BARRAS DE AÇO

TRACIONADAS

C A M I L A F E R N A N D A D E A B R E U
M A T H E U S P R A D O P E R E I R A
R A F A E L L A B A G A N H A D E P A U L A
 “ELEMENTOS
ESTRUTURAIS
CONSIDERAÇÕES PRISMÁTICOS
PRELIMINARES SOLICITADOS POR
UMA FORÇA AXIAL
DE TRAÇÃO”

BARRAS
TRACIONADAS
TIPOS MAIS COMUNS DE
BARRAS TRACIONADAS
CANTONEIRAS CANTONEIRAS
REDONDAS SIMPLES DUPLAS

CHATAS PERFIS EM I PERFIS EM U

APLICAÇÕES

VIGAS TRELIÇADAS PILARES TRELIÇADOS

APLICAÇÕES

CONTRAVENTAMENTO TESOURAS
DIMENSIONAMENTO
JÁ QUE AS BARRAS TENSIONADAS NÃO ESTÃO
PROPENSAS À INSTABILIDADE, A CARACTERÍSTICA
GEOMÉTRICA MAIS IMPORTANTE NA SUA CONCEPÇÃO
É A ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL. É IMPORTANTE
NOTAR QUE EM ÁREAS ONDE ESSAS BARRAS SE
CONECTAM A OUTROS COMPONENTES DA ESTRUTURA,
A ÁREA DE TRABALHO PODE SER MENOR QUE A ÁREA
TOTAL DA SEÇÃO TRANSVERSAL. ISTO ACONTECE EM
RAZÃO DA PRESENÇA DE FUROS QUANDO A CONEXÃO
É FEITA COM PARAFUSOS E PELA DISTRIBUIÇÃO NÃO-
UNIFORME DE TENSÕES, QUE OCORRE EM PONTOS
ESPECÍFICOS COM PARAFUSOS OU SOLDAS.
CHAPAS PARAFUSADAS
LINHA DE RUPTURA E LARGURA LÍQUIDA

DENOMINA-SE LINHA DE RUPTURA

O PERCURSO QUE PASSA POR UM
CONJUNTO DE FUROS EM UMA
LIGAÇÃO PARAFUSADA, SEGUNDO
O QUAL SE ROMPE UMA BARRA
TRACIONADA.

NO CASO DA CHAPA 1 MOSTRADA

NA FIGURA (A) AO LADO, EM QUE
A FURAÇÃO POSSUI PADRÃO
UNIFORME, É EVIDENTE QUE A
LINHA DE RUPTURA DESSA CHAPA
SERÁ A-B-C-D
CHAPAS PARAFUSADAS
LINHA DE RUPTURA E LARGURA LÍQUIDA

ANALISANDO APENAS A CHAPA 1 DA FIGURA (B), OBSERVA-SE QUE HÁ POSSIBILIDADE DE

A MESMA ROMPER-SE SEGUNDO UMA DAS SEGUINTES LINHAS DE RUPTURA:

(A) A-B-C-D;
(B) A-B-F-C-D;
(B) A-B-G-C-D;*
(C) A-B-F-G-C-D;
(D) A-B-F-K-G-C-D.

*A LINHA DE RUPTURA A-B-G-C-D DA

FIGURA NÃO FOI CONSIDERADA, POIS
POSSUI A MESMA LARGURA LÍQUIDA
DA LINHA A-B-F-G-D
CHAPAS PARAFUSADAS
LINHA DE RUPTURA E LARGURA LÍQUIDA
NA PRÁTICA, PARA DETERMINAÇÃO DA LINHA DE RUPTURA QUE PREVALECE, USA-SE UM PROCESSO
EMPÍRICO QUE TEM APRESENTADO RESULTADOS BASTANTE BONS E COMPATÍVEIS COM ENSAIOS.
POR ESSE PROCESSO, DEVE-SE DETERMINAR A LARGURA LÍQUIDA (Bn) PARA CADA UMA DAS
POSSÍVEIS LINHAS DE RUPTURA PELA EQUAÇÃO:

bg = LARGURA TOTAL DA SEÇÃO TRANSVERSAL;

∑dh = SOMA DOS DIÂMETROS DE TODOS OS FUROS DA LINHA DE

RUPTURA CONSIDERADA;

n = NÚMERO DE SEGMENTOS DIAGONAIS (NÃO PERPENDICULARES

À LINHA DE ATUAÇÃO DA FORÇA DE TRAÇÃO);

s = ESPAÇAMENTO ENTRE DOIS FUROS DO SEGMENTO DIAGONAL,

NA DIREÇÃO PARALELA À LINHA DE ATUAÇÃO DA FORÇA DE TRAÇÃO;

g = ESPAÇAMENTO ENTRE DOIS FUROS DO SEGMENTO DIAGONAL,

NA DIREÇÃO PERPENDICULAR À LINHA DE ATUAÇÃO DA FORÇA DE TRAÇÃO;

A LINHA DE RUPTURA QUE TIVER A MENOR LARGURA LÍQUIDA DEVE SER ADOTADA.
CHAPAS PARAFUSADAS
LINHA DE RUPTURA E LARGURA LÍQUIDA

AS LINHAS DE RUPTURA SÃO FORMADAS POR UM CONJUNTO DE SEGMENTOS RETOS, QUE

PODEM SE SITUAR NA SEÇÃO TRANSVERSAL (PERPENDICULARES À FORÇA N) OU FORMAREM
UM ÂNGULO DIFERENTE DE 90º COM ESSA FORÇA (SEGMENTOS DIAGONAIS), MAS SEMPRE SE
DIRIGEM DE UMA DAS EXTREMIDADES LONGITUDINAIS DA CHAPA PARA A OUTRA;

O PRIMEIRO SEGMENTO DAS LINHAS DE RUPTURA SE

SITUA SEMPRE NA SEÇÃO TRANSVERSAL E UNE UMA
EXTREMIDADE LONGITUDINAL DA CHAPA A UM FURO
E O ÚLTIMO SEGMENTO TAMBÉM SE SITUA NA SEÇÃO
TRANSVERSAL E UNE A OUTRA EXTREMIDADE
LONGITUDINAL DA CHAPA A UM FURO.
DIÂMETRO DOS FUROS
OS FUROS SÃO FEITOS POR BROCA OU POR PUNÇÃO. OS
FUROS BROQUEADOS PODEM SER FEITOS EM CHAPAS DE
QUALQUER ESPESSURA E OS FUROS PUNCIONADOS
GERALMENTE SÃO LIMITADOS A ESPESSURA DE CHAPA QUE
NÃO ULTRAPASSE O DIÂMETRO DO PARAFUSO EM MAIS DE
3MM.

SE OS FUROS SÃO FEITOS POR PUNÇÃO, NAS SUAS BORDAS,

DO LADO DA SAÍDA DA HASTE PONTEADA, POR UMA
DEFICIÊNCIA INERENTE AO PROCESSO, O DIÂMETRO FICA
LIGEIRAMENTE SUPERIOR AO VALOR NOMINAL. TAL FATO
DEVE SER CONSIDERADO NO CÁLCULO DA LARGURA
LÍQUIDA, ADICIONANDO-SE MAIS 2,0 MM AO DIÂMETRO
NOMINAL DOS FUROS. EM SÍNTESE, DEVE-SE TOMAR O
DIÂMETRO DO FURO MAIS 3,5 MM.
ÁREA LÍQUIDA

A ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL REDUZIDA PELA PRESENÇA DE

FUROS É DENOMINADA ÁREA LÍQUIDA, REPRESENTADA POR An.
NAS CHAPAS, A ÁREA LÍQUIDA É OBTIDA EFETUANDO-SE O PRODUTO
DA LARGURA LÍQUIDA bn, PELA ESPESSURA t.
OUTROS PERFIS PARAFUSADOS
CANTONEIRAS
AS CANTONEIRAS PODEM SER REBATIDAS SEGUNDO A LINHA DO
ESQUELETO (LINHA QUE PASSA PELA SEMI-ESPESSURA DAS ABAS)
E TRATADAS COMO CHAPAS PARA OBTENÇÃO DA LARGURA
LÍQUIDA E DA ÁREA LÍQUIDA, CONFORME ILUSTRA A FIGURA
ABAIXO. A LARGURA DA CHAPA FICA IGUAL À SOMA DAS
LARGURAS DAS DUAS ABAS DA CANTONEIRA MENOS SUA
ESPESSURA.
OUTROS PERFIS PARAFUSADOS
PERFIS I, H E U
NOS PERFIS L, H E U PODE-SE USAR UM PROCEDIMENTO
SIMPLIFICADO QUE CONSISTE EM DETERMINAR A ÁREA LÍQUIDA
DE CADA ELEMENTO COMPONENTE INDEPENDENTEMENTE,
SOMANDO-SE EM SEGUIDA ESSAS ÁREAS. ASSIM, CALCULAM-SE
AS ÁREAS LÍQUIDAS DAS MESAS E DA ALMA, CONSIDERANDO
CADA UM DESSES ELEMENTOS COMO UMA CHAPA ISOLADA, E
DEPOIS SOMAM-SE OS VALORES OBTIDOS, CONFORME A
SEGUINTE EXPRESSÃO:
OUTROS PERFIS PARAFUSADOS
PERFIL QUALQUER
EM UM PERFIL QUALQUER, QUANDO UMA LINHA DE RUPTURA TEM TODOS OS SEUS SEGMENTOS NA
SEÇÃO TRANSVERSAL, A ÁREA LÍQUIDA PODE SER OBTIDA SUBTRAINDO-SE DA ÁREA BRUTA 4 × A
ÁREA DOS FUROS. EXEMPLIFICANDO, NO PERFIL I DA FIGURA ABAIXO, A ÁREA LÍQUIDA É DADA POR:
ÁREA LÍQUIDA EFETIVA
QUANDO UMA BARRA TRACIONADA É CONECTADA EM APENAS ALGUNS
ELEMENTOS DA SUA SEÇÃO TRANSVERSAL, A REGIÃO DA LIGAÇÃO FICA SUBMETIDA
A UMA DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO NÃO-UNIFORME.
EM RAZÃO DISSO, É CONSIDERADA EFETIVAMENTE PARTE DA SEÇÃO SOB UMA
TENSÃO UNIFORME DE MESMO VALOR MÁXIMO E O RESTO É DESPREZADO. ESTA É
CHAMADA DE ÁREA LÍQUIDA EFETIVA.

A ÁREA EFETIVA
SERÁ DADA POR:

Ct = COEFICIENTE
DE REDUÇÃO
An = ÁREA LÍQUIDA
LIGAÇÕES SOLDADAS

DIFERENTE DOS PERFIS PARAFUSADOS, AS

PEÇAS ESTRUTURAIS LIGADAS POR MEIO DE
SOLDA NÃO PERDEM PARTE DE SUA ÁREA.

PORTANTO, A ÁREA LÍQUIDA DESSE TIPO DE

PERFIL SERÁ SEMPRE IGUAL À SUA ÁREA
BRUTA.
COEFICIENTE DE REDUÇÃO (Ct)
BARRAS COM SEÇÃO TRANSVERSAL ABERTA

QUANDO A FORÇA DE TRAÇÃO FOR TRANSMITIDA EM ELEMENTOS DA SEÇÃO

TRANSVERSAL DA BARRA ATRAVÉS DE PARAFUSOS, SOLDAS LONGITUDINAIS OU
TRANSVERSAIS, O COEFICIENTE Ct SERÁ DEFINIDO PELA EXPRESSÃO:

ec = EXCENTRICIDADE DA LIGAÇÃO. DISTÂNCIA

ENTRE O CENTRO GEOMÉTRICO (G) DA SEÇÃO
DA BARRA E O PLANO DE CISALHAMENTO DA
LIGAÇÃO. EM PERFIS COM PLANO DE SIMETRIA
(I, T, H), A LIGAÇÃO DEVE SER SIMÉTRICA.

lc = COMPRIMENTO EFETIVO DA LIGAÇÃO.

BARRAS SOLDADAS: COMPRIMENTO DA SOLDA.
BARRAS PARAFUSADAS: DISTÂNCIA ENTRE O
PRIMEIRO E ÚLTIMO PARAFUSO.
AMBAS SEGUINDO A DIREÇÃO DA FORÇA AXIAL.
COEFICIENTE DE REDUÇÃO (Ct)
BARRAS COM SEÇÃO TRANSVERSAL ABERTA

O USO DE CONEXÕES COM UM

VALOR DE COEFICIENTE Ct ABAIXO
DE 10,60 NÃO É PERMITIDO.
RESULTADOS ACIMA DE 0,90 DEVEM
SER UTILIZADOS NOS CÁLCULOS
COMO UM LIMITE SUPERIOR.

O COEFICIENTE (Ct) SE TORNA MAIOR

À MEDIDA QUE A EXCENTRICIDADE DA
LIGAÇÃO (ec) DIMINUI E O
COMPRIMENTO EFETIVO DA LIGAÇÃO
(lc) AUMENTA.
COEFICIENTE DE REDUÇÃO (Ct)
BARRAS COM SEÇÃO TRANSVERSAL ABERTA

NA SITUAÇÃO EM QUE A FORÇA DE TRAÇÃO É TRANSMITIDA APENAS PELAS SOLDAS

EM ALGUNS ELEMENTOS DA SEÇÃO TRANSVERSAL DA BARRA, O COEFICIENTE DE
REDUÇÃO SERÁ DEFINIDO POR:

Ac = ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL

DOS ELEMENTOS CONECTADOS
COEFICIENTE DE REDUÇÃO (Ct)
BARRAS COM SEÇÃO TRANSVERSAL TUBULAR RETANGULAR

A FORÇA DE TRAÇÃO É TRANSMITIDA ATRAVÉS DE UMA CHAPA DE LIGAÇÃO

CONCÊNTRICA OU CHAPAS DE LIGAÇÃO EM LADOS OPOSTOS DA SEÇÃO.
SE O COMPRIMENTO DA LIGAÇÃO FOR IGUAL OU MAIOR QUE A DIMENSÃO DA
SEÇÃO PARALELA À CHAPA, O COEFICIENTE DEVE SER CALCULADO COMO NAS
BARRAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL ABERTA.
COEFICIENTE DE REDUÇÃO (Ct)
BARRAS COM SEÇÃO TRANSVERSAL TUBULAR CIRCULAR

A FORÇA DE TRAÇÃO É TRANSMITIDA ATRAVÉS DE UMA CHAPA DE LIGAÇÃO

CONCÊNTRICA.
SE O COMPRIMENTO DA LIGAÇÃO (lc) FOR MAIOR OU IGUAL AO DIÂMETRO
EXTERNO DA BARRA E 1,30 VEZ MENOR QUE O DIÂMETRO, O COEFICIENTE DEVE
SER CALCULADO COMO NAS BARRAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL ABERTA.
SE O COMPRIMENTO DA LIGAÇÃO FOR 1,30 VEZ MAIOR OU IGUAL AO
DIÂMETRO EXTERNO DA BARRA, O COEFICIENTE SERÁ IGUAL A 1,0.
COEFICIENTE DE REDUÇÃO (Ct)
CHAPAS PLANAS

AS CHAPAS QUE SÃO CONECTADAS EXCLUSIVAMENTE PELAS BORDAS

LONGITUDINAIS ATRAVÉS DE SOLDA DEVEM TER O COMPRIMENTO MÍNIMO DOS
CORDÕES DE SOLDA (lw) IGUAL À LARGURA DA CHAPA. ALÉM DISSO, DEVE-SE
CONSIDERAR OS SEGUINTES VALORES PARA O COEFICIENTE Ct:

Ct = 1,00 para lw ≥ 265

Ct = 087 para 2b > lw ≥ 1,5b
Ct = 0,75 para 1,5b> lw ≥ b
IDENTIFICAÇÃO DOS ESTADOS
LIMITES-ULTIMOS (ELU)

O ELU É O ESTADO EM QUE A ESTRUTURA DEIXA DE ATENDER OS REQUISITOS

PARA UM FUNCIONAMENTO DE FORMA PLENA E ADEQUADA.

RUPTURA DA SEÇÃO LIQUIDA: O COLAPSO DA ESTRUTURA SE DARÁ QUANDO A

TENSÃO ATUANTE NA ÁREA LIQUIDA EFETIVA (AE), NA REGIÃO DE LIGAÇÃO DAS
PEÇAS, ATINGIR A RESISTÊNCIA A
RUPTURA DO AÇO (FU).

O LIMITE DE RUPTURA REPRESENTADO

POR C, É O PONTO DA RESISTÊNCIA À
RUPTURA (FU).
IDENTIFICAÇÃO DOS ESTADOS
LIMITES-ULTIMOS (ELU)

ESCOAMENTO DA SEÇÃO BRUTA: O COLAPSO OCORRERÁ QUANDO A TENSÃO

DE TRAÇÃO ATUANTE AO LONGO DO COMPRIMENTO DA BARRA, ATINGIR O
VALOR DA RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO DO AÇO (FY)

A RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO

(FY) É REPRESENTADO PELO LIMITE

ELÁSTICO (A).
DIMENSIONAMENTO AOS
ESTADOS-LIMITES ÚLTIMOS

DIMENSIONAMENTO AOS ESTADOS-LIMITES DEVE SATISFAZER A SEGUINTE

RELAÇÃO :

Nt, Sd = FORÇA DE TRAÇÃO SOLICITANTE

Nt, Rd = FORÇA DE TRAÇÃO RESISTENTE
DIMENSIONAMENTO AOS
ESTADOS-LIMITES ÚLTIMOS

DIMENSIONAMENTO AOS ESTADOS-LIMITES:

PARA O ESTADO LIMITE DE ESCOAMENTO DA SEÇÃO BRUTA TEMOS:

ONDE O PRODUTO AgFy É A FORÇA RESISTENTE NOMINAL ENQUANTO Ya1 É O

COEFICIENTE DE PONDERAÇÃO DA RESISTÊNCIA, IGUAL A 1,10.
DIMENSIONAMENTO AOS
ESTADOS-LIMITES ÚLTIMOS

DIMENSIONAMENTO AOS ESTADOS-LIMITES:

PARA O ESTADO LIMITE DE RUPTURA DA SEÇÃO LÍQUIDA TEMOS:

ONDE O PRODUTO AeFu É A FORÇA RESISTENTE NOMINAL ENQUANTO Ya2 É O

COEFICIENTE DE PONDERAÇÃO DA RESISTÊNCIA, IGUAL A 1,35.
LIMITAÇÃO DO ÍNDICE DE ESBELTEZ

ÍNDICE DE ESBELTEZ É UMA MEDIDA UTILIZADA PARA ESTIMAR COM QUE

FACILIDADE UM PILAR IRÁ ENCURVAR.
RECOMENDA-SE QUE O INDICE DE
ESBELTEZ DE UMA BARRA TRACIONADA
NAO ULTRAPASSE 300.

ESSA RECOMENDAÇÃO TEM O OBJETIVO

DE EVITAR QUE AS BARRAS APRESENTEM:
DEFORMAÇÃO ECXESSIVA
VIBRAÇÃO DE GRANDE INTENSIDADE
QUANDO ATUAREM AÇÕES
VARIÁVEIS.
EMPREGO DE BARRAS COMPOSTAS

BARRAS COMPOSTAS SÃO CONSTITUÍDAS POR DUAS CANTONEIRAS OU DOIS

PERFIS U.
A LIGAÇÃO ENTRE OS PERFIS É FEITA POR CHAPAS ESPAÇADORAS QUE PODEM

SER SOLDADAS OU PARAFUSADAS:

EMPREGO DE BARRAS COMPOSTAS

PARA SE ASSEGURAR UM COMPORTAMENTO ADEQUADO DA BARRA

COMPOSTA, A DISTÂNCIA MÁXIMA (L) ENTRE DUAS CHAPAS ESPAÇADORAS

DEVE SER:

ONDE Rmin É O RAIO DE GIRAÇÃO

MÍNIMO DE UM PERFIL ISOLADO DA
BARRA COMPOSTA.
BARRAS REDONDAS COM
EXTREMIDADES ROSQUEADAS
O DIMENSIONAMENTO DAS BARRAS REDONDAS SEGUEM UM PROCESSO
SIMILAR A DAS DEMAIS:
PRIMEIRO DEVE-SE DETERMINAR O ESTADO-LIMITE ÚLTIMO DA SEÇÃO
BRUTA, ATRAVÉS DA FÓRMULA:

ONDE O Ab É A ÁREA BRUTA DA SEÇÃO

TRANSVERSAL, DETERMINADO ATRAVÉS DA FÓRMULA

E Db É O DIÂMETRO
NOMINAL DO FUSTE.
BARRAS REDONDAS COM
EXTREMIDADES ROSQUEADAS
PARA O ESTADO-LIMITE DA SEÇÃO LÍQUIDA, PRIMEIRO DEVE SE DETERMINAR A
FORÇA RESISTENTE ATRAVÉS DA FÓRMULA:

ONDE O Abe É A ÁREA EFETIVA A TRAÇÃO DA

ROSCA, QUE CORRESPONDE USUALMENTE A 75%

DA ÁREA BRUTA DO FUSTE (Ab), ASSIM A FORÇA
RESISTENTE PARA ESSE ESTADO LIMITE, FICA:

OBS: BARRAS REDONDAS NAO

PRECISAM ATENDER QUAISQUER
LIMITAÇÕES RELACIONADAS A
ESBELTEZ
EFEITOS ADICIONAIS

EFEITO DA EXCENTRICIDADE DA LIGAÇÃO:

MUITAS VEZES A FORÇA DE TRAÇÃO INTRODUZIDA NÃO TEM A RESULTANTE
COINCIDENTE COM O EIXO DA BARRA, RESULTANDO NUMA FLEXÃO
ADICIONAL.

NO ENTANTO EM BARRAS DE BAIXA RIGIDEZ À FLEXÃO E DE LIGAÇÕES DE

PEQUENA EXCENTRICIDADE A FLEXÃO PODE SER DESPREZADA.
EFEITOS ADICIONAIS

EFEITO DO PESO PRÓPRIO DA BARRA:

A INFLUÊNCIA DO PESO PRÓPRIO DAS BARRAS

TRACIONADAS DEVE SER AVALIADO, MAS É POUCO

SIGNIFICATIVA PARA A MAIORIA DOS CASOS USUAIS.
 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
DETERMINAR A LARGURA LÍQUIDA E ÁREA LÍQUIDA DA CHAPA 1 DA FIGURA
ABAIXO, SABENDO-SE QUE A MESMA POSSUI ESPESSURA DE 8 MM. OS
PARAFUSOS USADOS NA LIGAÇÃO TÊM DIÂMETRO DE 20 MM, E OS FUROS

FORAM FEITOS POR PUNÇÃO.

 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
DETERMINAR A LARGURA LÍQUIDA E ÁREA LÍQUIDA DA CHAPA 1 DA FIGURA
ABAIXO, SABENDO-SE QUE A MESMA POSSUI ESPESSURA DE 8 MM. OS
PARAFUSOS USADOS NA LIGAÇÃO TÊM DIÂMETRO DE 20 MM, E OS FUROS

FORAM FEITOS POR PUNÇÃO.

1ª - A-B-C-D
2ª - A-B-G-C-D
3ª - A-B-F-G-C-D
4ª - A-B-F-K-G-C-D
 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
1º CÁLCULO DO DIÂMETRO DOS FUROS PUNCIONADOS:

d h = diâmetro do parafuso + 0,35 cm

d h = 2,0 cm + 0,35 cm = 2,35 cm

d h = 2,35 cm
 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
2º CÁLCULO DA LARGURA EFETIVA (b n )
LINHA A-B-C-D
nº de furos

(b n ) = 26cm - 2 × (2,35cm) diâmetro dos furos

largura total da seção transversal

(4 + 6 + 3 + 3 + 6 + 4)

(b n ) = 21,3 cm
 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
2º CÁLCULO DA LARGURA EFETIVA (b n )
LINHA A-B-G-C-D
espaçamento entre dois furos do
segmento diagonal na direção paralela
à linha de atuação da força de tração.

* *
(b n ) = 26cm - 3 × (2,35cm) + 8² + 8²
4 × 12 * 4×6 *

espaçamento entre dois furos do

segmento diagonal na direção
(b n ) = 22,95 cm perpendicular à linha de atuação da
força de tração.
 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
2º CÁLCULO DA LARGURA EFETIVA (b n )
LINHA A-B-F-G-C-D
espaçamento entre dois furos do
segmento diagonal na direção paralela
à linha de atuação da força de tração.

* *
(b n ) = 26cm - 4 × (2,35cm) + 8² + 8²
4×6 4×6 *

espaçamento entre dois furos do

segmento diagonal na direção
(b n ) = 21,93 cm perpendicular à linha de atuação da
força de tração.
 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
2º CÁLCULO DA LARGURA EFETIVA (b n )
LINHA A-B-F-K-G-C-D
espaçamento entre dois furos do
segmento diagonal na direção paralela
à linha de atuação da força de tração.

(b n ) = 26cm - 5 × (2,35cm) + 2 × ( 8² )* + 2 × ( 4² ) *
4 × 6* 4×3 *

espaçamento entre dois furos do

segmento diagonal na direção
(b n ) = 22,25 cm perpendicular à linha de atuação da
força de tração.
 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
3º RESULTADOS

LINHA A-B-C-D 21,30 O MENOR VALOR

LINHA A-B-G-C-D 22,95
LINHA A-B-F-G-C-D 21,93
LINHA A-B-F-K-G-C-D 22,25

CONFORME OS CÁLCULOS REALIZADOS, CHEGAMOS

A CONCLUSÃO DE QUE A LARGURA LÍQUIDA A SER
ADOTADA É 21,30CM, O MENOR VALOR OBTIDO, QUE
CORRESPONDE À LINHA DE RUPTURA A-B-C-D.
 EXERCÍCIO - Largura Líquida e
Área Líquidade Chapa
4º CÁLCULO DA ÁREA LÍQUIDA
SABE-SE QUE A ÁREA LÍQUIDA É DADA PELO PRODUTO DA LARGURA
LÍQUIDA E A ESPESSURA DA BARRA, TEMOS QUE:

bn = 21,30cm

t = 0,8cm

DESSA FORMA:

An = 21,30cm × 0,8cm An = 17,04 cm²

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FAKURY, RICARDO H.; CASTRO E SILVA, ANA

LYDIA R.; CALDAS, RODRIGO B. -
DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS
ESTRUTURAIS DE AÇO E MISTOS DE AÇO E
CONCRETO. PEARSON EDUCATION DO
BRASIL, 2017. (624.182 F156D 2017).