Curso de Instrumentista de

Sopros e Percussão
(2020-2023)

Módulo 8- HCA

Scheherazade
Rimsky-Korsakov

Mariana Santos
Novembro 2022
Curso de Instrumentista de
Sopros e Percussão
(2020-2023)

Módulo 8- HCA

Scheherazade
Rimsky-Korsakov

Mariana Santos

Novembro 2022
Módulo 8- Scheherazade, Rimsky-Korsakov

INDÍCE

1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………5
2. BIOGRAFIA DE RIMSKY KORSAKOV……………………………………….6
3. HISTÓRIA DA OBRA……………………………………………………………..8
4. ANÁLISE DA OBRA……………………………………………………………….9
4.1. O MAR E O BARCO DE SINDBAD ……………………………………9
4.2. O CONTO DO PRINCÍPE KALENDER………………………………..11
4.3. O PRINCÍPE E A PRINCESA……………………………………………14
4.3.1. O Tema do Princípe……………………………………………...14
4.3.2. O Tema da Princesa……………………………………………..15
4.4. A FESTA DE BAGDADE: NAUFRÁGIO DO BARCO CONTRA OS
ROCHEDOS ………………………………………………………………….16
5. CONCLUSÃO…………………………………………………………………………18
6. BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………………..18

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INDÍCE DE IMAGENS

Imagem 1- Nikolai Rimsky-Korsakov

Imagem 2- Noiva do Czar

Imagem 3- Scheherazade

Imagem 4- Scheherazade e o Sultão

Imagem 5- Tema do Sultão

Imagem 6- Tema de Scheherazade

Imagem 7- Tema do Mar

Imagem 8- Solo de fagote, Tema Principal

Imagem 9- Tema Principal intrepertado pelo oboé

Imagem 10- Partituda geral, Letra P de ensaio

Imagem 11- Tema do Princípe no violino

Imagem 12- A festa de Bagdade

Imagem 13- Cadência final do violino

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho é o elemento de avaliação do Módulo 8 de História e cultura das

artes e para o seu tema eu escolhi a obra de Nikolai Rimsky-Korsakov,
Scheherazade, escolhi este tema, pois é uma obra que gosto bastante e um
compositor, na minha opinião genial e cauteloso, aprecio bastante as suas obras,
pois estão cheias de cor e musicalidade, com este trabalho espero aprender mais
sobre o mesmo e sobre a sua obra.

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2. BIOGRAFIA DE RIMSKY-KORSAKOV

Nascido em 1844 em Tikhvine, Nikolai demonstrou desde muito novo (desde

os 6 anos) um grande talento na prática do piano e possívelmente para a
composição. Foi marinheiro da frota imperial russa e é depois de uma viagem pelo
mundo com a duração de 3 anos, que se decide dedicar à sua música. A sua
jornada musical começa quando se junta á Escola de Cadetes da Marinha de São
Petersburgo, na altura, a cidade era a favorita da nobreza e também era, na altura,
a capital da Russia, logo, onde a cultura mais se desenvolvia. Começou a criar as
suas relações no meio artistico, nomes como Mussorgski, Cesar Cui, Borodin e
Glinka fazem parte dessa lista.

Imagem 1- Nikolai Rimsky-Korsakov

Foi antes da sua viagem pelo mundo que Korsakov começou a compor a sua
primeira sinfonia, por influência do compositor, seu comanheiro, Milly Balakirev,
mas não a conseguiu terminar devido á viagem, na qual teve de embarcar como
oficial da marinha. Só três anos depois, quando voltou e decidiu dedicar-se a 100%
á música é que a acaba.

O seu primeiro poema sinfónico Sadko, foi escrito em 1867 e revisto em 1892,
escrito sob a influência dos compositores do romantismo, Liszt e Hector Berlioz.
Quator anos depois de o escrever, integra o corpo docente no concervatório de São
Petersburgo como professor de composição, escola essa que era considerada uma
das melhores do mundo na área.

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Nomeados como "O Grupo Poderoso" Rimsky-Korsakov em conjunto com

Borodin César Cui, Balakirev e Mussorgsky criaram uma nova escola nacionalista
que viria a influênciar vários compositores, russos e europeus em geral, tal como
Tchaikovsky. Mussorgsky esse que se viria a tornar um grande amigo de Rimsky,
chegando a dividir casa com o mesmo. Apesar de serem muito diferentes em vários
aspetos, por exemplo no estilo de vida, pois enquanto Korsakov era um cauteloso
e estudioso jovem, muito desciplinado, Mussorgski era instável, tinha sempre
paixões repentinas e grandes, que o acabavam por encaminhar à depressão, a
qual tentava resolver com a bebida, acabando por se tornar alcoólico. O que salvou
Mussorgsky foi Korsakov, que o mantinha com uma vida aceitável, mas Rimsky
não percebia como é que alguém com o estilo de vida como o de Mussorgsky
conseguia ser tão genial nas suas composições enquanto ele tinha que se dedicar
a 100% e estudar imenso e apenas conseguiu sucesso real no fim da sua vida.

Igor Stavinsky foi seu discípulo e foi na exploração que o seu mestre fez dos
ritos que originavam as canções populares russas que se inspirou para incorporar
a adoração ao Deus-Sol. Também é possível verificar a influência de Korsakov
noutras peças de Igor Stravinsky, principalmente nas suas primeiras obras, como
nO Pássaro de fogo.

Se analizarmos cronologicamente as obras de Korsakov podemos reparar que

a cada obra que passa o compositor dá um passo em frente firme, pequeno, mas
seguro, o que o torna admirado por muitos.

O seu repertório contém obras de excelência, como:

Noite de Maio (ópera, 1448);

A história da cidade invisível (ópera, 1903-1904);

O Galo de Ouro (Opera, 1906-1907);

Mlada (Ballet, 1889-1890);

A noiva do Czar (ópera, 1898-1899)

Capricho Espanho (Suite orquestral, 1887 ), entre muitas outras.

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Imagem 2- A Noiva Do Czar

Korsakov falece a 22 de junho de 1908 em Lyubensk vítima de angida, e já era

um homem de sucesso.

3. HISTÓRIA DA OBRA

A Sheherazade foi composta em julho de 1888, em Nyezhgovish e estreada a

9 de novembro do mesmo ano. A sua inspiração tem origem no Próximo Oriente,
uma parte exotica do mundo, mais em especifico, nos contos tradicionais As Mil e
Uma Noites, histórias que era contadas uma a uma durante mil e uma noites ao
sultão Shariar pela Sultana Sheherazade para que ela não a matasse. Shariar era
um sultão cruel que por uma mulher o ter traido jurou vingar-se de todas ao casar-
se com uma diferente todas as noites, e na manhã seguinte lhes cortar a cabeça,
o seu plano corre bem, até que uma mulher, Sheherazade, que por mais estranho
que seja apaixonou-se pelo malvado Sultão, mesmo antes de ter qualquer tipo de
relação com ele, pois era a filha do vizir real, decidiu salvar-se e sucessivamente
todas as mulheres que pudessem vir depois dela. Portanto engendra um plano que
a fará viver e casa-se com ele, apesar de saber que corre o risco de perder a
cabeça, Sheherazade não se importa, porque, se não for assim nem sequer o

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poderá continuar a amar. Na noite do casamento, antes de se deitarem, a sultana

põe o seu plano em ação, ao pergunta a Shariar se não gostaria de ouvir uma
história, ao que o sultão reponde afirmativamente, a tal história interessa-lhe
tanto, que, para que possa ouvir o seu fim, premite a Sheherazade que viva mais
uma noite. O mesmo acontece durante mil e uma noites, como indica o título, mas
na noite a seguir á última das noites, Sharir pede-lhe para ouvir uma história ao
que Sheherazade reponde que infelizmente não tem mais histórias para lhe contar
e teme pela sua vida, mas, por essa altura, o sultão já se havia apaixonado por
ela, por isso, perdoa-a, não a mata, e vivem felizes.

Imagem 3- Scheherazade Imagem 4- Scheherazade com o Sultão

4. ANÁLISE DA OBRA

No início Korsakov fez um programa inteiro para cada um dos andamentos, e

deu-lhes titulos, mas mais tarde achou que estava demasiado explicito, e acabou
por só deixar premanecer os títulos de cada andamentos, títulos esses que são: O
Mar e o Barco de Sindbad (10'18"), O Conto do Princípe Kalender (12'12"), O
princípe e a princesa (10'02") e A Festa de Bagdade: Naufrágio Do Barco Contra
Os Rochedos (12'18")

4.1. O MAR E O BARCO DE SINDBAD

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O primeiro andamento começa com o Tema Do Sultão, tocado pelos

instrumentos, clarinete, fagotes, 3º trombone e tuba e todas as cordas em ff Largo
e Maestoso, apresentando-o como algo grande e impiedoso. É seguido de um coral
das madeiras, que evoca o ambiente magico da peça.

Imagem 5- Tema do Sultão

O andamento segue, com violino solo, acompanhado por acordes da harpa,

com o tema principal, o motivo de Scheherazade.

Imagem 6- Tema de Scheherezade

Acabada a cadência do violino em tempo Lento começa um Alegro non Tropo a

56=mínima com ponto que se designa como Tema do Mar, que é feito pelas cordas
e madeiras, uma melodia com arpejos a desempenhar o papel de ondas.

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Imagem 7- Tema do Mar

Dá-se uma modulação que leva a melodia e tra-la de novo. O tema acaba com
as madeiras e metais a fazerem a fazerem uma exibição do mesmo.

Na letra B de ensaio, começa um novo tema secundário, como que uma

cadência, que leva a peça de novo para o tema do mar desta vez apenas com os
violinos a fazerem o tema com alguns motivos extraídos do tema de Sheherazade.
Este tema finda mais uma vez com o violoncelo, trompa e madeiras a alternar os
motivos principais do tema, progredindo para o Tema de Sheherazade de novo
com o violino solista e cordas até que entra a orquestra, em Tutti para demonstrar
o tema de Sheherazade uma última vez neste andamento.

Voltamos ao tema do mar, acabando com um outro tema cadêncial que acabam
o primeiro andamento.

4.2. O CONTO DO PRINCÍPE KALENDER

Começa com o tema de Sheherazade no violino com acordes da harpa, tal como
no início, e logo de seguida dá entrada a um novo tema , o tema principal deste
segundo andamento, introduzido pelo fagote, excerto este que é um importante
no repertório do instrumento.

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Imagem 8- Solo de Fagote, Tema Principal

Este andamento está revolto num ambiente lentadário ao qual o conto se

refere, a melodia passa do fagote para o oboé, qual é encarregado de fazer esse
mesmo ambiente lendário acontecer. Este tema acaba com uma cadência
transitória do oboé para o próximo tema, Allegro molto.

Imagem 9- Tema principal intrepertado pelo oboé

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Entramos num cenario de batalha demonstrado pelas trompas e trompetes com

surdina e uma cadência conduz a uma intrevenção nova das cordas, que é uma
repetição variada do tema anterior.

Dá-se uma pausa geral.

As cordas começam a sobrepor-se umas ás outras e voltam os trompetes,

agora com os trombones, com a sua fanfarra. Uma cadência feita pelo clarinete
termina este tema e dá entrada ao próximo tema, Vivace scherzando que começa
com um acorde arpejado que passa por toda a orquestra até chegar ás flautas, ás
cordas e para terminar ao trompete com o motivo da fanfarra.

Começa o desenvolvemento baseado nas bandas filarmónicas num ambiente

festivo, os violoncelos voltam ao tema anterior criando-se um diálogo com as
madeiras, que fazem o mesmo. Há uma modulação que lidera a orquestra ao
próximo tema, Moderato assaí e volta o caracter de flamengo introduzido pelo
fagote com uma cadência parecida á anterior do clarinete.

As madeiras voltam com o tema principal fazendo uma cadência em conjunto

com o apoio das cordas que fazem acordes que lidera de novo ao tema principal
nas cordas, nesta parte podemos verificar uma influência de Dvorák na sua
Sinfonia do novo mundo na letra de ensaio P pois a maneira de expôr o tema é
bastante rítmica, e os acordes na cordas e as notas golpeadas dos tímpanos.

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Imagem 10- Partitura geral Letra P de ensaio

Depois da cadência da harpa e dos violinos e da harpa harmonizar a melodia

com a flauta a tocar o tema, ouvimos a trompa a intrepertar o tema da fanfarra
com o violino com o tema princípal.

Este andamento acaba com os contrabaixos a fazer a melodia em pizzicato,

que se extende a toda a orquestra, acabando com um crescendo Tutti que acaba
num acorde em Forte.

4.3. PRINCÍPE E A PRINCESA

Este é o andamento com menos temas, tem apenas três, o tema do príncipe,
o da princesa e o de Sheherazade, é o andamento mais romântico.

4.3.1. O Tema do Princípe

Começa por ser intrepertado pelo violino com o acompanhamento das cordas,

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Imagem 11- Tema do princípe no violino

e segue um arpejo feito pelo clarinete que serve de ponte para a reesposição
do tema, agora intrepertado pelos violoncelos.

As madeiras fazem uma cadência no desenvolvimento. O tema do Princípe

acaba com a sua repetição feita pelos violinos num tom diferente, passando para
o Tema da Princesa.

4.3.2. O Tema da Princesa

Introduzido pelo clarinete o segundo tema , passando-o para a flauta que acaba
de apresentar o tema.

O trompete faz uma cadência, com um novo ambiente de caractér, espanhol

que recorda o passo doble.

O tema acaba com os violoncelos que fazem uma nova variação do tema e com
o oboé a completar.

Voltamos ao tema do início, com o violino, dest vez com uma espécie de
cadenza, as madeira fazem o tema principal, e o violino faz variações do tema do
princípe.

A orquestra faz uma intervenção grandiosa com o tema. A trompa faz uma
ponte que leva ao desenvolvimento deste andamento. Depois de uma modulação
feita pela trompa, os violinos fazem o tema principal.

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Este andamento acaba com uma coda na qual vários instrumentos da família
das madeiras excutam o tema de Sheherazade, e assim acaba o andamento.

4.4. A FESTA DE BAGDADE: NAUFRÁGIO DO BARCO CONTRA OS

ROCHEDOS

Este andamento começa com o tema do Sultão expoxto pelas cordas que leva
ao tema da Sheherazade intrepertado pelo violino solo acompanhado pela harpa,
volta o tema do sultão seguido de novo pelo de Sheherazade, violino solo.

Começa um novo tema introduzido pela flauta, A Festa de Bagdade com o ritmo
marcado pela pandeireta.

Imagem 12- A Festa de Bagdade

A cada repetição da melodia vai ficando cada vez mais rica a sua constituição.

Temos uma exposição do tema da princesa. Os metais fazem a sua fanfarra,

seguidos pela flauta a fazer o tema. Começa um crescendo realizado pela orquestra
inteira até à fanfarra dos trompetes. um rufar de trambores interveção dos
violinos, que faz ponte para o Tema do princípe, no oboé no qual as cordas e metais

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fazem um crescendo sobre a melodia, os violinos tomam a melodia, seguido da

fanfarra dos metais que faz ponte para um novo tema.

Tema da Tempestade

Neste tema ocorre uma mudança de tempo para Allegro non Troppo e
maestoso, é neste tema que assistimos ao naufrágio do barco contra os rochedos,
há uma combinação de temas, com escalas ascendentes e descendentes, cria o
efeito perfeito.

Após a tempestade voltamos a assistir á calma com os violinos e o clarinete a

tocarem temas anteriores.

O tema da cadência do 1 andamento é apresentado para reiniciar o tema de

Sheherazade e aparece uma última vez a protagonista da obra representada na
música.

Imagem 13- Cadência final do violino

Coda final com cadência final do violino com o tema de Sheherazade testando
a tessitura do violino tanto nos graves como agudos para terminar esta exelente
obra.

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5. CONCLUSÃO
Com o término deste trabalho fiquei bastante satisfeita com o
resultado, foi um trabalho árduo analisar a partitura e perceber o seu
significado, e nunca tinha feito nada deste género, pelo menos não tão
profundamente, mas gostei da experiência, fiquei a conhecer muito mais
a fundo a obra e os seus personagens Scheherazade e Sharir, o princípe
e a princesa, etc…

6. BIBLIOGRAFIA

Faustino Nunes, Alberto Mendez – Agrande Música passo a passo: Nikolai

Rimsky-Korsakov. EDICLUB. Rua da indústria, 4-2720 ALFRAGIDE: 1994.

Não indica – Coleção Royal Philarmonic: Nikolai Rimsky-Korsakov.

Público Comunicação Social. 2005.

All music [Consult. 11 novembro]Disponível em

https://www.allmusic.com/composition/scheherazade-symphonic-suite-
for-orchestra-op-35-mc0002364307

Archive [consult. 11 de novembro] Disponível em

https://archive.org/details/romanticism1830109abra/page/508/mode/2
up

SFGate [consult. 13 novembro] Disponível em

https://www.sfgate.com/entertainment/article/Dance-review-Alonzo-
King-s-Scheherazade-ballet-3249688.php

Archive [consult. 13 de novembro] Disponível em

https://archive.org/details/appreciationmus00lillgoog

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