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ANTIIONY DOWNS
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llei¡or JicqucsMi.covrch
v¡.ea¿¡îor ÄdoldìoJos¿ eìR
f e rlusP
I fDI,IoRÀ D¡\ U\IvIRSIDÀDE DI, \Áo PAI IÔ
- Tradüçào
beneficios, na mente de um cidadão, que ele usa para decidir entre caninhos
alte¡nativos de ação. Diante de diversas alte¡nalivas muruamente exclusivas'
um homem mcional sempre escolhe âquela que lhe traz a maior utilidade'
éa
ceteris par¡b¿ls; isto é, ele age para seu próprio e maior beneficio Essa
57
u¡.rl T[oRl/t ECONÒ,Itcl D1 DEí,rcCRttatì
enrre.os benerícios rcc"bid",, die;;,:ïol::å: jï:ï:: i"ïïi["::ï::lï; que decorre entre eleições e constitui a principal unidade cÌe julganrento na
na sob¡er¡esa. À4as não importa qrìâo
divelsifìcados, mente do elejtor
todo, o, ,r""""-¡_ãr"0"å*'
ser ¡eduzidos a algun denominadol Pelo menos doìs períodos eleitolais enhâm nos cálculos de um eìeitol
para fins de alocação de recùrsos
escassos. Isso é iguarm"nr" u"*uo",r,"o'ttt"o racionai: o que se segue à próxima eleição e o que terÌ¡ina no dia da eleição'
de beneficios denrro do seror pri-
v¡do. chanrarìos o deno,n ¡nu¿o. Nós nos referitemos a esses períodos cono t+-1 e ¡, respectivamente.
.ou.',ll l.lso
unr cidadio rern a po,.,0,,, j"olii i.'".'oil:ï:JJ:i;:,îl::,:::1ï.., Para ì|.¡strar a análise verbal, também e pregamos diversos outros sít¡-
,t'enlos qùe estão apenas Ìel¡ota¡.llenfe bolos, como se segùe:
vincutuao. a suu prOprio ,;";;;;;;;;;,.
Por exeûpto, alguns cidadãos considera.an
¡elianr aurnent¡do se o governo subis 0"" ,uu.. il^,dî'ffi;ï" ¿,/ representa a renda deutilidade hipotética ou teâ1, proveniente de ativìda-
de governamental, recebida pelo eleitol individr¡al durante um período
buir arimenros sráris
d" ;i;;;;;;"ïìjTffi:";j::ffJi J.ilî"iîÍ}ìï- eleiloral'.
çio simples en.,e "açio em nosso própÌìo e,ouio,.
trdo estrito, porqrre a caridade desiotelessad.
uån"l"iol;".'g;,Jl].;'
é fieqüenrernent"e ,,;; ;;,;;"
fonte de benefìcios puro ,.,ós ,o"r*oa. I éo partido no poder, isto é, o partido governante no periodo I
o arr.uísmo. apesar ä"; ;;;;"i:i';
arnpto de urrlidrd".
tr:;:å:ii,:IJi,;:îï:i.1."
p"d."; ;r;; ;ì;ì"i"il:;" I éo partido de oposiçâ0, isto é, o partido que não está no poder no periodo
,,,,,,,ï::1: :::: """ceiro
da arividade governanenral. Essa
t. Q.Ja primeira parte da anáLise, supotnos um sistema bipartidárro )
:::,.:Í:-o^'¡::ill*,: percebe que ¡enda jnct"i u"""i"i""
::L:
-E representa o valor esperado.
Duas coisas devem ser regjstradas a respeito mudam, de modo que o nível ideal de rcnda de utilidade se altera; ou (i) ele
desse raciocjnio. p¡inejra_
n'Iente, admttimos trm grau de incerteza mântém âs mesmas ações, mas oûhas circì.insÎâncias se aLteran, de modo que
no nosso modelo de ce¡.teza. Entrc_
essas ações não mais produzem as mesmas ¡endas de utilÌdade.
i
tanto, o objetivo desse modero é preparar para
a análise do rnodero de incerte-
za; assim, nos sentimos justificados em levar Em nosso modelo, as avaliações de desempenho entram na tomada de
ela afetar a eshutura básica do comportamento
a incerteza el¡ cont" .;.;;;;;" decisão de um eleitor quando ele pensa que ambos os pa¡tidos têm as n]esmas
racional, plataformas e politÌcas atuais. À primeira vista, essa regra parece sugerir des-
Em segundo lùgar, ârguÌnentanlos que a folha
_ de serviços do paltido no continuidade na opinião do eleitor, mas, na realidade, não é assirn. Todo elei-
poder pode ser julgada como boa ou rrlá
mesrno quand" e ije",¡"" ã rolr,, ã"
serviçosl-a oposição Mas quar padrão de¡ulgarnento tor racional sabe que, se o partido de oposição for eleito, ele alterará algumas
existe ne.." - -"' das políticas que estão sendo seguidas ago¡a peìo partido no poder. Mas ser¡-
o que a folha de selviços do partido no poder
pode ser comparada? "u*J'ðr.
pre que os dois partidos tiverem plataformas oìl políticas atuais drferentes, ele
real. os ho¡nens freqüenremenre .o,npu,u.
o qr" o gou.rno
esra "I: T:*"
^-," razendo com o que ere deveria estar fazendo, se'r
se refe¡i¡em a ienrrun,
tarnbém sabe exatamente quais mudaûças seúo feitas. Portanto, ele pode esco,
lher entre os partidos, decidi¡rdo se gosta dessas mudanças específicas. '
ouro parrido' Ao conrúrio, es¡ão ir¡pliciramenre
oaoe qùe estao realmente recebendo co
compâ,""d",. ,.";;;;;ì;ii_ Entretanto, quando acredita que os dois partidos têm platafo¡mas e poli-
ticas atuais idêûtìcas, €le não sabe mais que mudanças especificas oco¡rerão,
no idear estivesse no p"d,. N";.d"',i":'":ïffi:ï,i::ïTîlT,l"rïjji se a oposição vencer. Portanto, ele é forçado a basear sua decisão em sua ati-
câda homern pode usar seu concei!o prrric"i",
:::1s^:"-1,":.t:j^)'".
rìu rsear prra arnburr Umt ovaliaçio
;;;";;;- tud€ em relação à mudança em geral. Não há alteração no seu método de deci-
de desempenÉo ao parfido no governã
qualquer outro parridoT. Algebricamente, ou '
a dir como votaÍj ao contrário, é uma mudança na evidência disponír,el que faz
é computada da seguinte;;;;;,"- com que ele se desfaça de uma ferramenta para ùsâr outra. O objetivo das duas
fe¡ramentas é o mesmo - estimar o ganho que obte¡á caso vote nunr partido e
Iuil não em ouho.
Lul Desse modo, os eLeitores usam avaÌiações de desempenho somente quan-
do seus diferenciais pa¡tidários atuais são zero, mas, ainda assirn, nem sempre.
Avalìações de desempe¡ho são extremanente úteis para O diferencial partìdário atual de ùm homem pode ser zer.o por duas razões: (1)
comparat gover-
nos que funcionam em perÍodos de tempo ambos os partidos têm platafo¡mas e políticas idênticas; ou (2) embora suas
¡e¡tess_ Elas são necessárias para essas
diferentes ou mesmo e;;;;;;;"
comparações porque níveis abso|_rtos políticas e plataformas sejanl diferentes, produzem ¡endas de utilidade idênti-
de ¡enda de utilidade de diferenres periodo. cas para ele. No úìtimo caso, as avaliações de desempenho Ihe são inúters por-
i" ,"^po'"i"'f"a"; ;;:'ö:
qìre ele já sabe que mudanças ocorrerão se a oposição ganhar Já que essas
mudanças não altemm sua ¡enda de utiììdade, ele se abstém. Mas, no prlmeiro
Più rcùpr.mj caso, ele não sabe que mudanças a oposição fará; daí ele precisar de algum
iq ¡li.tçd6Jr¡.vt,dorauenioesr(trnr10rnodcroropoder(ncccss.i,io(l)st,b!
r,ru,, ¿ ¡e d., ,cjt quL .r:j s(ndo Rc(o:d., modo de determinar sìla atrtude em ¡elação à mudança em geral. Já mostrâl¡os
Ì pctrr ,ùod¡! ,(¡is ro., hrporuies) qLe
ctcs p,..",,...,,.,;.;,
I (ou proporcionâ,¡anì) e (2)
setecio¡ar¡ ¡endr *" que (l) essa atitude depende de qùão boa elejulga se¡ â atuação do parrido no
ideata(
¿;g", *+",,. * ,",". p";;;;;;;;- "t"t"âda de ¡rodo qùe an,bos os ,erDìos di rìncâo
I pode¡ em Ìhe proporcionar ¡enda de utilidade e (2) ele pode avaliar o desem-
Nosso ùso dècoc¡icien(es paE
dcnotaravatiaçôcs de d penho do partido ûo poder em comparação a um desempénho rdeal. Mas poi
i
orcd cra nm,euá ica que pen;";;,;;,*il;Ji",ili:,:jili::::ï::::ï::1:::^"-" quais Þadrões ele estima. digamos. uma avaliacão de 407o de bom ou nrau'l
uj,tn TEOnt¡ EcoNo)vrcl
Dt Dtt,tocR,tct,t
A lorrnulaçâo desse p¡drâo
o que
,t t oÇtcr tÅstct bo t/o,,)
exige que o eleitor corsidere
desernpenhos de go,,e;;;il;;:: nos5o n'odelo' câda eleilor
os
ve seu pr'oprio p¡drio l panrr d(senvol- áreas de ativìdade governamentai onde a diferença entrc os partidos é grande
d's -Lln *leriéncjas o
n,,'uue" ao .ou'p,,ãli ;J; conr out'os zufìciente pam impressionálo. euando a diferença total em fluxos de utilidade e
;l:;;'.:"1'ot sovernos.
ele cri¡ L,¡n-¡ medicla grande o suficlente a ponto de ele nâo ntais ser indiferente em relação a qual par_
co¡r a qual ro¿" ¿"r."lrrir
r"ì, l*"tot"no'
ural. ou "lllil
indiferen¡e¡ne";;;;;;:10""'*
do.ca¡Jo es¡ive¡anr se
1 Votâ neres se a avaliaçâo
sai¡do ben¡. tido está no governo, seu lintiar dferencia! parÍ¡(lário foi rJt':;passado. aie ta, ete
ro.'¡ou' deles permanece indiferente em relação a qual paftLdo está no poder, mesmo se unr
lhe
"on"o *ta
"r"'ìi';;;ffij::i'"-:9::::narse ro¡ jndiferente desse uma renda deùtilidade mais alta que o outro. A existêncja de limiares ievan-
,u";onutn'"nt" ot';iul; ;;;jj,. ï:1: Assim' ele pode
seu direrenciar pn.t,dário
, do. u''esn,o o.*na; ;; ;'.;"ï j;:"-".: ::
tâpreserltarenì
esierc- ta a probabilidade de que o diferencial partidário espemdo seja zero, is¡o qìre é,
no per¡odo ,. foJhas de serviços ocorra abstenção. Também torna possjvel mìrdar a jdéia de ùm eleitor ao lhe for_
idênticas
necer meÌhor informação sobre o quejá está acontecendo com ele.
Nessa altum, encontramos dois ilnpo¡tanres problernas. ELn prinreiro
I]1. D]FICULDADES Iugar, quando abnmos a porta de nosso ùodelo à incerteza, também åevemos
PRELIMINÁRES CA(]SADAS
PELÁ INCERTEZA admitir coisas indesqáveis, tais como e¡ros, infoûnação falsa e jgnorância.
Até agora falamos loqlìazment, Coño neste capítulo lidamos apenas com a lógica básica do ato de vota¡ adia_
.. oue contputarr ¡emos as considerações desses fatores até mais tarde, exceto no caso
crars palridá seus diferen-
os e avaliaçôes o" o".i1t^:li:i*
sem îPonrar pir.r ¡ difrcLrldade condição. Ao longo desta tese, supomos clue não existe inlormação
de Llma
desse cälculo. A t,.o. .i.""ü,llìÌnìpenho
partidário, o elei¡or. nu¡n
falsa (isro
te¡¡a biparridár'ro, é, i[co¡reta do ponto de vista dos fatos), embom possa existir infonnação
¿.r. ,"1* iì"iìl]-lllerencitI srs-
so-,,ernarnenrar para d"r""u,i,'
.*' as rases dc cçào incompleta. Assim, excluimos do nosso modelo as mentiras
deliberatlas
(2) descobrir como ""¿."".'iì,1::::::l::'
" r"'¡!'uuò ss colnpo¡tarlallì de r¡odo enrbo¡a er¡os e dados enganadores possam pe¡manecer.
cada j-.-"
d_¡fererrte.
afetari¡ sua rendc de Lrlitidade, O segudo probiema se enÞiza no próprio conceito
diferenr;;;;äa:t:"lça
lJ r âgregJr as e de mudarlça de idéia do
rra o quanro riquido que ¡nos_ eleitor q'anto a co¡ro votarl como mostramos, todo eleitor
"", o,;;;;;;;;ì;;;"":::.:::.:,i"1lero
toma suas decisões
nal se corÌportaria nr¡nì ml¡ndo ¡".'''.
-"'"" ' d¡sim que o eleitor ¡acio- quanfo ao voto atÉvés da comparação de va¡iados
fluxos reais e hipotéticos de
mesìÌo ¡nundo no qu"r completr e seuì cusro renda de beneficjo. Para decidir qual o ìinpacto de
uii,"ì !u¡ôunìrdor racional e o produtor
-.__*.., - o
sua renda, ele o avalia como bom ou mau à luz rìe
câda ato governamental sobre
teolia econôr¡jca t¡ådi ""^,]llltmaçâo racional da suaprópria vrsão da ,,boa socie_
No nundo reai, a rncerteza dade". Esse procedimento é ¡actonalporque cada cidadão,
ern nosso modelo, \,ê
e a fâll ir'pede,n. nres,no o erei- o governo como
Io. ,ncis inrerigente e uû mero de conquista da boa sociedade, tal como eLe
i;;;;:j:::::
b;;'', 'nrornraçio
*",arnenre do modo que Desse modo, a avaliação que um homem faz de cada partido
a vê.
descje!emos c"."
;;;;;;;:;;:j::.:ili::'::
quai
_ depende, em
"r"
provenìente do govern", e sua rendr de utilrdade atual. última ìnstância, (l) da informaçâo qùe ele tem sobre ,uà, pofi,l"*
.irtìi Ìlitc
poder.sohe*"rà^.;;,i;;;;:ïi:iËil:l:å::i.ï:îî:,Jïï"::
""or"i reiação entre as politicas do partido de que ele tem " ¡Z¡
Jo
conhecinrento .uu
cepção da boa sociedade. Uma vez que o eleitor, " "on-
mesmo qùe p¡o"isoriunr*te,
I decidiu.como votaÌ, ele pode ser persuadido a
de,sses dois fatores se alterar. pâra simpÌìficar
muda¡ de idãia up"nu, ,; ;,;
j
a análise, p.".".;";;;;;;;
L c¡oâdao tem uma concepçào fixa da boa socìedade já
QuÐdo vora¡ nÀo rencusto, oerciro¡que e a ¡elacionou ao ser,
usa o
clso,(rh,,,,scr,,Jobc, coìlhecimento sobre porítìcas partidárias de
manei¡a co'sistente. portanto.
1rô c so.
,", .,, ]';.:.::liï.':ii:rciiD,irs(n,Þ."!o,¡.crsoosGu¡,,
!. J ,s ,o. bc.. i,.*, r"" . . .,"",ï, . .-'liu(
s
quindo \ orar ¡rm cus,o
csJo
e.e\¿au. No úr,;
il sornente novas informaçôes podern persuadi_lo
a mudar de idér¡
rcr"r''r Dc'î'ucbod,.o , iiL¡ j(J Je\( 5( r1d'|sos Essencialmente, estamos presumindo que os gostos
,i:;.'.ì:";i:"'*: i( -
:l .-
dãos são fixos. Mesmo que esses gostos
politrcos dos cida_
:,1ìï;,:;:"":,","_.,,.";ì;..,i"ì":ì,i:"lì;::il:i:;ì:i";ìï..;ïî:,i:;l;l:l f¡eqüentemente
radicala,longo prtzo. crenlos qu€ nosso pressuposto
mudem de forma
é plausi!el a curro prczo.
Ël lnlpeolndo guerras e outras convulsòes
&¡l sociais. Na lealidade, gostos polrricos
þlTMOCR¡Ct¿
,4 LOGICiI B|íSIC,1 DO t',OTO
fixos nos parecem rnuito mais plausi!eis
r
do qLre gostos fixos de consùmo, que
síìo gerllnren¡e sùpostos em
estuoos oe demandl ganhar. Ele faz isso potque seu voto dev€ria ser an'ìpliâdo como pa¡te de um
prccesso de seleção, não como uma expressão de preferência. Daí, mesmo clue
prefira o partido I,
ele esta.á "desperdìçando" seu voto em se esse não tiver I
II' VARIAÇÕES EM SISTEMAS nenhuma cllance de vencer porque muitos poucos outros eleitores o preferem
I,TULTIPART]DÁRIOS
a, orì C A escolha relevante, rìesse caso, é entre-B e C. Como o voto em I
e'j¡ rermos de u¡n sisrema não é útil no processo real de seleção, votar nele é irracional
I ,,,", J;i::;i,l:;:,';:f#:::å::: estendidas a urn sistema
bip¡,ridário. Desse modo, uma parte inlportante da decisão a respeito do voto é pre-
t'or,'o. *",r" iu,uoå,';:;;i;:'r:i"""te iruttipar-
ver como outros cidadãos votarão, através da estimativa de suas plefetências.
regras que rto pt imeiro,
comparl o pJrriclo no po¿", .'llsmas mas usa sua previsão para determinâ¡ se o paltido que ele mais pre-
.on-' o,l,t,ll
t":'dos parridos de oposiçâo que Cada cidadão
I
"
,nui, ;;;iä.,,:Ï , lhe
renha
fere é realmente parte de uma gan]a relevante de escolha. Se ele crê que não é,
,r",:'lilìl;:ì. o* concederia a m¡ior
"rr., "u,riuc¡o
uriridade se .r,,"..r" então a Ëcionalidade otdena que ele vote em algum out¡o partido.
'errd.r-dc
-Entretanto, há Unla evenh¡ali. Na ausência de qùalquer informação sobre o que os outros eleitores prova-
sistema nulriparridár'io que
surge no srsrenìfl bipertidárior nào velmente farão, o eleitor racional sempre vota no partido qìle prefere Também o
lÎ1,:-:'"' raciorai pode is te2s5
panido que nâo é ai*,"iì. ""'l ue1¿, nut faz sempre que a informação que tem o leva a crer que seù partido favorito teln
Progressis¡¡ 'r, ","',"t"'tt
lt:t* Por exernplo. quando
o Parrido uma chance r¿zoável de vencer. O senrido preciso de "razoável" não pode se¡
'."*"
ulgun. eteiro.., "ì"i,i"ì.
q,," i;r;;;", "''t presidencial americana
de 1948. definido a priori; depende do temperamento de cada el€itor. Entretanto, quanto
nt'i,, t'otn..un' nJ ":".;i,:':"ào a ¡odos os outros ainda
menos chance de vencer eÌe sente que seu pa¡tido favorito tem, nais provável é
t'zetam isso porqüe sen tiram
candidaro ravoriro "ul;'"#;îl1l1"t:,Progressista
rui;;;; ï;i;;:""; que seu
que n]ude seu voto para um partido que tem uma boa chance.
e quanro mais as pessoas
sem nele, menos vorar;"n] Å.1."j"._.],."ce votas_
O nível exato de probabilidade no qualessa mudança se dá dependerá em
,""'. *i-", ""ì s€ a votação nos Democratas
rosse parte de quão impo¡tante ele conside¡e impedir a vitória do pior partido. Por
I)rogressisr;. "ïo.0";':J::i:':::11'
g*r,;;";.;;;. nlenos deseiävel do ponro
de visrs exemplo, vamos supor que haja três partidos: Direita, Centro e Esquerda. O
ruirupo ¡o seu candidato fa\,o¡ ito
Ìtcarnente aumentavâ a p¡ouauiiiou¿l ]l iro-
L.volo eLeitor X p¡efere a Di¡eita ao Cent¡o e o Centro à Esquerda, mas acredita que
aporavaûì. pa¡a evirar esse *"il¡asse- a^quele que eles rÌenos
o',,." ålir*i -- a Direita ten'ì a menor chance de vencer', entre os três. Se ele prefere muito a
ocupava uma posição intermediá¡ia
u '- cano¡dato oue
Direita ao Centro e é quase indiferente entre o Centro e a Esquerda, é menos
sua ordem de prereréncia.
¡",a"",**"ì.. u"o_r;ä'r."- provável que ele mude seu voto da Direita para o Centro do que se ele prefe-
nussa regri srmpres d" racional mas cont¡adiz
aoro o, asir rir ligeiramente a Direita ao Centro mas abominar a Esquerda.
um.r ","',o-tlToo¡ramen¡o Essa discrepáncia pede Essa situação torna-se ainda mais complexa quando consrderamos o voto
-explic¡qâo. à"îjideveriam que em nosso
elerçòes sào.".^"imor;";;;râo'ì'l::
"'rn",*.""å, modelå.
:0""'"' embora
re governos.
as or¡entada paro o rtßuro. Um eleitor pode apoiar um partido que hoje não tem
mu¡Los outros ôrôr,ó<;r^c r^_- ramoem realmente sjrvanr
so oârredade social, corÌo
"¡j* u!:¡c. podern ser (l) ¡¡eios
de criâl
a chance, na crença de que seu apoio permitirá que o partido cresça e, um dia,
ocorre nos to¡ne-se um provável vencedor - dandolhe, assim, uma gama mais ampla de
sòesdeprcferênciao"lt,t*,ì,-^""Ij.Ti-'conrunis¡asnrodernos.t2)expres- seleção no futuro. Ele também pode, tempora¡jañerte, apoiar um partìdo sem
r"gi,i'or'r-p;;:;J;;i::'"i'"'"'de.liberâçào de asressào peisoar
"n' chances como um aviso a algum outro partido para que l¡ude sua plaiaforma
pu,u".nu,,
qu" o. j"¿,l"; poliricast e (4) incentivos
ì" ;""b1:iTlanhas se quiser seu apoio. Ambas as ações são racionais para as pessoas que prefe-
"id"aã..
mos inreressados inìen tos aluais contudo,
esr¡-
nas rem melhores alternativas de escolha no futuro à participação presente na sele-
"1"'J"r'i" "rr"l3-"ontec
","'ir;ï:ì.::t:ïl|ffi ä;:i.", ::J? i:ì:"ä:iï:îîr sove,nos, ção de um governoLo.
b. Se^os pattldos estâo empatados porqìre têm platâfom]as decisão govemamental em nossa democmcia-nrodeÌo
e politicas atuais
idênticas, ele compara a avaliação de deseopenho
¿" p"i,i¿"i" p"ï",
àquelas de seus predecessores no cargo.
s" o. o"upuntå.
¡am um bom trabalho, vota neles; se fizera.
d."..;"i;;_ I. PRÌNC.PIOS FUNDAMENTAIS DA TOMADA DE DECISÃO GOVERNAMENTAL
mau t*but¡o, uãtu coi_ u.
tra eles; e se seu desempenho não é boÈr
nem mau, se abstér¡.
A. O.once¡lo de operações marg¡na¡s