Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
família
Laila Evangelista
Psicóloga
Especialista Neuropsicologia e Reabilitação Cognitiva
Autismo e ensino Estruturado Baseado no Modelo TEACCH®
Pós graduanda em Intervenção ABA para Autismo e deficiência
Intelectual
Certificação Five-Day Classoom Training TEACCH® - Chapel Hill. NC
Transtorno do Espectro do Autismo
• Distúrbio neurológico- Cérebro com
organização e funcionamento diferente.
• Início precoce, mas os sintomas podem só
aparecer mais tarde.
• Diferenças de sexo – 4 meninos / 1 menina
DSM-5: TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISMO
Comunicação Social
• Déficit em reciprocidade socioemocional;
• Déficit em comportamentos de comunicação não verbal;
• Déficit em desenvolver e manter relacionamentos;
Padrões de comportamentos, interesses e atividades
restritas e repetitivos
• Fala, ou movimentos ou objetos estereotipados ou repetitivos;
• Aderência exagerada a rotinas, comportamento verbal ou não
verbal ritualizado;
• Interesses altamente restritos, fixados (intensidade ou foco);
Hiper- ou hiporreatividade a aspectos sensoriais do
ambiente
DSM-5: TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISMO
2° Estágio
3° Estágio
acompanhado negação da ansiedade
de choro, situação. manifestada
manifestando por muito
sentimentos choro e raiva
de desamparo
e ânsia em
fugir da
situação
• O equilíbrio, • O estágio de
4° Estágio
5° Estágio
6°Estágio
caracterizado reorganização,
pela admissão de mediante
que a condição reintegração e
existe reconhecimento
familiar desse
filho.
ACOLHIMENTO
Vídeo Depoimento de uma mãe (Gineli)
Treinamento com a família
• Pesquisas mostram que o treinamento de pais, visa ensinar os
pais a entender a natureza das dificuldades do seu filho e a
manejar os comportamentos desadaptativos deste, pode ser
uma modalidade de tratamento vantajosa em relação ao custo-
benefcio (Elder, Donaldson, Kairalla et al., 2011).
• Silva, Schalock e Gabrielsen (2011) afirmam que as pesquisas em
TP apresentam resultados favoráveis quando o treinamento é
adequado, ou seja, quando os pais são capazes de aprender as
intervenções comportamentais, destacam que os resultados
podem ser melhores quando a intervenção é realizada por
profissionais especializados.
• O treinamento eficaz dos cuidadores parece ser parte essencial dos programas de
tratamento baseados na Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Numerosos estudos
têm mostrado que os pais são capazes de aprender a executar os procedimentos e
técnicas comportamentais, levando a resultados benéficos para os seus filhos.
• Alguns estudos apontam que o tratamento destinado a crianças com autismo deve incluir
de forma substancial o treinamento de pais.
(Brookman-Frazee, Stahmer, Baker-Ericzen & Tsai, 2006; Matson, Mahan & Maton, 2009; McConachie & Diggle, 2007).
(Gillet & LeBlanc, 2007; Ingersoll & Gergans, 2007; Reagon & Higbee, 2009; Vismara et al., 2009).
Vamos praticar?
Técnicas de
COACHING
COACHING para família?
O que é o coaching? Através do COACHING, o Familiar será capaz de:
A chave para o
AVALIAÇÃO ENTENDIMENTO
Sucesso do Ensino
FILOSOFIA NA INTERVENÇÃO
Colaboração da
família
Ensino Estruturado
Vídeos Brunella depoimento
ESTILOS DE APRENDIZADO NAS
APRESENTAÇÕES DO AUTISMO
• Entender os estilos de aprendizagem e os sintomas
individuais dos alunos com TEA.
• Entender a relação entre os estilos de aprendizagem,
comportamentos desafiadores e Práticas Baseadas
em Evidencias (PBE) das estratégias e apoios visuais
do ensino estruturado.
• Elaborar e implementar intervenções baseadas nos
estilos de aprendizagem e nas diferenças de
desenvolvimento.
CARACTERÍSTICAS DO TEA QUE
INFLUENCIAM A APRENDIZAGEM
• Aprendizagem implícita
• Atenção
• Dificuldade no processamento auditivo
• Funcionamento do executivo
• Multiplicidade de perspectivas
ESTILOS DE APRENDIZAGENS:
APRENDIZAGEM IMPLÍCITA
?
Estilos de Aprendizagem: Dificuldade de
Aprender as Coisas Automaticamente
• “Temple Grandin queria muito ter amigos na
escola...embora admirassem sua inteligência, nunca a
aceitaram como parte da comunidade deles. ‘Nunca
entendi o que eu fazia de errado. Estranho, mas não me
dava conta de que era diferente. Não conseguia entender
porque não me encaixava’. Acontecia alguma coisa entre
as outras crianças, uma coisa rápida, sutil, que mudava
sempre – Uma troca de significados, uma negociação,
uma rapidez de entendimento tãi impressionante que as
vezes ela se perguntava se eles todos faziam telepatia.”
Oliver Sacks escrevendo sobre Temple Grandin
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
APRENDIZAGEM IMPLÍCITA
• Dificuldade em generalizar
• Dificuldade de exibir a mesma competência
para todas as pessoas, lugares e materiais.
• Saber o que fazer com base em aprendizados
e experiências anteriores.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
APRENDIZAGEM IMPLÍCITA
IMPLICAÇÃO PARA INTERVENÇÃO
• Usar instruções diretas (explícita) para ensinar
competências;
• Planejar explicitamente e ensinar
generalização;
• Ensinar o uso de estratégias visuais que
apoiam a generalização;
ESTILOS DE APRENDIZAGEM: ATENÇÃO
Atenção Persistente
• Foco nos detalhes
• Reunião de várias coisas da mesma área de
interesse
• Coisa relevantes versus não relevantes
• Dificuldade de mudar o foco
• Problemas em ver o todo
ESTILOS DE APRENDIZAGEM: ATENÇÃO
IMPLICAÇÃO PARA INTERVENÇÃO
• Modificar o ambiente para reduzir as distrações
• Usar a estrutura visual para direcionar a atenção
para as informações importantes e relevantes
• Usar os apoios visuais para ampliar o significado
e entender conceitos abstratos
• Usar diversos sinais visuais para ajudar a cortar e
mudar o foco da atenção
ESTILOS DE APRENDIZAGEM:
DIFICULDADES NO PROCESSAMENTO AUDITIVO
• O processamento auditivo não é tão intenso
• Para alguns, leva à intensidade do processamento
visual
• Aprender com o que vemos
• Pensar em imagens
DIFICULDADES COM LINGUAGEM ABSTRATA
• Pensamento concreto ou literal
• Processamento mais lento
PENSAMENTO CONCRETO OU LITERAL
CH EL
LAR PR OVEN
A
F OS AB SA A T
EM D QU NG EM
DO PEL ELOS UR O
TU IMA? T OV RO EN UE
C CO TE
UE
FIQ IET
O
QU SEM RAR
S PI
? AC SE
EU ON ISSO
M TEC
OR ER
RO
RE
PENSAMENTO CONCRETO OU LITERAL
Dificuldade de comunicação
Dificuldade de aprender na social
sala de aula Comportamentos restritos e
repetitivos
Comportamentos desafiadores
PARA ENTENDER OS PROBLEMAS
COMPORTAMENTAIS
• Observe a relação entre transtorno de
autismo e dificuldade de ter comportamento
adequado.
• Use a estrutura do TEA para interpretar os
comportamentos desafiadores
Sintomas diagnósticos
Diferenças de aprendizagem
ESTRUTURA PARA INTERPRETAR OS
COMPORTAMENTOS DESAFIADORES NO TEA
Comportamentos
desafiadores
Comportamento desafiador
AUTISMO
AUTISMO
AUTISMO
Comunicação Social: Dificuldade de entender explicações
verbais , do que vai ocorrer em seguida
Atenção: Dificuldade de cortar e mudar o foco da atenção
Funcionamento do executivo: Não sabe quando poderá
brincar com os carros novamente
Multiplicidade de perspectivas: Problemas em adotar uma
perspectiva
Processamento Sensorial: Sensibilidades sensoriais (abrir e
fechar de portas, barulho, luzes na biblioteca)
Comportamentos restritos ou repetitivos: Grande interesse
em carros
Para entender os estilos de aprendizagem e diferenças
(pontos fortes e pontos fracos)
Escola Regular
Família terapeutas
PERGUNTAS DE AÇÃO E PRÁTICA
• Saber se a criança realiza uma rotina em casa
• Chegar a uma conclusão o que esta demais e o
que esta de menos.
• O que pra você parece ser mais fácil? Mais é
difícil?
• O que esta funcionando agora?
• Como podemos progredir?
• Com o que você quer mais ajuda?
PLANEJAMENTO EM CONJUNTO
• Traçar metas junto a família ou o cuidador no
início da sessão.
• Incentivar a participação dos mesmos.
• Focar nas prioridades da família e interesses
dos pais.
PLANEJAMENTO E REFLEXÃO
• Perguntar como se sentiu no momento da
prática
• Quais foram as dificuldades que encontrou?
• O que ajudaria mais?
• Como vai saber se esta funcionando?
• O que você quer praticar na semana que vem?
• Como você pode se organizar e tentar praticar
durante o dia?
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
• Um cronograma pode aumentar a
comunicação receptiva e ajudar a facilitar as
transições.
• As programações podem consistir em
combinados (objetos, fotos, palavras..)
OBJETOS DE TRANSIÇÃO
• O objeto serve como uma representação da
atividades, são usados para direcionar a
criança de uma atividade para outra. O objeto
é o mais concreto para um cronograma e deve
ser usado para introduzir o conceito para
crianças com TEA.
• Faça que a criança associe objetos concretos
juntamente com explicações verbais para
aumentar o entendimento e melhorar as
transição.
Ex: tênis para caminhar, entregar o garfo para
refeição, mostrar a toalha para o banho, botas
para andar a cavalo etc..
SISTEMA DE ATIVIDADES
• Lista visual do que deve ser realizado com a
criança
• Um sistema de atividade gera previsibilidade e
compreensão.
• Definir um cronograma durante a sessão (Ex:
tempo de mesa, tempo brincar no chão etc..)
• Orientar os pais a praticar o mesmo em casa
usando o objeto de transição (Ex: hora do
banho, hora de comer, hora de caminhar).
• Como você pode utilizar o sistema de trabalho
com atividades do cotidiano? (vestir-se,
escovar os dentes e por fim jogar)
ESTRUTURA FÍSICA
• Organização do ambiente é a primeira
estratégia do ensino estruturado. O ambiente
é organizado para dar mais significado e
contexto em uma tarefa. A estrutura física
ajuda na compreensão de onde as atividades
devem acorrer.
• Estabelecer limites visuais e físicos.
REDUZIR DISTRAÇÕES
• Reduzir as distrações visuais e de audições
• A redução de distrações ajudam a evitar
sobrecargas sensoriais
• Reduzir o quantitativo de materiais e ou usar
algo para tapar o excesso
LINGUAGEM
O que é
Linguagem receptiva ? É a linguagem verbal e
não verbal que sua criança entende.
• Evitar excesso de fala, tente se equiparar ao
entendimento receptivo da criança. Use
palavras, frases curtas ou tente narrar o que
esta fazendo NOMEANDO objetos e ações.
Ex: Pegar a bola!
TEMPORIZADOR
• Use a contagem regressiva do tempo....
5....4...3..2...1.... ACABOU!
5
4
3
2
1
ENSINAR A ESPERAR
• Scripts sociais
• Caixa de espera
AGORA/DEPOIS
• O agora e depois pode ajudar na transição
entre uma atividade e outra, mostra qual
atividade vem primeiro e o que vem adiante.
Tais informações ajudam a aumentar o
entendimento entre as atividades.
Rotinas funcionais
• Porque se concentram em rotinas?
Rotinas são frequentemente de grande interesse para as
crianças com TEA, sendo considerado um ponto de força
ao aprendizado
O trabalho precisa estabelecer rotinas funcionais,
significativas, podendo ajudar a aumentar a compreensão
das expectativas da criança durante a rotina.
Quando a rotina se torna familiar a criança fica mais
aberta a se envolver com ambiente, então podemos
trabalhara a generalização.
ROTINA
• Durante as sessões incorporamos as ROTINAS
e nos concentramos nisso, usamos essas
rotinas em outras configurações para
trabalhar a generalização.