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2a Avaliação de Introdução à Economia

Professor Robson Dias da Silva

Orientações a serem seguidas: as provas devem ser entregues em .pdf pelo e-mail
robsondsilva@gmail.com até o dia 13 de março de 2023. Para cada uma das questões
há um texto motivador (no sigaa, no grupo de zap e nas páginas abaixo). A prova deve
ser feita individualmente.

1) Pensando no exposto no texto “Tailândia”: qual o principal motivo para a


desaceleração da economia Tailandesa? No texto fala que as exportações de bens
cresceram, mas que no geral as exportações caíram. Como você explica esse aparente
paradoxo? Os dois setores mais afetados mundialmente pela pandemia foram Turismo
e Transportes. Você poderia explicar como o impacto sobre esses dois setores afetou
sobremodo as economias do Caribe?

2) No texto “Cenários America Latina e o Caribe” são listados os principais pontos


que segundo a Comissão para América Latina e o Caribe (CEPAL) deve promover uma
forte desaceleração das economias da região. Você poderia citar quais são esses
fatores e como eles explicam a possível fraqueza econômica da região?

3) No texto “Cepal revisão PIB ALC” o Secretário Geral da CEPAL-ONU aponta


inflação, desvalorização cambial, desemprego, informalidade e a questão fiscal como
desafios ao crescimento da América Latina e o Caribe para 2023. Explique com suas
palavras como cada ponto desse atuaria contra à dinâmica econômica mais forte.
Como as questões geopolíticas mundiais ajudam a estrangular o crescimento
econômico dos países da região?

Boa prova!
Bom demais ter conhecido, ensinado e
aprendido com vocês!
PIB da Tailândia desacelera no último trimestre de 2022 e encerra ano em alta de 2,6% | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:11

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PIB da Tailândia desacelera no último trimestre de 2022 e encerra ano em alta de 2,6% | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:11

Vista de Bangcoc, capital da Tailândia: crescimento do turismo não compensou queda nas exportações
— Foto: Braden Jarvis/Unsplash

O produto interno bruto (PIB) aumentou em 2022 em relação ao


ano anterior, quando a economia cresceu 1,6%. Mas o ímpeto
estagnou no quarto trimestre, quando a economia avançou 1,4%
em relação ao mesmo período de 2021, desacelerando em
relação aos 4,5% do terceiro trimestre.

Enquanto a Tailândia encerrou o ano com aumento anual de


5,54% nas exportações de bens, dezembro registrou queda de
14,56% no valor das exportações em relação a 2021, segundo o
Escritório de Economia Industrial.

As exportações mantiveram a Tailândia em uma trajetória de


crescimento positivo no ano passado, mas perderam força com o
enfraquecimento da demanda dos Estados Unidos e da Europa,
seus principais parceiros comerciais. A súbita valorização do baht
em relação ao dólar também pesou sobre os exportadores, e
sinais de desaceleração ficaram evidentes nos ganhos anuais de
um punhado de empresas tailandesas no mês passado, que
ficaram abaixo das expectativas do mercado.

A recuperação do turismo, que representa quase 20% do PIB


tailandês, continuou a ganhar força. As viagens na Tailândia
voltaram ao normal no segundo semestre de 2022, depois que o
governo encerrou todas as restrições de entrada da era covid-19.
O país recebeu 11 milhões de visitantes no ano passado,
superando a meta de 10 milhões. O governo espera 25 milhões
este ano com o retorno dos turistas chineses – o principal grupo
turístico em gastos.

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PIB da Tailândia desacelera no último trimestre de 2022 e encerra ano em alta de 2,6% | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:11

Mas a segunda maior economia do Sudeste Asiático foi superada


pelos vizinhos. A Malásia e as Filipinas cresceram 8,7% e 7,6%,
respectivamente, com a primeira se beneficiando do crescimento
das exportações de eletrônicos no quarto trimestre. À
semelhança da Tailândia, Cingapura baixou a sua estimativa de
crescimento económico anual de 3,8% para 3,6%, abaixo dos
8,9% registados em 2021, devido à fraca procura externa e à
pressão baixista da inflação sobre o consumo.

Em atas de sua reunião de janeiro divulgadas na semana


passada, o comitê de política monetária do Banco da Tailândia
acalmou as preocupações sobre a desaceleração cíclica das
exportações, esperando que se recupere em 2024, em linha com
uma retomada econômica global.

Mas o banco central alertou para um declínio de longo prazo nas


exportações se a manufatura tailandesa não se ajustar à
reorganização das cadeias de suprimentos globais e aos avanços
tecnológicos.

17/02/2023 00:28:54

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Cenário para a AL é de crescimento baixo e inflação ainda alta | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:19

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Cenário para a AL é de crescimento baixo e inflação ainda alta | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:19

As perspectivas econômicas da América Latina para 2023 são de


forte desaceleração do crescimento e inflação ainda elevada,
pressionada pela fraqueza das moedas locais. As dúvidas sobre a
retomada das atividades da China, principal compradora de
commodities da região, devem ampliar as incertezas na maior
parte dos países latino-americanos, dizem analistas.

A região ainda sentirá em 2023 os efeitos dos desequilíbrios


econômicos causados pela pandemia de covid-19 e da guerra na
Ucrânia, afirmam os especialistas. Além disso, a aversão ao risco
decorrente das incertezas globais deve se associar a eventos
políticos locais que pressionarão o câmbio - e consequentemente
a inflação -, mantendo a pressão de alta sobre os juros e freando
o crescimento.

No campo geoeconômico, um dos grandes desafios vem do ciclo


de elevação dos juros nos EUA pelo Federal Reserve (Fed, o BC
americano) - na tentativa de trazer sua inflação para a meta -, o
que tende a manter o dólar em fundos americanos. Por outro
lado, o fim das restrições da política de covid-zero na China pode

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Cenário para a AL é de crescimento baixo e inflação ainda alta | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:19

reaquecer a demanda por commodities, favorecendo grandes


exportadores de produtos primários, como Brasil, Chile, Bolívia,
Colômbia e Peru.

Mas a velocidade da retomada chinesa ainda é uma incógnita.


“Qualquer retomada na China será precedida por desafios
imensos associados a surtos esperados de covid-19”, disse a
especialista em relações sino-americanas do centro de estudos
Inter-American Dialogue, de Washington, Margaret Myers.
“Obviamente, mudanças na política para covid estimularão o
crescimento chinês, e terão efeito importante nas cadeias e no
crescimento global”, disse.

Incertezas sobre retomada da China


ampliam aversão ao risco e alimentam
pressões inflacionárias

Myers destaca, porém, que o envolvimento da China com o


exterior em 2023 ainda deve ser de forma mais contida,
concentrando-se nos setores e negócios mais alinhados com suas
prioridades particulares: segurança alimentar e energética. “O
Brasil atua com destaque nessas áreas e continuará a ser um
importante parceiro comercial e destino de investimentos
chineses”, afirmou a acadêmica.

“Com Luiz Inácio Lula da Silva, um aliado ideológico, novamente


no comando do Brasil, as perspectivas de cooperação na
transição energética - uma área de interesse prioritário para a
China - podem ter impulso em um nível que nunca tiveram”,
afirmou Myers.

Incertezas políticas importantes também marcarão a região, onde


Argentina e Paraguai terão importantes eleições presidenciais. “A
América Latina, e em particular a do Sul, está há muito tempo
imersa nas contradições entre as demandas de suas empresas e
a oferta de seus líderes, que a afasta das soluções para os

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Cenário para a AL é de crescimento baixo e inflação ainda alta | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:19

problemas reais que afligem seus povos”, afirmou o analista e


sócio da consultoria LLYC, Mariano Vila.

“Em 2023, temos um novo governo no Brasil, a Argentina terá


eleições marcadas por tensão e alto custo social, o Chile deve
escrever sua nova Constituição com um processo turbulento e o
Peru volta a dar sinais de que as dúvidas sobre seu futuro se
aprofundam”, analisou Vila. “Todos esses processos marcados
pela polarização que reflete ações que afastam cidadãos da
política, quase como nunca visto nos últimos 35 anos”, disse.

“Vimos em 2022 um desempenho um pouco melhor do que o


esperado em termos de atividade”, analisou Nicolás Alonzo,
analista-chefe da consultoria de Buenos Aires Ferrerés &
Asociados. “A recuperação dos EUA e de outros parceiros
comerciais impulsionou as exportações de alguns países,
principalmente nos primeiros meses do ano, e não podemos
ignorar a influência do crédito ao setor privado, que se recuperou
rapidamente graças à solidez dos sistemas financeiros. Nesse
contexto, as maiores economias da região [como Brasil, México,
Chile, Argentina e Colômbia] conseguiram superar os níveis de
atividade pré-pandemia”, afirmou Alonzo.

“Agora, as perspectivas de curto e médio prazo já não são tão


animadoras. Atualmente, a inflação média está em torno de 6
pontos - no limite das metas toleradas pelos BCs - e, em termos
gerais, o desempenho da América Latina neste item foi um pouco
pior do que em outras regiões”, prosseguiu. “Isso se deve ao fato
de que as flutuações cambiais têm, nos países em
desenvolvimento, maior impacto sobre os preços de alimentos e
energia, levando bancos centrais a exagerarem em suas políticas
restritivas”, afirmou Alonzo.

No caso da Argentina, que encerrou 2022 com uma inflação de


94,8%, beirando os três dígitos, e onde o governo peronista deve
enfrentar uma eleição hiperpolarizada, Alonzo destaca que

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Cenário para a AL é de crescimento baixo e inflação ainda alta | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:19

haverá pouca margem para o populismo. “O governo não tem


reservas para segurar o câmbio real, como costuma ocorrer antes
de eleições, nem tem crédito interno para aumentar gastos
públicos”, disse. “Além disso, o acordo com o Fundo Monetário
Internacional (FMI) indica que Alberto Fernández e seus
partidários terão de ajustar muito seu déficit primário”, disse.

“O cenário macroeconômico da Argentina continua sendo um


caso à parte na América Latina”, disse o diretor geral do Goldman
Sachs para a região, Alberto Ramos, em relação à possibilidade
de o superministro da Economia do país, Sergio Massa, domar a
inflação antes da eleição de outubro. “Massa não é Messi e a
melhor chance de ajustes, assessorados pelo FMI, só surgirá após
a eleição”, disse, referindo-se à diferença do humor dos
argentinos em relação à economia e ao futebol locais.

O México, cuja economia é a mais vinculada ao desempenho de


seu vizinho, os EUA, também deve sofrer uma desaceleração de
seu crescimento em 2023, afirmou o chefe da divisão de
Desenvolvimento Econômico da Comissão Econômica para a
América Latina (Cepal), Daniel Titelman. “A boa notícia é que
ambas as economias, dos EUA e do México, não devem ter
contração”, disse Titelman. “A previsão de crescimento da Cepal
para o México em 2023, de 1,1%, é baixa, mas positiva”, afirmou
Titelman - para quem as remessas de dólares de imigrantes
mexicanos que vivem nos EUA para suas famílias se mantiveram
após a pandemia e foram determinantes para manter o consumo
das famílias.

Já a Colômbia, onde o presidente esquerdista Gustavo Petro


conseguiu aprovar uma ambiciosa reforma tributária, está sujeita
à redução dos investimentos, principalmente nas atividades de
indústria e mineração, em razão do aumento de custos. “Há uma
série de fatores que geram incertezas e nos levam a esperar uma
desaceleração importante da economia em 2023”, afirmou o
analista para a América Latina da XP, o colombiano Andrés Pardo.

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Cenário para a AL é de crescimento baixo e inflação ainda alta | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:19

“Boa parte do consumo privado está superaquecida, teremos


taxas de juros mais altas e inflação mais acelerada”, disse Pardo.
“Além disso, o mercado de trabalho se deteriorou, assim como a
confiança dos consumidores. E o prêmio de risco da Colômbia
aumentou mais que em qualquer outra economia importante da
região, elevando os custos financeiros”, explicou.

No Peru, outro grande exportador de commodities para a China,


o crescimento para 2023 depende da capacidade de solucionar a
crise política que se intensificou nas últimas semanas de 2022 e
se estende até agora - após a tentativa de golpe do presidente
Pedro Castillo, que terminou em sua destituição e protestos
violentos. “Com os últimos acontecimentos, reduzimos a projeção
de crescimento para 2022 para 2,9%, da previsão inicial de 3,1%”,
disse o chefe de estudos econômicos da Câmara de Comércio de
Lima (CCL), Oscar Chávez. “A previsão de crescimento para 2023
não deve passar de 2,4%”, afirmou. A Cepal tem projeções ainda
mais modestas para o Peru, de 2,7% e 2,2%, em 2022 e 2023,
respectivamente.

A novidade que 2023 pode trazer é o retorno da Venezuela ao


cenário econômico mensurável da região. A busca por novas
fontes de petróleo causada pelas sanções à Rússia está
reativando o setor petrolífero do país, com Washington
levantando restrições a Caracas. “Claro que isso ainda é muito
incipiente”, disse o presidente da consultoria de Caracas
Datanálisis, Luis Vicente León.

“Mudanças na relação entre o governo e o setor privado,


resultaram numa certa estabilidade, com uma dolarização
informal”, prosseguiu León. “Mas isso causou também grandes
perdas salariais para trabalhadores que estão fora dessa
economia informal dolarizada”, disse.

https://valor.globo.com/mundo/noticia/2023/01/20/cenario-para-a-al-e-de-crescimento-baixo-e-inflacao-ainda-alta.ghtml Página 6 de 9
Cepal revê para baixo previsão de crescimento da América Latina em 2023 | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:20

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Valor expansão de 1,3% e cita momento de "políticas monetárias restritivas, maiores
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para baixo suas previsões de crescimento da região para 2023,
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citando o momento de “políticas monetárias restritivas, maiores
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investimento”.
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XP Empresas No conjunto, a região deve crescer 1,3% no ano que vem — 0,1
ponto percentual menor do que a projeção apresentada pela
entidade em outubro. Neste ano, porém, as economias da região,

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Cepal revê para baixo previsão de crescimento da América Latina em 2023 | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:20

somadas, crescerão 3,7%, ante uma previsão anterior de 3,2%,


aponta o relatório “Balanço Preliminar das Economias da América
Latina e do Caribe 2022”, apresentado nesta quinta-feira (15) pelo
secretário-executivo da Cepal, José Manuel Salazar-Xirinachs.

Segundo ele, “depois do dinamismo mostrado no primeiro


semestre de 2022, a atividade econômica da região se
desacelerou no nestes últimos meses, refletindo, por um lado, o
esgotamento do ‘efeito rebote’ na recuperação de 2021 e, por
outro, os efeitos das políticas monetárias restritivas, maiores
limitações do gasto fiscal, menores níveis de consumo e
investimento e deterioração do contexto externo”.

O organismo das Nações Unidas apontou a deterioração de


fatores externos como a guerra na Ucrânia como causa para as
redução de projeções para a região.

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O relatório destaca que o processo de recuperação dos mercados


de trabalho ocorrido no primeiro semestre de 2022 não permitiu
eliminar as tradicionais disparidades entre homens e mulheres

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Cepal revê para baixo previsão de crescimento da América Latina em 2023 | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:20

em alguns indicadores, como a taxa de participação no mercado


de trabalho e a taxa de desocupação. Durante 2022, observou-se
tanto um aumento da informalidade como uma queda dos
salários reais.

Na área fiscal, embora se observe uma redução do déficit


primário, os níveis de endividamento continuam altos, motivo
pelo qual cabe esperar que o espaço fiscal continue
condicionando a trajetória do gasto público. O risco de aumento
das taxas de juros e de desvalorizações das moedas e o maior
risco soberano dificultariam o financiamento das operações dos
governos em 2023.

A Cepal destaca que as mudanças registradas na trajetória da


inflação regional no segundo semestre de 2022, somadas à
desaceleração da atividade econômica que deve se prolongar
para 2023, reduzirão as pressões sobre os bancos centrais da
região para continuar aumentando as taxas de política
monetária.

“Com os índices de inflação global em ascensão, cresceram a


volatilidade financeira e nos níveis de aversão ao risco”, disseram
os economistas da Cepal.

Maior economia da região, a Cepal prevê que o Brasil crescerá


0,9% em 2023, e 2,9% neste ano.

O México, a segunda economia da região, deve avançar 1,1% no


próximo ano, abaixo dos 2,9% vistos em 2022. A Colômbia deve
crescer 1,5% no ano que vem, em contraste com a projeção de
8% neste ano.

A economia chilena, por seu lado, deve sofrer retração de 1,1%


em 2023, após crescer 2,3% neste ano, segundo a Cepal.

A Argentina, às voltas com uma inflação próxima dos 100% em

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Cepal revê para baixo previsão de crescimento da América Latina em 2023 | Mundo | Valor Econômico 01/03/2023 08:20

2022, deve crescer 4,9% neste ano e apenas 1% em 2023.

— Foto: Pixabay

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https://valor.globo.com/mundo/noticia/2022/12/15/cepal-rev-para-baixo-previso-de-crescimento-da-amrica-latina-em-2023.ghtml Página 4 de 7

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