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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS (FAFICH)


Departamento de História

História Medieval
INSTITUIÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS, ECONÔMICAS E MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA IDADE
MÉDIA MEDITERRÂNEA

2º Semestre / 2016
Prof. Dr. André L. Pereira Miatello

Ementa
O curso de História Medieval tem como objetivo fornecer ao aluno uma visão de conjunto
acerca dos principais processos históricos que caracterizaram o período costumeiramente
chamado de Idade Média, na região do Mar Mediterrâneo. Pretende também discutir as
questões historiográficas mais relevantes que estão na base das instituições políticas e
econômicas, das configurações da vida social e das manifestações culturais do período
compreendido entre os séculos V-XV. O curso pretende, além disso, oferecer
instrumentais de reflexão que possibilitem aos alunos o conhecimento fundamentado das
estruturas político-sociais que regiam as decisões públicas, os comportamentos e as
práticas morais de grupos humanos que priorizavam outras formas de expressão e outras
dimensões de vida, geralmente ligadas ao universo religioso. As segmentações temporais
e geográficas, incontornáveis num curso de História, não se devem a qualquer concepção
de superioridade de um tempo ou lugar em relação a outros tempos e lugares; por isso,
optamos por manter as discussões no âmbito o mais geral possível no ensejo de oferecer
ao aluno uma margem mais ampla de compreensão da História Medieval.

Conteúdo
1. Discussão historiográfica
2. Fronteiras históricas entre Antiguidade e Idade Média
3. Sistema mundo e sociedades locais (Impérios bizantino, islâmico e carolíngio,
reinos romano-bárbaros, sociedades africanas e ibéricas)
4. Cristianização e Islamização da bacia mediterrânea
5. Cristandade e Dar al-Islam
6. Discussão historiográfica em torno do conceito de feudalismo
7. Economia e política no Ocidente latino e Oriente bizantino-muçulmano (séc. VIII-
XIII)
8. As instituições cívicas e o mundo urbano
9. Os Estados da Baixa Idade Média
10.Convivência entre cristãos, judeus e muçulmanos na Baixa Idade Média

Metodologia
Este curso será ministrado sob a forma de aulas expositivas, análise de documentos
históricos e debates em sala de aula.

Critérios de Avaliação e recuperação

O curso de História medieval será avaliado do seguinte modo:

1. Provas escritas: Haverá três (3) avaliações escritas e individuais, realizadas fora ou
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dentro da sala de aula, com a possibilidade de consulta a textos e anotações: a
primeira e a segunda avaliações valerão vinte e cinco (25) pontos e a terceira
avaliação valerá trinta (30) pontos, perfazendo um total de oitenta (80) pontos. As
avaliações serão compostas de perguntas objetivas relativas, em primeiro lugar, aos
textos da bibliografia obrigatória (dividida por aulas) — a quantidade de perguntas
dependerá da quantidade de textos, sendo que, no mínimo, haverá uma pergunta por
texto; nas avaliações escritas também haverá análises de documento histórico, cujo
texto acompanhará o roteiro das avaliações.

Observações:

a. Quando a avaliação ocorrer fora da sala de aula, o trabalho deverá ser redigido
dentro das normas técnicas que estarão descritas no corpo de todos os roteiros que
o aluno receberá previamente (o não cumprimento das normas técnicas, qualquer
que seja, acarretará a perda de três (3) pontos para cada norma técnica
desrespeitada).
b. As datas das avaliações serão divulgadas com até 15 de antecedência, quando
serão enviados os roteiros para a plataforma online da disciplina (Moodle).

3. Rendimento escolar: Ao final do semestre, serão atribuídos até vinte (20) pontos aos
alunos de acordo com a proporcionalidade do rendimento nas avaliações escritas e
mediante a participação em sala de aula. A proporcionalidade do rendimento é assim
medida: os alunos que comprovarem notas crescentes (ou proporcionalmente
crescentes) em todas as avaliações, obterão dez (10) pontos. Os alunos que tiverem
queda de rendimento durante as avaliações receberão pontos proporcionais à queda
(de 0 a 5); os alunos que mantiverem o mesmo patamar de rendimento do começo ao
fim do curso só receberão os 10 pontos se o rendimento estiver acima dos 90 pontos
(somando todas as atividades), do contrário, a pontuação será proporcional ao
rendimento (de 0 a 7). Já a participação em sala de aula é avaliada pelas intervenções
orais durante as aulas, o relacionamento com o professor e a frequência regular ao
curso (o controle da presença será feito pelo/a monitor/a da disciplina).

4. Recuperação: Quem não atingir a nota mínima para a aprovação (60 pontos) terá
chance de fazer exame especial em até cinco (5) dias após a entrega da última
avaliação: a prova será feita em sala de aula, com consulta, mas o conteúdo será
referente a todo o semestre. O aluno precisa ficar atento ao seguinte: a UFMG tem
critérios matemáticos para a definição de notas para quem faz exame especial. A nota
do exame especial é de cem (100) pontos, mas estes pontos são somados às notas
obtidas no semestre dividindo-os por dois. Por exemplo, se um aluno obteve nota final
de 55 pontos e, no exame especial, obteve 70 pontos, o resultado final será assim
definido: 55 + 70 = 125 / 2 = 62,5 (aluno aprovado com conceito D).

Perda de alguma avaliação: Nos casos em que alunos não entregarem os trabalhos nos
dias e horários marcados e tiverem atestado oficial que justifique ausência, o trabalho
poderá ser entregue exclusivamente na aula subsequente à data final do atestado
(ultrapassando esta data-limite, o trabalho não será aceito); nos casos em que alunos
ausentes não tiverem algum atestado oficial que justifique o não cumprimento de prazos,
estes terão direito a fazer nova avaliação no final do semestre (em dia e horário a critério
do professor), com desconto de dez (10) pontos do valor total. Caso a avaliação seja
aplicada em sala de aula, os ausentes terão direito à reposição somente após o
encerramento das aulas, conforme calendário da universidade. Em hipótese alguma
serão aceitas avaliações enviadas por correio eletrônico (email).
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Cronograma

Aula 1
Apresentação do programa de curso
(04/08)

Aula 2
Introdução aos estudos medievais:
Os conceitos “Idade Média” e “medieval”
(18/08)
Texto 1: AMALVI, Christian. Idade Média. In: LE GOFF, J.; SCHMITT, J.-C. (org.).
Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Trad.: José Rivair Macedo. Vol. 1. Bauru:
EDUSC, 2006. p. 537-551.
Texto 2: ECO, Umberto. Dez modos de sonhar a Idade Média. In: Sobre os espelhos e
outros ensaios. Trad.: Beatriz Borges. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. p. 74-85.

Aula 3
Existem fronteiras na história?
Rupturas e continuidades entre História Antiga e Medieval
(19/08)
Texto 1: MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. A Antiguidade Tardia, a Queda do Império
Romano e o debate sobre o “Fim do Mundo Antigo”. In: Revista de História (São Paulo).
Vol. 173, p. 81-114, 2015. [Texto disponível na internet].
Texto 2: CAMERON, Averil. Iglesia y sociedad. In: El mundo mediterráneo en la
Antigüedad Tardía 395-600. Trad.: Teófilo de Lozoya. Barcelona: Crítica, 1998. p. 54-74.

Aula 4
A nova ordem político-social mediterrânea (séc. V-VII)
(25/08)
Texto 1: ABULAFIA, David. (Des)integração, 400-600. In: O Grande Mar. Uma história do
Mediterrâneo. Trad.: Cássio de Arantes Leite. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014. p. 250-262.
Texto 2: SALAMA, P. De Roma ao Islã. MOKHTAR, Gamal (ed.). In: História Geral da
África. África Antiga. Vol. 2. Brasília: UNESCO, 2010. p. 547-560 [Texto disponível na
internet].

Aula 5
O Ocidente pós-romano e o Oriente romano-bizantino (séc. V-VIII)
(26/08)
Texto 1: WICKHAM, Chris. Las sociedades rurales de Europa occidental en la Alta Edad
Media: comparaciones y problemas. In: Las Formas del Feudalismo. Valência:
Publicacions de la Universitat de València, 2010. p. 173-202.
Texto 2: WICKHAM, Chris. La supervivencia de Bizancio, 550-850. In: El legado de
Roma. Una historia de Europa de 400 a 1000. Trad.: Cecilia Belza e Gonzalo García.
Barcelona: Passado & Presente, 2013. p. 327-353.

Aula 6
A ascensão e estrutura do Império islâmico (séc. VII-VIII)
(08/09)
Texto 1: HOURANI, Albert. Um novo poder num velho mundo. In: Uma história dos povos
árabes. Trad.: Marcos Santarrita. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p.
23-38.

3 de 8
Texto 2: HOURANI, Albert. A formação de um império. In: Uma história dos povos árabes.
Trad.: Marcos Santarrita. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 39-56.

Aula 7
O Ocidente carolíngio (séc. VIII-IX)
(15/09)
Texto 1: BARTHÉLEMY, Dominique. O elitismo carolíngio. In: A cavalaria. Da Germânia
antiga à França do século XII. Campinas: Editora da Unicamp, 2010. p. 93-143.
Texto 2: SOBREIRA, Victor. Problemas, limites e possibilidades do conceito de Grande
Domínio. In: O modelo do Grande Domínio. Os Polípticos de Saint-Germain-des-Prés e de
Saint-Bertin. São Paulo: Intermeios, 2015. p. 107-165.

Aula 8
A sociedade feudo-senhorial (séc. X-XII)
(29/09)
Texto 1: MORSEL, Joseph. Castellanos y caballeros. In: La aristocracia medieval. El
dominio social en Occidente (siglos V-XV). Trad. espanhola: Fermín Miranda. Valência:
Universitat de València, 2008. p. 107-154.
Texto 2: BARTHÉLEMY, Dominique. Vassalos, senhores e santos. In: A cavalaria. Da
Germânia antiga à França do século XII. Campinas: Editora da Unicamp, 2010. p.
145-204.

Aula 9
Cidades cristãs e muçulmanas: desenvolvimento econômico e
novas sociabilidades (séc. X-XIII)
(06/10)
Texto 1: DUTOUR, Thierry. Desarrollo urbano y organización de las relaciones sociales
(siglos VIII-XIV). In: La ciudad medieval. Origines y triunfo de la Europa urbana. Buenos
Aires: Paidós, 2005. p. 167-204.
Texto 2: BISSIO, Beatriz. Da mesquita a Meca, o espaço hierarquizado. In: O mundo
falava árabe. A civilização árabe-muçulmana clássica através da obra de Ibn Khaldun e
Ibn Battuta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. p. 239-289.

Aula 10
Workshop Escravidão, servidão e mestiçagens no mundo mediterrânico (séc. XIII-
XV) e no mundo moderno (séc. XVI-XVIII) - Parte 1
(13/10)
Texto 1: MIATELLO, André L. P. Servos e servidão, escravo e escravidão nas cidades
comunais italianas da Baixa Idade Média: estudo de caso da Chronica civitatis Ianuensis.
In: PAIVA, Eduardo F. et alii (org.). De que estamos falando? Antigos conceitos e
modernos anacronismos: escravidão e mestiçagens. Rio de Janeiro: Garamond, 2016. p.
155-178.
Texto 2: MACEDO, José Rivair. Minorias, questão racial e mestiçagem no mundo
medieval: séculos XI-XIII. In: TEIXEIRA, I. S.; ALMEIDA, C. C. de (org.). Reflexões sobre
o Medievo III. Práticas e saberes no Ocidente Medieval. São Leopoldo: Oikos, 2013. p.
59-74.

Aula 11
O sistema comunal italiano (séc. XI-XIV)
(20/10)
Texto: GILLI, Patrick. “Política e instituições: as quatro idades das cidades italianas”. In:
Cidades e sociedades urbanas na Itália Medieval (séc. XII-XIV). Campinas: Editoria
4 de 8
Unicamp/UFMG, 2011. p. 57-96.

Aula 12
Workshop Escravidão, servidão e mestiçagens no mundo mediterrâneo (séc. XIII-
XV) e no mundo moderno (séc. XVI-XVIII) - Parte 2
(27/10)
Texto: PAIVA, Eduardo F. Escravo e Mestiço: de que estamos efetivamente falando? In:
PAIVA, Eduardo F. et alii (org.). De que estamos falando? Antigos conceitos e modernos
anacronismos: escravidão e mestiçagens. Rio de Janeiro: Garamond, 2016. p. 57-82.

Aula 13
A cultura erudita entre Magreb e Ocidente (séc. X-XIII)
(03/11)
Texto 1: TALBI, Mohamed. A expansão da civilização magrebina: seu impacto sobre a
civilização ocidental. NIANE, Djibril Tamsir (org.). História Geral da África. África do século
XII ao XVI. Vol. 4. Brasília: UNESCO, 2010. p. 65-87 [Texto disponível na internet].
Texto 2: VERGER, Jacques. Os estudos. In: Homens e saber na Idade Média. Trad.:
Carlota Boto. Bauru: Edusc, 1999. p. 69-110.

Aula 14
Cruzada e Jihad: os contornos da conquista (séc. XI-XIII)
(10/11)
Texto 1: FLORI, Jean. “Guerra Santa e reconquista cristã depois do ano 1000”. In: Guerra
Santa. Formação da ideia de cruzada no Ocidente cristão. Trad.: Ivone Benedetti.
Campinas: Editora da Unicamp, 2013. p. 267-304.
Texto 2: PARADELA ALONSO, Nieves. Belicismo y espiritualidad: una caracterización del
Yihad islámico. In: Militarium Ordinum Analecta (Porto), vol. 5, 2001, p. 653-667.

Aula 15
Os Estados e a nova ordem político-social (séc. XIV-XV)
(17/11)
Texto 1: GROSSI, Paolo. Da sociedade de sociedades à insularidade do estado entre
medievo e idade moderna. Revista Seqüência (Florianópolis). Vol. 55, 2007, p. 9-28
[Texto disponível na internet].
Texto 2: MATTOSO, José. “A consolidação da monarquia e a unidade política”. In:
História de Portugal. A Monarquia feudal. Lisboa: Editorial Estampa, 1997. Vol. II. p.
221-259.

Aula 16
A África, o Mediterrâneo e o Atlântico na Baixa Idade Média (séc. XIII-XV)
(24/11)
Texto 1: DEVISSE, Jean. A África nas relações intercontinentais. In: NIANE, Djibril Tamsir
(org.). História Geral da África. África do século XII ao XVI. Vol. 4. Brasília: UNESCO,
2010. p. 721-762 [Texto disponível na internet].
Texto 2: FONSECA, Luís Adão da. Portugal e o Mediterrâneo, entre Castela e Marrocos.
A formação da fronteira marítima nos séculos XIV-XV e a noção de espaço político
descontínuo. Revista População e sociedade (Porto). Vol. 17, 2009, p. 45-60 [Texto
disponível na internet].

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