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LUANDA
2019
PATRICIA MARY GOMES FRAGOSO
LUANDA
2019
PATRICIA MARY GOMES FRAGOSO
1.7.1-Comunicação Institucional.....................................................................................34
INTRODUÇÃO
H1- O grau de confiança entre a empresa Refriango e os seus clientes são fruto
das estratégias de Marketing.
H2- A estratégias de Marketing contribui na divulgação das marcas na Refriango.
Como qualquer trabalho de caracter cientifico visa sempre alcançar um
determinado objectivo. Para este estudo os nossos objectivos são:
Objectivo geral
Objectivos específicos
O nosso trabalho está dividido, em dois capítulos que são. O primeiro capítulo
abordou-se sobre Enquadramento Teórico e Conceptual, onde descrevemos os conceitos
chave e, fizemos uma análise dos aspectos teóricos.
METODOLOGIA DE PESQUISA
A nossa abordagem teórica incidiu em primeira instância por definir com clareza
e precisão os seguintes conceitos pertinentes no nosso estudo.
1.1.1 – Estratégia
1.1.2. Marketing
que a empresa utiliza para fazer com que seus produtos sejam conhecidos, apreciados e
comprados. Portanto o marketing pessoal é o profissional fazer o mesmo só que em
benefício da sua carreira. A relação entre a empresa e o cliente é longa e duradoura.
Produto: é entendido como tudo que pode satisfazer uma necessidade ou desejo do
consumidor. Pode ser um objecto físico ou um serviço;
Troca: é um ato de transacção, onde produtos ou serviços são trocados por dinheiro;
Mercado: é o ambiente onde ocorrem as trocas. Onde há um potencial para o
comércio há um mercado, e este pode ser segmentado por produto, local, idade.
O marketing envolve a entrega de valor para o cliente, e quando abordamos o
termo valor na área de marketing não significa apenas o preço a pagar pelo produto, mas
também os benefícios que esse produto ou serviço proporciona a quem compra.
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De acordo com Kotler (2000, p. 29), apesar de terem como foco “a melhoria dos
seus produtos, as empresas os aprimoravam sob o ponto de vista técnico, ainda
desconsiderando as reais necessidades dos consumidores. Ele reforça que esta
concepção pode levar a empresa à “miopia” de marketing”. Foi exactamente o que
aconteceu, não enxergaram que seus dirigentes fabricavam massivamente produtos, sem
nenhum tipo de pesquisa de mercado, que comprovasse a aceitação destes pelos
consumidores.
Segundo Guimarães & Brisola (2002, p. 65), “a hipótese era que, ao oferecer
produtos de qualidade, a preços acessíveis, atrairiam muitos consumidores,
desencadeando assim uma supervalorização do produto, prevalecendo sempre, os
interesses da organização”.
A partir de 1918, após o termino da 1° Guerra Mundial, o avanço tecnológico
desenvolvido para dar suporte a objectivos bélicos, passou a ser aproveitado para fins da
indústria de consumo, (PATARO, 2002, p. 46). Ocorreu então um avanço industrial
com proporções gigantescas, com um efectivo excedente de produção, agravado pela
“Depressão Económica” ocorrida em 1929, e que enfraqueceu a demanda do mercado,
(VIANA, 1997, p. 28).
Como saída para esvaziar os estoques que se acumulava, a ordem das indústrias
era concentrar-se nas vendas. Era preciso vender a qualquer custo, aquilo que era
produzido, sem necessariamente produzir o que o mercado necessitava comprar.
Criando-se então tácticas de venda e de instrumentos promocionais tais como:
propaganda, promoção de vendas e venda pessoal.
Neste período, não havia a mínima preocupação por parte das empresar em criar
vínculos com os clientes, ou em prestar serviços que mantinham sua preferência em
longo prazo. O raciocínio era sempre em curto prazo. Neste contexto, a área comercial
era a mais valorizada nas organizações.
A empresa que tem a mentalidade de “vender sem se preocupar com o cliente”
segundo Kotler (2000, p. 66), “tem como pressuposto, que os clientes devem ser
persuadidos a consumir seus produtos”. Isto gera, em longo prazo, uma série de clientes
insatisfeitos, que percebiam não ter comprado bens que não correspondiam as suas reais
necessidades decorrentes desta época as ideias de que o marketing se resume a vendas
ou a propaganda e promoção.
A partir de 1945, após a segunda Guerra Mundial, houve grande
desenvolvimento tecnológico proporcionando o aparecimento de novos materiais
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Na era da produção, antes dos anos 1920, havia a crença que, um produto bom
se vendia por si mesmo, ou seja, prevalecia o produto, sem nada mais ser necessário
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para vendê-lo. Neste período tornou-se clássica a declaração do poeta e filósofo Ralph
W. Emerson: “se um homem escreve um livro melhor, prega um sermão melhor ou faz
uma ratoeira melhor do que a do vizinho, ainda que construa sua casa na floresta, o
mundo fará uma trilha até sua porta.” Com o passar do tem do tempo, se percebeu que
esta afirmativa não era verdadeira. Assim sendo, outros elementos de comercialização
tornaram-se necessários para vender um produto, independente da sua boa qualidade.
Diante do exposto, Las Casas (2008, p. 42),
Sandhusen citado por Las Casas (2008, p. 62), divide “a evolução da filosofia de
marketing nas seguintes etapas:
Las Casas (2008, p. 28), afirma “que todo planeamento de marketing deveria ter
como propósito a satisfação do consumidor. O autor enfatiza que o propósito de uma
empresa que vise tão-somente o lucro, sem se importar com a satisfação do seu cliente,
é simples e moralmente vazio”. Ele ainda ressalta que o propósito de uma empresa, deve
ser de criar e fidelizar os clientes, pois, não pode haver uma estratégia empresarial que
não seja, fundamentalmente, uma estratégia de marketing.
Para Kotler & Amstrong apud Las Casas (2008, p. 35), “realçam que as
estratégias de marketing devem adaptar-se as necessidades dos consumidores, além de
fazer frente às estratégias dos concorrentes”.
Para Kotler e Amstrong (1999, p. 62), os aspectos mais relevantes dos produtos
são:
O mesmo autor analisa que, as escolhas relativas a este item, não levam em
conta apenas as questões genéricas do preço (alto, baixo, médio), mas também
características específicas que vão desde a formação do preço final para o comprador,
até as políticas gerais (listas, catálogos, descontos, tabelas, vendas a prazo). Ao
profissional de marketing cabe a decisão: estabelecer preços diferentes para um único
produto, de acordo com seu público ou praticar preços fixos.
Praça: o termo praça vem do inglês place, que significa posto, ou seja: alocação,
a colocação do produto no mercado. Conforme Lima Filho e Santos (2001, p. 28), “o
termo “praça” foi adoptado apenas para manter a denominação dos quatro “Ps” do
marketing, mas é o mais adequado para ilustrar distribuição, ou seja, a acessibilidade do
produto no mercado, a disponibilizá-lo para quem deseja adquiri-lo, e a conhecer as
variáveis sócio-demográfica”.
1. 5. ESTRATÉGIAS DE MARKETING
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Merchandising é uma ferramenta de Marketing, formada pelo conjunto de técnicas responsáveis pela informação e apresentação
destacada dos produtos no ponto-de-venda, de maneira tal que acelere sua rotatividade.Fonte: .http://books.google.com/books.
Acessado em 20 de Julho de 2019.
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Para Stecca & Avila (2015, p. 18-19), “actividades de marketing podem passar
por três diferentes estágios que aprofundaremos a seguir: Marketing empreendedor:
grande parte das empresas, que são criadas por indivíduos com características
empreendedoras, ou seja, por pessoas que identificam oportunidades, desenvolve suas
ideias e realizam suas visões com base na criatividade e inovação. É nisto que consiste o
marketing empreendedor, de acções criativas e inovadoras das pessoas que criam seus
negócios”.
Marketing profissionalizado: a partir do momento em que as empresas alcançam
um maior sucesso nos seus negócios, elas passam a adoptar e implementar práticas de
marketing mais profissionais. E ainda muitas das empresas, cooperativas e organizações
passam a contratar pessoas e empresas especializadas para auxiliar na administração dos
negócios.
Marketing burocrático: a empresa com o marketing profissionalizado passa a
adoptar um marketing rotineiro e em processos estáveis, onde o foco é investigar
relatórios de pesquisa de mercado a fim de maximizar suas relações com distribuidores
e o desenvolvimento das campanhas publicitárias. Assim, muitas vezes a criatividade, a
inovação e a paixão das empresas são esquecidas, ao contrário do que acontece no
marketing de “guerrilha” apresentado no primeiro estágio, o marketing empreendedor.
1. 5.2.Administração de Marketing
A administração de marketing é conceituada como uma ciência que envolve a
escolha, a análise, planeamento, execução e controlo dos programas estabelecidos para
atender seu mercados-alvo. Para isso, é necessário ter um planeamento do que a
organização oferta, utilizando-se do preço, comunicação, distribuição e logística, a fim
de prospectar, sensibilizar, motivar, servir e fidelizar o mercado determinado,
(FABIANA & LUCAS, 2015, p. 27).
É importante que cada organização tenha um responsável pela administração ou
pelo trabalho de marketing, dependendo do porte e da necessidade as organizações
podem ter um sector, uma equipa, um gestor ou executivo para essa área. O papel do
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Motivação de compra
Para tomar boas decisões na área de marketing, somente fazer o delineamento de
mercado não é o suficiente, é preciso ampliar o conhecimento a respeito do público-alvo
tentando descobrir as razões pelo qual o consumidor venha a adquirir o produto,
compreender as influências que motivam ou inibem o acto da compra. De maneira
geral, podemos dizer que a motivação de compra pode ser entendida como a avaliação
dos factores que interferem no comportamento de compra. Muitas vezes, identificar
estas características não é uma tarefa fácil, pois muitas pessoas adquirem um produto ou
um serviço não pelo seu valor tangível, mas pelo que ele representa, podendo haver
motivações e estímulos inconscientes para este comportamento, (KOTLER, 2006, p.
51).
Ajustamento de produto
Após identificar as características e o comportamento de compra dos
consumidores, é necessário desenhar, ajustar o produto às necessidades e desejos dos
consumidores visando à satisfação dos mesmos. É por meio deste passo que os gestores
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Distribuição física
Após a produção do produto ou serviço, a distância existente entre a fabricação e
o consumidor tem que ser o menor possível para que a satisfação possa ser alcançada.
Desse modo, a distribuição física é de grande importância, ela abrange o sector de
estoque, transporte e logística, armazenamento dos materiais, processamento dos
pedidos. Esta função tem como missão garantir que os consumidores recebam seus
produtos ou serviços em um determinado tempo e lugar e que os custos sejam mínimos,
(KOTLER, 2006, p. 52).
Comunicação
A quinta função parece muito simples, precisa haver uma divulgação,
comunicação para que os consumidores saibam da existência e da disponibilidade do
produto. No entanto, a comunicação também exerce outro papel que é o de sensibilizar e
muitas vezes persuadir os compradores de que aquele determinado produto irá satisfazer
as suas necessidades. Uma das formas de desenvolver a comunicação é por meio da
propaganda e do pessoal de vendas, (KOTLER, 2006, p. 52).
Transacção e pós-transacção
A função transacção se refere a qualquer actividade que ocorre no momento da
compra, podendo ser desde fornecimento de crédito até garantias. A pós-transacção
mais é do que o relacionamento mantido após a venda, essa função tem uma grande
importância para as organizações, por algum tempo pode-se perceber que o processo de
marketing era finalizado com a função da transacção, o momento da venda específica.
Entretanto, hoje sabemos que manter um relacionamento com os clientes mesmo após a
compra é fundamental, pois além de trazer satisfação a eles, pode fazer com que eles
voltem a repetir a compra, desenvolvendo, assim, uma relação de fidelização, (Ibidem).
Portanto, o sistema de administração de marketing, visa apresentar suas forças e
suas influências na organização, bem como a identificação e variáveis. Esta actividade é
de suma importância, pois apresenta o delineamento de mercado, motivação de compra,
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Meio
Ruído
Feedback Resposta
Vanoye (1998, p. 33), “afirma que o termo ruído, não se refere apenas de
interrupções de ordem sonora, estende-se tanto a comunicação visual, quanto a qualquer
outra forma de comunicação, podendo este provir do emissor, receptor, da mensagem
ou do código”.
Ruído
Para Churchill & Peter (2000, p. 68), “a percepção é uma forma de entendimento
do material, ou seja, a maneira como o homem entra em contato com o mundo a sua
volta, construindo sua própria representação das coisas, segundo seu conhecimento
individual”. É o processo pelo qual o indivíduo selecciona, organiza e interpreta
estímulos visando a um quadro significativo e coerente do seu mundo. Esta
percepção pode estar errada, uma vez que é individual, sendo que o homem limita
imagens de acordo com suas experiências, com seu contacto com o mundo e dos
modelos mentais já contidos em sua memória.
Segundo Rez (2003, p.128) comunicação é um aspecto essencial que precisa ser
estudado e colocado em prática em toda a organização para aperfeiçoar a eficiência do
trabalho institucional.
Todos esses recursos podem ser aplicados para informar e integrar o público
interno, além de construir e consolidar uma reputação positiva da empresa
exteriormente. Essas ações devem garantir uma maior qualidade de parceiros e de
clientes mais fiéis, principalmente no mundo moderno, onde todos estão conectados e a
construção de um relacionamento é mais importante do que nunca. (REZ, 2003)
e a linguagem adequada para a abordagem. No meio digital, uma das formas mais
eficazes de estratégias da comunicação é a utilização do Marketing.
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Para tal abordagem, analisaremos tudo que constitui material relevante que foi
recolhido e que forneceu este universo populacional. Importa salientar que, iremos destacar
e narrar os dizeres dos nossos inquiridos, que deram maior subsídio ao nosso trabalho,
embora muitos tenham sido repetitivos nos seus dizeres.
A caracterização da unidade de análise tem a ver com o local onde será feito
a pesquisa, para esse caso especifico a pesquisa foi realizada na Refriango S.A., no qual
existe no mercado a mais de vinte anos (20). Trata-se de uma empresa privada-angolana
com capital português especializada no sector de produção e distribuição de refrigerantes,
bebidas energéticas e alcoólicas, sumos e água.
É salientar que, os seus principais concorrentes na sua atividade são a Cuca, Coca-
Cola, Sumo Compal, ambas as propriedades do grupo Castel Angola e muitas outras no
sector de produção de água mineral.
Direção Industrial;
Departamento comercial;
Departamento de contabilidade;
Departamento de marketing.
Os dados do gráfico nº 3, ilustra que, 24% são solteiros, 29% casados e viúvos
respectivamente, e finalmente 18% os inquiridos são divorciados. Estes dados levou a concluir
que, a maior parte dos funcionários inquiridos na Refriango são casados e viúvos
respectivamente.
Estes dados levou a afirmar que, a maior parte dos funcionários desta empresa
concluíram o ensino superior.
Observa-se que essas estratégias utilizadas pela mesma, tem dado ao longo do
tempo maior destaque e visibilidade (competitividade) à nível do mercado nacional e
internacional o que espelha o seu sucessoa nivel interno», [Respondentes n.º3 e 4
funcionário de 31 anos, sexo masculino e feminino].
Na visão dos respondentes nº,15 e 17, com idade compreendida entre, 27 a 39,
com nível de escolaridade de bacharéis e Licenciados, quando lhes foi questionado se, o
que deve ser feito para que haja eficiência na estratégias de Marketing? Os mesmos
responderam do seguinte modo: «planear que tem a ver com a decisão antecipadamente
o que deve ser feito, visto que a partir do planeamento, é possível adequar as
necessidades da empresa e precaver-se contra possíveis obstáculos,», [Respondentes
n.º14 e 17 funcionário de 33 anos, sexo masculino e feminino].
Para Kotler & Amstrong apud Las Casas (2008, p. 35), “realçam que as
estratégias de marketing devem adaptar-se as necessidades dos consumidores, além de
fazer frente às estratégias dos concorrentes”.
Montana & Charnov (1999, p. 62), afirmam que “a estratégia permite determinar
as oportunidades, capacidades, valores e as obrigações e então compará-los em busca da
missão da organização”.
CONCLUSÃO
SUGESTÕES
Pensamos nós que, com os resultados da pesquisa, sugere-se o seguinte:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEKIN, Saul F. Endo marketing: como praticá-lo com sucesso. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2002.
CHURCHILL JR, Gil Bert; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para o cliente.
São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
CRISTÓVÃO, Fernando. Métodos: Sugestões para a Elaboração de um Ensaio ou
GODIN, Shet. Marketing ideia vírus: como transformar suas ideias em epidemias
que vão incendiar o mercado. São Paulo: Campus, tradução Heitor Pitombo, 2001.
APÊNDICE
Género
Faixa etária
Estado civil
Grau de instrução
6. Na sua opinião o que se deve ser feito para que haja eficiência na estratégias
de Marketing?