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AUTOESTIMA E AUTOCONFIANÇA NA

ANÁLISE COMPORTAMENTAL
PROF@ GIEDRA MARINHO
AUTOESTIMA: VISÃO COMPORTAMENTAL

◼ É produzida por uma história de reforçamento positivo social (relações interpessoais), com
foco na criança e não no comportamento dela;
◼ Só se desenvolve a partir da inserção da pessoa num contexto social e esse desenvolvimento é
proporcional à capacidade do meio social (dos pais, família etc.) de prover reforçadores positivos para
seus membros (filhos, por ex.);
◼ Passa a ser mantida e desenvolvida pela própria pessoa, à medida que ela aprende com o
outro o auto reconhecimento e a observar seus comportamentos e as consequências
reforçadoras positivas que eles produzem;
◼ Está associada à possibilidade da pessoa de sentir-se livre, de sentir-se amada, de tomar iniciativas e de
apresentar criatividade (variabilidade comportamental);
◼ Punições e contingências coercitivas não contribuem para desenvolver autoestima.
AUTOESTIMA: COMO DESENVOLVER
Nas duas últimas semanas:
◼ Eu tive tempo para conversar e fazer algumas atividades com meu filho, sem pressa para encerrar logo a interação?
◼ Eu ensinei meu filho a fazer alguma coisa?
◼ Eu saberia dizer que atividades meu filho gostaria de fazer em minha companhia?
◼ Eu saberia dizer que atividades meu filho gostaria de fazer sem mim, com os amigos dele?
◼ Eu fiz algo com ele para agradá-lo e não para me agradar?
◼ Eu lhe dei alguma demonstração clara de atenção, de carinho, de amor?
◼ Eu valorizei alguma coisa que ele fez, sem especificar critérios de qualidade ou nível de desempenho?
◼ Eu lhe dei alguma forma de atenção, carinho, sem exigir antes nenhuma forma de comportamento adequado?
◼ Eu revi ações ou comentários meus, considerados excessivos, a partir de deixas fornecidas pela minha mulher ou por meu filho?
◼ Eu abracei meu filho, disse-lhe que o amo, que senti saudades dele, no exato momento em que me encontrei com ele,
sem me preocupar com seus comportamentos, se estava suado, com roupa suja, despenteado etc.?
◼ Eu lhe dei alguma coisa de que ele gosta: uma bala, uma figurinha, uma flor, simplesmente porque me lembrei dele (não do que ele fez)?
◼ Eu lhe impus alguns limites que considerei necessários?
◼ Eu lhe disse algum “não”?
AUTO-CONFIANÇA: VISÃO COMPORTAMENTAL

◼ Se desenvolve quando os pais têm como prioridade os comportamentos do filho;


◼ Se desenvolve (bem) quando o meio social cria condições favoráveis para a criança emitir
comportamentos bem sucedidos (produzem reforços positivos e removem eventos aversivos).
◼ É produzida por uma história de reforçamento (positivo e negativo) com consequências
naturais (sem a interferência do outro) ou sociais (produzidas pelo outro).
◼ Passa a ser mantida e desenvolvida pela própria pessoa quando aprende que seus
comportamentos produzem consequências reforçadoras positivas ou evitam
consequências aversivas.
AUTO CONFIANÇA: COMO DESENVOLVER

◼ Eu criei condições para meu filho explorar alguma situação ou ambiente diferente e obter aí
reforçadores positivos naturais (levei-o a um parque, a uma fazenda, a um passeio de bicicleta etc.)?
◼ Eu dei algum tipo de ajuda física ou verbal, de modo a tornar mais provável a ocorrência bem sucedida de um
comportamento do meu filho?
◼ Eu critiquei ou, de alguma outra forma, puni comportamentos autônomos do meu filho?
◼ Eu fui claro quanto as possíveis consequências aversivas de um comportamento (injeção dói, o cavalo não é
manso etc.)?
◼ Eu evitei realizar certos comportamentos com fim de poupá-lo de consequências aversivas (fazer a tarefa de
escola por ele, por ex)?
◼ Eu resisti em acompanhá-lo em situações que ele poderia (e deveria) enfrentar sozinho?
◼ Eu evitei poupar meu filho de se engajar em comportamentos complexos, mas que com esforço ele conseguiria
emitir com sucesso?
TREINO DE HABILIDADES: ASSERTIVIDADE

◼ https://www.youtube.com/watch?v=rd1mCZVNnxE
REFERENCIAS

◼ ABREU, P.; ABREU, J. Terapia comportamental dialética: um protocolo comportamental ou cognitivo?. Revista


Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 18, n. 1, p. 45-58, 10 jun. 2016
◼ CUNHA, O.; VANDENBERGHE, L. O Relacionamento Terapeuta-Cliente e o Transtorno de Personalidade
Borderline. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 18, n. 1, p. 72-86, 10 jun. 2016
◼ SOUSA, Ana Carolina Aquino. O impacto sobre a pessoa do terapeuta do atendimento ao cliente borderline.
Tese de mestrado. Universidade católica de Goiás, 2004.
Procedimentos de intervenção:

Aceitação
Mudança

Emocional Comportamental Cognitiva

Exposição Treinamento Modificação Manejo de


de habilidades cognitiva contingencias
Procedimentos de intervenção:

Aceitação

- Foco na relação terapêutica, criar um ambiente contrario ao histórico de punição


(validação);
- Amplificar e reforçar as percepções da cliente;
- Ensinar a descrever e rotular sentimentos, comportamentos e pensamentos.
- Grão-da-verdade.
Modelagem/
Modelação Emocional Comportamental Cognitiva
Procedimentos de intervenção:

Mudança

Voltadas a metas extra consultório;


Foco na resolução de problemas

Manejo de contingencias
Exposição Treinamento de Modificação cognitiva Ensinar a analise de cadeia
às emoções habilidades Reestruturação cognitiva; ao longo dos estágios;
negativas Resolver déficits Ensinar a fazer analise das
do repertório; Expandir as consequências;
Assertividade. possibilidades
interpretativas.

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