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1.

Fato ou Fake: Halitose

A língua possui diversas papilas gustativas entre as quais se formam criptas, ou seja, saquinhos
que retêm resíduos de alimentos, células descamadas e placas bacterianas que começam a
fermentar e a liberar um mau odor. Esse é o processo para formação do mau hálito, também
chamado de halitose. Vamos conhecer mais?

A diminuição da saliva, chamada de xerostomia, pode ser uma das origens do mau hálito?
Fato! Principalmente durante o sono, há uma redução na produção de saliva. Por isso, é
comum acordarmos com aquele hálito desagradável, que desaparece assim que escovamos os
dentes. O fluxo salivar também pode ser alterado por falta de ingestão de água! É importante
ingerir de dois a três litros de água por dia para evitar o surgimento do mau hálito.

É verdade que a maioria dos casos de halitose ocorrem por problemas no estômago?
Fake! Muita gente pode atribuir a halitose a distúrbios estomacais, mas segundo informações
do Portal Drauzio Varella, 90% a 95% dos casos de halitose são causados no ambiente bucal, e
cerca de 5% a 10% têm causas sistêmicas.

A higiene da língua é um dos principais tratamentos recomendados?


Fato! A causa mais comum da halitose é a saburra lingual, que é o acúmulo de resíduos
alimentares e bactérias que fica alojado na língua. A higiene com raspadores linguais uma vez
ao dia é indicado para todas as pessoas; no entanto, quem sofre de halitose deve passá-lo ao
menos três vezes ao dia para remover a saburra lingual. Também é importante utilizar o fio
dental e escovar os dentes no mínimo três vezes ao dia.
2. Tratamento odontológico em pacientes oncológicos

O tratamento do câncer é sempre individualizado e existem diferentes tipos de abordagens a


serem aplicados em cada paciente. Pode ser feito por meio de cirurgia, de radioterapia, de
quimioterapia ou de transplantes. Para encontrar a maneira mais eficaz de tratar a doença e
amenizar os efeitos colaterais, uma abordagem multidisciplinar é essencial para tratamento
desses pacientes.

Tanto a quimioterapia quanto a radioterapia podem causar diversos efeitos colaterais na


cavidade oral como mucosites, que são ulcerações, infecções, hemorragias, alteração do
paladar, cáries, xerostomia, ou boca seca, entre outros. Esses problemas, se não tratados,
podem desencadear dificuldades nutricionais, sociais e emocionais, prejudicando a qualidade
de vida desses pacientes.

Para que os cuidados odontológicos sejam efetivos, é importante que o cirurgião dentista
esteja envolvido desde o início do tratamento oncológico, para avaliar as experiências
anteriores do paciente e seu histórico odontológico, e eliminar ou estabilizar as condições
bucais existentes ou que surgem ao longo do tratamento.

Para a higiene bucal, o mais indicado é o uso de escovas com cerdas muito macias de forma
suave e sem força excessiva, e bochechos com soluções antissépticas sem álcool. Quando
houver redução de fluxo salivar e a boca ficar muito seca, pode-se usar protetor labial à base
de lanolina e lubrificantes bucais, conhecidos como saliva artificial, para evitar possíveis feridas
e infecções.

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