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Aula de 26 de janeiro de 2022

Imagina que A, B e C são comproprietários. A é de felgas, B é de Porto e C de Braga.


Todos são comproprietários de um prédio cito em Amarante. O prédio tem um valor de
80 mil euros. O A. propôs uma ação de divisão de coisa comum contra B e C.
Qual o tribunal competente?
Resposta:
1. Não estamos perante um litigio transfronteiriço logo não se aplicam as regras de
competência internacional - os tribunais portugueses são os competentes.
2. A competência é do Porto Este. – art 70. Foro real.
3. Não sendo esta açao atribuída a nenhum juízo de competência especial. Não
atribuímos central cível porque a açao de divisão de coisa comum é um processo
especial. Por isso vamos para o local cível em Amarante, ver nos mapas….
4.
Admita que A era de Felgueiras e ele colocou no local civel em Felgueiras.
Consequencia?
Incompetencia relativa porque o que foi violado foi território. O território – art 102º,
CPC – incomp relativa.
O juiz podia declarar o trib incompetente?
O foro que foi violado foi o do 70º, e quandos e viola um foro que esta indicado no art
104 n1 alinea a), essas incompetências são de foro relativo.
Se o trib se declarasse incompetente, temos uma exceçao dilatória e teríamos que
reencaminhar para o trib competente.

Imagina que A. Com domicílio no Porto, propus uma açao declarativa contra B com
domicílio fiscal em Figueira da Foz, onde pedia a anulação do negócio ao qual atribuiu
o valor de 40 mil euros.
Qual o tribunal competente?
Resposta:
“Finalmente” – território: foro geral – porque determina que o competente é o
tribunal do domicilio do reu, comarca de coimbra.
O valor era 40 mil. Por isso, era figueira da foz

Imagina que A tem domicilio em Bragança. B tem domicilio em Viseu. E A


arrendou a B uma moradia em Mértola. A renda era 100 euros. Entretanto, o
arrendatário resolveu montar uma discoteca na moradia e o senhorio quer propor
uma açao de despejo, precisamente porque os arrendatários não podem dar um
fim diferente ao arrendado.

Qual o tribunal competente para propor esta açao?


Resposta:
Foro real – art 70
Comarca de Beja
298, n.1
3000, euros.
Tribunal competente seria local cível de beja porque abrange o município de
Mértola.

Imagina que A e B são casados, mas, entretanto, encontram-se separados de facto.


A reside em Alijó e B em Baião. A propôs a açao de divorcio sem consentimento do
conjugue, contra B.
Qual o tribunal competente?
Foro pessoal – art 72.º, CPC.
Ver 303, n.1, CPC.
Açao de divorcio – valor 30 mil e 1 centimo.
Temos uma comarca que tem um juízo de família, mas não abrange todos os
municípios.
O tribunal competente para propor a açao será no juízo de competência genérica.

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