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Sintaxe contratualista.

Cícero diz que a república é coisa do povo, e povo é a reunião de uma multidão de indivíduos
associados em virtude de um acordo sobre o direito e de uma comunidade de interesses.

Cícero e Maquiavel acreditam que a política tem natureza histórica, ao contrário dos outros
contratualistas.

Hobbes (e Locke também) pensa na política como ciência racional, fundamentada na razão,
não na história, onde a injustiça e injúria seriam contradições a algo já sustentado.

Locke x Filmer.

Locke e Hobbes pensam no contrato como um ente fictício

Rousseau busca identificação a razão por trás da normatização das relações humanas através
da história.

Kant e o contrato com uma ideia reguladora.

Hobbes e Filmer estão do lado do Rei. Locke está do lado do parlamento

Rousseau pensa no pacto como um passo na história da desigualdade.

Hobbes

Contrato para Hobbes: pacto pela qual se institui um governo tendo em vista a segurança no
gozo da propriedade.

O contrato para Hobbes é um termo de autorização, reconhecendo as ações do Estado como


se fossem suas.

Em Hobbes o Estado se sustenta pelo seu próprio poder.

Hobbes x Locke

Estado de natureza para um é essencialmente conflituoso para um, mas para o outro pode
haver conflito, contudo, não é o convencional, pois haveriam leis naturais no estado de
natureza e aqueles que as transgredissem, seriam tratados na medida de sua transgressão.

O pacto de criação do Estado, para Hobbes, surgiria para substituir as relações naturais
(conflituosas), já para Locke ele apenas estaria cumprindo a função de assegurar as leis
naturais.

Ponto importante: A relação de “direitos e deveres” para Locke já existia antes da instituição
do Estado. Para Hobbes e Rousseau não.

Rousseau diz que o entendimento para a consolidação dos direitos e deveres somente se deu
com o passar da história, dizendo também que filósofos que disseram que tais
regulamentações já existiam no estado de natureza passaram longe de entender a natureza
humana.
Rousseau embora concorde com Hobbes na questão da não existência de princípios
normativos antes do contrato, discorda de que o estado de natureza seria conflituoso, dizendo
que seria na verdade bem regulado e equilibrado, embora passional e afetivo.

O contrato circunscreve o campo de legitimação (reconhecimento) das ações políticas.

Rousseau propões como problema principal do contrato a formação de um corpo político sem
dominação. Objetivando uma sociedade que expurga a dominação e se submete apenas a
vontade coletiva que deste ato se origina. Dessa forma, Rousseau está criticando o
pensamento de constituição do Estado para Hobbes e Locke.

Federalismo:

As confederações surgem de um tratado entre cada Estado, e deste tratado não surge um
Estado novo, não há uma soberania única e por isso não é forma de estado, apesar de ser
comum ver autores colocarem as confederações nesta classificação de Estados complexos.

Os Estados permanecem cada um com sua soberania, independentes, e pactuam em prol de


objetivos comuns, geralmente ligados à paz e questões comerciais. E, por se formar a partir de
um tratado, há na confederação o direito de secessão. 

Historicamente, registra-se que as treze colônias inglesas da América firmaram uma


Confederação (1781), que logo em seguida se transformou em federação, assim como na Suíça
e na Alemanha. 

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