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Corporativo Código 2952

Padrão de Definição Revisão 08

Área MC
Título: NM - Manual de KPIs da Manutenção
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1. OBJETIVO

Definir os KPIs de manutenção para gestão do processo possibilitando a análise para garantir a utilização das
informações, rastreabilidade e tratamento dos desvios.

2. APLICAÇÃO
Este padrão aplica-se à todas as Unidades.

3. REFERÊNCIAS

MG0193 – Manual do Sistema de Gestão da Manutenção

4. DEFINIÇÕES

KPIs de Manutenção: Significa Indicador Chave de Performance, mede os índices de desempenho para as
diversas atividades de manutenção e que permitam o controle do processo.

Dias úteis: Considerado os dias do calendário exceto sábados, domingos e feriados nacionais.

SMC: Sistema de Manutenção Corporativo – Datasul.

5. RESPONSABILIDADES

DIRETORIA TÉCNICA – MANUTENÇÃO CORPORATIVA

o Definir os KPIs de manutenção.


o Definir as metas de cada índice e revisá-las, quando necessário.
o Divulgar o padrão para todas as unidades.
o Acompanhar periodicamente o resultado global dos KPIs.
o Apurar os indicadores sob sua responsabilidade.

DIRETORIA DE OPERAÇÕES – GERÊNCIA DE ÁREA DE EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

o Garantir que os índices as definições do padrão estão sendo seguidas.


o Acompanhar periodicamente o resultado dos KPis visando melhoria contínua do desempenho.

DIRETORIA DE OPERAÇÕES – PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO (PCM)

o Acompanhar periodicamente o resultado dos índices e apresentar para Gerência.


o Propor e executar ações de melhoria para alavancar os resultados dos KPIs de Manutenção.
o Atualizar as informações necessárias no Sistema de Manutenção SAP, Sig, Portal SIM, etc.

Elaborador: Manutenção Sigilo: Uso Interno ao Negocio Aprovador:


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DIRETORIA DE OPERAÇÕES – ÁREA DE EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

o Acompanhar periodicamente o resultado dos índices e apresentar para Gerência.


o Propor e executar ações de melhoria para alavancar os resultados dos KPIs de Manutenção.

6. DESCRIÇÃO DO PADRÃO

6.1. KPIs DE MANUTENÇÃO

Item Indicador
6.1.1 ADERÊNCIA ÀS MANUTENÇÕES SISTEMÁTICAS
6.1.2 ÍNDICE DE EXECUÇÃO DE OSs NÃO SISTEMÁTICAS
6.1.3 ÍNDICE DE MOTORES QUEIMADOS
6.1.4 BACKLOG
6.1.5 IDADE MÉDIA DE NOTAS ABERTAS
6.1.6 FATOR DE PLANEJAMENTO – FPL
6.1.7 FATOR DE PROGRAMAÇÃO – FPR
6.1.8 PRODUTIVIDADE DA MANUTENÇÃO
6.1.9 ÍNDICE DE GRANDES PARADAS – IGP
6.1.10 ÍNDICE DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES DAS ACMs
6.1.11 ÍNDICE DE EXECUÇÃO DAS ACMs COMPLETADAS
6.1.12 MTBF
6.1.13 MTTR
6.1.14 INDICADOR DA DBM
6.1.15 ÍNDICE DE EXECUÇÃO DE OSs COMPLEMENTARES

6.1.1. ADERÊNCIA ÀS MANUTENÇÕES SISTEMÁTICAS

São classificadas em 5 tipos de manutenção, sendo:

LUBRIFICAÇÃO
 O índice de Aderência ao Planejamento de Lubrificação compreende todo plano de lubrificação
cadastrado no Sistema de Manutenção Corporativo, de verificação de nível, engraxamento e troca de
óleo, seja ele através de Ordens de Rotas (RT01) ou Ordens Planejadas (PL01).
 São considerados OSs cujo campo “Tipo de atividade de manutenção” esteja preenchido com valor A14
(LUBRIFICACAO).

INSPEÇÃO ROTINEIRA
 O índice de Aderência ao Planejamento de Inspeção Rotineira compreende todo plano de inspeção
visual cadastrado no Sistema de Manutenção Corporativo seja ele através de Ordens de Rotas (RT01)
ou Ordens Planejadas (PL01).
 São considerados OSs e cujo campo “Tipo de atividade de manutenção” esteja preenchido com valor
A13 (SENSITIVA/ SUBJETIVA).

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INSPEÇÃO SELETIVA
 O índice de Aderência ao Planejamento de Inspeção Seletiva compreende todo plano de inspeção
seletiva dos equipamentos do parque fabril.
 São considerados OSs cujo campo “Tipo de atividade de manutenção” esteja preenchido com valor A23
(SELETIVA).

PREDITIVA
 O índice de Aderência ao Planejamento de Manutenção Preditiva compreende todo plano de análise de
vibração, análise de óleo, termografia, ultra-som, líquido penetrante e partículas magnéticas realizado
nos equipamentos do parque fabril.
 São considerados OSs cujo campo “Tipo de atividade de manutenção” esteja preenchido com valor A18
(PREDITIVA).

PREVENTIVA
 O índice de Aderência ao Planejamento de Manutenção Preventiva compreende todo plano preventivo
dos equipamentos do parque fabril.
 Para o cálculo do índice de Aderência ao Planejamento de manutenção preventiva são consideradas
todas as OSs vinculadas a equipamentos do processo produtivo bem como os equipamentos de apoio
às manutenções como ferramentas, entre outros.
 São considerados OSs cujo campo “Tipo de atividade de manutenção” esteja preenchido com valor A17
(PREVENTIVA).

DEFINIÇÕES GERAIS
 São contabilizadas todas as OSs sistemáticas previstas para execução que possuem “Plano de
Manutenção”.
 São consideradas OSs executadas quando o status de sistema das mesmas forem ENTE CONF
(Encerradas com Confirmação).

FREQUÊNCIA
Mensal e acumulado do ano.

EXTRAÇÃO E CÁLCULO MENSAL

 São consideradas todas OSs sistemáticas geradas e execução no mês, cujos campos de data “Início
Programado” e data “Fim Programado” estejam preenchidos entre 1° dia do mês a último dia do mês de
referência do KPI.
 Para encerramento são consideradas todas as OSs sistemáticas previstas para execução no mês e que
foram encerradas no sistema até 4º dia útil às 18:00 horas (Brasília) do mês subseqüente.
 Não são consideradas as OSs encerradas no mês cuja previsão de execução seja de meses anteriores
ou posteriores ao mês de referência do KPI.

EXTRAÇÃO E CÁLCULO ACUMULADO

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 São consideradas todas OSs sistemáticas previstas para execução em cada mês.
 Para encerramento são consideradas todas as OSs sistemáticas previstas para execução em cada mês
e que foram encerradas no sistema até 4º dia útil às 18:00 horas (Brasília) do mês subseqüente do KPI.

Obs¹.: Para as OSs que possuem frequencia maior que mensal e não foram executadas dentro do mês previsto
e OSs que foram encerradas após o 4º dia útil às 18:00 horas (Brasília) do mês subseqüente do KPI, não serão
contabilizadas no KPI acumulado.

Obs².: A divulgação do resultado do KPI será realizada pela Manutenção Corporativa ao grupo de e-mail VC-
KPIs de Manutenção no 5° dia útil do mês subseqüente.

CÁLCULO

Mensal
(Soma das OSs executadas que foram previstas para o mês / OSs previstas do mês) x 100.

Acumulado
(Soma dos meses das OSs executadas que foram previstas no mês/ Soma dos meses das OSs que foram
previstas no mês) x 100.

UNIDADE DE MEDIÇÃO
%.

EXPURGOS

 OSs cujo status de usuário seja CAVO (Cancelada Votorantim) e o status de sistema seja ENTE
(Encerrado Tecnicamente).

FONTE DE DADOS

Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.2. ÍNDICE DE EXECUÇÃO DE OSs NÃO SISTEMÁTICAS

O Índice de execução de OSs não Sistemáticas compreende todas as OSs planejadas (corretivas, serviços,
melhorias, etc) que foram emitidas por colaboradores internos ou externos a manutenção.

DEFINIÇÕES

 São consideradas todas as OSs não sistemáticas emitidas no período, ou seja, OSs que não possuem
“Plano de Manutenção”.
 São consideradas OSs executadas quando o status de sistema das mesmas forem ENTE CONF
(Encerradas com Confirmação).

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FREQUÊNCIA

Extração Mensal e Cálculo Últimos 12 Meses


 São consideradas todas OSs emitidas nos últimos doze meses com referência ao mês do KPI de
acordo com o campo “Data da OS”.
 Para encerramento são consideradas todas as OSs não sistemáticas emitidas nos últimos doze meses
e que foram encerradas no sistema até 4º dia útil às 18:00 horas (Brasília) do mês subseqüente do KPI.

CÁLCULO
(Soma das OSs executadas nos últimos 12 meses / Soma OSs emitidas nos últimos 12 meses) x 100.

UNIDADE DE MEDIÇÃO
%.

EXPURGOS
 OSs cujo status de usuário seja CAVO (Cancelada Votorantim) e o status de sistema seja ENTE
(Encerrado Tecnicamente).

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.3. ÍNDICE DE MOTORES QUEIMADOS

Motor que devido à baixa isolação, índices de isolação abaixo do especificado ou rompimento de uma ou mais
bobinas necessita ser rebobinado ou substituído por um novo, sendo as possíveis causas de queima:

Pico de tensão, falta de fase, curto-circuito entre fases, rotor bloqueado, curto circuito contra a massa causado
por contaminação (água, óleo, etc.), sobrecarga, falta de ventilação, índices de polarização, absorção e
envelhecimento e outras.

Considerados no cálculo dos índices de motores queimados somente os instalados que pertencem a áreas
prontas para entrada em marcha.
Considerados os motores tanto da área fabril como os de mineração.

FREQUÊNCIA
Mensal e acumulado do ano.
A planilha com os índices de motores queimados do mês deve ser enviada até o 5º dia útil do mês seguinte
para a Manutenção Corporativa.

CÁLCULO

Número de motores queimados


Número de motores queimados = NMQ / NMI

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Onde:
NMQ = número de motores queimados.
NMI = número de motores instalados.

Potência de motores queimados


Potência de motores queimados = SPQ / SPI
Onde:
SPQ = somatória das potências dos motores queimados.
SPI = somatória das potências dos motores instalados.

UNIDADE DE MEDIÇÃO
%.

EXPURGOS

 Motores queimados em garantia, se comprovado defeito de fabricação ou conserto.


 Motores de novas obras que não foram entregues oficialmente à Manutenção.
 Motores descartáveis, como ventiladores ex: Ventsilva ou similares.
 Motores de bombas de poço artesiano.
 Motores de equipamentos eletroportáteis (EEP) até 5 CV.
 Motores de equipamentos de laboratório (moinho Herzog, batedeiras, Alpine e outros).
 Motores originais de ventilação forçada de motores.

FONTE DE DADOS
Os dados devem ser oficiais do controle da unidade.

6.1.4. BACKLOG
É o tempo que uma equipe de manutenção deve trabalhar para concluir todos os serviços pendentes, com toda
sua força de trabalho (medido em dias/ horas). Este índice consiste na relação entre a demanda de serviços e a
capacidade de atendê-los.

UNIDADE MEDIÇÃO
Dias e/ou, horas.

FÓRMULA DE CÁLCULO:

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Nota:

 Horas Planejadas no SMC: É considerado a soma das horas planejadas de todas OSs não sistemáticas
abertas no SMC e todas OSs sistemáticas cuja data de programação final esteja vencida no SMC;
 Horas instaladas: É a soma das horas de trabalho que um colaborador tem no seu dia desde a entrada
até a saída. Exemplo: Entrada as 7hrs e saída às 17hrs, totaliza 10hrs de trabalho;
 Fator de produtividade: Define a relação das horas produtivas de um colaborador desde a sua entrada
até a saída do trabalho, levando em conta o tempo improdutivo neste período (almoço, pausas,
deslocamentos e etc.). Exemplo: Em carga de trabalho de 10 horas (considerando horas de almoço),
consideramos apenas 7,5 horas como produtivas, 75% é o fator de produtividade;

 Horas disponíveis: Horas instaladas x fator de produtividade de 75%;


É a capacidade de trabalho em horas produtivas que a manutenção consegue exercer. Exemplo:
Equipe de 10 mecânicos, as horas disponíveis são de 75 horas no dia (10 mecânicos x 10 horas x 75%
de produtividade = 75 horas disponívies).

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.5. IDADE MÉDIA DE NOTAS ABERTAS

É o tempo que uma nota fica aberta no sistema SMC até virar uma OS ou ser cancelada, medido em dias a
partir de sua abertura no sistema.

UNIDADE MEDIÇÃO
Dias

FÓRMULA DE CÁLCULO:

EXPURGOS
Notas canceladas, encerradas e notas que possui uma OSs aberta para execução.

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6.1.6. FATOR DE PLANEJAMENTO – FPL

Indicador tem como objetivo medir o quanto a demanda de manutenção está sendo gerida de forma planejada.

UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:

FPL = IAMO* x IPL x (1- MSV)

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.6.1. ÍNDICE DE APROPRIAÇÃO DE MÃO DE OBRA - IAMO


É a relação entre o somatório de homem/hora utilizado em OSs planejadas pelo somatório de homem/hora
disponível, em um período determinado.

UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.6.2. ÍNDICE DE PLANEJAMENTO - IPL


É o percentual de como a demanda de manutenção está sendo atendida de forma planejada.

UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:

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Onde:
 A extração das OSs planejadas do período avaliado é feita no 1º dia útil do mês corrente.

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.6.3. MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA VENCIDA – MSV


É a relação entre as OSs sistemáticas que estiveram ou estejam vencidas no período pesquisado e o total de
OSs sistemáticas prevista ao mesmo período.

UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:

FONTE DE DADOS:
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.7. FATOR DE PROGRAMAÇÃO – FPR

Indicador tem como objetivo avaliar o quanto a manutenção é executada de forma programada, aderente ao
que se propõe ser feito com apropriação correta dos recursos no sistema Sistema de Manutenção Corporativo.

UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:
FPR = IAMO x IPR x APR

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.7.1. ÍNDICE DE APROPRIAÇÃO DE MÃO DE OBRA - IAMO


É a relação entre o somatório de homem/hora utilizado em OSs programadas pelo somatório de homem/hora
disponível, em um período determinado.

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UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.7.2. ÍNDICE DE PROGRAMAÇÃO- IPR

UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:

Onde:
 A extração das OSs programadas do período avaliado é feita no 1º dia útil da semana corrente.

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.7.3. ADERÊNCIA A PROGRAMAÇÃO – APR

É o percentual de aderência da OSs que foram programadas em relação ao que efetivamente foi realizado em
um determinado tempo.

UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.8. PRODUTIVIDADE DA MANUTENÇÃO

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Objetivo é medir o quando do recurso disponível está sendo utilizado (produtivo) na Manutenção.
É a somatória do HH apropriado (executado) nas OSs do SMC em relação ao HH total disponível, seja ele por
unidade, oficina ou negócio da VC.

UNIDADE MEDIÇÃO
Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO:

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.9. ÍNDICE DE GRANDES PARADAS - IGP

Este indicador visa avaliar as Grandes Paradas de fornos realizadas por todas as unidades da Votorantim
Cimentos. Neste indicador, a unidade é avaliada em uma pontuação de 0 a 100 e a meta estipulada para todas
as grandes paradas é de 90 pontos.

São analisados os seguintes dados após a grande parada:

 Planejamento
o Análise do último Check-list de Planejamento enviado pela unidade e sua frequência de envio.
 Segurança
o Análise dos acidentes durante a grande parada.
 Custos
o Comparação entre o custo orçado e realizado.
 Datas e prazos
o Comparação entre as datas e prazos orçados e realizados.
 Qualidade
o Análise da disponibilidade do forno no pós-parada (30 dias após a alimentação).

FREQUÊNCIA

O IGP é realizado 30 dias após o término de todas as grandes paradas de fornos do Cronograma Anual de
Grandes Paradas.
CÁLCULO

A divisão de pontos é feita da seguinte forma:

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 Planejamento – 50 pontos
 Segurança – 15 pontos
 Custos – 10 pontos
 Datas e prazos – 10 pontos
 Qualidade – 15 pontos
 TOTAL – 100 pontos

Para o item de Planejamento o cálculo é realizado da seguinte forma.

Parada cada Fase do Check-list de planejamento há uma pontuação e também o envio dos radares:

Para calcular os pontos de cada fase utiliza-se a porcentagem de conclusão da fase e verifica-se se o envio dos
radares foi semanal, não semanal ou não enviado, de acordo com a tabela abaixo:

Exemplo:

Percentual de fechamento das fases mais a pontuação obtida:

 Fase 0: 92% - 5 pontos


 Fase 1: 89% - 4 pontos
 Fase 2: 65% - 7 pontos
 Fase 3: 81% - 9 pontos
 Fase 4: 95% - 3 pontos
 Fase 5: 75% - 3 pontos
 Fase 6: 100% - 7 pontos
 Envio Semanal – 5 pontos
 TOTAL: 43 pontos

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Para o item de segurança, as seguintes condições são impostas:

Exemplo:

A parada apresentou 2 acidentes SPT’.

Cálculo: 15 – (2x5) = 5 pontos

Para o item de custos, a fórmula de cálculo se dá por:

Exemplo:

A parada tem um custo orçado de R$ 3.000.000,00 e realizou um total de 3.150.000,00. Como o custo realizado
ultrapassou em 5% o total de pontos fica:

Cálculo: 10 – 2 = 8 pontos

Para o item de datas e prazos o cálculo se dá pela seguinte forma:

Exemplo:

A parada tinha um orçado de 10 dias de parada e realizou em 10,5 dias.

Como o prazo extrapolou em 12 horas o total de pontos fica:

Cálculo: 10 – 2x(12/5) = 5,8 pontos (Arredonda-se para o maior – 6 pontos)

Para o item de qualidade o cálculo é feito da seguinte forma:

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Exemplo: Após 30 dias do término da parada, o forno apresentou uma disponibilidade de 93%. Portanto ele irá
pontuar em 10 pontos neste item.

Após realizar as 5 análises, soma-se os pontos obtidos e verifica-se o total do IGP.

UNIDADE DE MEDIÇÃO

Pontuação de 0 a 100.

EXPURGOS
Não aplicável.

FONTE DE DADOS

 Check-list de Planejamento do pós-parada.


 Banco de dados de acidentes da Manutenção Corporativa.
 Cronograma de Grandes Paradas.
 Situação do forno via sistema PI.

6.1.10. ÍNDICE DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES DAS ACMs

O índice de execução das ações das ACMs tem por objetivo monitorar a execução das ações (OSs) propostas
através do fechamento das ações (OSs) das ACMs. Indica, por sua vez, se o processo de análise de falha
chegou no seu fim com a execução das ações de correção e prevenção (objetivo final). Serão monitorados
neste KPI as paradas dos seguintes equipamentos/setores:

 Fornos
 Moinhos
 Britadores

FREQUÊNCIA
Para o período avaliado serão consideradas todas as ações (OSs) oriundas das notas M5, das ACMs (OSs)
fechadas nos últimos 12 meses do mês de referência, tendo com base sempre o 1° dia do mês, ou seja, para o
KPI de junho/2012 serão consideradas as ACMs (OSs) fechadas entre 1/julho/2011 a 30/junho/2012.

Os dados são calculados através de uma média móvel (últimos 12 meses).

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CÁLCULO

Expurgo:
Ações (OSs) com status de usuário CAVO e status sistema ENTE, oriundas de notas M5 (ACM).

UNIDADE DE MEDIÇÃO
%

FONTES DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

6.1.11. ÍNDICE DE EXECUÇÃO DAS ACMs COMPLETADAS

O índice de execução das ACMs tem por objetivo monitorar se as análises de falhas (que atingiram o gatilho
conforme o padrão PD1620 – Análise Crítica de Manutenção - ACM.) foram concluidas. Serão monitorados
neste KPI as paradas dos seguintes equipamentos/setores:

 Fornos
 Moinhos
 Britadores

FREQUÊNCIA
Para o período avaliado serão consideradas todas as ACMs (notas M5) completadas no mes de referência,
tendo com base sempre o 1° dia do mês.
Os valores serão fechados no 5° dia útil do mes.

Os dados são mensais.

CÁLCULO

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ACMs necessárias são aquelas que tiverem sua origem como Manutenção Mecânica ou Manutenção Elétrica e
que atingirem o gatilho conforme padrão PD1620.

UNIDADE DE MEDIÇÃO
%.

FONTE DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.
Relatório de Ocorrências – PI

Observações

Caso uma parada do moinho de crú (acima de 1,5 horas) afete o forno, fazendo-o parar por mais de 1 hora,
nota-se que ambos os gatilhos foram atingidos. Neste caso, o relatório de paradas irá registrar as duas paradas,
porém somente uma ACM deverá ser aberta (ACM para correção do problema causado pelo moinho de crú) e a
mesma deverá ser associada à parada dos dois equipamentos. O mesmo raciocínio deverá ser aplicado para
outros equipamentos caso a parada de um afete a parada do outro.

Caso a origem da parada de um moinho seja “Falta de Gás Quente”, deve-se associar à parada do moinho uma
ACM de forno.

6.1.12. MTBF

Este indicador tem por objetivo calcular o tempo médio entre falhas dos equipamentos. Serão monitorados
neste KPI os tempos dos seguintes equipamentos/setores:

 Fornos
 Moinhos
 Britadores

Este padrão é aplicável a todas as fábricas e moagens da Votorantim Cimentos.

O tempo médio entre falhas (Mean Time Between Failures) indica com que intervalo de tempo (em horas) estão
ocorrendo as paradas corretivas nos equipamentos do parque fabril.

Para cálculo deste indicador torna-se necessário o esclarecimento de alguns conceitos e definições:

 HT (Horas Trabalhadas) – Indicam o total de horas trabalhadas (horas em operação) de um


determinado equipamento. Para moinhos e britadores:

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o Moinhos e Britadores ligados (ON): Motor principal de acionamento ligado E ao menos uma
balança de alimentação ligada
o Moinhos e Britadores desligados (OFF): Motor principal de acionamento desligado

Já para os fornos, as condições de operação são assim definidas:

o Forno ligado (ON): Motor de acionamento do forno ligado E Motor do ventilador ligado E Válvula
de alimentação direcionado para o forno E Alimentação de farinha maior ou igual à 15%

o Forno desligado (OFF): Motor de acionamento do forno desligado OU Motor do ventilador


desligado OU Válvula de alimentação direcionada para recirculação por mais de 5 minutos OU
Alimentação de farinha menor que 15% por mais de 5 minutos

 NPC (Número de Paradas Corretivas) – O Número de paradas corretivas deve considerar todas as
ocorrências que ocasionaram parada Corretiva no equipamento, no período considerado. Serão
computadas somente as causas relacionadas à Manutenção (Elétrica ou Mecânica) e Processo.

FREQUÊNCIA
Os dados serão calculados mensalmente.

CÁLCULO

Fornos/moinhos/britadores: (Somatória das horas trabalhadas do forno, moinho ou britador no mês/ Somatória
do número de paradas corretivas do forno, moinho ou britador no mês)

Caso no mês de referencia não existam paradas corretivas (NPC = 0), o valor do MTBF deverá ser igual ao total
de horas trabalhadas no período.

Fórmula resultado do mês:

 Forno/moinho/britador:

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 Fábrica: (Somatória das horas trabalhadas de todos os fornos, moinhos ou britadores da fábrica no mês
/ Somatória do número de paradas corretivas de todos os fornos, moinhos ou britadores da fábrica no
mês). Ex: Fábrica com 2 fornos:

Onde:
 HT1 (Horas Trabalhadas do forno 1)
 HT2 (Horas Trabalhadas do forno 2)
 NPC1 (Número de Paradas Corretivas do forno 1)
 NPC2 (Número de Paradas Corretivas do forno 2)

 Empresa: (Somatória das horas trabalhadas de todos os fornos, moinhos ou britadores VCBR no mês /
Somatória do número de paradas corretivas de todos os fornos, moinhos ou britadores VCBR no mês).
Ex:

Onde:
 HT1 (Horas Trabalhadas do forno 1)
 HT2 (Horas Trabalhadas do forno 2)
 HTn (Horas Trabalhadas do enésimo forno)
 NPC1 (Número de Paradas Corretivas do forno 1)
 NPC2 (Número de Paradas Corretivas do forno 2)
 NPCn (Número de Paradas Corretivas do enésimo forno)

Fórmula acumulado:

 Forno/moinho/britador: (Somatória das horas trabalhadas do forno, moinho ou britador no ano em


questão / Somatória do número de paradas corretivas do forno, moinho ou britador no ano em questão).
Ex: MTBF acumulado 2012 mês Fevereiro:

Onde:
 HTm1 (Horas Trabalhadas no mês de Janeiro)

Elaborador: Manutenção Sigilo: Uso Interno ao Negocio Aprovador:


Corporativo Código 2952

Padrão de Definição Revisão 08

Área MC
Título: NM - Manual de KPIs da Manutenção
Páginas 19/33

 HTm2 (Horas Trabalhadas no mês de Fevereiro)


 NPm1 (Número de Paradas Corretivas no mês de Janeiro)
 NPm2 (Número de Paradas Corretivas no mês de Fevereiro)

 Fábrica: (Somatória das horas trabalhadas de todos os fornos, moinhos ou britadores da fábrica
no ano em questão / Somatória do número de paradas corretivas de todos os fornos, moinhos
ou britadores da fábrica no ano em questão). Ex:
MTBF acumulado 2012 mês Fevereiro para uma fábrica com 2 fornos:

Onde:
 HT1m1 (Horas Trabalhadas do forno 1 no mês de Janeiro)
 HT1m2 (Horas Trabalhadas do forno 1 no mês de Fevereiro)
 HT2m1 (Horas Trabalhadas do forno 2 no mês de Janeiro)
 HT2m2 (Horas Trabalhadas do forno 2 no mês de Fevereiro)
 NPC1m1 (Número de Paradas Corretivas do forno 1 no mês de Janeiro)
 NPC1m2 (Número de Paradas Corretivas do forno 1 no mês de Fevereiro)
 NPC2m1 (Número de Paradas Corretivas do forno 2 no mês de Janeiro)
 NPC2m2 (Número de Paradas Corretivas do forno 2 no mês de Fevereiro)

 Empresa: (Somatória das horas trabalhadas de todos os fornos, moinhos ou britadores VCBR
no ano em questão / Somatória do número de paradas corretivas de todos os fornos, moinhos
ou britadores VCBR no ano em questão). Ex:
MTBF acumulado 2012 mês Fevereiro VCBR:

Onde:
 HT1 (Horas Trabalhadas do forno 1 no mês de Jan à Fev)
 HTn (Horas Trabalhadas do enésimo forno no mês de Jan à Fev)
 NPC1 (Número de Paradas Corretivas do forno 1 no mês de Jan à Fev)
 NPCn (Número de Paradas Corretivas do enésimo forno no mês de Jan à
Fev)

UNIDADE DE MEDIÇÃO
Horas.
Número de casas decimais: 1
Sinalização: Quanto maior, melhor.

Elaborador: Manutenção Sigilo: Uso Interno ao Negocio Aprovador:


Corporativo Código 2952

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Área MC
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EXPURGOS
São expurgadas do cálculo o número de paradas que tiveram sua origem como:
 S1 - Grandes Paradas:
o Serão excluídas do indicador no máximo 2 paradas nos últimos 12 meses.
 S2 - Manutenção Preventiva:
o Somente paradas de origem preventiva que estão registradas no mapa de 52 semanas do
PCM. Opção não válida para fornos.
 C1 - Gerenciamento de Estoque:
o Exemplo: Silo ou outro tipo de área de armazenagem cheio.
 C2 - Gerenciamento de Energia:
o Período do dia de restrição do consumo de energia elétrica definido conforme o contrato de
fornecimento à unidade.
o Serão expurgados somente as 3 horas de sazonal e, no máximo, 15 minutos antes e 15
minutos depois deste período. Todas as horas adicionais serão computadas como tempo de
reparo e impactará o indicador.
 C3 - Planejamento de Produção:
o Exemplo: Falta de mão de obra para operação conforme programação prévia.
 C4 - Falta de gás quente:
o Falta de gás quente proveniente do forno, necessário para operação dos moinhos (somente
para moinhos).
 C5 - Falta de energia externa:
o Queda ou oscilação de energia elétrica de origem externa.
 C6 - Falta de insumo/matéria-prima externa:
o Indisponibilidade de insumo / matéria devido a fatores externos à unidade.
 C7 - Greve:
o Falta de mão de obra para operação devida a ocorrência de greve.
 C8 - Outras:
o Paradas por outros motivos sobre os quais a unidade não tem controle.

Estas paradas acima não são consideradas como Paradas Corretivas.

Obs: Antecipações de paradas preventivas e grandes paradas oriundas de problemas corretivos deverão ser
contabilizadas no NPC e influenciará os indicadores.

FONTE DE DADOS

Todas as informações necessárias para o cálculo dos indicadores de MTBF deverão ser extraidas do Relatório
de Ocorrências do sistema PI, local oficial para input das informações referente às paradas do setor produtivo.

EXEMPLO

MTBF do mês de Março de 2012


(HT) Horas trabalhadas do equipamento no mês de Março: 678
(NPC) Número de paradas corretivas do equipamento no mês de Março: 4

Elaborador: Manutenção Sigilo: Uso Interno ao Negocio Aprovador:


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KPI = (678/4) = 169,5 Horas

6.1.13. MTTR

Este indicador tem por objetivo calcular o tempo médio entre reparos dos equipamentos que tiveram paradas
corretivas. Serão monitorados neste KPI os tempos dos seguintes equipamentos/setores:

 Fornos
 Moinhos
 Britadores

O tempo médio entre reparos (Mean Time To Repair) indica a velocidade média, em unidades de tempo
(horas), que estão sendo reparados os equipamentos do parque fabril, após falhas corretivas.
Para cálculo deste indicador torna-se necessário o esclarecimento de alguns conceitos e definições:
 HFC (Horas de Falhas Corretivas) – Indicam o total de horas que o equipamento ficou parado por
problemas ou falhas corretivas (Manutenção mecânica, Manutenção Elétrica ou Falhas por produção).
Para moinhos e britadores:

o Moinhos e Britadores ligados (ON): Motor principal de acionamento ligado E ao menos uma
balança de alimentação ligada
o Moinhos e Britadores desligados (OFF): Motor principal de acionamento desligado

Já para os fornos, as condições de operação são assim definidas:

o Forno ligado (ON): Motor de acionamento do forno ligado E Motor do ventilador ligado E Válvula
de alimentação direcionado para o forno E Alimentação de farinha maior ou igual à 15%

o Forno desligado (OFF): Motor de acionamento do forno desligado OU Motor do ventilador


desligado OU Válvula de alimentação direcionada para recirculação por mais de 5 minutos OU
Alimentação de farinha menor que 15% por mais de 5 minutos

 NPC (Número de Paradas Corretivas) – O Número de paradas corretivas deve considerar todas as
ocorrências que ocasionaram parada corretiva no equipamento, no período considerado. Serão
computadas somente as causas relacionadas à manutenção (elétrica ou mecânica) e produção.

FREQUÊNCIA
Os dados serão calculados mensalmente

CÁLCULO

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Fornos/moinhos/britadores: (Somatória das horas de falhas corretivas do forno, moinho ou britador nos últimos
12 meses / Somatória do número de paradas corretivas do forno, moinho ou britador nos últimos 12 meses)

Caso no mês de referencia não existam paradas corretivas (NPC = 0), logo o valor das horas corretivas também
será zero (HFC = 0). Assim, o valor do MTTR deverá ser igual a zero

Fórmula resultado do mês:

 Fornos/moinhos/britadores:

 Fábrica: (Somatória das horas de falhas corretivas de todos os fornos, moinhos ou britadores da fábrica
no mês / Somatória do número de paradas corretivas de todos os fornos, moinhos ou britadores da
fábrica no mês). Ex: Fábrica com 2 fornos:

Onde:
 HFC1 (Horas de Falhas Corretivas do forno 1)
 HFC2 (Horas de Falhas Corretivas do forno 2)
 NPC1 (Número de Paradas Corretivas do forno 1)
 NPC2 (Número de Paradas Corretivas do forno 2)

 Empresa: (Somatória das horas de falhas corretivas de todos os fornos, moinhos ou britadores VCBR
nos últimos 12 meses / Somatória do número de paradas corretivas de todos os fornos, moinhos ou
britadores VCBR nos últimos 12 meses). Ex:

Elaborador: Manutenção Sigilo: Uso Interno ao Negocio Aprovador:


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Páginas 23/33

Onde:
 HFC1 (Horas de Falhas Corretivas do forno 1)
 HFC2 (Horas de Falhas Corretivas do forno 2)
 HTn (Horas de Falhas Corretivas do enésimo forno)
 NPC1 (Número de Paradas Corretivas do forno 1)
 NPC2 (Número de Paradas Corretivas do forno 2)
 NPCn (Número de Paradas Corretivas do enésimo forno)

Fórmula acumulado:

 Fornos/moinhos/britadores: (Somatória das horas de falhas corretivas do forno, moinho ou


britador no ano em questão / Somatória dos números de paradas corretivas do forno, moinho ou
britador no ano em questão). Ex:
MTTR acumulado 2012 mês Fevereiro:

Onde:
 HFCm1 (Horas de Falhas Corretivas no mês de Janeiro)
 HFCm2 (Horas de Falhas Corretivas no mês de Fevereiro)
 NPCm1 (Número de Paradas Corretivas no mês de Janeiro)
 NPCm2 (Número de Paradas Corretivas no mês de Fevereiro)

 Fábrica: (Somatória das horas de falhas corretivas de todos os fornos, moinhos ou britadores da
fábrica no ano em questão / Somatória do número de paradas corretivas de todos os fornos,
moinhos ou britadores da fábrica no ano em questão). Ex:
MTTR acumulado 2012 mês Fevereiro para uma fábrica com 2 fornos:

Onde:
 HFC1m1 (Horas de Falhas Corretivas do forno 1 no mês de Janeiro)
 HFC1m2 (Horas Falhas Corretivas do forno 1 no mês de Fevereiro)
 HFC2m1 (Horas de Falhas Corretivas do forno 2 no mês de Janeiro)
 HFC2m2 (Horas de Falhas Corretivas do forno 2 no mês de Fevereiro)
 NPC1m1 (Número de Paradas Corretivas do forno 1 no mês de Janeiro)

Elaborador: Manutenção Sigilo: Uso Interno ao Negocio Aprovador:


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Área MC
Título: NM - Manual de KPIs da Manutenção
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 NPC1m2 (Número de Paradas Corretivas do forno 1 no mês de Fevereiro)


 NPC2m1 (Número de Paradas Corretivas do forno 2 no mês de Janeiro)
 NPC2m2 (Número de Paradas Corretivas do forno 2 no mês de Fevereiro)

 Empresa: (Somatória das horas trabalhadas de todos os fornos, moinhos ou britadores VCBR
no ano em questão / Somatória do número de paradas corretivas de todos os fornos, moinhos
ou britadores VCBR no ano em questão). Ex:
MTTR acumulado 2012 mês Fevereiro VCBR de fornos:

Onde:
 HFC1 (Horas de Falhas Corretivas do forno 1 no mês de Jan à Fev)
 HFCn (Horas de Falhas Corretivas do enésimo forno no mês de Jan à Fev)
 NPC1 (Número de Paradas Corretivas do forno 1 no mês de Jan à Fev)
 NPCn (Número de Paradas Corretivas do enésimo forno no mês de Jan à
Fev)

UNIDADE DE MEDIÇÃO
Horas.
Número de casas decimais: 1
Sinalização: Quanto menor, melhor.

EXPURGOS
São expurgadas do cálculo o número de paradas que tiveram sua origem como:
 S1 - Grandes Paradas:
o Serão excluídas do indicador no máximo 2 paradas nos últimos 12 meses.
 S2 - Manutenção Preventiva:
o Somente paradas de origem preventiva que estão registradas no mapa de 52 semanas do
PCM. Opção não válida para fornos.
 C1 - Gerenciamento de Estoque:
o Exemplo: Silo ou outro tipo de área de armazenagem cheio.
 C2 - Gerenciamento de Energia:
o Período do dia de restrição do consumo de energia elétrica definido conforme o contrato de
fornecimento à unidade.
o Serão expurgados somente as 3 horas de sazonal e, no máximo, 15 minutos antes e 15
minutos depois deste período. Todas as horas adicionais serão computadas como tempo de
reparo e impactará o indicador.
 C3 - Planejamento de Produção:
o Exemplo: Falta de mão de obra para operação conforme programação prévia.
 C4 - Falta de gás quente:

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o Falta de gás quente proveniente do forno, necessário para operação dos moinhos (somente
para moinhos).
 C5 - Falta de energia externa:
o Queda ou oscilação de energia elétrica de origem externa.
 C6 - Falta de insumo/matéria-prima externa:
o Indisponibilidade de insumo / matéria devido a fatores externos à unidade.
 C7 - Greve:
o Falta de mão de obra para operação devida a ocorrência de greve.
 C8 - Outras:
o Paradas por outros motivos sobre os quais a unidade não tem controle.

Estas paradas acima não são consideradas como Paradas Corretivas.

Obs: Antecipações de paradas preventivas e grandes paradas oriundas de problemas corretivos deverão ser
contabilizadas no NPC e influenciará os indicadores.

FONTE DE DADOS

Todas as informações necessárias para o cálculo dos indicadores de MTTR deverão ser extraidas do Relatório
de Ocorrências do sistema PI, local oficial para input das informações referente às paradas do setor produtivo.

EXEMPLO

MTTR do mês de Março de 2012


(HFC) Horas de falhas corretivas do equipamento no mês de Março: 123
(NPC) Número de paradas corretivas do equipamento no mês de Março: 9
KPI = (123/9) = 13,7 Horas

6.1.14. INDICADOR DA DBM


Este indicador visa avaliar a aderência as Diretrizes Básicas de Manutenção, através do cumprimento da
aplicação dos testes de eficiência, da quantidade de testes de eficiência insatisfatórios aplicados, da cobertura
da equipe e aplicação de testes técnicos. A meta para o Indicador da DBM é de 75%.

FREQUÊNCIA

Mensal com resultado anual.

CÁLCULO

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É o resultado final em percentagem da média ponderada de quatro parcelas - % de aplicações de testes de


eficiência, % de testes de eficiência insatisfatórios aplicados, % da cobertura da equipe e % de aplicação de
testes técnicos – principais indicadores da DBM.

Sendo que:

 % de aplicações de testes de eficiência: medir a quantidade de testes aplicados em relação à meta


individual;
 % de testes de eficiência insatisfatórios aplicados: medir a quantidade de TE insatisfatórios em relação
à aplicação total realizada na equipe do avaliador, independente se a aplicação foi realizada pelo
superior;
 % da cobertura da equipe: medir o percentual da equipe que recebeu pelo menos um TE no mês;
 % de aplicação de testes técnicos: medir o percentual de aplicação de testes técnicos em relação a
aplicação total realizada. (São considerados testes técnicos todos os itens, exceto os descritos no
Capítulo I das Regras Básicas de Manutenção).

PESOS E METAS

Obs.: Os cálculos deste inicador seguem as diretrizes definidas no PD3395.

UNIDADE DE MEDIÇÃO

Percentual (%)

FONTE DE DADOS
Sistema Informatizado da DBM

EXEMPLO
No mês de Março/2012 a Unidade Sobral teve os seguintes resultados:
 Aplicações de testes de eficiência: 95%
 Testes de eficiência insatisfatórios: 10%
 Cobertura da equipe: 82%
 Aplicação de Testes Técnicos: 70%

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Páginas 27/33

Resultado Indicador DBM referente à Março/2012 da Unidade de Sobral:


Indicador da DBM = (95% x 25%)+(10% x 25%)+(82% x 25%)+(70% x 25%)
Indicador da DBM = 67%

6.1.15. ÍNDICE DE EXECUÇÃO DE OSs COMPLEMENTARES

Indicador tem como objetivo medir as execuções das anomalias identificadas durante as inspeções realizadas
em campo e como a demanda de manutenção está sendo atendida.

FREQUÊNCIA

Mensal – Média móvel dos últimos 12 meses.

UNIDADE DE MEDIÇÃO

Percentual (%)

FÓRMULA DE CÁLCULO

FONTES DE DADOS
Sistema de Manutenção Corporativo.

7. ANEXOS
Não aplicável.

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8. ELABORADORES

Nome Área

Patricia Zampieri Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

Renato Alves Feitosa Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

Luis Felipe de Rossi Bonardi Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

Amarldo Luiz Tortola Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

João Antonio Rodrigues Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

Luiz Carlos Benatto Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

Marcio José Krasinski Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

Pedro Leder de Jesus Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

Valter Kotoviezy Diretoria Técnica – Manutenção Corporativa

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