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Disciplina: Bromatologia
APOSTILA
DE AULAS PRÁTICAS
Bromatologia
Rio de Janeiro
2016
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SUMÁRIO
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1. REGRAS DE SEGURANÇA PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO
ANALÍTICO
ATENÇÃO:
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Ter muita cautela quando for testar um produto químico por odor; não
coloque o produto ou frasco diretamente sob o nariz sem autorização do
professor;
Utilizar a capela sempre que for trabalhar uma reação que libere fumos
venenosos ou irritantes;
Nunca deixar sem atenção qualquer operação onde haja aquecimento ou
que reaja violentamente;
Fechar com cuidado as torneiras de gás, evitando o seu escape;
Cuidado ao deixar sobre a bancada vidrarias quentes;
Cuidado ao trabalhar com estufa, chapas aquecidas e banho maria;
Não trabalhar com inflamáveis perto dos bicos de gases acesos ou
resistências elétricas ligadas;
Nunca fumar dentro do laboratório;
Nunca lanchar dentro do laboratório;
Ligar o exaustor toda vez que houver escape de vapores ou gases no
laboratório;
Ter completa consciência da localização do chuveiro de emergência,
lavadores de olhos e extintores, sabendo como usá-los corretamente;
Não pipetar nada com a boca. Usar sempre a pêra ou pipetador;
Após trabalhar com material tóxico, limpar esmeradamente as mãos, o local
de trabalho e os materiais;
Em qualquer momento esteja atento ao que estiver fazendo;
Atenção ao identificar as amostras;
Nunca esquecer de anotar as massas das amostras já pesadas;
Nunca perder a calma dentro de um laboratório...
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2. ANÁLISE SENSORIAL
Observações:
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AMOSTRA DESCRIÇÃO DO AROMA
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2. TESTE AFETIVO DE ACEITAÇÃO E INTENÇÃO DE COMPRA
Amostra nº ______________
Desgostei muito ( )
Desgostei regularmente ( )
Desgostei ligeiramente ( )
Não gostei nem desgostei ( )
Gostei ligeiramente ( )
Gostei regularmente ( )
Gostei muitíssimo ( )
Após ter avaliado o produto indique na escala abaixo o grau de certeza com o qual
você estaria disposto a comprar este alimento (ou bebida), se o encontrasse à
venda:
( ) Certamente não compraria
( ) Provavelmente não compraria
( ) Talvez compraria, talvez não compraria
( ) Provavelmente compraria
( ) Certamente compraria
Sugestões:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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3. TESTE TRIANGULAR
Comentários:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
4. TESTE DE ORDENAÇÃO
1. _________
2. _________
3. _________
4. _________
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5. TESTE DUO-TRIO
_________ _________
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3. DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE UMIDADE E RESÍDUO MINERAL FIXO
(CINZAS)
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2. CINZA (S) OU RESÍDUO MINERAL FIXO (RMF)
Observações:
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3. CONTROLE DE QUALIDADE DE CARNES
1. PROVA DE FILTRAÇÃO
1. Pesar 10g de amostra (livre de gordura, tendões, cartilagens) em um
erlenmayer de 250 mL.
2. Adicionar 90 mL de água destilada.
3. Fechar o erlenmayer com uma rolha de esmeril (ou algodão hidrofóbico) e
agitar vigorosamente por 15 minutos, com intervalos de repouso.
4. Lançar o líquido com os fragmentos de carne, de uma só vez, no funil com
o papel de filtro.
5. Cronometrar o tempo de filtração e observar o aspecto do filtrado.
6. Guardar o filtrado em um béquer.
2. DETERMINAÇÃO DO pH
1. Misturar em um erlenmayer 10g da amostra com 50mL de água
destilada.
2. Homogeneizar mistura do item 1 e depois colocá-la num béquer de 50
mL.
3. Ajustar o pHâmetro com a solução tampão a pH 7.
4. Proceder à leitura do pH da amostra imergindo o eletrodo do
equipamento no béquer contendo a amostra homogeneizada.
3. PROVA DE NESSLER
1. Colocar 2 mL do reagente de Nessler em um tubo de ensaio.
2. Adicionar 10 gotas do filtrado obtido na prova de filtração.
3. Observar a coloração desenvolvida.
4. Interpretação: prova positiva (com coloração amarela, mais ou menos
intensa, podendo chegar ao alaranjado) é indicativa de produto impróprio
ao consumo; prova negativa (com coloração amarelo esverdeada) é
indicativa de produto próprio ao consumo.
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4. CONTROLE DE QUALIDADE DE LEITE
1. DETERMINAÇÃO DE FORMOL
1. Medir 10 mL da amostra em proveta de 10 mL.
2. Transferir esse conteúdo para um tubo de ensaio de 20 mL.
3. Com auxílio das pipetas adicionar 1 mL da solução de floroglucina a 1%.
4. Adicionar mais 2 mL de uma solução de hidróxido de sódio a 10%.
5. Agitar. Em presença de formaldeído surgirá uma coloração salmão.
2. DETERMINAÇÃO DE URINA
1. Pipetar 5 mL da amostra para um tubo de ensaio com tampa rosqueada (ou
algodão hidrofóbico) de 20 mL.
2. Adiconar 5mL de ácido clorídrico.
3. Adiconar 5 mL de álcool absoluto.
4. Adiconar 0,5 mL de ácido nítrico.
5. Na presença de urina surgirá uma coloração rósea violácea.
3. ATIVIDADE DE PEROXIDASE
1. Transferir 10 mL da amostra para um tubo de ensaio de 20mL.
2. Adicionar 2 mL de solução de guaiacol a 1%.
3. Adicionar 2 a 3 gotas de água oxigenada e agitar.
4. Surgimento de coloração salmão indica que a peroxidase está ativa.
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4. DETERMINAÇAO DE SACAROSE
1. Transferir 10 mL de leite para um tubo de ensaio.
2. Adicionar 1 mL de ácido clorídrico concentrado.
3. Adicionar 1 mL de solução de resorcina a 0,1%.
4. Agitar e aquecer em banho maria por 5 minutos.
5. Na presença de sacarose aparecerá uma colocarção rósea imediata. Não levar
em consideração se a coloração aparecer somente depois de alguns minutos, pois
isso ocorre em função da hidrólise da lactose.
5. DETERMINAÇÃO DE AMIDO
1. Transferir 10 mL da amostra de leite para um tubo de ensaio.
2. Aquecer até a ebulição em banho maria fervente, mantendo o aquecimento por
5 minutos.
3. Em seguida esfriar em água corrente.
4. Adicionar 5 gotas da solução de Lugol (ou tintura de iodo). Na presença de
amido aparecerá uma coloração azul
Observações:
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6. CONTROLE DE QUALIDADE DE MEL
1. DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ
1. Pesar, em dois béqueres, 10g de mel e diluir com 75 mL de água destilada.
2. Reservar a solução de um dos béqueres.
3. Adicionar 2 gotas de fenolftaleína no béquer que não foi reservado.
4. Transferir esse conteúdo para um erlenmayer.
5. Com auxílio de uma bureta adicionar gota a gota uma solução de NaOH a 0,1N
até leve mudança de cor. Ao longo do gotejamento comparar a cor da solução que
está sendo titulada a cor da solução do béquer anteriormente reservado.
2. REAÇÃO DE LUND
1. Pesar, em um béquer, 2g de mel e diluir com 20 mL de água destilada.
2. Transferir para uma proveta de 50 mL com tampa esmerilhada.
3. Adicionar 5 mL de solução de ácido tânico.
4. Adicionar água até completar 40 mL.
5. Agitar até dissolver.
6. Deixar em repouso por 24 horas e depois fazer a leitura do volume do depósito
formado.
7. O mel puro formará um depósito de 0,6 a 3 mL.
3. REAÇÃO DE LUGOL
1. Pesar cerca de 10g de amostra em um béquer de 50 mL.
2. Adicionar 10 mL de água destilada e homogeneizar.
3. Transferir para uma proveta de 50 mL com tampa esmerilhada.
4. Completar o volume até a graduação de 20 mL da proveta e agite até dissolver
a mistura.
5. Adicione 1 mL da solução de lugol. Na presença de glicose comercial surgirá
uma coloração vermelha ou violeta (dependendo do teor de dextrinas).
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4. DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE DIASTÁSICA
1. Elaborar uma solução de mel a 20%.
2. Em um tubo de ensaio de 50 mL misturar 5 mL da solução de mel a 20%, 5 mL
de água destilada e 1 mL da solução de amido.
3. Incubar em banho maria a 45ºC por uma hora.
4. Acrescentar 1 mL da solução de Lugol.
5. Interpretação: cor parda clara (mel legítimo, com atividade diastásica) ou cor
azul (mel artificial, não hidrolisa o amido).
Observações:
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7. CONTROLE DE QUALIDADE DE FARINHAS
1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
3. PROVA DE COCÇÃO
1. Em um béquer pesar 10g da amostra (massa alimentícia crua).
2. Pesar 0,5g de NaCl.
3. Ferver 100 mL de água destilada em um béquer.
4. Acrescentar a amostra (sem nenhum tratamento prévio) e o NaCl.
5. Anotar o horário em que se acrescentou a amostra e deixar entrar em ebulição.
6. Interpretação:
a) massas frescas cozinham entre 6 e 12 minutos;
b) massas secas cozinham entre até 20 minutos;
c) o caldo deve ser límpido, sem sedimento apreciável.
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8. CONTROLE DE QUALIDADE DE BEBIDAS
2. DETERMINAÇÃO DE pH
1. Transferir, com auxílio de uma proveta, cerca de 20 mL de amostra para um
béquer de 100 mL.
2. Determinar o pH diretamente.
3. Comparar as faixas de pH verificadas nas amostras.
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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