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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Orientador: Dr. Alexandre Galvão Carvalho


Orientanda: Isabella Ferraz de Almeida

Fichamento temático 1

BELEBONI, Renata. A originalidade de Jean-Pierre Vernant sobre a Grécia: diálogos,


inovações e atualidade. UNICAMP, 2001.

BELEBONI, Renata. A originalidade O que Vernant procura Ficha 01


de Jean-Pierre Vernant sobre a Grécia: compreender no livro “Origens
diálogos, inovações e atualidade.
UNICAMP, 2001.
do pensamento grego”
"Les Origines de la Pensée Grecque⁸ (1962): questionando-se a respeito das transformações ocorridas na
Grécia do período arcaico ao clássico, passando pelos setores social, político, religioso - entendendo-os
como conjunto indissociável -, da literatura e da arte, Vernant procura compreender como estes
fenômenos foram construídos, em que contexto histórico emergiram e que relações teriam todas as
alterações com o surgimento da razão grega [...]." (p.15)

BELEBONI, Renata. A originalidade O diálogo com o estruturalismo Ficha 02


de Jean-Pierre Vernant sobre a Grécia: e psicologia histórica no livro
diálogos, inovações e atualidade.
UNICAMP, 2001.
“Origens do pensamento grego”
"[...] Vernant deixa ainda mais claro que, com olhar do Estruturalismo, é possível ver as diferenças e as
associações que ocorrem nos vários setores da vida grega. No entanto a marca principal deste livro é a
utilização das diretrizes da Psicologia Histórica, proposta por Ignace Meyerson, quando discute os outros
objetivos propostos: o de resgatar o código intelectual particular do mito, delimitar os aspectos mentais
de mitologias no que se refere à memória [...] como também, mostrar de que forma o pensamento grego,
em seu desenvolvimento histórico, se desvencilhou da linguagem mítica. Vernant limitou-se aos fatos
religiosos da época clássica e, ainda, evidenciou as diferenças e as distâncias que separam, no que diz
respeito à religião, o crente de nossos dias e o grego do século V a.C.." (p.16)
BELEBONI, Renata. A originalidade O que Vernant procurou Ficha 03
de Jean-Pierre Vernant sobre a Grécia:
compreender no livro
diálogos, inovações e atualidade.
UNICAMP, 2001.
“Religiões, Histórias, Razões” e
a relação com a psicologia
histórica nesse mesmo livro.
“Em Religions, Histoires, Raisons (1979), [...] O autor analisa a religião grega em suas épocas arcaica e
clássica e reconhece que, por ser um mundo religiosamente diferente do nosso, as vias de acesso são
indiretas e difíceis. Dentro desse campo da religiosidade, o autor analisa, também, a linguagem religiosa,
a noção de verdade para os gregos, a relação História-Psicologia no estudo da religião, a questão moral,
as imagens com representações do divino [...]." (p.18)

BELEBONI, Renata. A originalidade Os mitos e o politeísmo grego e Ficha 04


de Jean-Pierre Vernant sobre a Grécia: a relação com o Cristianismo –
diálogos, inovações e atualidade.
UNICAMP, 2001.
comparações e julgamentos.
" Mythe et Religion en Grèce Ancienne (1990) - [...] Vernant procurou analisar o que foi a religião grega,
esta região sem deus único, sem uma instituição com a Igreja, sem pastores ou representantes máximos,
sem doutrinas, dogmas e sem a promessa de uma vida eterna. Em alguns momentos ele faz comparações
com o Cristianismo. No entanto, [...] não o exalta, não faz com que o politeísmo grego pareça selvagem,
infantil ou absurdo [...]." (p.21)

[Sobre o estudo da Antiguidade Grega] “[...] o mito recebe duas definições: ficção e absurdo. Ou ele é
tratado como resto é o como totalidade, mas de qualquer forma, o resultado tem sempre o mesmo tom
negativo: história e vocabulário escandalosos, imorais, grosseiros e abomináveis; povos dementes,
inferiores e selvagens, com mentalidade infantil." (p.35)
BELEBONI, Renata. A originalidade A metodologia de Vernant para Ficha 05
de Jean-Pierre Vernant sobre a Grécia: analisar o caso grego antigo.
diálogos, inovações e atualidade.
UNICAMP, 2001. (p.52 – 65)
“Os estudos de Jean-Pierre Vernant abrangem, praticamente, todos os setores da vida do homem grego
antigo. Analisando questões como o mito, a religião, a organização da sociedade e suas instituições
políticas, o casamento, a guerra, os ritos de passagem, a morte, algumas categorias mentais como a
memória, o tempo, entre outras, o autor adentrou este universo rico em particularidades e detalhes [...]."
(p.52)

BELEBONI, Renata. A originalidade O “milagre grego” para Vernant Ficha 06


de Jean-Pierre Vernant sobre a Grécia: a partir do surgimento da pólis.
diálogos, inovações e atualidade.
UNICAMP, 2001.
[...] Vernant não aceita atrás do "milagre grego" conforme foi defendida no século XIX e início do XX.
Para ele o milagre não se resume ao surgimento da cidade, mas abrange todos os efeitos resultantes deste
acontecimento: a descentralização do poder, a mudança no conceito de arché, o surgimento da
democracia [...], a transformação na concepção de relações humanas, a nova organização do tempo, a
preeminência da palavra, o acesso ao mundo espiritual, antes reservado a poucos, o surgimento do direito
jurídico e a conseqüente(sic) modificação no conceito de nomoi e, enfim, a nova forma racional de
compreender o mundo. O milagre grego para o autor é mais complexo e abrangente. [...] Vernant
concluiu que todas as mudanças acima citadas, a partir do surgimento da pólis, não são obra do acaso,
mas são construções históricas iniciadas e trabalhadas pelo homem com intuito de satisfazer suas novas
necessidades [...]."
(p. 59)

BELEBONI, Renata. A originalidade A relação entre o aspecto Ficha 07


de Jean-Pierre Vernant sobre a Grécia: religioso e político-social para
diálogos, inovações e atualidade.
UNICAMP, 2001.
analisar os mitos.
"“Não podemos esquecer de que, para Vernant, a vida religiosa também é um aspecto da vida social e
política, pois, é participando em uma comunidade que o indivíduo se relaciona com o divino [...]." (p.65)

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