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Caso Prático | Processo Civil Executivo

CASO PRÁTICO B

António e Berta, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, pretendem explorar


uma unidade hoteleira em Braga. Para o efeito, constituíram a sociedade comercial
António & Berta, Lda., que veio a celebrar um contrato de mútuo com o Banco, S.A.,
pelo montante de € 500.000,00.

Nesse contrato de mútuo, ficou convencionado que o empréstimo ficaria garantido quer
pela fiança pessoal de António e Berta, quer pela constituição de uma hipoteca
voluntária sobre o terreno onde se encontra projetada a construção do hotel, terreno esse
cuja propriedade se encontra registada a favor da sociedade comercial António &
Berta, Lda..

a) Sabendo que não foi liquidada nenhuma das prestações convencionadas no


contrato de mútuo e que o banco decidiu mover uma ação executiva, poderia o
agente de execução penhorar, de imediato, os depósitos bancários da sociedade
comercial António & Berta, Lda., devido à maior facilidade da sua realização
em dinheiro?

b) Suponha que o agente de execução procedeu à penhora do terreno. Sabendo que


o valor desse bem penhorado é de 250.000,00 euros, seria possível proceder à
penhora de bens de António e Berta, designadamente um retrato da tetravó de
António, um terço de um terreno de que são comproprietários, sito em Vieira do
Minho, uma herança decorrente da morte dos pais de Berta e um depósito
bancário à ordem, como um saldo de 300,00 euros?

c) Em hipótese distinta das anteriores, suponha que o agente de execução penhorou


um crédito detido pela sociedade comercial António & Berta, Lda. Sobre a
sociedade comercial Carlos & Filhos, Lda., no montante de 50.000,00 euros,
bem como o salário auferido por António, na qualidade de gerente da sociedade
comercial António & Berta, Lda., no montante líquido mensal de 3.000,00.
Quid iuris?

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