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Disciplina: A prática com a

família
Laila Evangelista
Psicóloga
Especialista Neuropsicologia e Reabilitação Cognitiva
Autismo e ensino Estruturado Baseado no Modelo TEACCH®
Pós graduanda em Intervenção ABA para Autismo e deficiência
Intelectual
Certificação Five-Day Classoom Training TEACCH® - Chapel Hill. NC
Transtorno do Espectro do Autismo
• Distúrbio neurológico- Cérebro com
organização e funcionamento diferente.
• Início precoce, mas os sintomas podem só
aparecer mais tarde.
• Diferenças de sexo – 4 meninos / 1 menina
DSM-5: TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISMO
Comunicação Social
• Déficit em reciprocidade socioemocional;
• Déficit em comportamentos de comunicação não verbal;
• Déficit em desenvolver e manter relacionamentos;
Padrões de comportamentos, interesses e atividades
restritas e repetitivos
• Fala, ou movimentos ou objetos estereotipados ou repetitivos;
• Aderência exagerada a rotinas, comportamento verbal ou não
verbal ritualizado;
• Interesses altamente restritos, fixados (intensidade ou foco);
Hiper- ou hiporreatividade a aspectos sensoriais do
ambiente
DSM-5: TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISMO

• Diagnóstico com contínuo sintomas de autismo (Brandos a graves)


• - Dificuldades de comunicação social
• - Padrões de comportamentos, interesses e atividades restritos e
repetitivos.
• Presença de deficiência intelectual como co-morbidade
DIFICULDADES COM DIAGNÓSTICO DE TEA E
IMPASSES ENCONTRADOS APÓS O LAUDO

• Normalmente, os pais de crianças com TEA


começam a desconfiar de alguma alteração
por volta dos 2 anos de idade.
- Fala não emerge
- Não apresenta intenção comunicativa
- Criança não responde ao chamado
• As manifestações clínicas do TEA ocorrem
antes dos 36 meses de idade e tornam-se
mais perceptivas especialmente quando a
criança é inserida no contexto social.
• Observam-se avanços nas últimas décadas em
relação à identificação precoce e ao diagnóstico do
TEA em nosso país.

• Entretanto, não são vistos relatos de como essas


famílias estão sendo acolhidas após o diagnóstico.

• Oferecer um acolhimento adequado aos pais cujo


filho(a) teve diagnóstico do TEA é necessário e
importante. Isso pode facilitar o enfrentamento do
diagnóstico e permitir uma passagem mais rápida
pelos estágios de luto, que constituem uma
sequência relativamente previsível de fases.
• Luto, choque, • Descrença e • Tristeza e
1° Estágio

2° Estágio

3° Estágio
acompanhado negação da ansiedade
de choro, situação. manifestada
manifestando por muito
sentimentos choro e raiva
de desamparo
e ânsia em
fugir da
situação
• O equilíbrio, • O estágio de
4° Estágio

5° Estágio

6°Estágio
caracterizado reorganização,
pela admissão de mediante
que a condição reintegração e
existe reconhecimento
familiar desse
filho.
ACOLHIMENTO
Vídeo Depoimento de uma mãe (Gineli)
Treinamento com a família
• Pesquisas mostram que o treinamento de pais, visa ensinar os
pais a entender a natureza das dificuldades do seu filho e a
manejar os comportamentos desadaptativos deste, pode ser
uma modalidade de tratamento vantajosa em relação ao custo-
benefcio (Elder, Donaldson, Kairalla et al., 2011).
• Silva, Schalock e Gabrielsen (2011) afirmam que as pesquisas em
TP apresentam resultados favoráveis quando o treinamento é
adequado, ou seja, quando os pais são capazes de aprender as
intervenções comportamentais, destacam que os resultados
podem ser melhores quando a intervenção é realizada por
profissionais especializados.
• O treinamento eficaz dos cuidadores parece ser parte essencial dos programas de
tratamento baseados na Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Numerosos estudos
têm mostrado que os pais são capazes de aprender a executar os procedimentos e
técnicas comportamentais, levando a resultados benéficos para os seus filhos.

• Alguns estudos apontam que o tratamento destinado a crianças com autismo deve incluir
de forma substancial o treinamento de pais.

• Segundo Webster-Straton (1984), pais de crianças com autismo têm o potencial de


influenciar intensamente o desenvolvimento de seus filhos, visto que estão mais em
contato com os mesmos do que os educadores ou clínicos, mesmo quando as crianças
estão matriculadas em programas de intervenção comportamental intensiva precoce.

• Os cuidadores desempenham um papel essencial no tratamento dessas crianças e,


portanto, a formação dos pais deve ser prioridade.

(Brookman-Frazee, Stahmer, Baker-Ericzen & Tsai, 2006; Matson, Mahan & Maton, 2009; McConachie & Diggle, 2007).
(Gillet & LeBlanc, 2007; Ingersoll & Gergans, 2007; Reagon & Higbee, 2009; Vismara et al., 2009).
Vamos praticar?

Técnicas de
COACHING
COACHING para família?
O que é o coaching? Através do COACHING, o Familiar será capaz de:

• Coaching é um processo • Reduzir os níveis de


que visa alinhar o individuo codependência.
• Ter consciência do próprio
a sua finalidade de vida,
potencial de superação.
através do desenvolvimento • Reduzir sintomas de depressão,
de algumas habilidades culpa e vitimização.
específicas. • Reduzir a distorção da percepção.
• Ressaltar as forças pessoais:
confiança, assertividade,
aceitação.
• Aumentar o nível de satisfação no
convívio familiar.
• Planejamento familiar: Exercer a escuta ativa e colher informações e
queixas familiar.
• Observação: Colher dados através de relatos, vídeos etc..
• Ação e prática: Ensinar a família a praticar, verificar a fundo o que estar
dentro de suas possibilidades. Identificar: O que funcional? O que não é
funcional?
• Reflexão: Conversar com a família e fazer perguntas do tipo: Ex: Como
foi essa experiencia pra você? O que você sentiu? Quais as dificuldades
que você encontrou no momento da prática?
• Comentários: Oferecer um feedback pra família evidenciando os pontos
positivos, finalizando com o ponto de vista técnico
1- Exercício para praticar : Preencher o protocolo pensando em uma pessoa que
você atende (15 minutos para execução).
AVALIAÇÃO
OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO
• Compreender a finalidade e as estratégias das
avaliações informais.
• Realizar avaliações informais para encontrar a
idade do desenvolvimento e estabelecer objetivos
de aprendizado.
• Realizar avaliações informais para personalizar
estratégias de ensino, dentre elas: Aval. dos níveis
sociais, Aval. do brincar e Aval. da comunicação.
• Usar dados para monitorar o progresso.
• Desenvolver e implementar estratégias de
ensino individualizadas e suportes visuais para
melhorar o entendimento e o engajamento.
• Usar componentes do ensino estruturado para
promover a generalização de habilidades para
além da sala de aula.
• Compreender o estilo de aprendizagem do
indivíduo e combinar com pontos fortes do
seu desenvolvimento.
AVALIAÇÃO
Duas formas importantes de avaliar o
desenvolvimento: Mediante avaliações
formais que se constituem em testes
padronizados ou de avaliações informais que
são protocolos de observação
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO FORMAL AVALIAÇÃO INFORMAL

• Testes Padronizados • Testes informais


• Requerem treinamentos • Podem ser facilmente
específicos e a utilização de aprendidos e não requerem
testes distintos. capacitação específica.
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
• De acordo com (Leon e Moraes, 2018) em uma
AVALIAÇÃO INFORMAL DE DESENVOLVIMENTO, é
necessário definir habilidades que façam parte da
área estabelecida e organizar devidamente os
materiais de testagem. Para tanto, usamos como
base de apoio os grandes psicólogos do
desenvolvimento do início do século passado, que
utilizaram uma psicologia descritiva para sugerir
quais habilidades são esperadas para cada faixa de
idade.
AVALIAÇÃO

A chave para o
AVALIAÇÃO ENTENDIMENTO
Sucesso do Ensino
FILOSOFIA NA INTERVENÇÃO

Colaboração da
família

Estilos de a Enxergar a Pessoa


Aprendizagem por Inteiro

Ensino Estruturado
Vídeos Brunella depoimento
ESTILOS DE APRENDIZADO NAS
APRESENTAÇÕES DO AUTISMO
• Entender os estilos de aprendizagem e os sintomas
individuais dos alunos com TEA.
• Entender a relação entre os estilos de aprendizagem,
comportamentos desafiadores e Práticas Baseadas
em Evidencias (PBE) das estratégias e apoios visuais
do ensino estruturado.
• Elaborar e implementar intervenções baseadas nos
estilos de aprendizagem e nas diferenças de
desenvolvimento.
CARACTERÍSTICAS DO TEA QUE
INFLUENCIAM A APRENDIZAGEM

• Aprendizagem implícita
• Atenção
• Dificuldade no processamento auditivo
• Funcionamento do executivo
• Multiplicidade de perspectivas
ESTILOS DE APRENDIZAGENS:
APRENDIZAGEM IMPLÍCITA

• Aprendizagem implícita (aprendizagem


automática) é uma deficiência relativa para as
pessoas com TEA.

?
Estilos de Aprendizagem: Dificuldade de
Aprender as Coisas Automaticamente
• “Temple Grandin queria muito ter amigos na
escola...embora admirassem sua inteligência, nunca a
aceitaram como parte da comunidade deles. ‘Nunca
entendi o que eu fazia de errado. Estranho, mas não me
dava conta de que era diferente. Não conseguia entender
porque não me encaixava’. Acontecia alguma coisa entre
as outras crianças, uma coisa rápida, sutil, que mudava
sempre – Uma troca de significados, uma negociação,
uma rapidez de entendimento tãi impressionante que as
vezes ela se perguntava se eles todos faziam telepatia.”
Oliver Sacks escrevendo sobre Temple Grandin
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
APRENDIZAGEM IMPLÍCITA
• Dificuldade em generalizar
• Dificuldade de exibir a mesma competência
para todas as pessoas, lugares e materiais.
• Saber o que fazer com base em aprendizados
e experiências anteriores.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
APRENDIZAGEM IMPLÍCITA
IMPLICAÇÃO PARA INTERVENÇÃO
• Usar instruções diretas (explícita) para ensinar
competências;
• Planejar explicitamente e ensinar
generalização;
• Ensinar o uso de estratégias visuais que
apoiam a generalização;
ESTILOS DE APRENDIZAGEM: ATENÇÃO

Atenção Persistente
• Foco nos detalhes
• Reunião de várias coisas da mesma área de
interesse
• Coisa relevantes versus não relevantes
• Dificuldade de mudar o foco
• Problemas em ver o todo
ESTILOS DE APRENDIZAGEM: ATENÇÃO
IMPLICAÇÃO PARA INTERVENÇÃO
• Modificar o ambiente para reduzir as distrações
• Usar a estrutura visual para direcionar a atenção
para as informações importantes e relevantes
• Usar os apoios visuais para ampliar o significado
e entender conceitos abstratos
• Usar diversos sinais visuais para ajudar a cortar e
mudar o foco da atenção
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
DIFICULDADES NO PROCESSAMENTO AUDITIVO
• O processamento auditivo não é tão intenso
• Para alguns, leva à intensidade do processamento
visual
• Aprender com o que vemos
• Pensar em imagens
DIFICULDADES COM LINGUAGEM ABSTRATA
• Pensamento concreto ou literal
• Processamento mais lento
PENSAMENTO CONCRETO OU LITERAL
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PENSAMENTO CONCRETO OU LITERAL

IMPLICAÇÃO PARA INTERVENÇÃO


• Adeque a linguagem ao nível de recepção da
compreensão
• Use gestos, exemplos concretos e
instruções/apoios visuais
• Dê tempo para o processamento da
informação e a formulação da resposta
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
FUNCIONAMENTO EXECUTIVO
• Poucas competências de organização
• Seqüenciamento/planejamento
• Problemas com inibição
• Entender que “ACABOU”
• Instaurar a mudança/flexibilidade
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
FUNCIONAMENTO EXECUTIVO
IMPLICAÇÃO PARA INTERVENÇÃO
• Estabelecer seqüências visuais das atividades
• Desenvolver e ensinar estratégias de
organização
• Estabelecer indicadores concretos para a
passagem do tempo e o conceito de ACABOU
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
MULTIPLICIDADE DE PERSPECTIVAS
• Atenção compartilhada
• Responder as emoções dos outros
• Teoria de Mente (Frith, Baron-Cohen)
• Dificuldade de entender que os outros têm
crenças diferentes.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
MULTIPLICIDADE DE PERSPECTIVAS
IMPLICAÇÃO PARA INTERVENÇÃO
• Usar os apoios visuais para sustentar a interação
e envolvimento social
• Incorporar interesses para promover o
envolvimento social e a atenção compartilhada
• Ensinar diretamente sobre a emoção em si
próprio e nos outros
• Criar narrativas para melhorar o entendimento
social
PROCESSAMENTO SENSORIAL INFLUENCIA
APRENDIZAGEM
PROBLEMAS PARA FILTRAR E MODULAR
ESTÍMULOS
• Hiper-reatividade (estimulado em excesso)
Aversão, abstenção, hiperatividade
• Hiporreativo
Busca do sensorial
Pode não notar estímulo sensorial
PROCESSAMENTO SENSORIAL INFLUENCIA
APRENDIZAGEM
IMPLICAÇÃO PARA INTERVENÇÃO
• Organize e segmente o ambiente para
diminuir a estimulação
• Ofereça espaços calmos e silenciosos
• Programe intervalos ao longo do dia
PROCESSAMENTO SENSORIAL
Resumo: Estilos de Aprendizagem no TEA

PONTOS FRACOS PONTOS FORTES


• Aprendizagem intuitiva • Aprendizagem Explícita
(Implícita) Regras e rotinas
• Atenção seletiva • Informações visuais
• Teoria da mente • Foco nos Detalhes
• Funcionamento Executivo • Interesses restritos
Planejamento Maior motivação
Organização e
administração do tempo
Estilos de aprendizagem e
diferenças

Dificuldade de comunicação
Dificuldade de aprender na social
sala de aula Comportamentos restritos e
repetitivos

Comportamentos desafiadores
PARA ENTENDER OS PROBLEMAS
COMPORTAMENTAIS
• Observe a relação entre transtorno de
autismo e dificuldade de ter comportamento
adequado.
• Use a estrutura do TEA para interpretar os
comportamentos desafiadores
Sintomas diagnósticos
Diferenças de aprendizagem
ESTRUTURA PARA INTERPRETAR OS
COMPORTAMENTOS DESAFIADORES NO TEA

Comportamentos
desafiadores

Por detrás do TEA


Dificuldades
Principais
Comportamento

Comportamento desafiador

AUTISMO

Dificuldades de Comunicação Social


Comportamentos e interesses Restritos ou
repetitivos
Processamento Sensorial
Estilos de Aprendizagem: Aprendizagem
implícita, atenção, aprendizado visual,
Funções executivas (Tempo, organização
Comportamento

Chegada a hora de ir para a


biblioteca, Carlos se zanga
ao ter que parar de brincar
com os carros, chora e se
joga ao chão.

AUTISMO

AUTISMO
Comunicação Social: Dificuldade de entender explicações
verbais , do que vai ocorrer em seguida
Atenção: Dificuldade de cortar e mudar o foco da atenção
Funcionamento do executivo: Não sabe quando poderá
brincar com os carros novamente
Multiplicidade de perspectivas: Problemas em adotar uma
perspectiva
Processamento Sensorial: Sensibilidades sensoriais (abrir e
fechar de portas, barulho, luzes na biblioteca)
Comportamentos restritos ou repetitivos: Grande interesse
em carros
Para entender os estilos de aprendizagem e diferenças
(pontos fortes e pontos fracos)

das pessoas com TEA

• Estabelecer a fundamentação para a


intervenção
• Estratégias individualizadas d aprendizagem e
apoios visuais
Ensino Estruturado e Apoios visuais
• Um leque de princípios e estratégias de ensino
baseados nos estilos de aprendizagem do TEA
• Altamente Individualizado
• Práticas baseadas em evidencias
Intervenção baseada em antecedentes
O ensino Estruturado não é um currículo
acadêmico e sim um ARCABOUÇO.

Um arcabouço dentro do qual pode-se ensinar


competências e dar apoio à independência.
Concreta a atenção e torna o ambiente mais
explícito e organizado.
ATIVIDADES ESTRUTURADAS
Abordagem da Intervenção: Ensino Estruturado e Apoios Visuais

• Usa regras de aprendizagem explícita para compensar


as dificuldades da aprendizagem implícita (intuitiva).
• Dirige a atenção para as informações importantes e
relevantes
• Baseado em antecedentes usando apoios visuais para
promover a organização, planejamento e
seqüenciamento
• Usa os pontos fortes e os interesses para aumentar o
envolvimento com a aprendizagem
Metas para implementação das Estratégias e apoios visuais no Ensino
Estruturado

• Apoiar a aprendizagem e o comportamento


adequado
• Tornar o mundo mais compreensível e possível
• Diminuir a confusão e ansiedade
• Aumentar a iniciação e independência
• Aumentar a flexibilidade
• Apoiar a generalização das competências
OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO SOBRE
AVALIAÇÃO
• Compreender a finalidade e as estratégias das
avaliações informais
• Realizar avaliações informais para estabelecer
objetivos de aprendizado
• Realizar avaliações informais para personalizar
estratégias de ensino
UMA BOA AVALIAÇÃO LEVA À
PERSONALIZAÇÃO
• O que ensinar?
-Futuras competências “prontas para
aprender”
-Apropriada - Dentro do nível de
desenvolvimento do aluno
UMA BOA AVALIAÇÃO LEVA À
PERSONALIZAÇÃO
• O que ensinar?
• Como ensinar?
-Ambiente de aprendizado otimizado para o
estudante
-Estratégias visuais e rotinas personalizadas
-Interesses incorporados
DADOS
• Consistência de classificação/pontuação de
dados
• Estimativas
- Progresso
- Eficácia das estratégias de ensino/instrução
- Variáveis que possam estar afetando o
aprendizado
• Cronograma para monitoramento de dados
- Intervalo de tempo para reavaliar
CONCLUSÕES A PARTIR DOS DADOS DE
APRENDIZADO
• Monitorar o progresso de aprendizado do
estudante
• Identifique se o estudante adquiriu uma
habilidade, se sim!
- Expandir ou continuar trabalhando a habilidade, ensine
flexibilidade ou generalização
• Se o estudante não tiver adquirido a habilidade
- Determine como personalizar a estratégia de ensino
- Adapte ao nível de desenvolvimento, modifique a organização e o
visual do suporte, evolua o significado ou simplifique o objetivo
INTEGRAR E GENERALIZAR

Escola Regular

Família terapeutas
PERGUNTAS DE AÇÃO E PRÁTICA
• Saber se a criança realiza uma rotina em casa
• Chegar a uma conclusão o que esta demais e o
que esta de menos.
• O que pra você parece ser mais fácil? Mais é
difícil?
• O que esta funcionando agora?
• Como podemos progredir?
• Com o que você quer mais ajuda?
PLANEJAMENTO EM CONJUNTO
• Traçar metas junto a família ou o cuidador no
início da sessão.
• Incentivar a participação dos mesmos.
• Focar nas prioridades da família e interesses
dos pais.
PLANEJAMENTO E REFLEXÃO
• Perguntar como se sentiu no momento da
prática
• Quais foram as dificuldades que encontrou?
• O que ajudaria mais?
• Como vai saber se esta funcionando?
• O que você quer praticar na semana que vem?
• Como você pode se organizar e tentar praticar
durante o dia?
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
• Um cronograma pode aumentar a
comunicação receptiva e ajudar a facilitar as
transições.
• As programações podem consistir em
combinados (objetos, fotos, palavras..)
OBJETOS DE TRANSIÇÃO
• O objeto serve como uma representação da
atividades, são usados para direcionar a
criança de uma atividade para outra. O objeto
é o mais concreto para um cronograma e deve
ser usado para introduzir o conceito para
crianças com TEA.
• Faça que a criança associe objetos concretos
juntamente com explicações verbais para
aumentar o entendimento e melhorar as
transição.
Ex: tênis para caminhar, entregar o garfo para
refeição, mostrar a toalha para o banho, botas
para andar a cavalo etc..
SISTEMA DE ATIVIDADES
• Lista visual do que deve ser realizado com a
criança
• Um sistema de atividade gera previsibilidade e
compreensão.
• Definir um cronograma durante a sessão (Ex:
tempo de mesa, tempo brincar no chão etc..)
• Orientar os pais a praticar o mesmo em casa
usando o objeto de transição (Ex: hora do
banho, hora de comer, hora de caminhar).
• Como você pode utilizar o sistema de trabalho
com atividades do cotidiano? (vestir-se,
escovar os dentes e por fim jogar)
ESTRUTURA FÍSICA
• Organização do ambiente é a primeira
estratégia do ensino estruturado. O ambiente
é organizado para dar mais significado e
contexto em uma tarefa. A estrutura física
ajuda na compreensão de onde as atividades
devem acorrer.
• Estabelecer limites visuais e físicos.
REDUZIR DISTRAÇÕES
• Reduzir as distrações visuais e de audições
• A redução de distrações ajudam a evitar
sobrecargas sensoriais
• Reduzir o quantitativo de materiais e ou usar
algo para tapar o excesso
LINGUAGEM

O que é
Linguagem receptiva ? É a linguagem verbal e
não verbal que sua criança entende.
• Evitar excesso de fala, tente se equiparar ao
entendimento receptivo da criança. Use
palavras, frases curtas ou tente narrar o que
esta fazendo NOMEANDO objetos e ações.
Ex: Pegar a bola!
TEMPORIZADOR
• Use a contagem regressiva do tempo....
5....4...3..2...1.... ACABOU!
5
4
3
2
1
ENSINAR A ESPERAR
• Scripts sociais
• Caixa de espera
AGORA/DEPOIS
• O agora e depois pode ajudar na transição
entre uma atividade e outra, mostra qual
atividade vem primeiro e o que vem adiante.
Tais informações ajudam a aumentar o
entendimento entre as atividades.
Rotinas funcionais
• Porque se concentram em rotinas?
Rotinas são frequentemente de grande interesse para as
crianças com TEA, sendo considerado um ponto de força
ao aprendizado
O trabalho precisa estabelecer rotinas funcionais,
significativas, podendo ajudar a aumentar a compreensão
das expectativas da criança durante a rotina.
Quando a rotina se torna familiar a criança fica mais
aberta a se envolver com ambiente, então podemos
trabalhara a generalização.
ROTINA
• Durante as sessões incorporamos as ROTINAS
e nos concentramos nisso, usamos essas
rotinas em outras configurações para
trabalhar a generalização.

Ex: executar a mesma função de limpar o


espelho da sala terapeutica, porem limpar o
espelho do banheiro.
ROTINA DE MESA
• A rotina de mesa nos permite organizar o
espaço físico e as atividades da criança para
aumentar o engajamento evitando a
distrabilidade.
ROTINA DE MESA
A FAMÍLIA PARTICIPANDO
Vídeo do Rodrigo
ESQUERDA PARA DIREITA
• Usa-se a rotina da direita para a esquerda para
fornecer uma organização visual. É uma forma
clara de ensinar a obter atividades a esquerda,
fazê-las e depois finalizar no ACABOU direira.
ROTINA DO ACABOU
• A rotina do acabou pode ajudar a criança a
compreender que as atividades tem COMEÇO
MEIO E FIM.
Rotinas de brincadeiras
• Implementar rotinas de brincadeiras com
diversão para o adulto e a criança.
• Promover a comunicação e reciprocidade
durante o jogo, focando na diversão.
Vídeo do Israel
EXPLORAÇÃO SENSORIAL NA
BRINCADEIRA
• A primeira fase do brincar baseia-se na
exploração do mundo através dos sentidos....
Olfato..paladar...tato....audição...visão
Vídeo Laudiceia
CAUSA E EFEITO
• Aqui a criança já tem uma noção para que
serve o objeto e começa a explorar fazendo
observações...
VÍDEO DO ISARAEL
JOGOS FUNCIONAIS
• Nessa fase a criança brincam usando o objeto
da forma como vêem outras pessoas usando...
Ex: fingir comer um biscoito de brinquedo, dar
biscoito de brinquedo a uma boneca....
VÍDEO DO HEITOR
JOGO SIMBÓLICO
• Esta é uma forma de jogo mais simbólico em
que a criança usam objetos em ações como se
estivessem vivos. Usam também outro objeto
para representar outro, apresenta qualidade
imaginária.
• Ex: fingir que a boneca é sua filha, ou que a
régua é uma colher, representar papeis.
DESENVOLVER HABILIDADES DO BRINCAR

• Crianças com TEA apresentam dificuldades no


uso da imaginação. As brincadeiras geralmente
exigem abstração, podemos ver crianças com
TEA enfileirando brinquedos e se envolverem
em atividades repetitivas e não funcionais.
• O trabalho do terapeuta junto a família
enfatiza a expansão de sua capacidade para
que a criança possa compreender melhor o
que fazer, dar significado ao brincar.
COMUNICAÇÃO POR TROCA
• O sistema de comunicação por troca
concentra-se em ensinar a criança os
componentes básicos da comunicação de uma
maneira visualmente clara e concreta.
• Objetos ou imagens são usados como maneira
de se comunicar. Um sistema de troca faz isso
fornecendo um objeto visual concreto ou
imagem que é trocada entre o comunicador e
ouvinte.
LINGUAGEM EXPRESSIVA: PEDIR TROCAR

• Comunicação expressiva é a comunicação que


é produzida pela criança. Falar é uma forma
de comunicação expressiva.
Vídeo Rodrigo
CAMINHOS PARA DESENVOLVER A
LINGUAGEM
• Imitação
• Atenção compartilhada
• Olhar
• apontar
O QUE É ATENÇÃO COMPARTILHADA?

Refere-se como usamos o contato visual, os


gestos e a linguagem para sintonizar ou prestar a
atenção uns aos outros.
DICAS
• Como trabalhar a atenção compartilhada com
uma criança?
Quando sua criança aponta, alcança ou mostra
ou dá a você um objeto, olhe para o objetos e a
criança, então comente ou nomeie o objeto.
Ex: Se sua criança aponta para o carro,
comente... Veja, é um carro vermelho!
ACABOU

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