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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

AULA 08
MARA RÉGIA FALCÃO VIANA ALVES
MATERIAIS CERÂMICOS
 O termo cerâmica vem da palavra grega
keramikós, que significa “argila
queimada”.
 São materiais sólidos inorgânicos, não
metálicas, constituídas de elementos
metálicos e não-metálicos (óxidos,
nitretos e carbetos).
 Suas propriedades desejáveis são obtidas
através de um processo de tratamento
térmico de alta temperatura denominado
queima.
HISTÓRICO
 Neolítico – fabricação de cestas de vime com
barro.
 Cerâmica – cozimento do barro.
 4.000 a.C. - Assírios já obtinham cerâmica Porcelana
chinesa
vidrada.
 4.000 a.C. - Semitas criaram torno de oleiro.
 Século VII - Chineses fabricavam a porcelana.
 Brasil – cerâmica Marajoara (Século ?)
 Século XVIII – Inglaterra fabricou a louça branca.
 A partir daí surgiram tipos especiais de fornos, a
possibilidade de cerâmica de dimensões exatas, a
moldagem a seco, porcelanas de alta resistência, Cerâmica
etc. Marajoara
PROPRIEDADES
 pontos de fusão elevados (resistentes a altas temperaturas),
 baixos valores de condutividade elétrica e térmica
(isolantes), embora possam existir materiais cerâmicos
semicondutores, condutores e até mesmo supercondutores
(estes dois últimos, em faixas específicas de temperatura).
 estrutura cristalina complexa,
 matéria prima de custo relativamente baixo,
 cerâmicas são duras e quebradiças (frágeis),
 possuem boa estabilidade química e térmica,
 são comumente estáveis sob condições ambientais severas.
MATERIAIS CERÂMICOS
 Cerâmicas tradicionais:
Até cerca de 40 anos atrás
eram os mais importantes
materiais cerâmicos de
argila.

 Cerâmicas avançadas: Cerâmica Tradicional


Materiais de engenharia
podendo ser obtidos a partir
da mesma matéria
prima que dá origem à
cerâmica tradicional, porém
em um estado maior de
pureza.

Cerâmica Avançada
CERÂMICA TRADICIONAL
 A cerâmica tradicional parte de matérias-primas naturais ou
pouco beneficiadas, de pureza variável, em especial argilas.
 Os processos de conformação tradicionais incluem
prensagem, extrusão, torneamento e colagem.
 O material conformado é exposto a um tratamento térmico
ou queima, cujo controle não é tão rígido quanto no
processamento avançado, objetivando a densificação e
aumento de resistência dos produtos finais.
 Produtos tradicionais típicos são os de aplicação doméstica
ou na construção civil, como louça de mesa ou sanitária,
tijolos, telhas, tubos, refratários, blocos e porcelanas
elétricas, pisos e azulejos.
 As propriedades mais importantes nesses produtos são as
mecânicas e as estéticas.
CERÂMICA AVANÇADA
 Cerâmica avançada (cerâmica de alto desempenho ou de
engenharia) parte de matérias-primas sintéticas ou beneficiadas
industrialmente até atingir um alto grau de pureza (> 98%).
 Além dos processos tradicionais de conformação, processos
especiais foram desenvolvidos, ou adaptados de outras áreas, para
obtenção de formas e acabamentos superficiais particulares, tais
como moldagem por injeção, prensagem isostática a quente ou
colagem de fitas (tape casting).
 O tratamento térmico ou sinterização deve ser muito bem
controlado (tempo, temperatura, pressão, atmosfera) para a
obtenção de produtos de alto valor agregado, isentos de defeitos.
 Produtos avançados típicos são caracterizados por suas funções ou
propriedades específicas, tais como elétricas, magnéticas,
nucleares, ópticas, mecânicas, térmicas, químicas, e/ou biológicas.
APLICAÇÕES DAS CERÂMICAS
PROCESSAMENTO DAS CERÂMICAS
 Feito pela compactação de pós ou partículas e
aquecido a temperaturas apropriadas,
 Preparação do material: matéria-prima deve ter
tamanho de partícula controlado,
 Moldagem: pode ser feita a seco, a úmido ou plástica,
 Secagem: produto conformado é submetido à secagem
para eliminação de água e/ou ligantes,
 Sinterização: produto conformado é submetido a
tratamento térmico para densificação.
CLASSIFICAÇÃO PELO PROCESSAMENTO
 Materiais cerâmicos “usuais”, os quais são produzidos
por uma sucessão de operações de moagem/mistura de pós,
conformação e sinterização ou queima (pó forma
calor).
 Vidros, obtidos a partir de uma mistura de pós, que sofrem
fusão sob a ação do calor, e posteriormente são moldados
em sua forma final (pó calor forma).
 Argamassas (cimento, gesso, cal), obtidas geralmente
através de um processo térmico, seguido de uma
cominuição em partículas de tamanho desejado, as quais
são submetidas a uma reação ou pega hidráulica e
adquirem assim sua forma final (calor pó forma).
CERÂMICA USUAL
 Material obtido por moldagem, secagem e cozimento (ou
queima) de argilas.
 Argilas são materiais terrosos naturais que, quando
misturados com água, possuem a propriedade de formar
uma pasta que pode ser moldada, secada e endurecida sob a
ação do calor.
 Argila é abundante, barata, plástica (fácil conformação).
 Argilo-minerais são silicatos hidratados de alumínio, ferro e
magnésio, com certa porcentagem de álcalis e de alcalinos
terrosos. Juntos a esses elementos encontram-se a sílica, a
alumina, a mica, o ferro, o cálcio, o magnésio, matéria
orgânica, etc.
 Barreira é o depósito natural de argila.
ARGILAS
 Formadas por ações físicas e químicas, que degradam
e decompõem as rochas.
 Existe grande variedade de tipos de argilas devido ao
transporte e sedimentação dos fragmentos das rochas:

 Caulinita: mais puras. Usadas para porcelana,


refratários, cerâmica sanitária.
 Montmorilonita: pouco usada. Muito absorvente,
misturadas às caulinitas para corrigir a plasticidade.
 Micáceas: tijolos.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS
Segundo seu emprego
 Refratárias : são praticamente caulim puro. Após o
cozimento tem cor branca translúcida. São usadas para a
fabricação de porcelana, louça, azulejos, refratários.
 Infusíveis: são bastante puras, não deformam à temperatura
de 1500ºC e tem baixo coeficiente de condutividade térmica.
Usadas para revestimento de fornos.
 Fusíveis: são as mais importantes. Deformam-se e
vitrificam-se a temperaturas menores que 1200ºC.
 Figulinas e Ferruginosas - tijolos e telhas.
 Grês - materiais sanitários comuns.
 Margas (argilas calcárias) - cimento.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS
Segundo sua composição
 Gordas (puras) – maior quantidade de colóides. É
considerada uma argila coloidal a argila cujas
partículas são inferiores a 0,005 mm, com alta
plasticidade (alumina) quando úmidas. São muito
plásticas e deformam durante o cozimento..
 Magras (impuras) - menor quantidade de colóides.
São pobres em material argiloso (sílica) e são mais
porosas e frágeis.
PRODUTOS DE ARGILA
 Produtos estruturais de argila incluem tijolos de
construção, telhas e tubos de esgoto (manilhas) -
aplicações nas quais a integridade estrutural é
importante.

 Cerâmicas de louças brancas se tornam brancas após


queima em alta temperatura. Incluídas neste grupo
estão a porcelana, olaria (cerâmica de barro), louças de
mesa, porcelana chinesa e instalações de encanamento
(louças sanitárias).
PROPRIEDADES DAS ARGILAS
 Plasticidade – propriedade de ser continuamente
deformado sem que sobrevenha a ruptura.
 Retração – Quando da perda da água os grãos tem
grande atração molecular e o conjunto se retrai.
 Efeito do calor – aquecendo-se uma argila entre 200 e
1500 ela perde água de capilaridade e de amassamento.
De 1500 a 6000 perde água adsorvida. A partir de 6000
ocorre a desidratação química (endurecimento e
queima de matéria orgânica), oxidação e vitrificação.
FABRICAÇÃO DA CERÂMICA

Etapas da fabricação da cerâmica:


 Extração do barro
 Preparo da matéria prima
 Moldagem
 Secagem
 Cozimento
 Esfriamento
Extração do barro

 Grande parte das matérias-primas utilizadas na indústria


cerâmica tradicional é natural, encontrando-se em
depósitos espalhados na crosta terrestre.
 Cada tipo de cerâmica requer um tipo apropriado de barro.
 A qualidade da cerâmica depende da qualidade da argila.
 Deve ser analisada a composição granulométrica, o teor de
argila, profundidade da barreira , umidade e a pureza, entre
outras.
 Evitar sujeiras, carbonato de cálcio (CaCO3) ou compostos
sulfurosos.
Preparo da matéria prima
 Após a mineração, os materiais devem ser beneficiados
(desagregados ou moídos), classificados pela
granulometria e muitas vezes também purificadas.
 As matérias-primas sintéticas geralmente são fornecidas
prontas para uso (ajuste de granulometria).
 Os materiais cerâmicos são fabricados a partir da
composição de duas ou mais matérias-primas, além de
aditivos e água.
 Na cerâmica vermelha, para a qual se utiliza apenas argila
como matéria-prima, dois ou mais tipos de argilas com
características diferentes entram na sua composição.
 Raramente emprega-se apenas uma única matéria-prima.
 Apodrecimento da argila em depósito ao ar livre.
 Revolvimento da argila e período de descanso.
 Fermentação das partículas orgânicas para correção de
plasticidade.
 Eliminação de impurezas;
 Formação da pasta por maceração (desagregar torrões).
 Correção da pasta (loteamento do barro).
 Amassamento faz preparação para moldagem.
Moldagem
 Dosagem rigorosa das matérias-primas e dos aditivos
previamente estabelecidos.
 Os diferentes tipos de massas são preparados de
acordo com a técnica a ser empregada para dar forma
às peças.
 De modo geral, as massas podem ser classificadas em:
 suspensão, também chamada barbotina, para obtenção
de peças em moldes de gesso ou resinas porosas;
 massas secas ou semi-secas, na forma granulada, para
obtenção de peças por prensagem;
 massas plásticas, para obtenção de peças por extrusão,
seguida ou não de torneamento ou prensagem.
Secagem
 Fase obrigatória entre a moldagem e o cozimento.
 Feita para que a pasta perca o excesso de água antes de ir ao forno.
 Deve ser lenta e bem distribuída evitando o fissuramento,
deformações e porosidade das cerâmicas.
 Pode ser feita ao natural (vento). É demorada e exige grandes
superfícies de armazenamento (telheiros extensos).
 Pode ser feita com o auxílio de um aquecimento brando (secagem
natural forçada). Este aquecimento é feito usando muitas vezes o
calor do próprio forno de cozimento.
 Pode-se também empregar secadores que são fornos de
temperatura baixa (em torno de 100oC).
 Pode ser feita com ar quente e úmido, reduzindo-se
gradativamente o teor de umidade e garantindo a uniformidade
do processo. É um excelente processo pois reduz
significativamente deformações e fendilhamento.
Cozimento
 Cozimento, queima ou sinterização, é a fase na qual os
produtos adquirem suas propriedades finais.
 O barro é colocado em fornos de alta temperatura para que
ocorram as reações químicas de endurecimento e vitrificação.
 Para a maioria dos produtos a temperatura situa-se entre
800ºC a 1700 ºC, em fornos contínuos ou intermitentes.
 Os combustíveis usados são lenha, carvão, óleo, gás ou energia
elétrica.
 No resultado influem as temperaturas alcançadas, a
velocidade de aquecimento, atmosfera ambiente, pressão e
umidade.
 Alguns tipos de cerâmica precisam ir duas vezes ao forno para
o recozimento. Isto é comum nas peças esmaltadas.
 A aplicação do vidrado pode ocorrer antes, durante ou depois
do cozimento .
Esfriamento
 Evitar um resfriamento muito brusco, que pode
fendilhar a peça pela rápida retração.
 A maioria dos produtos cerâmicos é retirada dos
fornos, inspecionada e remetida ao consumo.
 Alguns produtos requerem processamento adicional
para atender a algumas características, não possíveis de
serem obtidas durante o processo de fabricação.
 O processamento pós-queima recebe o nome genérico
de acabamento e pode incluir polimento, corte,
furação, entre outros.
https://www.youtube.com/watch?v=ZRIW6PdEEh8
FORMAÇÃO DAS PEÇAS
 Existem diversos processos para dar forma às peças
cerâmicas
 A seleção de um deles depende fundamentalmente de
fatores econômicos, da geometria e das características
do produto.
 Os métodos mais utilizados compreendem:
 Colagem,
 Prensagem,
 Extrusão,
 Torneamento.

Extrusora
Colagem
 Consiste em verter uma suspensão (barbotina) num
molde de gesso, onde permanece durante um certo
tempo até que a água contida na suspensão seja
absorvida pelo gesso;
 As partículas sólidas vão se acomodando na superfície
do molde, formando a parede da peça.
 O produto formado apresentará uma configuração
externa que reproduz a forma interna do molde de
gesso.
 sanitários, pias, vasos, artesanato
https://www.youtube.com/watch?v=X4SvstybSPk
Prensagem
 Massas granuladas e com baixo de teor de umidade.
 Utiliza prensa de fricção, hidráulica e hidráulica-
mecânica, isostática, podendo ser de mono ou dupla
ação e ainda ter dispositivos de vibração, vácuo e
aquecimento.
 A massa granulada com praticamente 0% de umidade é
colocada num molde de borracha ou outro material
polimérico, que é em seguida fechado hermeticamente
e introduzido numa câmara contendo um fluido, que é
comprimido e em conseqüência exercendo uma forte
pressão, por igual, no molde (Porcelanato cerâmico).
https://www.youtube.com/watch?v=DngLAWj7iws
Extrusão

 A massa plástica é colocada numa extrusora


(maromba), onde é compactada e forçada por um
pistão ou eixo helicoidal, através de bocal com
determinado formato.
 Como resultado obtém-se uma coluna extrudada, com
seção transversal com o formato e dimensões
desejados;
 A coluna é cortada obtendo-se peças como tijolos
vazados, blocos, tubos e outros produtos de formato
regular.
Torneamento
 Processo que se baseia no
movimento da peça em torno de
seu próprio eixo.
 Realizada em tornos mecânicos
ou manuais, onde a peça adquire
seu formato final.
 Isoladores elétricos, xícaras e
Torno de oleiro
pratos, entre outros.

https://www.youtube.com/watch?v=x2-PXFGdjWs&t=31s
Arte em cerâmica

Escadaria de Selarón, uma escadaria revestida por azulejos, muitos destes pintados a
mão. Uma obra arquitetônica, um ponto turístico tombado na cidade do Rio de
Janeiro. Um exemplo do uso para revestimento e manifestação artística. Fonte:
Adelano Lázaro (CC BY-SA 4.0)
NORMAS TÉCNICAS
Normas Técnicas de Louça Sanitária (Fonte ABNT)
 ABNT NBR 15097-1:2011
Aparelhos sanitários de material cerâmico
Parte 1: Requisitos e métodos de ensaios
 ABNT NBR 15097-2:2011
Aparelhos sanitários de material cerâmico
Parte 2: Procedimento para instalação
 Normas Técnicas de Cerâmica Vermelha (Fonte ABNT)
Blocos
 ABNT NBR 15812-1:2010
Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos
Parte 1: Projetos
 ABNT NBR 15812-2:2010
Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos
Parte 2: Execução e controle de obras
 ABNT NBR 15270-1:2005
Componentes cerâmicos
Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos
 ABNT NBR 15270-2:2005
Componentes cerâmicos
Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos
 ABNT NBR 15270-3:2005
Componentes cerâmicos
Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Métodos de
ensaio
 ABNT NBR 8545:1984
Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos –
Procedimento
 ABNT NBR 8949:1985
Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio à compressão simples - Método de
ensaio
Telhas
 ABNT NBR 15310:2005 Emenda 1:2009
Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos
e métodos de ensaio
 ABNT NBR 15310:2009
Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos
e métodos de ensaio
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria
 ABNT NBR 6460:1983
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da
resistência à compressão
 ABNT NBR 7170:1983
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria
 ABNT NBR 8041:1983
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões
– Padronização
Cidadão (Zé Ramalho/Lúcio Barbosa)
https://www.youtube.com/watch?v=RFtw0_qNl54

Tá vendo aquele edifício moço "Criança de pé no chão aqui não pode estudar"
Ajudei a levantar Essa dor doeu mais forte
Foi um tempo de aflição, era quatro condução Porque que é que eu deixei o norte
Duas pra ir, duas pra voltar Eu me pus a me dizer
Hoje depois dele pronto Lá a seca castigava, mas o pouco que eu
Olho pra cima e fico tonto plantava
Mas me vem um cidadão Tinha direito a comer
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado ou tá querendo roubar" Tá vendo aquela igreja moço, onde o padre diz
Meu domingo tá perdido, vou pra casa amém
entristecido Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo
Dá vontade de beber Lá eu trabalhei também
E pra aumentar meu tédio Lá foi que valeu a pena, tem quermesse, tem
Eu nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a novena
fazer E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
Tá vendo aquele colégio moço "Rapaz deixe de tolice, não se deixe
Eu também trabalhei lá amedrontar
Lá eu quase me arrebento Fui eu quem criou a terra
Fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar Enchi o rio, fiz a serra, não deixei nada faltar
Minha filha inocente veio pra mim toda Hoje o homem criou asas e na maioria das
contente casas
"Pai vou me matricular" Eu também não posso entrar“
Mas me diz um cidadão:
maraalves@fanese.edu.br

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