Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Maquiavel......................................................................................................................................................................................... 5
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso
intensivo para a 1ª Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as
respectivas aulas. Além disso, recomenda-se que o aluno acompanhe as aulas
acompanhado da legislação pertinente.
Bons estudos, Equipe CEISC.
Filosofia grega
Iniciam debates sobre democracia, política, ética.
Sócrates
470 a.C
Revolução na maneira de pensar na época.
Sócrates fazia oposição aos sofistas.
Sofistas
Retóricos que exerciam poder de convencimento, sem compromisso com a verdade.
Para eles, todo conhecimento era relativo.
O homem era a medida de todas as coisas.
Sócrates criou um método para buscar a verdade nas coisas, baseado no diálogo.
Buscava conhecimento.
Quem escreveu os pensamentos de Sócrates foi Platão em 428 a.C..
Platão
428 a.C.
Opositor da democracia, que na visão dele era um modelo falho.
→ Elabora uma teoria de justiça, na qual compara, por analogia, a alma do homem
com o funcionamento de uma cidade.
2
→ Justiça
O corpo do homem só funciona quando suas “partes” –a razão, o espírito e os apetites
estão funcionando de forma harmoniosa. Quando a razão governa tudo, em especial o
apetite (os impulsos, as vontades). Só assim o homem é justo – quando há esta perfeição.
No âmbito social, só há justiça na cidade se cada um exerce uma função conforme sua
aptidão.
* Para todos verem: esquema
Filósofos
Protetores
Produtores
Aristóteles
384 a.C.
Sucessor do Platão.
Vai além do pensamento platônico, rompendo em alguns aspectos. Estuda os seguintes
temas:
* Para todos verem: esquema
Política
Justiça Ética
3
→ Política
O homem é um ser político.
Tendência natural a viver em coletivo.
Política seria a arte de governar a pólis.
→ Ética
O agir do ser humano possui uma finalidade.
Finalidade era a Eudaimonia, ou seja, a felicidade, por meio das virtudes, agindo de forma
virtuosa.
→ Virtude: espécie de meio termo, equilíbrio, nas ações.
→ Justiça
* Para todos verem: esquema
→ Equidade
Aplicação da lei mesmo em caso de lacunas. Proporcionalidade nas decisões
4
02. Filosofia medieval: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino | Renascença:
Nicolau Maquiavel
Prof. Douglas Azevedo
@prof.douglasazevedo
Filosofia medieval
Jusnaturalismo teológico.
Santo Agostinho
354 • 430
Patrística: firmar dogmas da Igreja Católica.
→ Dicotomia
Combate de ideias entre a cidade de Deus e cidade dos homens.
Conduzir as ações para chegar perto da cidade de Deus.
* Para todos verem: esquema
Renascentismo
Maquiavel
1469 • 1527
O Príncipe
Separação da moral da política.
Para atingir um determinado fim, o indivíduo poderá fazer o que bem entender.
Realismo político.
Virtú Fortuna
• Inteligência, • Oportunismo
capacidade
6
03. Contratualistas: Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau
Prof. Douglas Azevedo
@prof.douglasazevedo
Contratualistas
* Para todos verem: esquema
Contrato social
Thomas Hobbes
1588 • 1679
→ Estado de natureza
Momento hipotético onde não havia regras, liberdade total.
Hobbes considerava o estado de natureza ruim.
Contrato social
Momento no qual as pessoas renunciam à sua liberdade.
Surge o Estado e o Direito.
John Locke
1635 • 1704
→ Estado de natureza
Já existiam direitos naturais como vida, propriedade privada, defesa.
Locke considerava o estado de natureza bom.
→ Contrato social
Criar a estrutura do Estado, criar leis, julgadores qualificados, sistema de coação.
7
Direito de defesa em caso de um governo ruim: resistir e retirar o governante do
poder.
Ideia de separação dos poderes.
Jean-Jacques Rousseau
1712 • 1788
→ Estado de natureza
O homem vivia sem regras, sem restrições à liberdade.
Para Rousseau, o estado de natureza era ótimo.
→ Contrato social
As pessoas rompem a alienação e criam um governo/democracia participativo.
Vontade geral
A vontade de todos é a soma de interesses particulares, enquanto a vontade geral refere-
se ao interesse comum.
“O que cada homem quer em comum com todos os demais não reclamando para si
mais do que ele pode querer ao mesmo tempo para todos os outros”
Com fundamento nesse interesse a sociedade deve ser governada, havendo somente
uma lei que exige um consentimento unânime: o pacto social. O pacto social vem
fundamentar uma “igualdade moral e legítima, substituindo uma desigualdade física
entre os homens. Assim, todos os homens tornam-se iguais por convenção e direito”.
8
04. Iluministas: Montesquieu e Immanuel Kant | Utilitaristas: Jeremy Betham e
John Stuart Mill
Prof. Douglas Azevedo
@prof.douglasazevedo
Iluministas
Montesquieu
O espírito das leis.
As leis derivam das condições locais: morais (costumes).
Combate o acúmulo de poder na mão de uma pessoa.
Judiciário Executivo
Legislativo
Immanuel Kant
* Para todos verem: esquema
Ética Moral
• Como o indivíduo • Costumes
deve se
comportar.
9
→ Categoria universal: imperativo categórico.
* Para todos verem: esquema
Imperativos hipotéticos
• Age pensando no resultado (inclinações)
Imperativo categórico
• Age conforme a razão. Busca universalizar a ação.
A ação é mais importante que o resultado, levando em conta a boa vontade. Seguir o
imperativo é, para Kant, ser livre, pois estamos seguindo uma lei que escolhemos
imputar a nós mesmos. Se seguimos nossas inclinações, não somos livres.
Utilitaristas
Corrente consequencialista e pragmática, voltada para o resultado.
Jeremy Betham
Princípio da utilidade: lógica de quantidade - agir conforme a tendência da ação em
gerar felicidade/bem estar e em reduzir a dor/sofrimento.
Buscar o bem estar para a maior quantidade de pessoas - pode prejudicar minorias.
10
05. Positivismo jurídico: positivismo exegético, Hans Kelsen e Hart
Prof. Douglas Azevedo
@prof.douglasazevedo
Positivismo jurídico
→ Positivismo exegético
Entende o direito como ciência.
* Para todos verem: esquema
Direito Lei
Hans Kelsen
Era positivista, mas não era positivista exegético.
Entendia o direito como ciência, buscava captar uma base universal do direito.
CF
Leis
Atos
normativos
→ Norma fundamental
O que está acima da Constituição.
11
Não é um documento escrito, é um documento pressuposto, hipotético.
Fundamenta e legitima o ordenamento jurídico.
→ Interpretação
É ato cognoscitivo, composto por dois momentos:
*Para todos verem: esquema
Conhecimento Verdade
Hart
Em alguns momentos, aceita a moral.
* Para todos verem: esquema
12
“A linguagem natural e, por consequência, a linguagem jurídica, não se apresenta
sempre de forma inequívoca, clara. Os signos linguísticos – e os signos jurídicos, em
particular – vão apresentar sempre uma infinita possibilidade de sentidos, que não
se esgotam num processo de clarificação sintático ou semântico.” (KOZICKI)
13
06. Norberto Bobbio, Miguel Reale e Ronald Dworkin
Prof. Douglas Azevedo
@prof.douglasazevedo
Norberto Bobbio
* esquema
→ Lacunas
Próprias: espaços vazios no sistema
Impróprias: comparação do sistema real x ideal
Formas de resolver lacunas próprias:
* Para todos verem: esquema
Heterointegração Autointegração
→ Antinomias
Duas normas válidas e vigentes incompatíveis entre si no mesmo tempo e espaço.
14
Aparentes/solúveis
* esquema
Critério cronológico
• É aquele no qual, entre duas normas incompatíveis, prevalece
a norma posterior
Critério hierárquico
• É aquele pelo qual, entre duas normas incompatíveis,
prevalece a hierarquicamente superior
Critério da especialidade
• É aquele pelo qual, entre duas normas incompatíveis, uma
geral e outra especial, prevalece a segunda-feira
Reais/insolúveis
Incompatibilidade “impossível” de resolver.
Reale
Dialética da complementaridade.
→ Teoria tridimensional do direito
* Para todos verem: esquema
Norma
Valor Fato
15
Norma, fato e valor se correlacionam de tal modo que cada um deles se mantém
irredutível ao outro e distinto, mas se exigindo mutualmente, o que resulta na origem
da estrutura normativa como momento de realização do direito.
Dworkin
→ Direito como integridade
Legitimar uma decisão judicial que considere todos os aspectos fáticos, normativos e
morais relevantes para a solução do caso. Com isso, cria condições para impedir a
discricionariedade do intérprete, pois a magnitude da tarefa não deixa margem a
escolhas arbitrárias.
→ Romance em cadeia
Dworkin faz uma metáfora envolvendo direito a literatura ao falar da interpretação.
Nesse sentido, e dentro da ideia do direito como integridade, cada juiz deverá escrever
o seu capítulo da melhor maneira possível. A decisão não pode ser o resultado de
subjetivismos dos intérpretes, mas sim apresentar coerência e apresentarem
justificações principiológicas.
* Para todos verem: quadro
Regras Princípios
Mandado de determinação (menos Mandado de otimização (aplicar ao
abstrato) máximo possível)
Aplicados na dimensão do
peso/importância – prevalecem em
Aplicados ao modelo do tudo ou nada
detrimento à outro em alguns casos –
(aplica ou não aplica - subsunção)
logo, não são mais importantes só
naquele caso.
É possível numerar todas as exceções de
uma regra (Que já vem previstas na Aplicam-se por ponderação
própria regra. Ex: legítima defesa)
Uma regra exclui a outra Um princípio não é exceção a outro
16
07. Hannah Arendt, Gustav Radbruch, John Rawls
Prof. Douglas Azevedo
@prof.douglasazevedo
Hannah Arendt
→ Apátridas em contextos de totalitarismo:
A importância do direito a se ter direitos, o que muitas vezes implica pertencer a uma
determinada comunidade que o aceite e garanta seus direitos.
→ Banalidade do mal:
Aponta como o mal é banal, simples.
Gustav Radbruch
Críticas a obediência cega as leis positivas.
John Rawls
→ Liberal
Cada um seguir seu interesse
→ Influência contratualista
Pessoas se juntam para decidir os princípios básicos da sociedade.
→ Véu da ignorância
Para não impor sua vontade, deve estar vestindo um “Véu da ignorância”, portanto,
buscarão uma maneira que todos se beneficiem ao máximo.
17