Este documento discute a importância da educação sexual nas escolas. Ele argumenta que a educação sexual pode influenciar positivamente o uso de contraceptivos, reduzir a gravidez na adolescência e ajudar a prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Embora a lei portuguesa exija educação sexual nas escolas, na prática as crianças nem sempre têm acesso a esse tipo de educação.
Este documento discute a importância da educação sexual nas escolas. Ele argumenta que a educação sexual pode influenciar positivamente o uso de contraceptivos, reduzir a gravidez na adolescência e ajudar a prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Embora a lei portuguesa exija educação sexual nas escolas, na prática as crianças nem sempre têm acesso a esse tipo de educação.
Este documento discute a importância da educação sexual nas escolas. Ele argumenta que a educação sexual pode influenciar positivamente o uso de contraceptivos, reduzir a gravidez na adolescência e ajudar a prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Embora a lei portuguesa exija educação sexual nas escolas, na prática as crianças nem sempre têm acesso a esse tipo de educação.
Será que a educação sexual é importante nas escolas?
Falar sobre sexualidade é referir-se a sentimentos, emoções e afetos
fundamentais no desenvolvimento e na vida do ser humano. A perceção da sexualidade é oferecida a crianças e adolescentes dentro e fora da escola. Geralmente, a primeira educação sexual é oferecida pelos pais aos seus filhos, de forma consciente ou inconsciente. É através da relação com os pais que se desenvolve a capacidade de relacionamento afetivo e sexual. Apesar da nossa sociedade estar em constante evolução, principalmente em assuntos referentes à sexualidade, identidade de gênero e outros diversos assuntos; muitas pessoas ainda têm um certo preconceito em relação à educação sexual. A relevância a este assunto deveria ser maior, visto que, os problemas em relação à sexualidade vêm intensificado ao longo do tempo, tais como, as doenças sexualmente transmissíveis, a falta de conhecimento sobre métodos contracetivos, entre outros. Este ensaio tem como objetivo mostrar a devida importância à educação sexual nas escolas e perceber as consequências da falta da mesma. Muitos pais ainda têm um certo receio de ensinar sexualmente os filhos logo desde cedo, sendo que na perspetiva deles a criança irá realizar atos sexuais mais cedo por serem "ensinadas a isso". Acabam por ter medo de o fazer, pois acham que a informação quanto à sexualidade erotiza precocemente, quando na verdade o que erotiza precocemente é o silêncio. A criança pode ser abusada sexualmente desde que nasceu e é extremamente importante ensinar à criança o nome das partes do corpo das quais não podem ser tocadas, pois se não souber, tem uma baixa probabilidade de ela contar a alguém que foi tocada. Se os pais não educam sexualmente os filhos por preconceito ou medo, a quem cabe esta tarefa? À escola. Em Portugal, ao abrigo da Lei n.º 60/2009 de 6 de agosto e da Portaria n.º 196-A/2010 de 9 de abril, estabelece-se a aplicação de um programa de educação sexual em todos os estabelecimentos do ensino básico e do ensino secundário. As escolas são um local privilegiado para a aprendizagem das várias dimensões associadas à sexualidade. Em Portugal é preconizado pela lei que a educação sexual seja abordada num número de horas definidas por ano letivo, num total de seis horas por ano letivo no segundo ciclo e doze horas por ano letivo no terceiro ciclo e ensino secundário. Mas será que as crianças têm mesmo o acesso à educação sexual nas escolas? O facto de não haver uma disciplina específica para tal faz com que todos se vão descartando e com que as crianças saiam prejudicadas. Alguns temas abordados e que valorizam a educação sexual são a influência positiva sobre a utilização de contraceção, a ocorrência de gravidez na adolescência e a predominância de infeções sexualmente transmissíveis. O International Technical Guidance on Sexuality Education, uma revisão desenvolvida pela UNESCO entre 2008 e 2009 e que incluiu 83 estudos de países em desenvolvimento e de países desenvolvidos, reforça esta perspetiva de que a educação sexual influência positivamente a utilização da contraceção. Um estudo norte-americano de 2011 analisou a influência da educação sexual sobre os comportamentos sexuais dos jovens. Verificou-se que indivíduos do sexo feminino que tinham recebido CSE (Comprehensive Sexual Education) tinham maior probabilidade de usar preservativo na primeira relação sexual do que aqueles em que a educação sexual tinha sido dirigida à abstinência. A educação sexual reduz a ocorrência de gravidez na adolescência. A educação acerca da gravidez deve coincidir sobre o de uso de métodos contracetivos. Na Finlândia, entre 1975 e 2010 observou-se uma aparente relação causal entre a educação sexual e o número de partos e abortos entre os 15 e os 19 anos. Neste país, em 1990, foi implementado um programa de educação sexual, existindo simultaneamente uma diminuição da gravidez adolescente. Contudo, entre 1998 e 2006 o investimento neste programa foi reduzido, o que se refletiu num aumento do número de partos no mesmo grupo etário. Após a reintrodução do plano de educação sexual em 2006, verificou-se novo decréscimo do número de partos e interrupções voluntárias da gravidez em jovens. Sobre a predominância de infeções sexualmente transmissíveis, em Portugal, a maior parte dos jovens que participaram no estudo OSYS nunca tinha realizado um teste de rastreio para o VIH. Do grupo de indivíduos que tinha realizado um teste de rastreio, a maioria era do sexo feminino e tinha vida sexual ativa. Perante todos estes factos podemos concluir que realmente a educação sexual tem um grande impacto nas nossas vidas, sendo assim bastante importante desde cedo. É necessário dar mais relevância a este assunto, principalmente nas escolas, pois além de ser algo de extrema importância para a nossa educação e conhecimento, também pode ajudar na nossa saúde física e mental.
Educação e Saúde na Escola: abordagens pedagógicas da educação sexual nas escolas do ensino fundamental da rede pública da cidade do Recife, Pernambuco