Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2012
2
RESUMO
lipídeos. A mobilização dos ácidos graxos (AG) é a primeira etapa para que eles
sejam utilizados como fonte energética pelo músculo esquelético. Para otimizar esse
processo, têm sido estudadas substâncias que poderiam aumentar a lipólise, como a
esteira rolante, em ratos Wistar. Métodos. O estudo foi divido em etapas 1 (exercício
foi composta por cinco grupos: controle (C), controle exercício (CE), cafeína
CFNE (273%), CAFE (319%) e CME (204%), quando comparados ao C. Não houve
aumentou nos grupos CFNE (variação pós versus pré-exercício de 343% e 220%,
comparada ao C). A lipólise estava aumentada nos grupos CFNE e CAFE, quando
exercício até a exaustão, o grupo que ingeriu café apresentou aumento da atividade
lipolítica. Após 60 minutos de exercício, o grupo que ingeriu cafeína, assim como o
ABSTRACT
Introduction. The excess of body fat is associated with the development of chronic
of fatty acids (FA) is the first stage for the use of lipids as a source of energy by
skeletal muscle. In order to increase the use of FA, substances have been used.
Objective. This work compared the effects of caffeine, coffee and maté tea on the
exercise on a treadmill, in Wistar rats. Methods. The study was developed in stage 1
(exercise until exhaustion, n=15) and stage 2 (exercise lasting for 60 minutes, n=45).
The design consisted of groups: control (C), control exercise (CE), caffeine exercise
(CFNE), coffee exercise (CAFE) and maté tea exercise (CME). For stage 1, the
performance, the differences in the total body mass and glucose (post- versus pre-
exercise), and lipolytic activity were compared. For the stage 2, comparisons were
made among the differences in the total body mass and glucose (post- versus pre-
exercise), lipolytic activity, blood lactate level and muscular glycogen content. The
data were presented as average ± standard error. The data were analyzed by means of
general linear models and the deltas by the orthogonal contrasts technique. Pearson’s
6
linear correlation was used to check the association between the variables of interest.
performance. The post-exercise total body mass, when compared to the pre-exercise,
decreased for the CE (188%), CFNE (273%), CAFE (319%) e CME (204%) groups,
when compared to C. There was no difference for glucose (post- versus pre-exercise)
between groups. An increase of 92% in lipolysis was observed in the CAFE group,
when compared to C. In stage 2, there was a decrease in the post-exercise total body
mass, when compared with pre-exercise, in the CE and CFNE (263%), CAFE
comparison with the pre-exercise, was observed in groups CFNE (343% and 220%,
when compared to C and CE, respectively) and CME (179%), when compared to C.
Lipolysis increased for the CFNE and CAFE groups when compared to groups C
significant differences were observed between the groups for the blood lactate and
the muscular glycogen levels. It wasn't observed correlation between the different
variables, for stage 1 and 2. Conclusion. Following exercise until exhaustion, the
group which ingested coffee presented an increase in the lipolytic activity. After
exercise lasting 60 minutes, the group which ingested caffeine, as well as that which
ingested maté tea, presented increased levels of glucose. The animals which ingested
1 INTRODUÇÃO
nos últimos anos. O excesso de massa corporal e a obesidade são reconhecidos como
problemas de Saúde Pública, tanto no Brasil, quanto no mundo, e estão entre os cinco
principais fatores de risco para as causas de morte globais. São considerados fatores
dobrou em todo o mundo, afetando cerca de 205 milhões de homens (9,8%) e 297
da obesidade no mundo (WHO, 2011). Desta forma, pode-se dizer que o sobrepeso e
Segundo EGGER (2002), a maior parte das pessoas que precisa emagrecer
ainda procura terapias alternativas, como, por exemplo, chás, cápsulas de ervas e
2004). Nesse caso, estão incluídas populações que as usam in natura (por opção ou
processo no qual os TGA são hidrolisados (são quebradas suas ligações éster) em
oxidação.
(CURI et al., 2003). Como as células do tecido adiposo contêm receptores (β-
1999).
estudos têm demonstrado que a prática regular de exercícios físicos está associada à
gordura corporal é fazer com que as pessoas se movimentem mais, pratiquem mais
energia gasta pelo organismo durante o repouso, sendo assim mais fácil o acúmulo
hora de esforço com intensidade moderada, fazendo, desta forma, com que os
por exemplo, em uma maratona, onde pode ser observada uma diminuição da
12
sendo obrigado a interromper o esforço (YVI et al., 1980). Quanto maior for a
podendo assim ser utilizada em menores proporções até o final do esforço, sem vir a
dos ácidos graxos durante o exercício físico, têm sido estudadas algumas formas de
2000). Caso contrário, se o indivíduo for fisicamente ativo, esses lipídeos poderia ser
1.4 CAFEÍNA
2002).
14
A dose letal média (DL50)1 da cafeína para ratos é de 261 - 381 mg/kg de
1.4.2 Metabolismo
1
DL 50: (Dose Letal 50%) ou dose letal média de uma substância expressa o grau de toxicidade aguda
de substâncias químicas. Correspondem às doses que provavelmente matam 50% dos animais de um
lote utilizados para experiência. Com base nas DL50 de várias substâncias, são estabelecidas classes
toxicológicas de produtos químicos e farmacológicos.
15
catalizada pelo citocromo P450 1A2, possibilitando assim a formação de três grupos
(figura 3) e de teofilina (4%) (figura 4), por meio da mudança na posição do grupo
(NABHOLZ, 2007).
Apenas uma pequena quantidade de cafeína pode ser excretada sem alteração
na sua estrutura química (0,5% a 3%) e a sua detecção na urina é relativamente fácil.
O tempo necessário para que a concentração plasmática seja reduzida pela metade
(meia-vida) varia de três a seis horas, não havendo efeito cumulativo no organismo
durante exercícios de longa duração, iniciou-se com uma série de três trabalhos
anos oitenta (COSTILL et al., 1978; IVY et al., 1979; ESSING et al., 1980) e, desde
1995; GRAHAM et al., 1998, SILVEIRA et al., 2004). Os resultados destes estudos
No que diz respeito aos efeitos no metabolismo, a cafeína tem sido associada
esse efeito não sofria influência da tolerância, ou seja, o efeito era observado tanto
18
crônicos.
mesmos (ALTIMARI et al., 2005; DEL COSO, 2008; GRAHAM et al., 1998;
WILMORE et al., 2001). O mecanismo exato pelo qual a cafeína exerce efeito
embora a hipótese não tenha sido confirmada depois por GRAHAM e colaboradores
estariam:
a junção neuromuscular;
- sua possível ação lipolítica que, por aumentar a hidrólise dos triacilgliceróis no
2010).
sanguíneas seriam tóxicas para o organismo, não podendo assim explicar os efeitos
presente em todo o organismo humano e possui dois tipos de receptores (A1 e A2).
cafeína, principalmente por meio das paraxantinas, exerce efeitos sobre aumento da
al., 2008; KOVACS et al., 1998). A inibição dos receptores da adenosina pela
cafeína aumenta a concentração celular do AMPc, que, por sua vez, ativa as lipases,
2001).
Por estes efeitos que a cafeína exerce no organismo e que poderiam auxiliar o
desempenho durante os exercícios físicos, até o final de 2003 a cafeína fazia parte da
da substância, desde o ano de 2004 a cafeína foi incluída, junto à outras substâncias,
(TIRAPEGUI, 2000; GRAHAM, 2001). A dose letal de cafeína para um ser humano
de 70 quilos é de cerca de 10 gramas (142 mg/kg de massa corporal), sendo que uma
xícara de café expresso contém cerca de 125 mg de cafeína (JAMES, 1997), infusões
1.5 CAFÉ
exportador global de café (mais de 75% de sua produção costuma ser da variedade
22
arabica) (REUTERS, 2011). Desde sua chegada ao país, em 1727, o café foi o maior
Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que
relatam sua possível origem. Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi,
que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Esta lenda conta que Kaldi,
observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta
que as frutas eram fonte de alegria e motivação e somente com a ajuda delas o
rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros, por subidas infindáveis. Kaldi
experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou
A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz
café. O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da
palavra árabe “qahwa”, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido
consumido como fruto in natura, passou a ser cultivado. Somente no século XVI, na
23
Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que
O café industrializado pode ser dividido em: café torrado e moído e café
atingir o ponto de torra escolhido. De acordo com a portaria, o “Café torrado moído”
extrato aquoso de café (Coffea arábica e outras espécies do gênero Coffea) torrado e
processo de torrefação ainda ocorrem diversas reações químicas, através das quais se
degradam e/ou formam inúmeros compostos. Estima-se que o grão de café torrado
possua mais de 2000 compostos químicos, alguns destes com atividades biológicas
2005).
al., 2005)
descrita (NEHLIG, 1999; HIGDON e FREI, 2006; ALVES et al., 2009) e, além do
clorogênicos e cafeína. Para alguns compostos, como os diterpenos, por exemplo, são
Além dos efeitos do café e de seus compostos sobre a saúde, por conter
(COSTILL et al., 1978; ACHESON et al., 1980; GRAHAM et al., 1998). BELLET
26
et al. (1968) relataram um aumento nos níveis de AGL plasmáticos após o consumo
efeitos do café regular, sendo similares aos da ingestão da bebida controle. Em seu
mg/kg) relataram um aumento na taxa metabólica nas três horas seguintes à ingestão,
de exercícios físicos venham sendo estudados desde o século passado (década de 70),
assim como ocorre nos estudos sobre a cafeína nesta mesma situação, talvez os
trabalhos.
27
1.6 ERVA-MATE
sua área de dispersão inclui a região centro-norte do Rio Grande do Sul, quase todo o
estado de Santa Catarina, centro-sul e sudoeste do Paraná, sul do Mato Grosso do Sul
principalmente como chá (obtido a partir da torrefação da erva mate, sem passar por
no Paraguai).
fazerem uso da erva-mate foram os índios Guarani, que habitavam a região definida
pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, na época da chegada dos
28
que conheciam suas virtudes, como a de aumentar a resistência física à fadiga (os
índios a usavam como estimulante para vencer o cansaço das longas caminhadas pela
os ácidos fenólicos (BASTOS et al., 2006; BASTOS et al., 2005 e CARINI et al.,
elevada concentração, o 5-CQA e seus isômeros, aos quais são atribuídas ações
preto. Nessa pesquisa concluíram que a maioria dos fenólicos consumidos na dieta é
fígado. Podem ser detectados no plasma a partir de uma até sete horas após sua
Scalbert et al. 2005). De acordo com OLIVEIRA e BASTOS (2010), os dados sobre
diversos estudos nos quais podem ser observadas propriedades atribuídas à erva-
mate. A grande maioria dos trabalhos relacionados foi conduzida com a erva-mate
verde como tostada, e verificaram que extratos de chá-mate tostado tinham um poder
ingestão aguda da erva. Tendo como foco de seu estudo uma bebida composta,
gordura e também com dieta rica em açúcares. Após o período experimental, com
efeito, uma diminuição no tecido adipos branco periepididimal nos grupos que
dos animais que receberam a bebida. Já SILVA et al. (2011), ao estudarem o efeito
30 dias em ratos Wistar machos, aumento da glicemia no grupo que ingeriu a bebida
com a erva não industrializada, assim como diminuição dos depósitos de gordura
paraguariensis durante o exercício físico. Baseado nos relatos indígenas sobre seus
32
possíveis efeitos durante longas caminhadas e sabendo que nesta situação há grande
adiposo, bem como os efeitos sobre a glicemia nesta situação e também se sua
2 CONCLUSÃO
qual o animal foi submetido, não foi observada diferença significante no desempenho
físico entre os grupos, quando comparados ao grupo controle exercício (ingeriu água
grupo que ingeriu café ao grupo controle e apresentou forte tendência a estar
da glicemia (pós versus pré-exercício) para o grupo que ingeriu cafeína, quando
comparado ao grupo controle e ao grupo controle exercício. O grupo que ingeriu chá-
controle exercício.
3 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
metabolic rate and substrate utilization in normal weight and obese individuals. Am.
ergogênicos da cafeína sobre o desempenho físico. Rev. Paul. Educ. Fís., v.14, n.2,
p.141-158, 2000.
35
57-64, 2001.
Caffeine and performance in anaerobic exercise. Braz. J. Pharm. Sci., v. 42, p. 17-
27, 2006.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010040422009000800031
ANDERSEN, T.; FOGH, J. Weight loss and delayed gastric emptying following a
estimation of glycogen in the genital organs of the mouse. Aust. J. Biol Sci, v. 9, p.
139-146, 1955.
TORRES, E. A. F. S. Essential oil and antioxidant activity of green mate and mate tea
2007a.
identified by ESI-MS from Yerba Maté (Ilex paraguariensis) and Green Tea
n. 1, p. 136-138, 2003.
human subjects: metabolic and dietary constraints. Braz. J. Nutr., v. 79, p. 117-128,
1998.
prelo.
alimenti di origine vegetable”. Ann. Ist. Super Sanità, 41 (1), p.7-16, 2005.
and phenolic compounds in mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) progenies grown in
1994.
38
1978.
BRUCE, C. R.; MACRIDES, T. A.; MARTIN, D. T.; MOQUIN, A.; ROBERTS, A.,
term performance during prolonged exercise in the heat. Med. Sci. Sport. Exer., v.
determine fat cell size and number in four mammalian species. Am. J. Physiol., v.
capsaicin, and green tea. Am. J. Physiol. Regul. Integr. Comp. Physiol., v. 292, n.
utilization of muscle glycogen and lipid during leg ergometer cycling. Med. Sci.
sob condições de stress térmico. Rev. Bras. Ciênc. Mov., v. 14, n. 2, p. 33-40, 2006.
and roasted coffees of different cup qualities. Food Sci. Technol., v. 38, n. 7, p. 709-
715, 2005.
PACIOREK, C. J.; SINGH, G. M.; GUTIERREZ, H. R.; LU, Y.; BAHALIM, A. N.;
Metabolic Risk Factor of Chronic Diseases Collaborating Group (Body Mass Index).
National, regional, and global trends in body mass index since 1980: Systematic
country-years and 9.1 million participants. Lancet; v. 377 n.9765, p. 557-567, 2011
40
16, 2007.
p.167-169, 2003.
multiple Sprint Running Performance. Med. Sci. Sports Exer., v. 40, n. 10, p. 1835-
1840, 2008.
CAMPBELL, B.; WILBORN, C.; TAYLOR, L.; WILLOUGHBY, D.; STOUT, J.;
GRAVES, B. S.; WILDMAN, R.; IVY, J. L.; SPANO, M.; SMITH, A. E.;
41
723-726, 2005.
Caffeine ingestion does not alter carbohydrate or fat metabolism in human skeletal
883-889, 1998.
1991.
HASKELL, W. L.; LEE, I. M.; PATE, R. R.; POWELL, K. E.; BLAIR, S. N.;
recommendation for adults from the American College of Sports Medicine and the
HIGDON, J. V., FREI, B. Coffee and health: a review of recent human research.
performance with caffeine and carbohydrate intake. Med. Sci. Sport Exer., v. 40, n.
ILLY, A.; VIANI, R. Espresso Coffee: the Science of Quality; 2nd ed., Elsevier
IVY, J. L.; COSTILL, D. L.; FINK, W. J., LOWER, R. W. Influence of caffeine and
1, p. 6-11, 1979.
KY, C. L.; LOUARN, J.; DUSSERT, S.; GUYOT, B.; HAMON, S.; NOIROT,
M.; Caffeine, trigonelline, chlorogenic acids and sucrose diversity in wild Coffea
2001.
n. 2, p. 709-715, 1998.
cardiorrespiratory fitness, and the metabolic syndrome. Med. Sci. Sports Exerc., n.
LIN, C.; MUELLER, L. A.; CARTHY, J. M.; CROUZILLAT, D.; PÉTIARD, V.;
deep sequencing of seed and cherry transcripts. Theor. and Appl. Genet., v. 112, p.
114-130, 2005.
Merck Researchs Laboratories, Division of Merck & CO, Inc., 1996. p. 248, 359,
1583 e 1584.
conditions: effect of a caffeinated sports drink. Int. J. Sport Nutr. Exerc. Metab., v.
do café torrado. Parte II. Compostos alifáticos, alicíclicos e aromáticos. Quim. Nova,
2001.
NEHLIG, A. "Are we dependent upon coffee and caffeine? A review on human and
NEHLIG, A.; DEBRY, G. Caffeine and sports activity: a review. Int. J. Sports
in sustained exercise. In: Biochemistry of exercise IX, Eds. MAUGHAN R.J &
PANG, J.; CHOI, Y.; PARK, T. 2008. Ilex paraguariensis extract ameliorates
obesity induced by high-fat diet: Potential role of AMPK in the visceral adipose
PASTOR, V. J.; RUIZ, M.; ACOSTA, A.M. & AVILA, C. Metabolic and hormonal
16, 1999.
46
<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia
em:<http://www.alimentosargentinos.gov.ar/03/infusion/Trab_Interes/Cafeina_EA.p
strategies, and future prospects. In: Wadden T, Stunkard AJ, eds. Handbook for
triacylglycerides and glucose in Wistar rats fed a diet supplemented with fat and
sugar. Rev. bras. farmacogn., Curitiba, v. 20, n. 6, Dec. 2010 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102695X201000060002
different risk factors for cardiovascular disease and type 2 diabetes mellitus. Mol.
RYU, S.; CHOI, S. K.; JOUNG, S. S.; SUH, H.; CHA, Y. S.;,LEE, S.; LIM, K. J.
2000.
n. 3, p. 714-719, 1997.
S.; PAVEI, C.; ORTEGA, G. G.; KUCHARSKI, L. C.; JAHN, M. P. The effect of
aqueous extract of gross and commercial yerba mate (Ilex paraguariensis) on intra-
abdominal and epididymal fat and glucose levels in male Wistar rats. Fitoterapia, v.
SJODIN, B.; JACOBS, I.. On set of blood lactate accumulation and marathon
SPEER, K.; KOLLING-SPEER, I. The lipid fraction of the coffee bean. Braz. J.
n. 2, p. 109-125, 1994.
risks and benefits of coffee drinking. Nutr. Food Sci., v. 37, p. 406–18, 2007
N.; PESCATELLO, L. The acute versus chronic response to exercise. Med. Scie.
p. 1800-1804, 1999.
2001.
medium and long chain triglyceride intake to energy metabolism during prolonged
WADA. World Anti Doping Agency. The 2010 prohibited list international
sports drinks: effects on urine production at rest and during exercise. Int J Sports
WILLET, W. C. Coma, beba e seja saudável. 1ª ed. Bras., São Paulo, Campus,
2002.
51
WHO (World Health Organization). Diet, nutrition and the prevention of chronic
ago 2011.