONAR

Bacilos latentes interior macrófagos/ diversos órgãos

Condições favoráveis locais e/ou gerais (imunidade)

FMC
TB
FISIOPATOGENIA
Multiplicação bacilar - lesões destrutivas/esxudativas.

BAAR POSITIVO na baciloscopia do escarro

Segmento apical e posterior LSs e Seg. apical (6) dos LIs.

“O DOENTE LEVA A TUBERCULOSE NAS COSTAS” FMC


TB

FISIOPATOGENIA
BACILOS VIÁVEIS NO INTERIOR DO GRANULOMA

Mesmo após décadas podem evoluir e causar


REATIVAÇÃO ENDÓGENA
(TB pós-primária ou secundária) FMC
TB

FISIOPATOGENIA

B a ci l o s → i n t e r i o r m a c r ó f a g o s a t i v a d o s → c é l u l a s
apresentadoras de antígenos a linfócitos T liberando
citocinas inflamatórias (TNF alfa / Interleucinas)

IMUNIDADE CELULAR / Linfóticos T

PROVA TUBERCULINICA = TESTE TUBERCULÍNICO

Intra-dermoreação de MANTOUX

P.P.D.= derivado proteico purificado. Dinamarca

FMC
TB

DIAG. EPIDEMIOLÓGICO CLÍNICO


CONDIÇÕES ASSOCIADAS / FACILITADORAS DA TB

ü HIV +

ü Soropositivos para HIV (AIDS) Definidora e matadora


ü Diabetis mellitus — RX atípico

üSilicose; Tabagismo; Alcoolismo e DROGADIÇÃO

ü Insuficiência Renal Crônica

OMS FMC
TB

DIAG. EPIDEMIOLÓGICO CLÍNICO


CONDIÇÕES ASSOCIADAS / FACILITADORAS DA TB

ü Neoplasias malignas

ü Doenças imunodepressoras
ü Uso de drogas imunossupressoras ( imunobiológicos)

ü Paracoccidioidomicose

ü Gastrectomia ??

OMS FMC
TB
DIAG. CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO
PRIORIDADE DIAGNÓSTICA
BUSCA ATIVA DO SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO

“Pessoa com tosse por 2/3 semanas ou mais”.

BUSCA ATIVA SEMPRE

POPULAÇÕES VULNERÁVEIS: Indígenas;privados de liberdade;

portadores de HIV+/AIDS; pessoas em situação de rua; em

abrigos(idosos/PPL/religiosos) e profs. da área da saúde

TOSSE POR 2 SEMANAS OU MAIS.


FMC
OMS
TB

DIAG. EPIDEMIOLÓGICO CLÍNICO

TOSSE - Mais de 2/3 semanas. Seca ou produtiva. Expectoração


clara, mucóide, mucopurulenta hemoptóicos.

GERAIS - Febre vespertina, fadiga, sudorese noturna

Emagrecimento, anorexia e dor torácica

TUBERCULÍDES - Manifestações a distância.


Formas paucibacilares
Uveíte; Eritema nodoso e Eritema endurado de Bazin

FMC
TB

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Tosse seca ou produtiva

Febre baixa vespertina

Anorexia

Adinamia

FMC
TB

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Perda de peso

Sudorese noturna

Hemoptise / hemoptóicos

Dor torácica / incaracterística

FMC
TB

DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO

DIAGNÓSTICO PRECOCE E INICIO DO TRATAMENTO


forma mais eficaz de controle da doença pulmonar.

PESQUISA de BAAR no escarro - DETECTA 60 a 80 % dos casos


Colher em jejum. Forma Pulmonar a mais comum
COLORAÇÃO de ZIEHL- NEELSEN

Ultracentrifugar > em 30 a 40% a positividade do escarro


FMC
TB

DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO

CULTURA escarro: IDEALMENTE para todos os casos

“Padrão ouro”’ para diagnóstico da TB-MDR.

META do MS = 100% das pessoas em re-tratamento.

MEIO de LӦWENSTEIN - JENSEN.

AUMENTA em até 30 % o rendimento.

FMC
DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO

CULTURA OBRIGATÓRIA

1-TB prévia (recidiva);

2-Portadores de HIV+/AIDS;

3-No SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO contato de TB-MDR;

4-Em pacientes no retorno pós-abandono.


TB

DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO
TESTES MOLECULARES

Amplificação de ácidos nucléicos do bacilo

GENXPERT MTB – RMP (resultados em 4 h)

FMC
TB

DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO

GENXPERT MTB/RIF – P.C.R. em tempo real, em 4 horas.

DNA do M.tb.

É M.tb ou não ?

Resistente ou não a Rifampicina ? (RMP).

PORQUE O DIAGNÓSTICO PRECOCE ?


QUEBRAR A CADEIA DE TRANSMISSÃO
FMC
TB

PROVA TUBERCULÍNICA

Prova Tuberculínica (PT) ou Teste Tuberculínico (TT)

Infecção Latente pelo Bacilo da Tuberculose (ILTB)


Valor no diagnóstico da TB na criança

SISTEMA de PONTOS – MS* Portal

REATOR: IGUAL OU MAIOR QUE 5 mm


SOMA-SE A OUTROS DADOS PARA DIAGNOSTICAR A TB.

CASO NÃO REATOR, NÃO EXCLUIU O DIAGNÓSTICO.

FMC
TB

PROVA TUBERCULÍNICA
A hipersensibilidade surge em 2-10 semanas pós exposição
Simultâneo aos sintomas surge a imunidade celular

0,1 ml de P.P.D. Induração


Flictenular

Maior diâmetro

P.T. REATOR = 5 mm ou mais.


FMC
TB
DIAGNÓSTICO por IMAGEM
RADIOGRAFIA DO TÓRAX

Lesões predominam nos LOBOS


SUPERIORES
(seg. apicais e posteriores dos LSs)

ou na porção superior dos LIs =

APICAL DO LOBO INFERIOR - SEG 6)

OBS.: Diabéticos com lesões nos lobos médio e inferior.

FMC
DIAGNÓSTICO por IMAGEM
“O DOENTE LEVA A TUBERCULOSE NAS COSTAS”

Segmentos: apical e posterior dos LSs e apical dos Lis.


TB

DIAGNÓSTICO por IMAGEM


TB pós primária – 11 anos - incidência apico-lordótica

FMC
TB

DIAGNÓSTICO por IMAGEM

Tuberculose Pleural - 32 anos


FMC
TB
DIAGNÓSTICO por IMAGEM

COMPLEXO PRIMÁRIO
de Rancke

FMC
TB
DIAGNÓSTICO por IMAGEM

FMC
TB
DIAG. EPIDEMIOLÓGICO CLÍNICO

TB EXTRA-PULMONAR
BUSCA ATIVA do SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO

ou do CASO ÍNDICE.

MANIFESTAÇÕES da TB EXTRA-PULMONAR:
Febre;sudorese noturna; hiporexia e perda de peso.

AVALIAR MANIFESTAÇÕES:
Idade; ESTADO IMUNOLÓGICO e órgão acometido.

FMC
TB
DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO
TB EXTRA-PULMONAR: HISTOPATOLÓGICO
GRANULOMA com necrose caseosa central,

presença ou não de BAAR + por colorações específicas.

Células gigantes
de LANGHANS

FMC
TB

OUTROS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

RADIOGRAFIAS DO TÓRAX: P.A.; PERFIL;ÀPICO-LORDÓTICA.


Decúbito lateral D / E

T.C.TÓRAX ou do órgão acometido (EXTRA - PULMONAR)


com ou sem contraste

ESCARRO INDUZIDO - NBZ c/ cloreto de sódio a 3 a 5 %

BRONCOSCOPIA c/ Lavado Broncoalveolar

PROTEICA C REATIVA; VHS e Teste Tuberculínico (T.T. ou P.T.)

FMC
OUTROS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
IGRA: interferon-gamma release assays
CARO. Lab.referência. # BCG e MNTb
Sem viés de procedimento da PT. SANGUE

ADA: adenosina deaminase. Enzima, dosada no


líquido pleural tem espec. e sensib. > 90% na TB
se valores > 45 U/L.
Mesmo em HIV + c/ baixo T CD4.

Outras causas de ADA >


empiema; AR; linfoma; metástases pleurais.
TB

TB na INFÂNCIA

MANIFESTAÇÕES na CRIANÇA: FEBRE > 15 dias; tosse;

inapetência; apatia; perda de peso; sudorese noturna.

“PNEUMONIA QUE NÃO MELHORA”

IMAGEM na CRIANÇA:
derrame pleural, gânglios hilares / mediastinais e
opacidade pulmonar*.

FMC
Diagnóstico de TB pulmonar em Crianças e Adolescentes negativos a Baciloscopia - MS
Contato com
TT* e Estado
Quadro clínico–radiológico adulto
vacinação BCG nutricional
tuberculoso +
Adenomegalia hilar ou
≥ 5 mm em não
padrão miliar
vacinados com
Febre ou sintomas Condensação ou infiltrado
BCG; vacinados
como: tosse, adinamia, inalterado >2 Desnutrição
Próximo, nos ≥ 2 anos;
emagrecimento, semanas grave
últimos 2 anos imunossuprimidos
sudorese > 2 semanas Condensação ou infiltrado
> 2 sem. com piora ou Adicionar 10 pts
Adicionar 15 pts sem melhora apesar do
Adicionar 15 pts
uso de antibióticos Adicionar
Adicionar 15 pts 5 pts

Assintomático ou com Condensação ou infiltrado


sintomas <2 de qualquer tipo < 2
sem. semanas
0 pts Adicionar 5 pts
Ocasional 0 – 4 mm
Infecção respiratória ou negativo
com melhora após uso 0 pts 0 pts
0 pts
de antibióticos para Radiografia normal
germes comuns ou sem Subtrair 5 pts
antibióticos
Subtrair 10 pts

> ou = a 40 pontos 30 a 35 pontos = ou < a 25 pontos


Interpretação:
Diagnóstico muito provável Diagnóstico possível Diagnóstico pouco provável
TB

TB PRIMÁRIA 18 meses

Adenomegalia paratraqueal
FMC
TB
TB na INFÂNCIA. Disseminação linfo-hematogênica

TB miliar 9 anos HIV +


FMC
TB

TB na INFÂNCIA
2 anos

Pneumonia lobar de difícil resolução


FMC
TB

TB na INFÂNCIA

Disseminação broncogênica 10 anos


FMC
TB

TB na INFÂNCIA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

TIMO 2 meses

B
FMC
TB

TB na INFÂNCIA
PREVENÇÃO – BCG I.D. / MS

Vacinar todas as crianças no primeiro mês de vida.

B.C.G.: 1908, Albert Calmette e Camille Guérin.

FMC
TB

INFÂNCIA
IMPACTO DA VACINAÇÃO BCG ID

REDUÇÃO ALTAMENTE SIGNIFICATIVA

dos casos de MENINGOENCEFALITE por TB

e das FORMAS GRAVES de TB pulmonar.

FMC
TB

TRATAMENTO
1944 - Estreptomicina (SM)
1945 - Hidrazida (H)
1967 – Rifampicina (R)

Logo ocorreram casos de resistência


1964 - ESQUEMAS PADRONIZADOS
1979 – ESQUEMA I : RHZ ou RIP
Otimismo e fechamento dos sanatórios
1993 – OMS: doença reemergente

AIDS TBMR

XDR-TB - ÁFRICA DO SUL/RÚSSIA


OMS FMC
TB

TRATAMENTO

SOROLOGIA p/ HIV = ideal/ para todos os casos

em tratamento; recidiva; re-tratamento e TBR.

TESTES RÁPIDOS(sangue): TRIAGEM

CONFIRMATÓRIO

CONFIDENCIAL / CONSENTIMENTO

VIDA REAL
FMC
TB

TRATAMENTO

TB PULMONAR COM BAAR NEGATIVO - CLÍNICA

1- Pelo menos duas amostras de escarro negativas.

2- Radiografias ou TCs de tórax compatíveis com TB.

3- Ausência de resposta clinica/radiológica ao tto. de

PNMs com antibióticos, EXCETO fluorquinolonas.

4- TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS.

FMC
TB

TRATAMENTO
CONTROLE MENSAL/ quinzenal do TRATAMENTO
B.A.A.R. no escarro 4 h VIDA REAL
15 dias de tto. regular, cai a transmissão.

CONSULTA MÉDICA/ N 95

S. SOCIAL ENFERMAGEM

EXAMES se NECESSÁRIO

Máscara cirúrgica simples.


FMC
TB
TRATAMENTO
‘TRATAR A PESSOA COM TB E NÃO A TB DA PESSOA’

ACOLHIMENTO EQUIPE MULTIESPECIALIZADA

TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO (TDO) E.S.F.


nos primeiros quinze dias ou ideal/ trinta para todos os V.T.

Ao identificar: recidivas; re-tratamento após abandono;

HIV +/AIDS; fragilidade social e uso de drogas

INTERNAR - não é a regra


Hemoptise, Insuficiência Respiratória, Abstinência,
MS Caquexia, Neuro TB, Social, Co-morbidades.
FMC
EQUIPE DO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE
SMS / PMC
DISPENSÁRIO AUGUSTO GUIMARÃES
DAG

PROGRAMA de CONTROLE da TB (PCT)

CAMPOS dos GOYTACAZES

ESTRADA de SANTA ROSA, S/N

ao lado do HGG. 07:00 – 13 h

TEL. (22)981750678

FMC
O que leio, esqueço.
O que vi fazer, eu me lembro.
O que eu faço, eu sei.

Anônimo
(citado pelo Prof. Ruffino Neto - SP)
FMC
TB
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-1

BRASIL. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de recomendações


para o controle da tuberculose no Brasil. 2. ed. atual. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2019. E-
b o o k ( 3 6 6 p . ) . D i s p o n í v e l e m :
file:///C:/Users/biblioteca/Downloads/manual_recomendacoes_tb_2ed_atualizada_8maio19%20
(1).pdf.pdf. Acesso em: 25 abril 2023.

SHAW, Jane A.; DIACON, Andreas H.; KOEGELENBERG, Coenraad F. N. Tuberculous pleural
e ff u s i o n . R e s p i r o l o g y , Ca r l t o n , v. 2 4 , n . 1 0 , p . 9 6 2 – 9 7 1 , 2 0 1 9 . D i s p o n í v e l e m :
file:///C:/Users/biblioteca/Downloads/Shaw.Derrame%20pleural%20tuberculoso.pdf.pdf. Acesso
em: 25 abril 2023

CARVALHO, Anna Cristina Calçada et al. Aspectos epidemiológicos, manifestações clínicas e


prevenção da tuberculose pediátrica sob a perspectiva da estratégia End TB.Jornal Brasileiro de
Pneumologia, v. 44,n.2, p. 134-144, mar./abr. 2018. Disponível em: https://s3-sa-east-
1.amazonaws.com/publisher.gn1.com.br/jornaldepneumologia.com.br/pdf/2018_44_2_14_portug
ues.pdf. Acesso em: 25 abril 2023

FMC
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-2 TB

JORNAL BRASILEIRODE PNEUMOLOGIA. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v.


43, n. 2, mar./abr. 2017. Disponível em: https://www.jornaldepneumologia.com.br/sumario.asp?ed=158. Acesso
em: 25 abril 2023.

JORNAL BRASILEIRODE PNEUMOLOGIA. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v.


43, n. 5, set./out. 2017. Disponível em: https://www.jornaldepneumologia.com.br/sumario.asp?ed=161. Acesso
em: 25 abril 2023.

JORNAL BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v.


44, n. 2, mar./abr. 2018. Disponível em: https://www.jornaldepneumologia.com.br/sumario.asp?ed=164. Acesso
em: 25 abril 2023.

JORNAL BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v.


45, n. 2, mar./abr. 2019. Disponível em: https://www.jornaldepneumologia.com.br/sumario.asp?ed=171. Acesso
em: 25 abril 2023.

FMC
TB
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-3

KRISTSKI, Afrânio L.; CONDE, Marcus B.; SOUZA, Gilvan R. Muzy de. Tuberculose: do
ambulatório à enfermaria. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 278 p.

PROCÓPIO, Maria José (org.). Controle da tuberculose: uma proposta de integração


ensino-serviço. 7. ed. ver. ampl. Rio de Janeiro: editora Fiocruz, 2014. 330 p. Disponível
em: https://static.scielo.org/scielobooks/zyx3r/pdf/procopio-9788575415658.pdf. Disponível
em: Acesso em: 25 abril 2023.

World Health Organization (homepage), Geneva: WHO; c2017.Adobe 147p. Available


from: http://www.who.int/tb/publicatios/global_report/gtbr2017_main_text.pdf

WEST, John B. Fisiopatologia pulmonar: princípios básicos. 8. ed. Porto Alegre: Artmed,

2014. viii, 248 p.

FMC
1-Postulados de KOCH- quais são ?
2- O significado clínico de B.A.A.R.
3- O que significa TBDR; TBMDR e TBXDR ?
4- Granuloma. O que é ? Como se forma ?
5-Causas de Granuloma ?
6- Como se obtém o P.P.D. ?
7- TB ocular e suas formas ?
8- Eritema nodoso e suas causas ?
9- Eritema indurado de Bazin ?
10- Artralgia de Poncet ?
55 ANOS
14-10-1967

Obrigado
Prof. Luiz Clovis Parente Soares
luiz.soares@fbpn-campos.com.br

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