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BAMBOLÊ

Gisela Mello Volume II


Jaime Teles da Silva Crianças pequenas
Letícia García de 5 anos
Vanessa Mendes Carrera
Viviane Osso L. da Silva Pré-escola I
Educação Infantil

MATERIAL DO 1ª edição

PROFESSOR
São Paulo, 2020
1

Apresentação
Este é o Material Digital do Professor, que visa complementar o material impresso desta
coleção destinada a crianças pequenas de 4 anos a 5 anos e 11 meses. O objetivo deste material é
apoiar o trabalho docente com os seguintes recursos: planilhas para auxiliar o planejamento anual
dos conteúdos; materiais gráficos referentes à literacia e à numeracia para complementar e ampliar
os conteúdos do Manual do Professor impresso; materiais lúdicos para ampliar o repertório tanto
das crianças como dos professores sobre a cultura nacional e regional; e, por fim, orientações sobre
avaliação formativa e propostas de planilhas que podem ajudar a evidenciar às famílias e à
instituição o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças.
Assim como o Livro do Estudante e o Manual do Professor impressos, este material digital foi
elaborado em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Política Nacional de
Alfabetização (PNA), de acordo com a perspectiva de que a etapa da Educação Infantil é fundamental
para o desenvolvimento de habilidades essenciais para o desenvolvimento e a preparação das crianças
para a futura alfabetização formal.
Veja a seguir a descrição de cada parte que compõe este material.

Plano de desenvolvimento anual


O plano de desenvolvimento anual foi elaborado para oferecer a você uma sugestão de
planejamento e distribuição dos conteúdos de literacia e numeracia do Livro do Estudante de maneira
que sejam trabalhados de forma paralela e com carga horária semelhante, garantindo progressão de
aprendizagens em um itinerário com objetivos bem definidos. Assim, optamos por organizá-lo ao
longo das semanas do ano letivo. Nele também há sugestão de momentos propícios para a avaliação
formativa. Contudo, vale lembrar que você tem total liberdade para fazer alterações no plano de
desenvolvimento anual, sempre levando em conta as características da turma, da instituição de ensino
e da comunidade na qual você e os estudantes estão inseridos.

Materiais gráficos para impressão


Nessa parte do material há jogos e cartões ilustrados, os objetivos pedagógicos relacionados e as
orientações de uso. São materiais imprimíveis que você pode usar para apoiar e ampliar as rodas de
conversa, os momentos de história, as brincadeiras e a apresentação de conteúdos de literacia e
numeracia. Este material digital está relacionado diretamente às propostas do Manual do Professor
impresso, que tem remissões indicando os momentos oportunos para o uso de cada kit de cartões.

Entre os materiais gráficos de literacia, você encontrará os temas a seguir.


• Consciência fonológica e fonêmica.
• Conhecimento alfabético.
• Desenvolvimento de vocabulário.
• Compreensão oral de textos.
• Produção de escrita emergente.

Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
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Entre os materiais gráficos de numeracia, você encontrará os temas a seguir.


• Noções de quantidade, algarismo, soma, subtração, proporção simples.
• Noções de localização, posicionamento, espacialidade, direcionalidade, tempo, tamanho,
peso e volume.
• Formas geométricas elementares.
• Raciocínio lógico e matemático.

Materiais lúdicos
Os materiais lúdicos constituem um apanhado de informações e sugestões de atividades que
visam ampliar seu repertório a respeito das manifestações da cultura popular brasileira e, assim,
auxiliá-lo, no encaminhamento às crianças, com propostas interessantes e ricas sobre a cultura e o
folclore nacional e de cada região do Brasil.

Esta parte do material digital está organizada como descrito a seguir.


• Bloco 1. Elementos da cultura e do folclore nacional
• Bloco 2. Elementos da cultura e do folclore regional – Norte
• Bloco 3. Elementos da cultura e do folclore regional – Nordeste
• Bloco 4. Elementos da cultura e do folclore regional – Centro-Oeste
• Bloco 5. Elementos da cultura e do folclore regional – Sudeste
• Bloco 6. Elementos da cultura e do folclore regional – Sul
Cada bloco apresenta conteúdo referente a alguns dos seguintes elementos: construção de
brinquedos; brincadeiras tradicionais; personagens folclóricos, mitos, lendas; parlendas,
quadrinhas, cantigas; festas, danças e ritmos; receitas culinárias; artesanato; museus, casas de
cultura; filmes e documentários.

Materiais de avaliação formativa


Os materiais de avaliação formativa são compostos de uma parte teórica sobre as diferentes
formas de avaliação, explanação de como a avaliação formativa deve ser considerada durante todo
o processo de aprendizagem das crianças, e ainda de uma parte prática com orientações e
sugestões de planilhas para observação, análise e registro do desenvolvimento das aprendizagens
das crianças, com objetivo de fornecer relatórios acessíveis e práticos aos familiares e/ou à equipe
pedagógica da escola.

Todo material é imprimível e facilmente adaptável à necessidade de cada professor, criança


ou escola.

Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
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Sumário
Plano de desenvolvimento anual 4

Materiais gráficos 13

Materiais lúdicos 243

Materiais de avaliação formativa 332

Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
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Plano de desenvolvimento anual


O plano de desenvolvimento anual foi elaborado para auxiliá-lo em sua organização e seu
planejamento anual, ele traz a distribuição dos conteúdos do Livro do Estudante ao longo do ano
letivo. Dispomos os conteúdos de literacia e numeracia de modo que sejam trabalhados
paralelamente e com carga aproximada. Assim, você terá condições de desenvolver não só as
atividades do Livro do Estudante, mas dedicar-se às extrapolações sugeridas no Manual do
Professor impresso, nas seções Para começar e Ampliação, e explorar ao máximo todo o material
desta coleção. Mas lembre-se de que essa tabela é apenas uma sugestão de organização dos
conteúdos, você pode e deve fazer ajustes conforme achar adequado, avançar ou retomar práticas e
conteúdos conforme julgar pertinente à turma, à escola e à comunidade.

A organização da tabela tem como base a estrutura do Livro do Estudante: dois blocos,
literacia e numeracia, organizados em quatro unidades cada. Cada unidade corresponde a um
bimestre. Porém, caso a escola não adote o sistema bimestral, você pode organizar os conteúdos
considerando a distribuição deles em semanas.

Ao elaborar a tabela, consideramos algumas questões. Sabe-se que os calendários escolares


variam, como as datas de início e término do ano letivo, os períodos de recesso e de férias, os
feriados prolongados, os pontos facultativos, que se alteram de um ano para o outro e de uma
região para outra. Em razão dessas variações, optamos por não destacá-las na tabela.

Assim, os 200 dias letivos foram divididos entre os quatro bimestres, que ficaram,
aproximadamente, com 50 dias letivos cada um. Esses dias, por sua vez, foram distribuídos em
semanas de 5 dias letivos cada, resultando, portanto, em uma média de 10 semanas por bimestre.

No plano de desenvolvimento anual, sugerimos também momentos de avaliação formativa ao


final de cada bimestre, na seção Vamos recordar do Livro do Estudante, que retoma os conteúdos
trabalhados ao longo da unidade. Aproveite esses momentos para verificar o que cada criança
aprendeu. Você pode usar roteiros de observação, registros e análise do desenvolvimento das
aprendizagens das crianças e enviar relatórios aos familiares e/ou à equipe pedagógica da escola
utilizando os modelos sugeridos neste Material Digital do Professor. Consulte também, ao final de
cada unidade, na seção Conclusão do Manual do Professor impresso, questionamentos
fundamentados nos componentes da Política Nacional de Alfabetização e nos objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento da Base Nacional Comum Curricular trabalhados na unidade,
elaborados para auxiliá-lo no percurso avaliativo.

Sendo assim, é importante entender que a avaliação formativa não deve ser feita em apenas um
momento estabelecido formalmente, mas ser um processo contínuo no qual você reúne diversos
recursos que evidenciem a evolução da aprendizagem das crianças ao longo do percurso escolar.

Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
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Volume I – crianças pequenas de 4 anos



LITERACIA PÁGINA NUMERACIA PÁGINA
BIMESTRE
7 À FRENTE, ATRÁS, EM CIMA,
PERCEBENDO OS SONS:
8 EMBAIXO, ENTRE: 102
SEMANA 1 DISCRIMINAÇÃO DE SONS
9 LOCALIZAÇÃO E 103
COM BRINCADEIRAS
10 POSICIONAMENTO
ALTO E BAIXO:
TRAÇADOS: TREINO MOTOR ESPACIALIDADE
VOCÊ CONSEGUE SE TAMANHOS IGUAIS E 104
11
SEMANA 2 LEMBRAR?: DIFERENTES: COMPARAÇÃO 105
12
DESENVOLVIMENTO DE PERTO E LONGE: 106
VOCABULÁRIO LOCALIZAÇÃO E
POSICIONAMENTO
MAIOR E MENOR:
PERCEBENDO AS PALAVRAS
COMPARAÇÃO
NAS FRASES: CONSCIÊNCIA 107
13 LONGO E CURTO:
SEMANA 3 DE PALAVRAS 108
14 COMPARAÇÃO
VAMOS RIMAR: 109
ABERTO E FECHADO:
CONSCIÊNCIA DE RIMAS
COMPARAÇÃO
PEQUENO, MÉDIO E GRANDE:
IDENTIFICANDO SONS COMPARAÇÃO
INICIAIS: COMPREENSÃO 110
15 MUITAS, POUCAS, NENHUMA:
SEMANA 4 ORAL DE TEXTOS, 111
16 QUANTIDADES
CONSCIÊNCIA DE PALAVRAS 112
E ALITERAÇÕES FINO E GROSSO:
COMPARAÇÃO
SEPARANDO AS PALAVRAS 113
DIREÇÃO E SENTIDO:
SEMANA 5 EM PARTES MENORES: 17 114
LOCALIZAÇÃO
CONSCIÊNCIA DE SÍLABAS 115
NOME E IDENTIDADE:
116
COMPREENSÃO ORAL DE 18 DIREÇÃO E SENTIDO:
SEMANA 6 117
TEXTOS E PRODUÇÃO DE 19 LOCALIZAÇÃO
118
ESCRITA EMERGENTE
NOME E IDENTIDADE: 20
LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO:
SEMANA 7 PRODUÇÃO DE ESCRITA 21 119
ESPACIALIDADE
EMERGENTE 22
OBSERVANDO A PASSAGEM 120
ALFABETO: CONHECIMENTO
SEMANA 8 23 DO TEMPO: 121
ALFABÉTICO
OBSERVAÇÃO DE DADOS 123
LETRA A: CONHECIMENTO 24 O DIA E A NOITE:
SEMANA 9 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 25 DIFERENCIAÇÃO ENTRE O DIA 124
SONORA E VISUAL 26 E A NOITE
VAMOS RECORDAR: VAMOS RECORDAR:
27
SEMANA 10 MOMENTO SUGERIDO DE MOMENTO SUGERIDO DE 125
28
AVALIAÇÃO FORMATIVA AVALIAÇÃO FORMATIVA

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LITERACIA PÁGINA NUMERACIA PÁGINA
BIMESTRE
INSTRUMENTOS PARA MEDIR
LETRA B: CONHECIMENTO 30
A PASSAGEM DO TEMPO: 126
SEMANA 1 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 31
OBSERVAÇÃO DE DADOS POR 127
SONORA E VISUAL 32
MEIO DE INSTRUMENTOS
LETRA C: CONHECIMENTO 33 O TEMPO PASSOU E EU
SEMANA 2 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 34 CRESCI!: OBSERVAÇÃO DA 128
SONORA E VISUAL 35 PASSAGEM DO TEMPO
LETRA D: CONHECIMENTO 36 MEDIDAS: USO DO CORPO
129
SEMANA 3 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 37 COMO INSTRUMENTO DE
130
SONORA E VISUAL 38 MEDIDA
PESO, VOLUME E TAMANHO:
LETRA E: CONHECIMENTO COMPARAÇÃO E
39 131
SEMANA 4 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DE
40 132
SONORA E VISUAL INSTRUMENTOS DE MEDIDA,
TAMANHO E VOLUME
LETRA F: CONHECIMENTO 41 FIGURAS GEOMÉTRICAS:
133
SEMANA 5 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 42 NOÇÕES DE FORMAS
134
SONORA E VISUAL 43 GEOMÉTRICAS ELEMENTARES
LETRA G: CONHECIMENTO 44 135
FIGURAS GEOMÉTRICAS:
SEMANA 6 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 45 136
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
SONORA E VISUAL 46 137
LETRA H: CONHECIMENTO
47 SEQUÊNCIA E SERIAÇÃO: 138
SEMANA 7 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
48 IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES 139
SONORA E VISUAL
LETRA I: CONHECIMENTO
49 SEQUÊNCIA E SERIAÇÃO: 140
SEMANA 8 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
50 IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES 141
SONORA E VISUAL
SEQUÊNCIA E SERIAÇÃO:
VAMOS RECORDAR: IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES
142
SEMANA 9 MOMENTO SUGERIDO DE 51 CLASSIFICAÇÃO:
143
AVALIAÇÃO FORMATIVA QUANTIDADE E RACIOCÍNIO
LÓGICO
IDENTIFICANDO PADRÕES:
VAMOS RECORDAR: RACIOCÍNIO LÓGICO 144
SEMANA 10 MOMENTO SUGERIDO DE 52 VAMOS RECORDAR: 145
AVALIAÇÃO FORMATIVA MOMENTO SUGERIDO DE 146
AVALIAÇÃO FORMATIVA


LITERACIA PÁGINA NUMERACIA PÁGINA
BIMESTRE
LETRA J: CONHECIMENTO COLETA E INTERPRETAÇÃO 147
54
SEMANA 1 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO DE DADOS: QUANTIDADE E 148
55
SONORA E VISUAL RACIOCÍNIO MATEMÁTICO 149
COLETA E INTERPRETAÇÃO
LETRA K: CONHECIMENTO DE DADOS: QUANTIDADE E 150
56 RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
SEMANA 2 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 151
57
SONORA E VISUAL QUEBRA-CABEÇA: 152
RACIOCÍNIO LÓGICO

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ser indicadas, além de um link para a licença.
7

OS NÚMEROS AO MEU
REDOR: INTRODUÇÃO DOS 153
LETRA L: CONHECIMENTO
58 ALGARISMOS 154
SEMANA 3 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
59 155
SONORA E VISUAL NÚMERO 1: ALGARISMO E
156
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA
LETRA M: CONHECIMENTO 60
NÚMERO 2: ALGARISMO E 157
SEMANA 4 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 61
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 158
SONORA E VISUAL 62
LETRA N: CONHECIMENTO 63
NÚMERO 3: ALGARISMO E 159
SEMANA 5 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 64
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 160
SONORA E VISUAL 65
LETRA O: CONHECIMENTO
66 NÚMERO 4: ALGARISMO E 161
SEMANA 6 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
67 IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 162
SONORA E VISUAL
LETRA P: CONHECIMENTO 68
NÚMERO 5: ALGARISMO E 163
SEMANA 7 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 69
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 164
SONORA E VISUAL 70
LETRA Q: CONHECIMENTO
71 NÚMERO 6: ALGARISMO E 165
SEMANA 8 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
72 IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 166
SONORA E VISUAL
LETRA R: CONHECIMENTO 73
NÚMERO 7: ALGARISMO E 167
SEMANA 9 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 74
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 168
SONORA E VISUAL 75
VAMOS RECORDAR: VAMOS RECORDAR:
76
SEMANA 10 MOMENTO SUGERIDO DE MOMENTO SUGERIDO DE 169
77
AVALIAÇÃO FORMATIVA AVALIAÇÃO FORMATIVA


LITERACIA PÁGINA NUMERACIA PÁGINA
BIMESTRE
LETRA S: CONHECIMENTO
79 NÚMERO 8: ALGARISMO E 170
SEMANA 1 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
80 IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 171
SONORA E VISUAL
LETRA T: CONHECIMENTO 81
NÚMERO 9: ALGARISMO E 172
SEMANA 2 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 82
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 173
SONORA E VISUAL 83
LETRA U: CONHECIMENTO 84
NÚMERO 10: ALGARISMO E 174
SEMANA 3 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 85
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 175
SONORA E VISUAL 86
LETRA V: CONHECIMENTO 87
NÚMERO 0: ALGARISMO E 176
SEMANA 4 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 88
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 177
SONORA E VISUAL 89
LETRA W: CONHECIMENTO IDENTIFICANDO E
90 178
SEMANA 5 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO COMPARANDO QUANTIDADES:
91 179
SONORA E VISUAL RACIOCÍNIO LÓGICO
LETRA X: CONHECIMENTO SEQUÊNCIA NUMÉRICA ATÉ
92
SEMANA 6 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 20: ALGARISMO E 180
93
SONORA E VISUAL IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA
LETRA Y: CONHECIMENTO COMPREENDENDO A ADIÇÃO: 181
94
SEMANA 7 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO INTRODUÇÃO DO CONCEITO 182
95
SONORA E VISUAL DE ADIÇÃO 183

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8

LETRA Z: CONHECIMENTO COMPREENDENDO A 184


96
SEMANA 8 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO SUBTRAÇÃO: INTRODUÇÃO 185
97
SONORA E VISUAL DO CONCEITO DE SUBTRAÇÃO 186
VAMOS RECORDAR: SISTEMA MONETÁRIO:
187
SEMANA 9 MOMENTO SUGERIDO DE 98 INTRODUÇÃO DO CONCEITO
188
AVALIAÇÃO FORMATIVA DE SISTEMA MONETÁRIO
SISTEMA MONETÁRIO:
INTRODUÇÃO DO CONCEITO
VAMOS RECORDAR: 189
DE SISTEMA MONETÁRIO
SEMANA 10 MOMENTO SUGERIDO DE 99 190
VAMOS RECORDAR:
AVALIAÇÃO FORMATIVA 191
MOMENTO SUGERIDO DE
AVALIAÇÃO FORMATIVA

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Volume II – crianças pequenas de 5 anos



LITERACIA PÁGINA NUMERACIA PÁGINA
BIMESTRE
ESTIMULANDO A
CONSCIÊNCIA 7
PERTO, LONGE, ENTRE: 102
SEMANA 1 FONOLÓGICA: 8
POSICIONAMENTO 103
DISCRIMINAÇÃO DE SONS 9
COM BRINCADEIRAS
PEQUENO, GRANDE E MESMO
10 TAMANHO: COMPARAÇÃO
VAMOS RIMAR: 104
SEMANA 2 11
CONSCIÊNCIA DE RIMAS À FRENTE E ATRÁS: 105
12
LOCALIZAÇÃO
TRAÇADOS: PRODUÇÃO DE
EMBAIXO, EM CIMA, AO
ESCRITA EMERGENTE
LADO: POSICIONAMENTO
IDENTIFICANDO OS SONS 106
13 CHEIO E VAZIO:
SEMANA 3 INICIAIS: COMPREENSÃO 107
14 COMPARAÇÃO
ORAL DE TEXTOS, 108
LONGO E CURTO:
CONSCIÊNCIA DE PALAVRAS
COMPARAÇÃO
E ALITERAÇÕES
MUITOS, POUCOS, NENHUM,
SEPARANDO PALAVRAS EM MESMA QUANTIDADE: 109
SEMANA 4 PARTES MENORES: 15 QUANTIFICAÇÃO 110
CONSCIÊNCIA DE SÍLABAS MAIOR E MENOR: 111
COMPARAÇÃO
FINO E GROSSO:
TODO MUNDO TEM UM 112
16 COMPARAÇÃO
SEMANA 5 NOME: PRODUÇÃO DE 113
17 DIREÇÃO E SENTIDO:
ESCRITA EMERGENTE 114
LOCALIZAÇÃO
TODO MUNDO TEM UM
115
NOME: COMPREENSÃO ORAL 18 DIREÇÃO E SENTIDO:
SEMANA 6 116
DE TEXTOS E PRODUÇÃO DE 19 LOCALIZAÇÃO
117
ESCRITA EMERGENTE
LETRA A: CONHECIMENTO 20 OBSERVANDO A PASSAGEM 118
SEMANA 7 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 21 DO TEMPO: OBSERVAÇÃO DE 119
SONORA E VISUAL 22 DADOS 120
INSTRUMENTOS PARA MEDIR
LETRA B: CONHECIMENTO 23
A PASSAGEM DO TEMPO:
SEMANA 8 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 24 121
OBSERVAÇÃO DE DADOS POR
SONORA E VISUAL 25
MEIO DE INSTRUMENTOS
LETRA C: CONHECIMENTO 26 O DIA, A NOITE, OS ASTROS:
122
SEMANA 9 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 27 DIFERENCIAÇÃO ENTRE DIA E
123
SONORA E VISUAL 28 NOITE.

LEITURA DE IMAGEM:
DESENVOLVIMENTO DE
VAMOS RECORDAR:
VOCABULÁRIO 29
SEMANA 10 MOMENTO SUGERIDO DE 124
VAMOS RECORDAR: 30
AVALIAÇÃO FORMATIVA
MOMENTO SUGERIDO DE
AVALIAÇÃO FORMATIVA

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LITERACIA PÁGINA NUMERACIA PÁGINA
BIMESTRE
LETRA D: CONHECIMENTO 32
125
SEMANA 1 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 33 PESOS E MEDIDAS: VOLUME
126
SONORA E VISUAL 34
LETRA E: CONHECIMENTO 35
PESOS E MEDIDAS: VOLUME E
SEMANA 2 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 36 127
INSTRUMENTOS DE MEDIDA
SONORA E VISUAL 37
FIGURAS E SÓLIDOS
LETRA F: CONHECIMENTO
38 GEOMÉTRICOS: NOÇÕES DE 128
SEMANA 3 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
39 FORMAS GEOMÉTRICAS 129
SONORA E VISUAL
ELEMENTARES
LETRA G: CONHECIMENTO FIGURAS E SÓLIDOS
40 130
SEMANA 4 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO GEOMÉTRICOS: RACIOCÍNIO
41 131
SONORA E VISUAL MATEMÁTICO
FIGURAS E SÓLIDOS 132
LETRA G: IDENTIFICAÇÃO
SEMANA 5 42 GEOMÉTRICOS: RACIOCÍNIO 133
SONORA E VISUAL
MATEMÁTICO 134
LETRA H: CONHECIMENTO SEQUÊNCIA E SERIAÇÃO:
43 135
SEMANA 6 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO POSICIONAMENTO E
44 136
SONORA E VISUAL IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES
LETRA I: CONHECIMENTO SEQUÊNCIA E SERIAÇÃO:
45 137
SEMANA 7 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO POSICIONAMENTO E
46 138
SONORA E VISUAL IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES
LETRA J: CONHECIMENTO 139
47 IDENTIFICANDO PADRÕES:
SEMANA 8 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 140
48 RACIOCÍNIO LÓGICO
SONORA E VISUAL 141
COLHENDO E
TRAVA-LÍNGUA:
INTERPRETANDO DADOS: 142
SEMANA 9 DESENVOLVIMENTO DE 49
QUANTIDADE E RACIOCÍNIO 143
VOCABULÁRIO
MATEMÁTICO
COLHENDO E
INTERPRETANDO DADOS:
VAMOS RECORDAR: QUANTIDADE E RACIOCÍNIO 144
SEMANA 10 MOMENTO SUGERIDO DE 50 MATEMÁTICO 145
AVALIAÇÃO FORMATIVA VAMOS RECORDAR: 147
MOMENTO SUGERIDO DE
AVALIAÇÃO FORMATIVA


LITERACIA PÁGINA NUMERACIA PÁGINA
BIMESTRE
OS NÚMEROS AO MEU
REDOR: INTRODUÇÃO AOS
LETRA K: CONHECIMENTO 148
52 ALGARISMOS
SEMANA 1 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 149
53 NÚMEROS DE 0 A 10:
SONORA E VISUAL 150
ALGARISMOS, SEQUÊNCIA E
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA
LETRA L: CONHECIMENTO 54 NÚMEROS DE 0 A 10:
151
SEMANA 2 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 55 ALGARISMOS, SEQUÊNCIA E
152
SONORA E VISUAL 56 IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA

Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
11

NÚMEROS DE 0 A 10:
LETRA M: CONHECIMENTO ALGARISMOS, SEQUÊNCIA E 153
57 IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA
SEMANA 3 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 154
58
SONORA E VISUAL NÚMERO 11: ALGARISMO E 155
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA
LETRA N: CONHECIMENTO 59
NÚMERO 12: ALGARISMO E 156
SEMANA 4 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 60
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 157
SONORA E VISUAL 61
LETRA O: CONHECIMENTO
62 NÚMERO 13: ALGARISMO E 158
SEMANA 5 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
63 IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 159
SONORA E VISUAL
LETRA P: CONHECIMENTO 64
NÚMERO 14: ALGARISMO E 160
SEMANA 6 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 65
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 161
SONORA E VISUAL 66
LETRA Q: CONHECIMENTO
67 NÚMERO 15: ALGARISMO E 162
SEMANA 7 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
68 IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 163
SONORA E VISUAL
LETRA Q: IDENTIFICAÇÃO NÚMERO 16: ALGARISMO E 164
SEMANA 8 69
SONORA E VISUAL IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 165
HISTÓRIA:
NÚMERO 17: ALGARISMO E 166
SEMANA 9 DESENVOLVIMENTO DE 70
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 167
VOCABULÁRIO
NÚMERO 18: ALGARISMO E
VAMOS RECORDAR: IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 168
SEMANA 10 MOMENTO SUGERIDO DE 71 VAMOS RECORDAR: 169
AVALIAÇÃO FORMATIVA MOMENTO SUGERIDO DE 170
AVALIAÇÃO FORMATIVA


LITERACIA PÁGINA NUMERACIA PÁGINA
BIMESTRE
LETRA R: CONHECIMENTO 73
NÚMERO 19: ALGARISMO E 171
SEMANA 1 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 74
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 172
SONORA E VISUAL 75
LETRA S: CONHECIMENTO 76
NÚMERO 20: ALGARISMO E 173
SEMANA 2 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 77
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA 174
SONORA E VISUAL 78
QUEBRA-CABEÇA:
RACIOCÍNIO LÓGICO
IDENTIFICANDO E
LETRA T: CONHECIMENTO 79 COMPARANDO 175
SEMANA 3 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 80 QUANTIDADES: 176
SONORA E VISUAL 81 QUANTIDADES 177
SEQUÊNCIA NUMÉRICA ATÉ
30: ALGARISMOS, SEQUÊNCIA E
IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA
LETRA U: CONHECIMENTO INTRODUÇÃO DO CONCEITO 178
82
SEMANA 4 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO DE ADIÇÃO: INTRODUÇÃO DO 179
83
SONORA E VISUAL CONCEITO DE ADIÇÃO 180

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12

INTRODUÇÃO DO CONCEITO
LETRA V: CONHECIMENTO
84 DE SUBTRAÇÃO: 181
SEMANA 5 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
85 INTRODUÇÃO DO CONCEITO 182
SONORA E VISUAL
DE SUBTRAÇÃO
INTRODUÇÃO DO CONCEITO
LETRA W: CONHECIMENTO
86 DE SUBTRAÇÃO: 183
SEMANA 6 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO
87 INTRODUÇÃO DO CONCEITO 184
SONORA E VISUAL
DE SUBTRAÇÃO
LETRA X: CONHECIMENTO SISTEMA MONETÁRIO:
88 185
SEMANA 7 ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO INTRODUÇÃO DO CONCEITO
89 186
SONORA E VISUAL DE SISTEMA MONETÁRIO
LETRA Y: CONHECIMENTO
ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 90 SISTEMA MONETÁRIO:
SONORA E VISUAL 91 187
SEMANA 8 INTRODUÇÃO DO CONCEITO
LETRA Z: CONHECIMENTO 92 188
DE SISTEMA MONETÁRIO
ALFABÉTICO, IDENTIFICAÇÃO 93
SONORA E VISUAL
HISTÓRIA:
DESENVOLVIMENTO DE
VOCABULÁRIO 94
METADE E DOBRO: 189
SEMANA 9 JUNTANDO E SEPARANDO 95
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO 190
PARTES DAS PALAVRAS: 96
ESTÍMULO À CONSCIÊNCIA
FONÊMICA
INVERTENDO PARTES DAS
PALAVRAS: ESTÍMULO À
VAMOS RECORDAR:
CONSCIÊNCIA FONÊMICA 97
SEMANA 10 MOMENTO SUGERIDO DE 191
VAMOS RECORDAR: 98
AVALIAÇÃO FORMATIVA
MOMENTO SUGERIDO DE
AVALIAÇÃO FORMATIVA

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13

Materiais gráficos
A) Materiais gráficos de literacia para impressão
1. Consciência fonológica e fonêmica
1.1 Brincando com rimas
Material: 40 cartões, sendo 20 pares de figuras cujos nomes rimam entre si.
Objetivo: Desenvolver a consciência fonológica dos alunos por meio de uma brincadeira em
que eles nomeiam figuras e identificam rimas.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. Esta brincadeira pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano.
Convide os alunos a se sentarem em roda. Apresente as figuras a eles, uma a uma, e os incentive
a nomeá-las. Se necessário, faça você a nomeação e peça que repitam. A nomeação em voz alta
é muito importante para eles perceberem os sons do nome de cada figura. Em seguida, convide-
-os a brincar de formar pares de rimas. Espalhe os cartões no centro da roda com as figuras
voltadas para cima. Escolha uma delas, nomeie-a em voz alta e peça a colaboração da turma
para encontrar o par, ou seja, outra figura cujo nome termine com o mesmo som. Por exemplo: ao
mostrar a figura do caminhão, pergunte: Que outra figura tem o som final do nome igual ao de
caminhão? Pronuncie a palavra repetidas vezes, com ênfase na terminação ão. Por fim, diga:
caminhão tem o mesmo som final de avião, então caminhão rima com avião.
Variação 1: Utilize esses mesmos cartões em uma brincadeira de “caça às rimas”. Esconda
alguns pares de rimas pela sala e peça aos alunos que encontrem e juntem os cartões com
figuras cujos nomes rimem.
Variação 2: Apresente um conjunto de três cartões e incentive os alunos a encontrar o
intruso, ou seja, a figura cujo nome não rima com os demais.

Observação para crianças de 4 anos


Na brincadeira com crianças de 4 anos, inicie com menos peças, a fim de que encontrem os pares mais
facilmente e sintam-se motivadas a continuar jogando.

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14

VANESSA ALEXANDRE

PIERRE TRABBOLD
SOL EDUARDO BELMIRO ANZOL

ILUSTRA CARTOON
VACA FACA
DANILLO SOUZA

BRAMBILLA

PORTA TORTA

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15

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
BONECA PETECA
EDUARDO BELMIRO

SILVANA RANDO
GATO SAPATO
EDUARDO BELMIRO

MARCO CORTEZ

SACOLA GAIOLA

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16

EDUARDO BELMIRO
JORGE ZAIBA
PANELA JANELA

FLIP ESTÚDIO
BRAMBILLA

TAPETE FOGUETE
SILVANA RANDO

LUIS MOURA

CHAPÉU PAPEL

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17

SAULO NUNES MARQUES

ADOLAR
CADEIRA TORNEIRA
EDUARDO BELMIRO

AVELINO GUEDES
ABELHA TELHA
EDUARDO BELMIRO

FLIP ESTÚDIO

DENTE PENTE

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18

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
VASSOURA CENOURA
ALBERTO DE STEFANO

EDSON FARIAS
BOLA MOLA
EDUARDO BELMIRO
EDSON FARIAS

MALA BALA

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19

EDUARDO BELMIRO

CAMILA DE GODOY
ABACATE ALICATE
ESTÚDIO ORNINTORRINCO

WALDOMIRO NETO
VIOLÃO PIÃO
PATRICIA PAULOZI

RONALDO BARATA

ILHA PILHA

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20

ESTÚDIO ORNINTORRINCO

DANILLO SOUZA

UVA LUVA
BRUNA ISHIHARA

ILUSTRA CARTOON
ESCADA ESPADA

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21

1.2 Jogo da memória de aliterações


Material: 40 cartões, sendo 20 pares de figuras cujos nomes aliteram entre si.
Objetivo: Desenvolver a consciência fonológica dos alunos por meio de uma brincadeira na
qual eles nomeiam as figuras e identificam aliterações.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. Esta brincadeira pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano.
Convide os alunos a se sentarem em roda. Apresente as figuras uma a uma e os incentive a
nomeá-las. Se necessário, faça você a nomeação e peça que repitam. A nomeação em voz alta é
muito importante para eles perceberem os sons do nome de cada figura. Em seguida, convide-os
a brincar de formar pares de aliterações. Espalhe os cartões no centro da roda com as figuras
voltadas para baixo. O primeiro participante deve desvirar um cartão e nomear a figura contida
nele, por exemplo: pena. Repita esse nome, com ênfase nos sons iniciais: pe-na. Peça a toda a
turma que o repita também. Pergunte: Que outro nome tem os mesmos sons iniciais que os dessa
figura? Ajude-os a lembrar-se de algumas palavras: pera, pelo, pequeno etc. O participante deve,
então, desvirar o segundo cartão, nomear a figura, comparar a pronúncia deste nome com o nome
anterior e dizer se os dois aliteram ou não. Em caso afirmativo, ele fica com o par. Em caso
negativo, ele vira as cartas para baixo e passa a vez ao próximo participante.
Variação 1: Utilize esses mesmos cartões em uma brincadeira de “caça às aliterações”. Você
pode esconder alguns pares de cartões com aliterações pela sala e pedir aos alunos que
encontrem e juntem os cartões com figuras cujos nomes aliteram entre si.
Variação 2: Apresente aos alunos um conjunto com três cartões e peça que encontrem o
intruso, ou seja, a figura cujo nome não alitera com os demais.

Observação para crianças de 4 anos


Ao brincar com crianças de 4 anos, inicie com menos peças a fim de que encontrem os pares mais
facilmente e sintam-se motivadas a continuar jogando.
Outra opção é deixar os cartões com a figura virada para cima.

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22

JANETE TRINDADE
JORGE ZAIBA
PENA PERA

ESTÚDIO ORNINTORRINCO
SAULO NUNES MARQUES

BOTA BOLA
SILVANA RANDO

HÉLIO SENATORE

MEIA MESA

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23

EDUARDO BELMIRO

SILVANA RANDO
PIPA PIPOCA
MARCO CORTEZ

DANILLO SOUZA
GATO GALINHA
DANILLO SOUZA

ADOLAR

LUA LUVA

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24

DESENHORAMA

MARCO CORTEZ
LATA LÁPIS

MARCO CORTEZ
MARCO CORTEZ

BONÉ BONECA
RONALDO CÉSAR

HENRIQUE BRUM

CANECA CANETA

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25

MARCO CORTEZ
EDUARDO BELMIRO
TELHADO TEIA
JOSÉ WILSON MAGALHÃES

ILUSTRA CARTOON
FOCA FOGO
EDUARDO BELMIRO

ANDRÉ VALLE

CASA CASACO

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26

MARCO CORTEZ
MARCO CORTEZ
PAPAGAIO PAPEL

HÉLIO SENATORE
ANDRÉ VALLE

SAPATO SAPO
SILVANA RANDO

JORGE ZAIBA

ROBÔ RODA

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27

HÉLIO SENATORE

EDUARDO BELMIRO
MAMÃO MAMADEIRA
MARCO CORTEZ

JOÃO P. MAZOCCO
BALEIA BALANÇO
MARCO CORTEZ

LORENA KAZ

VACA VASO

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28

EDSON FARIAS
SILVANA RANDO
DOCE DOMINÓ
SAULO NUNES MARQUES

ARTUR FUJITA
NAVIO NAVE

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29

1.3 Trilha dos sons iniciais


Material: 1 tabuleiro de trilha; 1 dado; 44 cartões com figuras cujos nomes começam com o
mesmo fonema; 4 cartões com as cartas de desafios; pinos ou tampinhas de garrafa para
representar os jogadores.
Objetivo: Desenvolver a consciência fonológica dos alunos por meio de uma brincadeira na
qual eles nomeiam as figuras e identificam nomes que comecem com o mesmo fonema.
Instruções: Imprima as folhas a seguir. Recorte e monte o dado. Recorte também os cartões
e, se possível, plastifique-os para aumentar a durabilidade. Esta brincadeira pode ser repetida
diversas vezes ao longo do ano.
Apresente as figuras aos alunos e os incentive a nomeá-las. Em seguida, faça você mesmo
as nomeações, dando ênfase aos fonemas iniciais, de modo que eles percebam quais são iguais.
Em seguida, convide-os a brincar com o jogo de “trilha”. Explique as regras: cada participante
deve jogar o dado, andar o número de casas sorteado e repetir o som (fonema) indicado na casa
que caiu. O participante deve, então, procurar no montinho de cartões uma figura cujo nome se
inicie com aquele mesmo fonema; quando encontrar, deve guardá-lo consigo.
Caso o jogador caia em uma casa onde haja um desafio, o professor lerá um dos desafios e o
jogador deve fazer o que se pede, por exemplo: Fale o nome de uma figura cujo nome comece
com o som /f/. Se acertar, o aluno segue no jogo; se errar, volta uma casa.
O ideal é jogar até que todos os alunos completem a trilha. Se desejar nomear um vencedor,
peça a todos que contem as cartas dos montinhos para ver quem tem mais.
Dependendo da quantidade de alunos da turma, o ideal é preparar mais de um kit do jogo a
fim de que joguem em pequenos grupos de 4 a 6 participantes.

Observação para crianças de 4 anos


Se preferir, proponha desafios mais simples às crianças de 4 anos. Elas podem fazer algum
desafio motor envolvendo movimentos, por exemplo: pular em um pé só; dar três pulos e uma
voltinha; abraçar o colega ao lado etc. Nesse caso, não inclua no jogo os cartões de desafios.

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30

Dado para montagem

EDUARDO BELMIRO

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SAULO NUNES MARQUES

EDUARDO BELMIRO
AVIÃO ARARA
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
BOLA BALEIA
EDUARDO BELMIRO
SILVANA RANDO

CORAÇÃO CACHORRO

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32

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
DADO DEDO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

ELEFANTE EMA
ANDRÉ MARTINS

GUTTO PAIXÃO

FOGUETE FOCA

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33

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
GALINHA GATO
HÉLIO SENATORE

EDUARDO BELMIRO
IGLU IGUANA
EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

JACARÉ JABUTI

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34

MARCOS MACHADO
MARCOS MACHADO
LIVRO LATA

JANETE TRINDADE
ANDRÉ VALLE

MORANGO MAÇÃ
SAULO NUNES MARQUES
EDUARDO BELMIRO

NINHO NAVIO

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35

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
ORELHA OVO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
PATO PIRULITO
SILVANA RANDO

ESTÚDIO MIL

QUEIJO QUIABO

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36

EDUARDO BELMIRO

DANILLO SOUZA
RATO ROBÔ
CAROLINA SARTÓRIO

EDUARDO BELMIRO
SINO SAPO
DESENHORAMA
HÉLIO SENATORE

TATU TOMATE

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37

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
UVA URUBU
SAULO NUNES MARQUES

EDUARDO BELMIRO
VELA VACA
EDUARDO BELMIRO

DANIEL KLEIN

XÍCARA XADREZ

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38

CLÁUDIA MARIANNO

WALDOMIRO NETO
ZÍPER ZEBRA

DESAFIO 1 DESAFIO 2

FALE O NOME DE FALE O NOME DE


UMA FIGURA CUJO UMA FIGURA CUJO
NOME COMECE COM NOME COMECE COM
O SOM /F/. O SOM /P/.

DESAFIO 3 DESAFIO 4

FALE O NOME DE FALE O NOME DE


UMA FIGURA CUJO UMA FIGURA CUJO
NOME COMECE COM NOME COMECE COM
O SOM /T/. O SOM /V/.

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39

CLÁUDIA MARIANNO

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40

1.4 Material para avaliação formativa de desempenho em contagem de


palavras em frases
Material: 8 cartões com parlendas e trava-línguas; 2 fichas de avaliação formativa de
desempenho em contagem de palavras em frases.
Objetivos: Esta atividade avaliativa visa captar o nível de desempenho dos alunos em tarefas
de contagem de palavras em frases por meio da recitação de parlendas e trava-línguas.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. Eles podem ser utilizados em diferentes atividades ao longo do ano.
Imprima uma ficha avaliativa para cada aluno. Aplique as sugestões de avaliação em semanas
diferentes a fim de acompanhar o avanço deles.
Para a aplicação da atividade avaliativa é importante, primeiramente, envolver os alunos na
contagem de palavras em frases. Para isso, convide-os a se sentarem em círculo e proponha a
seguinte brincadeira: enquanto eles passam uma bola de mão em mão, você escolhe um dos
cartões e recita os versos dele. Quando terminar de recitar, a criança que está com a bola deve
parar e repetir os versinhos junto com você. Mostre então o cartão à turma e leia-o verso a verso,
apontando as palavras com o dedo. Leia-o novamente levantando um dedo para cada palavra
lida, de modo que os alunos percebam quantas palavras compõem cada verso. Faça perguntas
como: Quantas palavras falamos neste verso? E no segundo verso? Repita a brincadeira com a
leitura de mais alguns cartões.
Em seguida, convide-os a voltar às mesinhas e passe para a atividade avaliativa. Entregue a
ficha de avaliação a eles e mostre a sua, para que acompanhem a explicação. Siga o mesmo
encaminhamento da brincadeira: recite os versos da ficha apontando as palavras com o dedo,
uma a uma. Faça pausas a cada verso e pergunte: Quantas palavras nós falamos neste verso?
Explique, então, que eles devem registrar com risquinhos, no espaço indicado ao lado do verso,
quantas palavras há em cada um.
Dependendo dos resultados desta avaliação, reforce com os alunos o trabalho de
segmentação de frases oferecendo, em outros momentos, atividades nas quais eles contem as
palavras em frases de histórias, adivinhas, cantigas etc. Aplique novo teste naqueles que tenham
demonstrado nível baixo de consciência fonológica, mesmo após novas intervenções.

Observação
As avaliações aqui propostas podem ser aplicadas tanto no grupo de crianças de 4 anos quanto no
de 5 anos. É possível que cada grupo apresente um desempenho diferente nesta tarefa, dependendo
da exposição e da sensibilização a que as crianças tiveram acesso em sua trajetória de aprendizagem.

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41

UNI DUNI TÊ,

SALAMÊ MINGUÊ,

UM SORVETE COLORÊ,

O ESCOLHIDO FOI VOCÊ.

EDUARDO BELMIRO
UM, DOIS, TRÊS.
PARLENDA.

A CASINHA DA VOVÓ

EDSON FARIAS
É CERCADA DE CIPÓ.

O CAFÉ ESTÁ DEMORANDO,

COM CERTEZA

NÃO TEM PÓ.


PARLENDA.

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42

ALEXANDRE MATTOS
MEIO-DIA,

MACACO ASSOBIA,

PANELA NO FOGO,

BARRIGA VAZIA.
PARLENDA.

REI, CAPITÃO,

SOLDADO, LADRÃO.

MOÇA BONITA

DO MEU CORAÇÃO.
PARLENDA.
EDSON FARIAS

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43

GATO ESCONDIDO

MARIO PITA
COM RABO DE FORA,

TÁ MAIS ESCONDIDO

QUE RABO ESCONDIDO

COM GATO DE FORA.


TRAVA-LÍNGUA.

LÉ COM LÉ,

TRÉ COM TRÉ,

UM SAPATO EM CADA PÉ.


TRAVA-LÍNGUA.
AVALONE

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44

JOÃO P. MAZZOCO
BATATINHA QUANDO NASCE,

ESPALHA A RAMA PELO CHÃO.

A CRIANÇA QUANDO DORME,

PÕE A MÃO NO CORAÇÃO.


PARLENDA .

HENRIQUE BRUM
LUA DE PRATA

PRESA EM CETIM

BRILHAS TÃO LINDA

LONGE DE MIM.

PARLENDA .

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45

Proposta 1

NOME: __________________ DATA: _______

CONTAGEM DE PALAVRAS EM FRASES


A CASINHA DA VOVÓ ___________________
É CERCADA DE CIPÓ. ____________________
O CAFÉ ESTÁ DEMORANDO, _____________
COM CERTEZA __________________________
NÃO TEM PÓ. __________________________
PARLENDA .
ALBERTO DE STEFANO

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46

Proposta 2

NOME: __________________ DATA: _______

CONTAGEM DE PALAVRAS EM FRASES


MEIO-DIA, _______________________________
MACACO ASSOBIA, ______________________
PANELA NO FOGO, ______________________
BARRIGA VAZIA. _________________________
PARLENDA .

REINALDO ROSA

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47

1.5 Material para avaliação formativa de desempenho em contagem de


sílabas em palavras
Material: Fichas de avaliação formativa de desempenho em contagem de sílabas em
palavras.
Objetivos: Tendo em vista que a consciência silábica se desenvolve em crianças pequenas
antes da consciência fonêmica, esta atividade avaliativa visa captar o nível de consciência silábica
dos alunos por meio de tarefas de contagem de sílabas em diferentes palavras.
Instruções: Imprima uma ficha avaliativa para cada aluno. Aplique as sugestões de avaliação
em semanas diferentes a fim de acompanhar o avanço deles.
Antes de oferecer a ficha de avaliação, selecione algumas figuras para demonstrar a
atividade (pode ser de algum jogo que você tenha na sala) ou faça desenhos na lousa para
representá-las. Em seguida, fale pausadamente o nome de uma das figuras e bata uma palma a
cada sílaba, por exemplo: ba – la (uma palma no ba e outra no la). Peça às crianças que
repitam a palavra e as palmas. Na lousa, faça marcas ao contar as sílabas de cada palavra.
Repita esse encaminhamento com mais algumas figuras. Se desejar, chame um grupo de
crianças à frente da sala, peça que batam palmas para as sílabas das palavras que você disser
e façam risquinhos na lousa para contar as sílabas.
Entregue, então, a ficha de avaliação às crianças e mostre a sua, para que elas acompanhem
a explicação. Aponte a primeira figura, fale o nome dela em voz alta e bata uma palma para cada
sílaba. Certifique-se de que os alunos compreendam sua explicação, de modo que repitam o
procedimento com as demais palavras. Explique a eles que têm de pintar um quadrinho para cada
parte (sílaba) do nome da figura.
Dependendo dos resultados desta avaliação, reforce com os alunos o trabalho de
consciência silábica oferecendo-lhes diferentes atividades para que façam a contagem de
sílabas e as marquem de alguma maneira: batendo palmas, estalando os dedos, pulando,
fazendo risquinhos no papel etc. Aplique novo teste em crianças que tenham demonstrado nível
baixo de consciência silábica, mesmo após novas intervenções.

Observação
As avaliações aqui propostas podem ser aplicadas tanto no grupo de crianças de 4 anos quanto no
de 5 anos. É possível que cada grupo apresente um desempenho diferente nesta tarefa, dependendo
da exposição e da sensibilização a que as crianças tiveram acesso em sua trajetória de aprendizagem.

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48

Proposta 1

NOME: _____________________________ DATA: ___________

CONTAGEM DE SÍLABAS EM PALAVRAS


EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
MARCO CORTEZ
EDUARDO BELMIRO

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49

Proposta 2

NOME: _____________________________ DATA: ___________

CONTAGEM DE SÍLABAS EM PALAVRAS


HÉLIO SENATORE
DANIEL KLEIN
ESTÚDIO MIL
EDUARDO BELMIRO
JÓTAH

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50

1.6 Material para avaliação formativa de desempenho em identificação


de rimas
Material: Fichas de avaliação formativa de desempenho em identificação de rimas.
Objetivos: Tendo em vista que a capacidade de identificar e criar rimas é uma forma primitiva
de consciência fonológica, esta atividade avaliativa visa captar o nível de percepção dos alunos
com relação à estrutura sonora das palavras, por meio de tarefas de identificação de rimas em
diferentes palavras.
Instruções: Imprima uma ficha avaliativa para cada aluno. Aplique as sugestões de avaliação
em semanas diferentes a fim de acompanhar o avanço deles.
Antes de oferecer a ficha de avaliação, explique aos alunos que duas palavras rimam quando
têm o mesmo som final. Fale pausadamente o nome de cada um dos pares de figuras a seguir,
enfatizando o som final deles, por exemplo: cola – bola; pilha – ilha; sabão – balão. Estimule as
crianças a verbalizar outras rimas, pergunte: Que nome rima com café? Que nome rima com
pão? Queijo rima com beijo?
Entregue, então, a ficha de avaliação aos alunos e mostre a sua, para que eles acompanhem
a explicação. Aponte a primeira figura e fale o nome dela em voz alta, enfatizando a sílaba final.
Faça o mesmo com todas as figuras da primeira coluna e depois com as da segunda coluna. Em
seguida, peça a eles que liguem as figuras cujos nomes têm o mesmo som final.
Dependendo dos resultados desta avaliação, reforce com os alunos o trabalho com rimas
oferecendo cantigas, parlendas e jogos de memória que favoreçam essa sensibilização. Aplique
novo teste naqueles que tenham demonstrado nível baixo de consciência fonológica, mesmo após
novas intervenções.

Observação
As avaliações aqui propostas podem ser aplicadas tanto no grupo de crianças de 4 anos quanto no de
5 anos. É possível que cada grupo apresente um desempenho diferente nesta tarefa, dependendo da
exposição e da sensibilização a que as crianças tiveram acesso em sua trajetória de aprendizagem.

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51

Proposta 1

NOME: __________________________ DATA: ___________

IDENTIFICANDO RIMAS

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

ADOLAR
EDUARDO BELMIRO

DANIEL KLEIN
EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

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52

Proposta 2

NOME: __________________________ DATA: ___________

IDENTIFICANDO RIMAS
EDUARDO BELMIRO

FERNANDO RAPOSO
SAULO NUNES MARQUES

EDUARDO BELMIRO
SAULO NUNES MARQUES

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

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53

1.7 Material para avaliação formativa de desempenho em identificação


de aliterações
Material: Fichas de avaliação formativa de desempenho em identificação de aliterações.
Objetivos: Tendo em vista que a capacidade de identificar palavras que aliteram entre si é um
passo essencial no desenvolvimento da consciência fonológica, esta atividade avaliativa visa
captar o nível de percepção dos alunos com relação à estrutura sonora das palavras, por meio de
tarefas de identificação de aliterações em diferentes palavras.
Instruções: Imprima uma ficha avaliativa para cada aluno. Aplique as sugestões de avaliação
em semanas diferentes a fim de acompanhar o avanço deles.
É importante que antes da aplicação desta avaliação os alunos tenham sido expostos a
diversas atividades lúdicas que envolvam o reconhecimento de aliterações. Para isso, sugerimos
que você use, por exemplo, o “jogo da memória de aliterações”, disponível também neste material
gráfico.
Antes de entregar a ficha de avaliação, explique a eles que duas palavras aliteram entre si
quando têm o mesmo som inicial e dê exemplos, como: bota – bola; pipa – pipoca; sapo – saco.
Estimule os alunos a verbalizar outros exemplos, pergunte: As palavras mato e mala têm o
mesmo som inicial? Que nome começa com o mesmo som de café? Que nome tem o mesmo
som inicial de telha?
Entregue, então, a ficha de avaliação a eles e mostre a sua, para que acompanhem a
explicação. Aponte a primeira figura e fale o nome dela em voz alta, enfatizando a sílaba inicial.
Faça o mesmo com todas as figuras da primeira coluna e depois com as da segunda coluna. Em
seguida, peça que liguem as figuras cujos nomes têm o mesmo som inicial.
Dependendo dos resultados desta avaliação, reforce com os alunos o trabalho com aliterações
oferecendo cantigas, parlendas e jogos de memória que favoreçam essa sensibilização. Aplique
novo teste naqueles que tenham demonstrado nível baixo de consciência fonológica, mesmo após
novas intervenções.

Observação
As avaliações aqui propostas podem ser aplicadas tanto no grupo de crianças de 4 anos quanto no
de 5 anos. É possível que cada grupo apresente um desempenho diferente nesta tarefa, dependendo
da exposição e da sensibilização a que as crianças tiveram acesso em sua trajetória de aprendizagem.

Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
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54

Proposta 1

NOME: __________________________ DATA: ___________

IDENTIFICANDO ALITERAÇÕES

SILVANA RANDO
BRAMBILLA

SILVANA RANDO
SILVANA RANDO

SILVANA RANDO
SILVANA RANDO

SILVANA RANDO
MARCO CORTEZ
SAULO NUNES MARQUES

SILVANA RANDO

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55

Proposta 2

NOME: __________________________ DATA: ___________

IDENTIFICANDO ALITERAÇÕES
HENRIQUE BRUM

SILVANA RANDO
EDUARDO BELMIRO
AVALONE

ILUSTRA CARTOON
EDUARDO BELMIRO

SILVANA RANDO
EDUARDO BELMIRO

SAULO NUNES MARQUES


MARCO CORTEZ

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56

1.8 Material para avaliação formativa de desempenho em identificação


de mesmo fonema inicial
Material: Fichas de avaliação formativa de desempenho em identificação de mesmo fonema
inicial.
Objetivos: Tendo em vista que a capacidade de identificar o fonema inicial de uma palavra é
um potencial indicador de nível de consciência fonológica, esta atividade avaliativa visa captar o
nível de percepção dos alunos com relação à estrutura sonora das palavras por meio de tarefas
de identificação de mesmo fonema inicial em diferentes palavras.
Instruções: Imprima uma ficha avaliativa para cada aluno. Aplique as sugestões de avaliação
em semanas diferentes a fim de acompanhar o avanço deles.
É importante que antes da aplicação desta avaliação os alunos tenham sido expostos a
diversas atividades lúdicas que envolvam o reconhecimento de fonemas iniciais. Para isso,
sugerimos que você utilize, por exemplo, o nome dos colegas da turma relacionando os que se
iniciam pelo mesmo fonema. Outra sugestão é explorar jogos como “dominó” ou “jogo da
memória” que trabalhem essa habilidade. No dia a dia, é importante aproveitar situações diversas
para estimular a consciência fonêmica dos alunos.
Antes de entregar a eles a ficha de avaliação, selecione algumas figuras para demonstrar a
atividade (pode ser de algum jogo que você tenha na sala) ou faça desenhos na lousa para
representá-las. Em seguida, fale pausadamente o nome de uma das figuras, enfatizando o
fonema inicial dela. Faça perguntas como: Com que som o nome desta figura se inicia? E o nome
desta outra? Elas têm o mesmo som inicial?
Entregue, então, a ficha de avaliação aos alunos e mostre a sua, para que elas acompanhem
a explicação. Aponte a primeira figura e fale o nome dela em voz alta, enfatizando o fonema
inicial. Ao dizer bola, faça perguntas como: Que outra figura tem o nome iniciado com esse som?
Ouça as respostas, aponte para a figura da bala e pronuncie-a com ênfase no fonema inicial. Em
seguida, peça que circulem com a mesma cor as figuras cujos nomes têm o mesmo fonema.
Dependendo dos resultados desta avaliação, reforce para os alunos o trabalho com
fonemas iniciais oferecendo cantigas, parlendas e jogos de memória que favoreçam essa
sensibilização. Aplique novo teste em crianças que tenham demonstrado nível baixo de consciência
fonológica, mesmo após novas intervenções.

Observação
As avaliações aqui propostas podem ser aplicadas tanto no grupo de crianças de 4 anos quanto no
de 5 anos. É possível que cada grupo apresente um desempenho diferente nesta tarefa, dependendo
da exposição e da sensibilização a que as crianças tiveram acesso em sua trajetória de aprendizagem.

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qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
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57

Proposta 1

NOME: __________________________ DATA: ___________

IDENTIFICANDO FONEMAS INICIAIS

SILVANA RANDO
DANILLO SOUZA

SILVANA RANDO
JOSÉ WILSON MAGALHÃES

SILVANA RANDO
CAROLINA SARTÓRIO

SILVANA RANDO
HÉLIO SENATORE

SILVANA RANDO

CONEXÃO

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58

Proposta 2

NOME: __________________________ DATA: ___________

IDENTIFICANDO FONEMAS INICIAIS

HÉLIO SENATORE

EDUARDO BELMIRO
MARIO PITA

EDUARDO BELMIRO

CAROLINA SARTÓRIO

LORENA KAZ
MARCOS MACHADO
CAROLINA SARTÓRIO

ADOLAR
SILVANA RANDO

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59

1.9 Material para avaliação formativa de desempenho em tarefas de


relacionar fonemas a grafemas
Material: Fichas de avaliação formativa de desempenho em tarefas de relacionar fonemas a
grafemas.
Objetivos: Esta atividade avaliativa visa captar o nível de desempenho dos alunos em tarefas
nas quais eles relacionam som-letra.
Instruções: Imprima uma ficha avaliativa para cada aluno. Aplique as sugestões de avaliação
em semanas diferentes a fim de acompanhar o avanço deles.
É importante que antes da aplicação desta avaliação os alunos tenham sido expostos a
diversas atividades lúdicas que envolvam a associação de fonemas a grafemas. Para isso,
sugerimos que você use, por exemplo, a lista de nomes das próprias crianças da turma,
brincadeiras com o alfabeto móvel, cartões com o alfabeto ilustrado etc.
Entregue, então, a ficha de avaliação a eles e mostre a sua, para que acompanhem a
explicação. Aponte a primeira figura e fale o nome dela em voz alta, enfatizando o fonema inicial,
por exemplo, sapo. Pergunte: Com que som começa o nome dessa figura? Repita o fonema /s/,
articulando-o de forma muito clara. Continue: Com que letra representamos esse som? Instrua-os
a circular a letra que disseram entre as opções indicadas abaixo da figura do sapo.
Dependendo dos resultados desta avaliação, reforce com os alunos o trabalho de associação
de fonemas a grafemas em diferentes propostas. Aplique novo teste naqueles que tenham
demonstrado dificuldade no estabelecimento dessa relação, mesmo após novas intervenções.

Observação
As avaliações aqui propostas podem ser aplicadas tanto no grupo de crianças de 4 anos quanto no
de 5 anos. No grupo de crianças de 4 anos, é possível que você tenha de acompanhar a atividade mais
de perto. Uma sugestão é, antes de oferecer a atividade avaliativa, apresentar cartões com figuras e pedir
às crianças que encontrem no alfabeto móvel a letra com a qual se inicia o nome daquela figura.

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60

Proposta 1 

NOME: __________________________ DATA: ___________ 



RELACIONANDO GRAFEMAS A FONEMAS
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
S–B–P F–B–V

EDUARDO BELMIRO
ROGÉRIO RIOS

M–B–C N–D–P
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61

Proposta 2

NOME: __________________________ DATA: ___________ 



RELACIONANDO GRAFEMAS A FONEMAS
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
M–B–P F–S–V
MARCO CORTEZ

PAULO RAMOS

M–B–T N–B–P
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62

2. Conhecimento alfabético
2.1 Cartões com as letras do alfabeto
Material: 26 cartões com as letras do alfabeto, acompanhadas de imagens representativas de
cada letra e som.
Objetivo: Conhecer a representação gráfica de cada letra (grafema) e estudar o fonema
inicial do nome das figuras ilustradas.
Instruções: Imprima o alfabetário a seguir e, se possível, plastifique cada cartão para aumentar
a durabilidade.
Ao apresentar um cartão aos alunos, peça que observem as figuras e digam o nome delas em
voz alta. Repita cada um, enfatizando o fonema inicial. Faça associações com o nome dos alunos
da turma, se houver, ou outras palavras que comecem com o fonema em estudo. Passe o dedo
indicador sobre o traçado das letras para que as crianças percebam a sequência de movimentos
necessária para traçá-las. Se desejar, passe o cartão de mão em mão para que elas possam
repetir esse traçado com o dedo.
Por fim, você pode afixar o cartão acima da lousa ou em outro lugar da sala, ao alcance da
visão de todos os alunos, a fim de que possam recorrer a ele sempre que desejarem.
Variação: Que tal propor uma atividade lúdica com as crianças? Você precisará de 26
prendedores de roupa de madeira e um pedaço de barbante ou varal. Usando canetinha hidrocor,
escreva uma letra do alfabeto em cada prendedor e coloque-o no barbante, em ordem alfabética.
É importante que pendure o barbante na altura das crianças. Em seguida, entregue um cartão do
alfabetário para cada uma, peça que diga o nome das figuras e repita o fonema inicial delas.
Auxilie-a a identificar o grafema correspondente a esse som. Por fim, ela deve se dirigir ao varal e
prender esse cartão no pregador correspondente a essa letra, observando a ordem alfabética.

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63

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

BRUNA ISHIHARA

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64

ALBERTO DE STEFANO

EDUARDO BELMIRO
HÉLIO SENATORE

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65

EDUARDO BELMIRO
BRAMBILLA

ANDRE VALLE

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66

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
ANDRE VALLE

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67

CAMILA DE GODOY
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

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SILVANA RANDO

FLIP ESTÚDIO
MARCOS MACHADO

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69

EDUARDO BELMIRO

MARCO CORTEZ
EDUARDO BELMIRO

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70

BRAMBILLA

BRAMBILLA
BRAMBILLA

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71

ANDRE VALLE
BRAMBILLA

EDUARDO BELMIRO

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72

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
BRA,MBILLA

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73

DANIEL KLEIN

LILIAN GONZAGA
LILIAN GONZAGA

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74

LUIZ LENTINI

EDUARDO BELMIRO
ADOLAR

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75

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

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76

EDUARDO BELMIRO
BRAMBILLA

SAULO NUNES MARQUES

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77

EDUARDO BELMIRO

BRAMBILLA
FLIP ESTÚDIO

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78

JANETE TRINDADE

EDUARDO BELMIRO

JORGE ZAIBA

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79

SILVANA RANDO
SILVANA RANDO

MARCO CORTEZ

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80

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

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81

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

JORGE ZAIBA

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82

HENRIQUE BRUM

DANILLO SOUZA
MARCO CORTEZ

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83

ESTÚDIO ORNINTORRINCO
EDUARDO BELMIRO

ANDRE VALLE

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84

EDUARDO BELMIRO
ANDRE VALLE

MARCO CORTEZ

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85

SILVANA RANDO

EDSON FARIAS
MARCO CORTEZ

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86

DANIEL KLEIN
BRAMBILLA

CLÁUDIA MARIANNO

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87

CLÁUDIA MARIANNO
SILVANA RANDO

RICARDO VENTURA

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88

CAROLINA SARTÓRIO

MARCO CORTEZ

SILVANA RANDO

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89

2.2 Bingo do alfabeto


Material:
• 52 cartões pequenos com as letras do alfabeto (cada cartão apresenta uma figura cujo
nome começa com uma letra do alfabeto);
• 10 modelos de cartelas para bingo;
• pinos para a marcação dos pontos (podem ser tampinhas de garrafa, bolinhas de
massinha ou de papel);
• saquinho plástico ou de tecido para colocar os cartões do sorteio.
Objetivos: Conhecer a representação gráfica das letras do alfabeto; identificar o fonema
inicial do nome das figuras apresentadas e associá-lo à sua representação gráfica; estabelecer
relações grafofonêmicas de forma lúdica.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e, se possível, plastifique cada cartão para aumentar a
durabilidade.
Convide os alunos a se sentarem em uma roda e apresente a eles as figuras dos cartões
pequenos, uma a uma. Ao apresentar a figura, fale o nome dela em voz alta e peça que o repitam.
Chame a atenção deles para o som inicial (fonema) de cada nome e, em seguida, solicite que
digam com que letra começa (grafema). Após apresentar todos os cartões pequenos, coloque-os
no saquinho e agite para embaralhá-los.
Convide, então, as crianças para a brincadeira “bingo do alfabeto” e distribua uma cartela do
jogo para cada uma. Caso haja muitos alunos na turma, agrupe-os em duplas ou trios para iniciar
o jogo. Explique as regras da brincadeira: diga que você sorteará um dos cartões do saquinho,
falará o nome da figura em voz alta e eles dirão com que letra o nome dela se inicia. Os alunos
que tiverem essa figura na cartela deverão marcá-la. Ganhará a brincadeira quem preencher
primeiro a cartela.

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90

Cartões para sorteio

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
ARARA ABACAXI BOLA BOLO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
CACHORRO COELHO DENTE DADO

JOSÉ WILSON MAGALHÃES


MARCOS MACHADO

EDUARDO BELMIRO
ANDRÉ AGUIAR

ESTRELA ELEFANTE FLOR FOCA


EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

GALINHA GATO HIENA HÉLICE

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91

EDUARDO BELMIRO
ANDRÉ VALLE

EDUARDO BELMIRO
ANDRÉ VALLE

IGLU IGUANA JANELA JACARÉ

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
DANIEL KLEIN

KIWI KETCHUP LUVA LIVRO


EDUARDO BELMIRO

DESENHORAMA
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

MOLA MÃO NINHO NUVEM


EDUARDO BELMIRO
MARCO CORTEZ

EDUARDO BELMIRO
EDSON FARIAS

OVO OVELHA PATO PANELA

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92

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
SILVANA RANDO

ADOLAR
QUEIJO QUADRO RATO RÁDIO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
SAPO SORVETE TARTARUGA TELHA

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
SILVANA RANDO

MARCO CORTEZ

URSO UVA VACA VASSOURA


SILVANA RANDO

SILVANA RANDO

SILVANA RANDO
SILVANA RANDO

WAFFLE WINDSURFE XÍCARA XILOFONE


IMAGINÁRIO STÚDIO
CLÁUDIA MARIANNO

DANIEL KLEIN
DANIEL KLEIN

YAKISOBA YORKSHIRE ZEBRA ZERO

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93

Cartelas do bingo

CLÁUDIA MARIANNO
EDUARDO BELMIRO

SILVANA RANDO
RATO XÍCARA YORKSHIRE

EDUARDO BELMIRO

SILVANA RANDO
ANDRÉ VALLE

IGUANA CACHORRO XILOFONE


EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

DANIEL KLEIN

BOLA GALINHA KIWI

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94

SILVANA RANDO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
FLOR TARTARUGA QUEIJO

EDUARDO BELMIRO

ANDRÉ AGUIAR
EDSON FARIAS

.
OVO ABACAXI ESTRELA
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
ANDRÉ VALLE

GATO IGLU VASSOURA

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95

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
ADOLAR

QUADRO DENTE KETCHUP

MARCO CORTEZ

DANIEL KLEIN
EDUARDO BELMIRO

JACARÉ OVELHA YAKISOBA

SILVANA RANDO
MARCOS MACHADO

EDUARDO BELMIRO

ELEFANTE TELHA WAFFLE

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96

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDSON FARIAS
DADO OVO RÁDIO

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

JANELA SAPO COELHO


EDUARDO BELMIRO

SILVANA RANDO
EDUARDO BELMIRO

NINHO ARARA QUEIJO

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97

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
SILVANA RANDO
ARARA XILOFONE RATO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

PATO BOLO GALINHA


SILVANA RANDO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

URSO LIVRO TARTARUGA

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98

EDUARDO BELMIRO
SILVANA RANDO
MARCO CORTEZ

OVELHA WINDSURFE DENTE

EDUARDO BELMIRO
MARCO CORTEZ
DESENHORAMA

NUVEM UVA ABACAXI


EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

JACARÉ BOLA SORVETE

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99

IMAGINÁRIO STÚDIO

EDUARDO BELMIRO
ANDRÉ VALLE

IGUANA ZERO CACHORRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

MARCO CORTEZ

RÁDIO OVELHA HIENA


SILVANA RANDO
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

VACA URSO MOLA

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100

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
ANDRÉ AGUIAR

ESTRELA COELHO VASSOURA

JOSÉ WILSON MAGALHÃES

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

LUVA FOCA PANELA

EDUARDO BELMIRO
SILVANA RANDO
DANIEL KLEIN

YAKISOBA URSO DADO

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ser indicadas, além de um link para a licença.
101

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO
ANDRÉ VALLE

IGLU RATO CACHORRO

EDUARDO BELMIRO
DANIEL KLEIN

DANIEL KLEIN

ZEBRA YAKISOBA HÉLICE

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

MARCO CORTEZ

VACA UVA MÃO

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qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
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102

EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDSON FARIAS
NINHO OVO JANELA
EDUARDO BELMIRO

ANDRÉ VALLE

DESENHORAMA
ABACAXI IGUANA NUVEM
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO

SILVANA RANDO

DADO MOLA XÍCARA

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ser indicadas, além de um link para a licença.
103

3. Desenvolvimento de vocabulário
3.1 Cada animal no seu local!
Material:
• 20 cartelas com figuras e nomes de animais;
• 4 pranchas com cenários ilustrados.
Objetivos: Contribuir para a ampliação do repertório lexical e semântico dos alunos com
apoio na ludicidade. O jogo envolve a categorização e a subcategorização semântica. Sendo
assim, por meio da brincadeira, pretende-se que os alunos construam o conhecimento de que
dentro da categoria animais há subcategorias, tais como: animais marinhos, animais
domesticados, animais silvestres etc.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões e os cenários. Se possível,
plastifique-os para aumentar a durabilidade. Essa brincadeira pode ser repetida diversas vezes ao
longo do ano.
Para iniciar a brincadeira, organize uma roda de conversa com os alunos e faça perguntas
como: Quem gosta de bichinhos? Quem tem um bichinho de estimação? Quais bichinhos
podemos ter em casa? Será que podemos ter um cavalo em uma casa? Onde costumam viver os
cavalos? E os leões? E a baleia? Deixe a conversa fluir e, então, convide a turma a participar do
jogo “Cada animal no local!”. Disponha os quatro cenários no centro da roda e incentive os alunos
a observá-los, descrevê-los e dizer quais animais poderiam viver em cada um deles. Em seguida,
conte que você espalhou figuras de alguns animais pela sala; peça-lhes que as encontrem e
associem cada animal a um dos cenários que viram. Quando todas as figuras estiverem
colocadas sobre os cenários, organize a turma em roda novamente para, juntos, conferirem as
respostas. Escolha um cenário de cada vez, pegue a figura de um dos animais e mostre-a às
crianças. Incentive-as a nomear o animal, dizer se ele realmente pertence àquele hábitat e
comentar algumas características dele, como tamanho, tipo de cobertura do corpo, cor,
quantidade de patas e o que mais surgir na conversa. Faça o mesmo com os outros animais e
cenários.

Observação para crianças de 4 anos


Se preferir, proponha desafios mais simples para as crianças de 4 anos. Elas podem trabalhar com
apenas um ou dois cenários por vez. Nesse caso, inclua no jogo apenas os animais que vivem nos cenários
escolhidos.

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104

Cartela dos animais

FAZENDA OU SÍTIO CASA MAR FLORESTA


EDUARDO BELMIRO

MARCO CORTEZ

MARCO CORTEZ

MARCO CORTEZ
TOURO CACHORRO BALEIA COBRA
EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

MARCO CORTEZ

ESTRELA-DO-
CAVALO TARTARUGA ESQUILO
-MAR
EDUARDO BELMIRO

MARCO CORTEZ
EDUARDO BELMIRO

JOSÉ WILSON MAGALHÃES

GALINHA COELHO FOCA GIRAFA

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105

MARCO CORTEZ

MARCO CORTEZ
MARCOS MACHADO

BRUNA ISHIHARA
PORCO GATO PEIXE LEÃO

EDUARDO BELMIRO
MARCELO AZALIM
MARCO CORTEZ

MARCO CORTEZ

PORQUINHO-
OVELHA TUBARÃO MACACO
-DA-ÍNDIA

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106

Pranchas de cenários

CENÁRIO 1 – SÍTIO/FAZENDA

REINALDO ROSA

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107

CENÁRIO 2 – AMBIENTE DOMÉSTICO

WALDOMIRO NETO

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108

CENÁRIO 3 – MAR

FERNANDO MONTEIRO

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109

CENÁRIO 4 – FLORESTA

REINALDO ROSA

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110

3.2. Cartelas de quebra-cabeça semântico


Material:
 5 quebra-cabeças de quatro peças cada com figuras de alimentos;
 5 quebra-cabeças de quatro peças cada com figuras de objetos escolares;
 5 quebra-cabeças de quatro peças cada com figuras de profissões.
Objetivos: Contribuir para a ampliação do repertório lexical e semântico dos alunos com
apoio na ludicidade. Os jogos de quebra-cabeça envolvem tanto o desenvolvimento do
vocabulário como o agrupamento por categorias semânticas. Na proposta a seguir, os temas são:
alimentos, objetos escolares e profissões.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte as peças de todos os quebra-cabeças. Se
possível, plastifique-as para aumentar a durabilidade. Essa brincadeira pode ser repetida diversas
vezes ao longo do ano.
Convide as crianças a brincar de montar quebra-cabeças. Organize a turma em pequenos
grupos e entregue a cada um as peças referentes a pelo menos três quebra-cabeças de campos
semânticos diferentes. Quanto mais quebra-cabeças entregar a um grupo, maior será o desafio.
Na primeira parte da atividade, as crianças têm de ordenar as peças que receberam de
acordo com o campo semântico, separando, por exemplo, as peças com figuras de alimentos das
peças com figuras de objetos escolares e de profissões. Feito isso, convide-as a montar os
quebra-cabeças.
Enquanto montam, ande pela sala, observe o trabalho dos grupos e converse com as
crianças. Incentive-as a nomear as figuras, relacionando-as a um campo semântico. Faça
perguntas que possam auxiliá-las na interpretação das peças relacionadas às profissões: O que o
marceneiro utiliza em seu trabalho? Quem costuma usar secador de cabelos em sua profissão?
Por que este moço (o apicultor) está vestido desse jeito? Faça o mesmo com as figuras dos outros
temas.
Observe que os quebra-cabeças de profissões apresentam um desafio maior, pois os alunos
terão de relacionar as profissões a seus instrumentos. Enquanto estiverem jogando, observe
como as crianças lidam com esse desafio.
À medida que os grupos forem terminando de montar os quebra-cabeças, troque-os entre
eles. A ideia é que todas as crianças tenham a oportunidade de participar da montagem de todos
os quebra-cabeças, mesmo que em dias diferentes. Assim, elas serão expostas a muitas palavras
novas, o que favorece a ampliação do vocabulário.

Observação para crianças de 4 anos


Se preferir, proponha desafios mais simples para as crianças de 4 anos. Elas podem trabalhar
com apenas dois quebra-cabeças por vez. 

  

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111

MARCEL BORGES
APICULTOR

MARCENEIRO

MARCEL BORGES

CABELEIREIRO

CARTEIRA

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112

MARCEL BORGES
DENTISTA

BOMBEIRA

MARCEL BORGES

ENGENHEIRA

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113

MARCEL BORGES
MÉDICA

MECÂNICO

MARCEL BORGES

APONTADOR

MOCHILA

GIZ DE
CERA

ESTOJO

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114

MARCEL BORGES
LÁPIS

BORRACHA

TESOURA

LIVRO

MARCEL BORGES
PINCEL

LANCHEIRA

CARTEIRA

LOUSA

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115

MARCEL BORGES
CADERNO
RÉGUA

TINTAS

CLIPE

MARCEL BORGES

PAPEL

APAGADOR

COLA

CANETINHAS

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116

MARCEL BORGES
BISCOITO

UVA

SANDUÍCHE

SALADA

MARCEL BORGES

MORANGO
PÃO

LEITE

MAÇÃ

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117

MARCEL BORGES
PIPOCA

MILHO

FRANGO
MACARRÃO

MARCEL BORGES

BRÓCOLIS
BOLO

SUCO

BANANA

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118

MARCEL BORGES
PERA
OVO

FEIJÃO ARROZ

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119

3.3 Jogo de ordenação de categorias gramaticais


Material: 18 cartões com figuras de categorias gramaticais (nomes, ações, qualidades).
Objetivos: Desenvolver e ampliar, de forma lúdica, o repertório lexical das crianças, levando-
-as à percepção de como as palavras podem nomear ações, objetos, pessoas, lugares,
qualidades etc. Estimular as crianças a executar tarefas de ordenar e classificar categorias
gramaticais (substantivos, verbos e adjetivos). Formar frases e/ou histórias orais com os cartões
do jogo.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. Essa brincadeira pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano.
Convide as crianças a se sentarem em roda e apresente os cartões um a um. Mostre a figura
e peça-lhes que a descrevam. Por exemplo, ao exibir o cartão com o menino triste, pergunte:
Como vocês acham que esse menino está se sentindo? Feliz ou triste? Em seguida, apresente
um cartão que demonstre uma ação, como o da menina passeando com o cãozinho, e pergunte:
O que vocês veem nessa imagem? O que a menina está fazendo? Espera-se que as crianças
respondam que ela está passeando com seu animal de estimação. Na sequência, mostre a elas
um cartão com um substantivo, como o do macarrão, e pergunte: E aqui, o que vocês estão
vendo? Vocês gostam desse alimento? Então, peça às crianças que organizem todos os cartões
em três montinhos: cartões com qualidades/características; cartões com ações; cartões com
nomes/substantivos.
Depois, coloque os cartões de cada montinho no centro da roda, de modo que as crianças
possam manuseá-los. Incentive-as a pegar um ou mais cartões de categorias diferentes e formar
uma frase ou pequena história oralmente. Por exemplo: Vejam, neste cartão há uma figura de dois
meninos brigando (mostrar o cartão dos meninos brigando). É legal brigar com o colega? Quando
brigamos, ficamos alegres ou tristes (mostrar o cartão do menino triste)? Como podemos contar a
história desses dois meninos? Vamos formar uma frase sobre esses dois meninos? Auxilie-as na
elaboração de novas possibilidades, combinando outros cartões.

Observação para crianças de 4 anos


Esta atividade pode ser aplicada a crianças de 4 e 5 anos, porém lembre-se de que as de 4 anos
precisarão de um estímulo maior para ordenar as imagens, relacioná-las e produzir frases ou textos sobre
elas. É possível que, com o grupo de 5 anos, as criações de textos orais sejam mais complexas. Se desejar,
organize uma produção coletiva e seja o escriba da turma: escreva a história criada em uma cartolina e
afixe-a no mural da sala.

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ser indicadas, além de um link para a licença.
120

CLÁUDIA MARIANNO

CLÁUDIA MARIANNO
TRISTE CALMA

CLÁUDIA MARIANNO
CLÁUDIA MARIANNO

ASSUSTADO ALEGRE
CLÁUDIA MARIANNO
CLÁUDIA MARIANNO

BRAVO SURPRESA

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CLÁUDIA MARIANNO

CLÁUDIA MARIANNO
BRINCAR ESTUDAR

CLÁUDIA MARIANNO
CLÁUDIA MARIANNO

NADAR BRIGAR

CLÁUDIA MARIANNO
CLÁUDIA MARIANNO

PASSEAR COMER

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CLÁUDIA MARIANNO
CLÁUDIA MARIANNO
MAÇÃ CACHORRO
MARIANNO

MARIANNO
CRÉDITO
CRÉDITO
CLÁUDIA

CLÁUDIA
LÁPIS PARQUE

CLÁUDIA MARIANNO
CLÁUDIA MARIANNO

MACARRÃO PISCINA

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4. Compreensão oral de textos


4.1 Hora da história: Cartões para compreensão oral de texto
Material: 9 cartões sequenciais com partes do conto O patinho diferente*.
*Este conto foi reescrito pelas autoras com base no conto infantil O patinho feio, de Hans Christian Andersen.

Objetivos: Desenvolver a compreensão oral das crianças por meio da escuta da leitura de
pequenos textos. Aferir a capacidade de compreensão auditiva das crianças, levando-as a
responder a questões elaboradas pelo professor.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. Essa atividade pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano e com
diferentes histórias.
Convide as crianças para uma roda de histórias. Se possível, leve-as a um local silencioso da
escola, como uma sala de leitura ou biblioteca infantil. Inicie a leitura da história e, de acordo com
a narrativa, vá mostrando cartão por cartão. Comece pelo título e pergunte: Por que será que a
história se chama O patinho diferente? Escute as respostas e estimule as crianças a criar
hipóteses sobre o que pode acontecer na narrativa. Caso já conheçam esse conto, incentive-as a
antecipar alguns trechos dele.
Depois, siga com a leitura dos cartões em sequência. Você pode surpreender a turma
utilizando diferentes entonações e expressões faciais para chamar a atenção em diferentes partes
da história e também para deixá-la mais divertida.
Mostre as ilustrações às crianças, pois esse tipo de linguagem não verbal auxilia na
construção dos sentidos do texto.
Quando terminar a leitura, converse com a turma a fim de aferir a capacidade de
compreensão oral do texto. Faça as seguintes perguntas:
• Por que a mamãe pata estava feliz?
• Quantos ovos havia em seu ninho?
• Os ovos eram todos iguais?
• Por que o título da história é O patinho diferente?
• O que o patinho diferente descobriu ao final da história?
• Apesar de ser diferente de seus irmãos, o patinho diferente demonstrava que tipo de
sentimento por eles?
Convide uma criança para responder a cada pergunta, de modo que seja possível perceber o
entendimento delas sobre essa parte da história. Ao final da atividade, peça-lhes que façam um
desenho, no caderno ou em uma folha à parte, que retrate o trecho da história de que mais
gostaram.

Observação para crianças de 5 anos


Para crianças de 5 anos, como ampliação, proponha também o reconto da história.

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CAIO BORACINI
CAIO BORACINI

MAMÃE PATA ESTAVA MUITO FELIZ.


SEU NINHO ESTAVA COMPLETO.
HAVIA 5 OVOS PARA ELA CHOCAR.

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CAIO BORACINI

MAMÃE PATA SABIA QUE AGORA ERA SÓ ESPERAR.


LOGO SEUS FILHOTES ESTARIAM FELIZES COM ELA, APRENDENDO A
CORRER E A NADAR.
CAIO BORACINI

ENFIM, CHEGOU O DIA ESPERADO.


UM A UM, OS PATINHOS FORAM SAINDO DA CASCA.
MAMÃE PATA PERCEBEU QUE HAVIA UM PATINHO DIFERENTE, MAS
LOGO O AMOU, ASSIM COMO AOS OUTROS.

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CAIO BORACINI

O TEMPO PASSOU, E MAIS E MAIS AQUELE FILHOTE SE SENTIA


DIFERENTE DE SUA FAMÍLIA. MAS, APESAR DE TUDO, SENTIA-SE
AMADO POR TODOS.
CAIO BORACINI

A PRIMAVERA CHEGOU. AGORA OS FILHOTES ESTAVAM CRESCIDOS


E PODIAM ATÉ SAIR SOZINHOS, NADAR EM OUTROS LAGOS.
PASSEAR COM OS IRMÃOS ERA SEMPRE DIVERTIDO.

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CAIO BORACINI

FINALMENTE CHEGARAM AO LAGO, ONDE IAM PASSAR O DIA.


O SOL BRILHAVA FORTE E REFLETIA SUA LUZ NAS ÁGUAS
CRISTALINAS DO LAGO, REPLETO DE CISNES.
CAIO BORACINI

O FILHOTE QUE SEMPRE HAVIA SE SENTIDO DIFERENTE PERCEBEU,


DE REPENTE, COMO ERA PARECIDO COM AQUELAS LINDAS AVES.
SEU CORAÇÃO SE ENCHEU DE FELICIDADE.

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CAIO BORACINI

O FILHOTE DIFERENTE DESCOBRIU SUA BELEZA! VOAVA ALTO


AGORA, MAS SEMPRE VOLTAVA PARA VISITAR SEUS IRMÃOS E SUA
MAMÃE PATA.

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4.2 Produção coletiva de história cumulativa: Cartões de imagens cujos


nomes sejam de baixa complexidade
Material: 20 cartões de imagens cujos nomes tenham baixa complexidade.
Objetivo: Desenvolver a compreensão oral, de modo que seja possível aferir a capacidade de
compreensão auditiva das crianças.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. Essa brincadeira pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano.
Convide as crianças para uma roda de história. Explique que a história será inventada pela
turma e que todos poderão participar e criar um pedacinho dela. Para iniciar a atividade, escolha
aleatoriamente um cartão de imagem. Caso pegue o gato, por exemplo, comece da seguinte
forma: Eu tenho um gato [apresente às crianças o cartão com a imagem do gato]. O nome dele é
Mimi. Um dia ele encontrou um [escolha outra imagem aleatoriamente e mostre-a para a turma]
galo e conversaram sobre [selecione outro cartão]... E assim por diante. Sempre que outra
imagem for escolhida, algo mais deverá ser acrescentado à história.
Como as crianças são pequenas, você pode conduzir a brincadeira, sempre estimulando a
participação de todas, seja nomeando as figuras apresentadas, seja imaginando a continuação da
narrativa. A cada roda de história, as mesmas figuras podem ser usadas para um novo enredo.
Essa brincadeira pode se repetir com frequência na rotina escolar, de modo que, aos poucos,
as crianças se envolvam na produção de histórias orais. Isso possibilita o desenvolvimento
da memória e da noção de sequência temporal, além de propiciar ao professor a aferição da
capacidade de compreensão auditiva das crianças.

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JORGE ZAIBA

EDUARDO BELMIRO
COPO COLA

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

GALO GATO

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EDUARDO BELMIRO

EDUARDO BELMIRO
PÉ PEIXE
EDUARDO BELMIRO

JORGE ZAIBA

LUA LÁPIS

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EDUARDO BELMIRO
JORGE ZAIBA

PÃO PATO

EDUARDO BELMIRO
JORGE ZAIBA

PIPA SAPATO

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DESENHORAMA

JORGE ZAIBA
BULE BALA

JORGE ZAIBA
JORGE ZAIBA

BAÚ BOLA

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SAULO NUNES MARQUES


JORGE ZAIBA

BOCA BOTA

JORGE ZAIBA
JORGE ZAIBA

MENINA MENINO

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5. Produção de escrita emergente


5.1 Ficha para desenho e escrita do próprio nome 
Material: Ficha para desenho de autorretrato e escrita do próprio nome.
Objetivos: Desenvolver a coordenação visomotora. Estimular a prática de escrita emergente
com a produção de um autorretrato e a tentativa de escrita do próprio nome.
Instruções: Imprima uma ficha para cada aluno.
Reconhecer as letras que compõem seu nome e aprender a sequência de movimentos
necessária para escrevê-lo são conquistas importantes para as crianças em processo de
alfabetização. A atividade a seguir visa contextualizar o exercício da escrita do próprio nome.
Previamente, providencie uma caixa de sapato ou outro tipo de caixa com tampa, forre-a com
tecido ou papel colorido e coloque um espelho no fundo dela. Amarre-a com uma fita e faça um
laço. Organize a turma em um semicírculo e mostre a caixa, dizendo que há nela um presente
surpresa para as crianças. Então, passe a caixa de uma a uma e peça que abram a tampa só um
pouquinho para espiar o que tem dentro, mas não revelem o que virem.
A ideia é que as crianças se surpreendam ao ver seu reflexo no espelho. Depois que todas
espiarem o conteúdo da caixa, converse com elas, pergunte o que acharam da surpresa. Na
sequência, incentive-as a se descreverem fisicamente. Pergunte a respeito da altura, da cor do
cabelo e dos olhos, do formato da boca, além de outras características. Em seguida, destaque
que cada pessoa é única e diferente, e que é importante conviver com todas com respeito e
carinho.
Por fim, entregue às crianças as fichas de desenho e peça-lhes que desenhem a imagem que
viram no espelho, ou seja, que façam um autorretrato. Depois, incentive-as a escrever o próprio
nome no lugar indicado na folha, da maneira que souberem.
É importante que a escrita do próprio nome seja solicitada em outras atividades ao longo do
ano a fim de acompanhar o avanço da escrita emergente das crianças.

Observação para crianças de 5 anos


Para crianças de 5 anos, organize a turma em grupos menores, assim cada uma poderá participar mais
ativamente na continuidade da história, repetidas vezes, com diferentes cartões.

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AUTORRETRATO:

NOME:

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5.2 Fichas para prática de traçados


Material: Fichas para prática de traçados e escrita emergente.
Objetivo: Desenvolver a coordenação motora fina, treinando a manipulação do lápis em
atividades de traçados de grafismos de diferentes tipos e pintura.
Instruções: Escolha uma das fichas sugeridas e imprima uma para cada criança. Aplique as
demais sugestões em semanas diferentes a fim de acompanhar o avanço da turma.
Entregue a ficha às crianças e mostre a sua para que elas acompanhem a explicação. Aponte
a primeira figura e convide-as a dizer o nome dela em voz alta. Faça o mesmo com as demais
figuras. Depois, peça que observem o início do tracejado e passem o dedo sobre ele, continuando
o movimento até o lado oposto. Faça perguntas que as estimulem a prever o que deverá ser feito
na atividade, por exemplo: Qual é o alimento preferido do cachorro? E do coelho? Vamos levar os
animais até o alimento de que mais gostam?
Por fim, ofereça-lhes lápis de cor e peça que cubram o tracejado e continuem fazendo o
traçado até o lado oposto. Incentive a turma a pintar as figuras.
Utilize as demais sugestões de traçados em diferentes dias ao longo do ano.

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Proposta 1

NOME: _____________________________ DATA: ___________

VAMOS AJUDAR CADA ANIMAL A CHEGAR ATÉ SEU ALIMENTO?

IlLUSTRAÇÕES: EDUARDO BELMIRO

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Proposta 2

NOME: _____________________________ DATA: ___________

AJUDE CADA BICHINHO A PERCORRER SEU CAMINHO.

EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

SILVANA RANDO
EDUARDO BELMIRO

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Proposta 3

NOME: _____________________________ DATA: ___________

PARA UM LINDO JARDIM FLORESCER, É PRECISO REGAR AS


FLORZINHAS. AJUDE AS GOTINHAS A CHEGAREM A CADA VASINHO:

ILUSTRAÇÕES: EDUARDO BELMIRO

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B) Materiais gráficos de numeracia para impressão


1. Para noções de quantidade e algarismo
1.1 Varal de numerais
Material: 21 cartões, com números de 0 a 20 acompanhados de figuras representando as
quantidades.
Objetivos: Envolver os alunos na contagem e na identificação de números, relacionando-os às
quantidades.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os, para
aumentar a durabilidade. Você pode usar os cartões de diversas maneiras e em diversos
momentos.
A temática destes cartões de números e quantidades é “brinquedos”. Sendo assim, convide as
crianças para uma roda de conversa e pergunte a elas: Quais são os brinquedos preferidos de
vocês? Com quem mais gostam de brincar? Onde gostam de brincar? Converse com elas sobre a
importância de doar, para crianças que não têm, brinquedos com os quais não brincam mais.
Em seguida, apresente os cartões aos alunos e incentive-os a nomear os números e contar as
quantidades de brinquedos. Você pode também organizar os cartões em um varal na sala, a fim de
que as crianças possam consultar a grafia dos números e associá-la às suas respectivas quantidades
sempre que tiverem dúvidas.

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EDUARDO BELMIRO

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ANDRÉ AGUIAR

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SILVANA RANDO

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CAROLINA SARTÓRIO

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CAROLINA SARTÓRIO

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CAROLINA SARTÓRIO

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SILVANA RANDO

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REINALDO ROSA

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EDUARDO BELMIRO

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REINALDO ROSA

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REINALDO ROSA

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EDUARDO BELMIRO

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CAROLINA SARTÓRIO

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1.2 Dominó dos números


Material: 28 cartões de dominó.
Objetivos: Envolver os alunos na contagem e na identificação de números, relacionando-os às
quantidades. Levá-los a reconhecer e respeitar as regras do jogo, bem como saber esperar sua vez
de jogar.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os, para
aumentar a durabilidade. Esta brincadeira pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano.
Prepare mais de um jogo, para que as crianças possam brincar em pequenos grupos de até 4
integrantes.
Organize as crianças em pequenos grupos e convide-as a jogar dominó. A fim de sondar o
conhecimento prévio que elas têm sobre o jogo, pergunte quem conhece e quem já brincou de
dominó. Estimule aquelas que já conhecem o jogo a explicar suas regras. Retome a explicação com
exemplos e possíveis combinações de peças e certifique-se de que a turma tenha compreendido a
brincadeira. Depois, peça a cada grupo que espalhe suas peças com as faces voltadas para baixo e
que cada jogador pegue sete peças. O primeiro jogador deve escolher uma de suas peças e colocá-
-la sobre a mesa. O próximo jogador deve encontrar uma peça entre as suas para associar à peça
posta na mesa. Se não tiver, deve pegar uma das peças de reserva (se houver sobra na
distribuição). Então é a vez do próximo jogador, e assim por diante. Quem colocar todas as suas
peças na mesa primeiro, será o vencedor.

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EDUARDO BELMIRO

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EDUARDO BELMIRO

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EDUARDO BELMIRO

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EDUARDO BELMIRO

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EDUARDO BELMIRO
CAROLINA SARTÓRIO
CAROLINA SARTÓRIO

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1.3 Quebra-cabeça de números e quantidades


Material: 21 cartões com quebra-cabeças de duas peças contendo números e quantidades.
Objetivos: Envolver os alunos na contagem e na identificação de números, relacionando-os às
quantidades. Desenvolver a coordenação motora por meio da montagem de quebra-cabeças.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os, para
aumentar a durabilidade. Esta brincadeira pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano.
Prepare mais de um jogo, para que as crianças possam brincar em pequenos grupos.
A temática deste jogo de números e quantidades é “frutas”. Sendo assim, convide as crianças
para uma roda de conversa e pergunte a elas: Quais frutas vocês conhecem? Quais frutas mais
gostam de comer? Converse com as crianças sobre a importância de ter uma alimentação saudável
que inclua frutas. Então apresente o jogo: mostre uma a uma as frutas do quebra-cabeça, nomeie-as
com os alunos e faça a contagem. Depois, busque o número correspondente a essa quantidade,
nomeie-o com a ajuda deles e, por fim, encaixe as peças.
Orientações adicionais: O jogo aqui apresentado pode ser aplicado com crianças da turma de
4 anos, porém utilize apenas até o número 9. Para aquelas da turma de 5 anos, utilize até o número
20 somente quando esses números tiverem sido introduzidos em aula.

Observação para crianças de 4 anos


Para crianças de 4 anos, inicie a brincadeira com menos peças, a fim de que encontrem os pares mais
facilmente e sintam-se motivadas a seguir adiante no jogo.
É necessário respeitar os números já estudados pela turma.

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WALLPAPERFLARE.COM
EVAN AMOS/WIKIPEDIA.ORG

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PXHERE.COM
PICS_PD/PIXNIO.COM
PETR KRATOCHVIL/PUBLICDOMAINPICTURES.NET

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DOMINIKA ROSECLAY/PEXELS.COM
EVAN AMOS/WIKIMEDIA.ORG
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ANNA LANGOVA/PUBLICDOMAINPICTURES.NET
PXHERE.COM
CRÉDITO
EVAN AMOS/WIKIPEDIA.ORG
CRÉDITO CRÉDITO

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PXHERE.COM
PETR KRATOCHVIL/PUBLICDOMAINPICTURES.NET
PXHERE.COM

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CHARLES RONDEAU/PUBLICDOMAINPICTURES.NET
PICS_PD/PIXNIO.COM
DOMINIKA ROSECLAY/PEXELS.COM

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EVAN AMOS/WIKIMEDIA.ORG
PXHERE.COM
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2. Para noções de soma, subtração e igualdade


Material: Cartões com sinais de soma, subtração e igualdade; cartões com figuras diversas
para contagem; cartões com algarismos de 0 a 9.
Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico-matemático por meio de contagem, soma e subtração
de quantidades.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. Este jogo pode ser repetido diversas vezes ao longo do ano.
Convide as crianças a sentar em um semicírculo no chão, mostre os cartões com figuras e
proponha interações para que elas simulem somas ou subtrações. Coloque no centro do
semicírculo, por exemplo, a figura de 4 pipas de um lado e 2 pipas do outro, depois pergunte: Eu
tinha 4 pipas e ganhei mais 2. Com quantas pipas eu fiquei? Junte então as 6 pipas e estimule as
crianças a descobrir a resposta. Caso as respostas não surjam espontaneamente, conte com elas e
reforce: 4 mais 2 são 6. Repita essa brincadeira diversas vezes, utilizando também exemplos de
subtração. A cada operação, mostre o resultado exibindo o cartão com o número correspondente.
Utilize ainda exemplos concretos, envolvendo as crianças na atividade, por exemplo: dê 2
cartões com pipas a uma criança e mais 2 a outra, coloque-as lado a lado e pergunte: Se somarmos
as pipas de Marcelo e de Júlia, quantas pipas teremos? Simule sempre situações em que as crianças
possam participar.
Depois desse momento, mostre os cartões com os sinais de mais, menos e igual, nomeando-os
e fazendo novamente as operações anteriores, mas agora utilizando os sinais para construir as
operações: coloque 4 cartões com pipas, o sinal de mais, depois 2 cartões com pipas e, por fim, o
sinal de igual. Peça às crianças que efetuem a soma e coloquem o resultado após o sinal de igual,
usando o cartão com o número correspondente.

Observação para crianças de 4 anos


Esta atividade pode ser aplicada às crianças de 4 e 5 anos, porém a condução da atividade com o grupo de
4 anos deve visar mais à contagem das figuras, já que o estímulo para efetuarem somas e subtrações deve
partir de atividades concretas. A introdução dos cartões com os sinais de mais, menos e igual pode ser feita
com os alunos de 5 anos.

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Cartões com sinais 

DAE
Cartões com algarismos

DAE

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Cartões com figuras para contagem

ILUSTRAÇÕES: HÉLIO SENATORE

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182

3. Materiais para avaliação formativa


3.1 Identificando números e quantidades de 1 a 20
Material: Fichas de avaliação formativa.
Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico-matemático por meio da contagem de diferentes
quantidades e da associação delas aos respectivos números. Treino de coordenação motora
durante a pintura de diferentes figuras.
Instruções: Imprima uma ficha avaliativa para cada aluno. Aplique avaliações formativas como
esta ao longo do ano letivo, a fim de acompanhar o avanço dos alunos.
Distribua as fichas aos alunos e apresente a sua. Convide-os a fazerem a contagem dos
bichinhos em cada quadro e a pintarem o quadradinho que indica o número de bichinhos
contados. Ao final, se desejarem, eles também podem pintar os bichinhos.
Se preferir, você pode recortar as fichas e trabalhar com a identificação de um número por dia,
sempre procurando oferecer um conjunto de outras atividades relacionadas, por exemplo: cobrir o
número com tinta, com cola e areia, com barbante etc., além de proporcionar diversos momentos
com atividades práticas de contagem: contagem de livros, de brinquedos, de lápis no estojo etc.

Observação para crianças de 4 anos


Esta atividade pode ser aplicada às crianças de 4 e 5 anos, porém a forma de avaliar deve ser diferente
em cada etapa, já que é possível, por exemplo, que a turma de 5 anos faça-a com mais desenvoltura e
independência do que a de 4 anos.

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ÉRIK MALAGRINO
EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO

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ÉRIK MALAGRINO
EDUARDO BELMIRO

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EDUARDO BELMIRO
EDUARDO BELMIRO

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JANETE, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO


EDUARDO BELMIRO, CAROLINA SARTÓRIO

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EDUARDO BELMIRO, CAROLINA SARTÓRIO


EDUARDO BELMIRO

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EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE


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EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE


EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE

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EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE


EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE

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EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE


EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE

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EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE


EDUARDO BELMIRO, ÉRIK MALAGRINO, CAROLINA SARTÓRIO, JANETE

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4. Para noções de quantidades e grandezas matemáticas


4.1 Quantidades e grandezas
Material: Cartões ilustrados para desenvolvimento de noções de quantidades e grandezas
matemáticas.
Objetivos: Identificar e comparar quantidades e diferentes grandezas matemáticas.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade.
Convide as crianças para sentar em círculo. Mostre as figuras uma a uma e estimule-as a
nomear o que veem e a fazer comparações, por exemplo: muito/pouco/nenhum, alto/baixo,
cheio/vazio etc. Incentive-as a fazer outras comparações desse tipo com objetos da sala ou com as
próprias crianças, por exemplo: Qual desses estojos está cheio? E qual está vazio? Quem tem o
cabelo mais comprido: o André ou o Daniel?
Esta atividade pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano, conforme as crianças forem
estudando tais conceitos matemáticos.

Observação para crianças de 5 anos


Para as crianças de 5 anos, convide-as a procurar, na sala, objetos que possam ser comparados e
classificados de forma concreta em grosso/fino, cheio/vazio, muito/pouco etc.

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ILUSTRAÇÕES: JOÃO P. MAZOCCO

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195

ILUSTRA CARTOON
HÉLIO SENATORE

HÉLIO SENATORE

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196

LUCIANO SOARES
HENRIQUE BRUM
DANILLO SOUZA

DANILLO SOUZA

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197

ESTÚDIO KIWI

ESTÚDIO KIWI
CLÁUDIA MARIANNO

EDUARDO BELMIRO

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198

EDUARDO BELMIRO

CAROLINA SARTÓRIO
CAROLINA SARTÓRIO

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199

5. Para noções de localização, posicionamento, espacialidade e


direcionalidade
5.1 Onde estão todos?
Material: 10 cartões ilustrados para desenvolvimento de noções matemáticas.
Objetivos: Desenvolver noções de localização, posicionamento e espacialidade, identificando
e verbalizando conceitos como: em cima, embaixo, fora, dentro, atrás, entre, à frente, ao lado,
longe e perto.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. 
Convide as crianças a sentar em círculo. Inicie uma conversa com elas sobre os animais de
estimação e pergunte: Quem tem um animal de estimação? Que animal é? Que cuidados
precisamos ter com os pets? Vocês sabiam que gatos são curiosos e adoram caixas? Mostre às
crianças as figuras, uma a uma, e estimule-as a nomear o que veem. Faça perguntas como: Onde
está o gato? Ele está na frente ou atrás do novelo de lã? Ele está na frente ou atrás da moita? É
possível que as crianças deem respostas diversas, mas auxilie-as na percepção do conceito e, ao
fim, formule uma frase descritiva, como: O gatinho está embaixo do banco; o gatinho está em
cima da almofada etc.
 Esta atividade pode ser repetida diversas vezes ao longo do ano, conforme as crianças forem
estudando tais conceitos matemáticos.

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200

ILUSTRAÇÕES: LUIZ LENTINI

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201

SILVANA RANDO

SILVANA RANDO
JANETE TRINDADE

JANETE TRINDADE

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202

ILUSTRAÇÕES: CAMILA SAMPAIO

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203

5.2 De que lado estou? Para que lado vou?


Material: 6 cartões ilustrados para desenvolvimento de noções matemáticas.
Objetivos: Desenvolver noções de localização e direcionalidade, identificando e verbalizando
conceitos como direita e esquerda.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. 
Convide as crianças para uma brincadeira na quadra ou no pátio da escola. Peça que fiquem de
pé, uma ao lado da outra em cima de uma das linhas da quadra. Posicione-se à frente delas, mas
virado na mesma direção que elas, ou seja, você ficará de costas para a turma. Mostre então sua
mão direita e depois a esquerda; mostre também o pé esquerdo e o pé direito. Incentive-as a fazer
o mesmo junto com você.
Em seguida, proponha a brincadeira “Seu mestre mandou”. Comece sendo o mestre e, quando
você levantar o braço direito, todas terão que levantar; quando erguer o pé esquerdo, todas
deverão erguer também.
Outra proposta para trabalhar a direcionalidade é organizar as crianças em duplas, pedir que
uma fique de frente para a outra e se cumprimentem com a mão direita, depois com a mão
esquerda; que encostem a mão direita no pé esquerdo do colega etc.
Após a realização das brincadeiras, ao retornarem à sala, convide as crianças a sentar em
círculo e mostre a elas os cartões, um a um, ajudando-as a interpretá-los.

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204

ILUSTRAÇÕES: SILVANA RANDO

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205

CAROLINA SARTÓRIO
CAMILA SAMPAIO

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206

6. Para noções de tempo


6.1 O dia e a noite
Material: 10 cartões ilustrados para desenvolvimento de noções matemáticas.
Objetivos: Desenvolver as noções de temporalidade na criança, de modo que identifique o dia
e a noite, bem como as atividades que costumam ser realizadas durante o dia e durante a noite.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. 
Tendo em vista que o desenvolvimento da percepção da noção de tempo em crianças pequenas
deve estar relacionado à rotina, a atividade prevê a apresentação de cartões com imagens que
estimulem uma conversa sobre os hábitos cotidianos da criança como hora de acordar, hora de
comer, hora de brincar, hora de dormir.
Convide as crianças para uma roda de conversa e apresente o tema, dizendo que hoje vocês
irão falar sobre a rotina. Mostre, então, os cartões com as imagens, um a um, estimulando-as a
identificar as cenas e a conversar sobre suas rotinas. Mostre, por exemplo, o cartão do dia e
pergunte: O que vocês veem nesta figura? É de dia ou de noite? O que podemos fazer durante o
dia? Mostre a figura da noite e diga: O que fazemos à noite? Apresente os demais cartões e siga
com esse mesmo tipo de interpretação. Incentive as crianças a falar sobre suas rotinas.

Observação para crianças de 5 anos


Para as crianças de 5 anos, distribua os cartões e peça que, em pequenos grupos, separem as atividades do
dia ou da noite. Outra proposta interessante é montar, com a ajuda delas, uma lista de atividades noturnas
ou diurnas.

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207

CAMILA SAMPAIO
CAMILA SAMPAIO

SAULO NUNES MARQUES


SAULO NUNES MARQUES

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208

SAULO NUNES MARQUES

SAULO NUNES MARQUES


ESTÚDIO MIL
SAULO NUNES MARQUES

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DESENHORAMA

SAULO NUNES MARQUES

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6.2 Calendário adaptativo para organização da rotina e do


desenvolvimento da noção de temporalidade 
Material:
 cartões com o nome dos meses do ano e dos dias da semana;
 cartões com os anos de 2022 a 2027;
 cartões com os números de 1 a 31;
 cartões com imagens para representar o tempo (nublado, ensolarado e chuvoso);
 cartões para organização da rotina escolar;
 fichas dos aniversariantes do mês;
 papel kraft, cartolina ou papel A3;
 tachinhas (para afixar o cartaz no mural).
Objetivos: Desenvolver a noção de temporalidade nas crianças, de modo que possam
identificar conceitos como dia da semana, mês, ano; passado, presente, futuro; ontem, hoje,
amanhã. Organizar a rotina na escola com base nas noções anteriores.
Instruções:  Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. 
Tendo em vista que o desenvolvimento da percepção da noção de tempo em crianças pequenas
deve estar relacionado ao cotidiano, a atividade prevê a organização de um calendário adaptativo,
que poderá ser usado diariamente em sala para organizar a rotina escolar das crianças e ajudá-las a
perceber a passagem do tempo.
1. Antecipadamente, divida a cartolina em 4 partes da seguinte forma:

DAE

2. Depois, afixe a cartolina no mural da sala e use os cartões desse kit para montá-la.

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3. No topo da cartolina, cole o cartão com a pergunta: QUE DIA É HOJE? Abaixo, coloque os
cartões com o dia, o mês, o ano e o dia da semana da data em que está sendo feita a atividade. Use
as tachinhas para fixá-los, já que serão atualizados diariamente.
4. Na primeira coluna, cole o cartão com a pergunta: COMO ESTÁ O TEMPO HOJE? Afixe
nessa coluna, usando as tachinhas, o cartão correspondente ao tempo que faz no dia de hoje:
nublado, ensolarado ou chuvoso.
5. Na segunda coluna, cole o cartão com a frase: ANIVERSARIANTES DO MÊS. Afixe nessa
coluna, usando as tachinhas, a foto de todos os alunos que fazem aniversário neste mês.
6. Na terceira coluna, cole o cartão com a frase: ROTINA DO DIA. Afixe nessa coluna, usando
as tachinhas, os cartões representativos de todas as atividades previstas para o dia de hoje.
Depois de pronto, o cartaz ficará semelhante a este modelo:

DAE

Diariamente, após a acolhida das crianças, faça a montagem deste calendário com a ajuda
delas. Faça perguntas como: Que dia é hoje? Em que mês estamos? Como está o tempo hoje:
ensolarado, nublado ou chuvoso? E ontem, como estava? Quem são os aniversariantes do mês? Há
aniversariantes hoje? Quem adivinha o que teremos na rotina do dia de hoje?
Enquanto faz perguntas, aproveite para trabalhar com as noções de presente, passado e futuro,
conversando sobre o que fizeram no dia anterior, o que farão no dia seguinte, e também com
sequência numérica de 1 a 31.

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DAE
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DAE
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DAE
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ILUSTRAÇÕES: JOÃO P. MAZOCCO

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JOÃO P. MAZOCCO

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Cartões para organização da rotina


Estas são apenas sugestões; você pode criar outras fichas de rotina de acordo com a
organização de seu planejamento pedagógico.

ILUSTRAÇÕES: LUIZ SANSONE

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ILUSTRAÇÕES: LUIZ SANSONE

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7. Para noções de peso e volume


7.1 Jogo da adivinha
Material: 10 cartões ilustrados para desenvolvimento de noções matemáticas.
Objetivos: Desenvolver as noções de peso* e volume de forma lúdica, por meio de uma
brincadeira de adivinha.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. 
O desenvolvimento da percepção de peso e de volume pode ocorrer em diversos momentos na
rotina da turma, durante conversas, leituras e brincadeiras. Esta atividade, porém, visa levar as
crianças a refletir sobre o peso e o volume de objetos, alimentos e animais de forma lúdica.
Convide-as para uma brincadeira de adivinha e apresente os pares de cartões, fazendo sempre
perguntas como estas: O que pesa mais: um elefante ou um barbante? O que pesa menos: um
cotonete ou uma patinete? A ideia é que as crianças se divirtam com as rimas e desenvolvam a
noção de peso. Você pode perguntar também sobre o volume: O que ocupa mais espaço, um
elefante ou um barbante?

Observação para crianças de 5 anos


Para as crianças de 5 anos, proponha que criem as próprias adivinhas sobre o que é mais leve, mais
pesado e o que ocupa mais ou menos espaço. Esta atividade pode ser feita de forma concreta, com objetos da
sala, ou com o recorte de figuras de jornais e revistas.

_____________________
* A palavra peso é empregada aqui no lugar de massa por ser de uso comum, uma vez que peso, na realidade, está relacionado à
força da gravidade (peso = massa × força da gravidade).

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BRAMBILLA
FRANCIS ORTOLAN

MARCO CORTEZ
MARCO CORTEZ

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HÉLIO SENATORE
SAULO NUNES MARQUES
MARCOS MACHADO

BRAMBILLA

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222

MARCO CORTEZ

EDUARDO BELMIRO

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8. Para noções de forma geométricas elementares


8.1 Jogo da memória de formas geométricas
Material: 16 cartões para o jogo da memória de formas geométricas.
Objetivos: Identificar e nomear as formas geométricas elementares.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade.
Apresente os cartões com as formas geométricas aos alunos e pergunte: Que forma é essa?
Alguém sabe o nome dela? Vamos contar quantos lados ela tem? Pegue o cartão com o quadrado,
passe seu dedo sobre o contorno dele e conte os lados, apontando cada um. Em seguida, pegue o
triângulo e convide as crianças a contar os lados dele juntas em voz alta. Formule frases com os
dados que levantaram e peça que repitam: O triângulo tem 3 lados. Repita o procedimento com
as outras formas geométricas. Depois, incentive as crianças a encontrar objetos na sala que
tenham formato semelhante às formas geométricas estudadas.
Depois dessa exploração inicial, convide-as a brincar com o “jogo da memória”. Assim, elas
poderão assimilar de maneira lúdica esse conhecimento.
Se a turma for numerosa, organize-a em pequenos grupos e ofereça um jogo a cada grupo.

Observação para crianças de 5 anos 


Para as crianças de 5 anos, incentive-as a comparar as formas geométricas, dizendo qual delas tem mais
lados, qual tem mais pontas (ângulos), qual delas têm superfícies retas ou curvas etc.

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DAE
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8.2 Sequenciação com formas geométricas


Material: Cartões com formas geométricas avulsas e cartões-modelo com sequências de formas
geométricas.
Objetivos: Identificar e nomear as formas geométricas elementares. Desenvolver o raciocínio
por meio de atividades de sequência lógica.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. O ideal é oferecer um kit de material para cada criança. Não havendo
essa possibilidade, reúna-as em grupos.
Convide as crianças para uma brincadeira de sequenciar formas geométricas. Comece
verificando o conhecimento prévio delas por meio de perguntas como: Que forma é essa? Alguém
sabe o nome dela? Vamos contar quantos lados ela tem? Pegue o cartão com o quadrado, passe seu
dedo sobre o contorno dele e conte os lados, apontando cada um. Em seguida, pegue o cartão com
o círculo e ajude-as a perceber que ele não tem lados como o quadrado. Incentive-as a nomear
também as cores das formas geométricas: O retângulo é amarelo. O triângulo é vermelho.
Em seguida, entregue os kits para as crianças. Explique-lhes que devem observar o cartão-
-modelo, o que contém uma sequência de formas geométricas, e encontrar essas mesmas formas nos
cartões com formas avulsas. Peça que se atentem não somente às formas, mas também às cores delas.
Por fim, oriente-as para que posicionem cada forma na mesma sequência em que aparecem no
cartão-modelo. Enquanto elas estiverem fazendo a atividade, circule pela sala ajudando as crianças
que apresentarem dificuldades.

Observação para crianças de 5 anos


Para as crianças de 5 anos, incentive-as a organizar as próprias sequências lógicas e convidar um colega
para montá-las.

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Cartões-modelo com sequências de formas geométricas

DAE

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Cartões com formas geométricas avulsas

DAE

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9. Para noções de raciocínio lógico e raciocínio matemático


9.1 Atividade de sequência lógica: O que aconteceu primeiro?
Material: 20 cartões ilustrados para trabalho com sequência lógica de fatos.
Objetivo: Desenvolver o raciocínio lógico por meio de atividades de sequenciação de fatos em
ordem cronológica.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade.
Esta proposta de atividade de sequenciação pode e deve ir além dos cartões de imagens
sugeridos, uma vez que as crianças de 4 e 5 anos precisam vivenciar concretamente experiências
desse tipo.
De modo geral, os cartões podem ser apresentados a elas em rodas de conversas temáticas,
para que sejam estimuladas a pensar nas sequências. Os cartões podem também ser embaralhados
e oferecidos às crianças para serem sequenciados por elas.
Apresente-lhes, por exemplo, os cartões com as etapas de preparação do pão e estimule-as a
pensar em qual é a sequência correta para o preparo de um pão. Faça perguntas como: Do que
precisamos para fazer uma receita? O que fazemos com os ingredientes? Quando o pão sai do
forno, ele tem a mesma aparência de quando entrou nele? Você pode também convidar as crianças
para uma atividade de culinária. Leia em voz alta a receita e deixe-as ajudar no preparo do pão.
Depois da degustação, peça que ordenem os cartões na sequência de ações necessárias para a
preparação do pão.
Já a sequência de cartões que mostra a germinação de uma planta pode ser experimentada de
forma prática por meio da plantação de um feijão. Convide as crianças a plantar um feijãozinho e
acompanhar seu crescimento. A cada etapa, peça que façam desenhos para registrar a mudança
observada. Por fim, solicite que ordenem os cartões na sequência do crescimento da plantinha.

Observação para crianças de 5 anos


Para as crianças de 5 anos, acrescente à atividade os cartões com o ciclo de vida dos seres vivos. Escolha as
sequências de acordo com as experiências das crianças e o nível de maturidade delas. Você pode propor
também o estudo do meio ambiente em alguma parte arborizada da escola ou que tenha um jardim.

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ILUSTRAÇÕES: HENRIQUE BRUM

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ILUSTRAÇÕES: EDUARDO BELMIRO

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ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

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235

ILUSTRAÇÕES: CONEXÃO

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236

ILUSTRAÇÕES: BRUNA ISHIHARA

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9.2 Adivinhe o bicho – Quebra-cabeças de raciocínio lógico


Material: 10 cartões ilustrados com quebra-cabeças de animais.
Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico por meio da montagem de quebra-cabeças.
Desenvolver a percepção auditiva e visual das crianças.
Instruções: Imprima as folhas a seguir e recorte os cartões. Se possível, plastifique-os para
aumentar a durabilidade. 
Inicie a atividade com uma roda de conversa sobre os animais, resgatando o que as crianças
sabem a respeito deles.
Depois, convide-as para brincar de “adivinhe o bicho”. Mostre o cartão com uma parte de um
dos animais do quebra-cabeça e pergunte: De que bicho vocês acham que é essa pata? Quem é o
dono desse rabo? Deixe que as crianças levantem diferentes hipóteses. Em seguida, convide-as a
montar os quebra-cabeças e descobrir de que bicho é cada parte envolvida nas questões.

Observação para crianças de 5 anos


Para as crianças de 5 anos, você pode propor também que pesquisem, em livros ou na internet, os animais
que encontraram e montem um cartaz com fotos e informações sobre eles.

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238

DIGITAL DESIGNER/PEXELS.COM
CAPRI23AUTO/PIXABAY.COM

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239

PETR KRATOCHVIL/PUBLICDOMAINPICTURES.NET
DIGITALDESIGNER/PIXABAY.COM

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240

KAREN ARNOL/PUBLICDOMAINPICTURES.NET
RAELYN203/PIXABAY.COM

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241

GEORGE HODAN/PUBLICDOMAINPICTURES.NET
TONY241969/PIXABAY.COM

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242

HOLGER GRYBSCH/PIXABAY.COM
BONEFA/(PIXABAY.COM

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243

Materiais lúdicos

Bloco 1. Elementos da cultura e do folclore


nacional

Elemento 1. Festas, danças e ritmos


A identidade dos povos ao redor do mundo é construída por tradições, celebrações e
interpretações da realidade. As festas tradicionais e demais manifestações culturais caracterizam-se
como saberes intrínsecos à comunidade a que pertencem e são repassadas de geração a geração.
Nas festas, nas danças e nos ritmos tradicionais da cultura brasileira há uma diversidade de
manifestações e representações que carregam em si a mistura das diferentes etnias do país.
As manifestações culturais do local onde a criança se desenvolve desde o nascimento são
muito importantes para sua formação integral, uma vez que são educadoras por trabalharem
e auxiliarem no desenvolvimento das capacidades motriz, cognitiva, de socialização e afetiva.

CIRCUITO FORA DO EIXO/FLICKR.COM


O samba
O samba nasceu, assim como o Brasil, de uma
mistura de elementos oriundos de diferentes lugares
do mundo. Atualmente, o samba é mundialmente
conhecido como um ritmo brasileiro e um dos mais
representativos da cultura do país.
O samba é tocado com instrumentos de
percussão como tamborim, tantã, surdo, repique,
agogô, chocalho, pandeiro, reco-reco, entre outros,
acompanhados de instrumentos de corda, como
violão e cavaquinho, e de sopro como o apito. Samba de roda, 2012.
Os sambistas cantam e compõem as letras.
Entre os tipos de samba mais conhecidos estão: samba de raiz, o estilo mais antigo e
tradicional; samba de roda, mais popular no Nordeste, em que os músicos se unem em roda ou
semicírculo enquanto os sambistas dançam; samba-enredo, criado no Rio de Janeiro para
acompanhar o Carnaval, geralmente aborda temas sociais e culturais que definem a cenografia
do desfile de uma escola de samba; samba de partido-alto, conhecido por retratar a realidade de
quem mora nos morros e em comunidades, geralmente é a escolha de ritmo dos grandes mestres
de samba do Brasil; samba de gafieira, mais usado em danças de salão, criado nos anos 1940.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Quando trabalhamos música com as crianças, é interessante propiciar momentos prazerosos
com a dança e a melodia. Providencie um reprodutor de áudio para tocar sambas e cantigas.
Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito.  Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
244

Estimule-as a cantar, dançar, bater as mãos e os pés acompanhando o ritmo etc. Uma sugestão de
cantiga para usar durante esta atividade é Samba lelê.

Samba lelê
Samba lelê tá doente, Samba, samba, samba, oh lelê,
Tá com a cabeça quebrada. Samba, samba, samba, oh lalá,
Samba lelê precisava Samba, samba, samba, oh lelê,
É de umas boas palmadas. Pisa na barra da saia.
Cantiga.

Inicie uma roda de conversa e estimule as crianças a compartilhar seus conhecimentos


prévios sobre o assunto samba, explore esse tema e as vivências ligadas a ele. É provável que elas
já conheçam o ritmo e alguns instrumentos típicos desse gênero musical. As interações dessa
proposta ajudam no desenvolvimento do vocabulário e da compreensão oral de textos,
componentes essenciais da literacia, além de contemplar o objetivo EI03CG03 da BNCC.
Se possível, providencie alguns instrumentos musicais usados no samba, traga-os para a sala
e dê oportunidade às crianças de explorar os sons de cada um. Verifique se há na comunidade
escolar alguém que saiba tocar esses instrumentos para promover um momento de apreciação
musical. Esta atividade contempla os objetivos EI03EO03 e EI03TS01.

Proposta 2
Proponha às crianças uma oficina de construção de instrumentos musicais usados no samba.
Esta atividade promove o desenvolvimento de habilidades manuais, da percepção musical e
contempla os objetivos EI03CG05 e EI03TS01 da BNCC. Além disso, a construção de
instrumentos musicais usando materiais recicláveis estimula a consciência ambiental. Depois de
prontos, incentive-as a inventar sambas com os instrumentos construídos ou reproduza sambas
de grandes artistas brasileiros, como Beth Carvalho e Cartola, para as crianças acompanharem
tocando os tambores e chocalhos.
Instrumentos para construir com as crianças
1. Tambor
Material:
• um pote de sorvete com tampa;
• fita de cetim ou barbante;
• furador;
• palito de churrasco;
• argila ou massa de modelar.

Como fazer
Separe um pedaço de fita grande o suficiente para passar em volta do pescoço da criança, até
a altura da barriga. Depois, fure as laterais do pote de sorvete e passe a fita nos furos, amarrando
cada uma das pontas. Utilize um palito de churrasco com as pontas cortadas para fazer a
baqueta. Para que a baqueta produza um som mais alto, cole pequenas bolas de argila ou massa
de modelar em suas pontas.

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qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito.  Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
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2. Chocalho
Material:

PAULA KRANZ
• uma garrafa PET pequena com tampa;
• sementes ou grãos;
• cola colorida;
• guache;
• fita adesiva colorida;
• cola glitter etc.

Como fazer
Coloque as sementes ou os grãos dentro da garrafa
PET e tampe-a. Depois, disponibilize materiais artísticos
Chocalho de garrafa.
para as crianças enfeitarem o instrumento.

Para explorar
MUSEU DO SAMBA. Disponível em: www.museudosamba.org.br. Acesso em: 10 jun. 2020.
Localizado no Rio de Janeiro, dentro do Centro Cultural Cartola, é um espaço para valorizar a
história do samba e conta com mais de 45 mil itens no acervo como pinturas, fotografias, livros,
estandartes, entre outros.

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ser indicadas, além de um link para a licença.
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Elemento 2. Brincadeiras tradicionais


O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959, como consta na Declaração
Universal dos Direitos da Criança, e a brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança.
O brincar é tão constituinte à criança como o trabalho é aos adultos.
Por meio das brincadeiras, a criança experimenta o mundo em sua complexidade, desenvolve
a linguagem oral, articula vivências, cria possibilidades e explora hipóteses. Ao se expressar dessa
forma, utiliza-se da brincadeira como ferramenta para explorar e manifestar emoções.
As brincadeiras tradicionais ou folclóricas, tão carregadas de história e sabedoria popular, são muito
usadas na educação infantil, pois trabalham a cognição, a coordenação motora, exploram a
criatividade e a concentração e desenvolvem a interação social entre crianças.
Tais brincadeiras se perpetuam de geração em geração e remontam a origens tão antigas que não
é possível identificar seus inventores. Fato é que, por mais que sofram alterações com o decorrer do
tempo e de acordo com a região, são garantia de um momento lúdico e ao mesmo tempo educativo.
O jogo conhecido como “cademia” no Rio de Janeiro e “cancão” no Maranhão, por exemplo,
é chamado de “macaca” na Bahia e no Pará, “maré” em Minas Gerais, “sapata” no Rio Grande do
Sul e é conhecido por “amarelinha” em São Paulo.
Os jogos e brinquedos tradicionais carregam herança dos povos constituintes de nosso país;
assim, diversas brincadeiras têm origem nas culturas africana, indígena e europeia, como o
“bilboquê”, o “pião” e a “peteca”, de origem indígena; as brincadeiras de “pular elástico” e “corda”
são de procedência africana, e muitas cantigas de roda são europeias.

Banco de brincadeiras tradicionais da cultura nacional


Sugerimos a seguir três brincadeiras bem conhecidas em nosso país, para que sejam
exploradas com as crianças. Se preferir, faça uma votação para a turma escolher uma brincadeira
ou crie um planejamento para que todas sejam contempladas ao longo de determinado período.

1. Mamãe galinha
Participantes: 5 ou mais.
Como brincar
Uma criança representará a raposa e outra representará a galinha, a serem escolhidas pela
turma. As outras crianças representarão os pintinhos, que devem espalhar-se no ambiente, bem
longe da galinha. O objetivo dos pintinhos é escapar da raposa. A brincadeira se inicia com a
galinha chamando os pintinhos e a resposta deles ao chamado, com o seguinte diálogo:
Galinha: — Meus pintinhos, venham cá!
PAULA KRANZ

Pintinhos: — Temos medo da raposa!


Galinha: — A raposa não faz mal!
Pintinhos: — Faz sim!
Galinha: — Vocês querem feijoada?
Pintinhos: — Não!
Galinha: — Vocês querem sorvete?
Pintinhos: — Não!
Galinha: — Vocês querem milho?
Pintinhos: — Sim! Mamãe galinha.

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247

Ao dizer SIM!, os pintinhos correm em direção à galinha, fugindo da perseguição da raposa,


que corre atrás deles, tentando capturá-los. A cada pintinho capturado, recomeça a brincadeira, até
a raposa capturar todos os pintinhos.
Para despertar o interesse das crianças, comente que a raposa quer afastar os pintinhos da
galinha a fim de devorá-los, por isso, para se salvarem, eles devem fugir dela. Incentive-as a refletir
sobre o motivo de os pintinhos aceitarem apenas o milho como alimento na brincadeira. Explique,
então, que esse é seu principal alimento. Incentive-as a imitar os animais que representam.

2. Jogo dos palitinhos


Participantes: grupos de até 4.
Como brincar
Organize as crianças em círculo. Dê três

FABIANA FAIALLO
palitos pequenos a cada uma. Elas devem
esconder as mãos e, sem que os outros
percebam, selecionar os palitos com quais vai
jogar – um, dois, três ou nenhum –, segurando-
-os em uma das mãos e guardando o restante na
outra. Em seguida, todas colocam à frente a mão
fechada com os palitos com os quais vão jogar.
Em seguida, cada uma diz um palpite para
a soma do número de palitos que acredita haver Jogo dos palitinhos.

nas mãos de todos os participantes. Depois que todas do círculo tiverem dado seu palpite, abrem
as mãos para mostrar o número de palitos que escolheram e contabilizam o total.
As crianças que acertarem o valor da soma deixam de fora um dos três palitos com que
iniciaram a brincadeira e seguem jogando com apenas dois. As rodadas continuam até que uma das
crianças fique sem palitos, e ela será a vencedora do jogo.
Essa brincadeira, também conhecida como “pauzinhos”, desenvolve o conhecimento
numérico das crianças. Para que a soma não fique difícil para esta faixa etária, trabalhe com
grupos de, no máximo, quatro crianças.

3. Amarelinha
MARCOS MACHADO

Participantes: 2 ou mais.
Como brincar
Copie no chão o modelo de amarelinha (ver
imagem), dividindo-a em 11 casas. Numere-as de 1 a 10
e, na última, escreva a palavra CÉU. As crianças devem
decidir quem inicia a brincadeira e a ordem de
participação das demais.
Amarelinha.
Ao começar, a primeira criança posicionada do lado
de fora da amarelinha joga uma pedrinha na casa número 1 e pula direto para a casa número 2.
Depois, pulando numa perna só, percorre as demais casas (de 3 a 10), até chegar ao CÉU, onde pode
pisar com ambos os pés. Então, ainda pulando numa perna só, faz o caminho de volta até a casa 2,
abaixa-se, recolhe a pedrinha da casa 1 e salta para fora da amarelinha.

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Se a criança fizer o percurso corretamente, segue jogando: repete o procedimento com a casa
número 2, e assim por diante. Se não conseguir finalizar o percurso sem erro, passa a vez ao
próximo colega. Ganha quem concluir todo o percurso primeiro. Algumas regras desta
brincadeira: não jogar a pedrinha fora da amarelinha ou sobre as linhas; não pisar nas linhas, na
casa em que a pedrinha estiver ou com os dois pés nas casas, exceto na casa CÉU; por fim, não
errar a sequência da amarelinha durante a ida e a volta.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Depois de selecionar uma das brincadeiras sugeridas no Banco de brincadeiras tradicionais,
encoraje as crianças a formar equipes, caso a brincadeira seja em grupo. Se observar que algum
grupo destoa dos demais, faça intervenções pontuais e desafie-as a negociar e pensar em uma
organização mais igualitária. Se surgir algum conflito, ajude as crianças a solucioná-lo, sempre
usando estratégias pautadas no respeito mútuo.
Observe, durante as brincadeiras, se o nível de dificuldade está adequado a todas as crianças
e avalie se há necessidade de diminuir ou elevar o grau de complexidade das tarefas.
As propostas das brincadeiras do Banco de brincadeiras tradicionais visam ao trabalho com
espacialidade, posicionamento, quantidades, algarismos, soma, espacialidade e raciocínio
lógico, conhecimentos importantes de numeracia da PNA (Política Nacional de Alfabetização).

Proposta 2
Proponha uma roda de conversa e investigue quais são as brincadeiras ou jogos de que as
crianças mais gostam e por quê. Incentive-as a falar o que já sabem sobre as brincadeiras que os
colegas citaram, valorize seus conhecimentos prévios e encoraje-as a compartilhar com a turma o
modo de brincar a que estão habituadas. Verifique se conhecem as regras de cada brincadeira ou
jogo e compreendem a importância de segui-las.
Sugira que decidam juntas quais brincadeiras ou jogos podem ser feitos em sala. Se julgar
interessante, crie uma tabela com as crianças para planejar as brincadeiras da semana. Escreva-a na
lousa ou crie um cartaz com os dias da semana e uma lista das brincadeiras. Incentive-as a
participar desse momento, levantando hipóteses sobre a escrita dos nomes das brincadeiras e dos
jogos. Essa proposta desenvolve os objetivos EI03EO04 e EI03EO06 da BNCC, além de promover a
produção de escrita emergente e o desenvolvimento do vocabulário, componentes importantes de
literacia da PNA.

Para explorar
TERRITÓRIO DO BRINCAR. Disponível em: https://territoriodobrincar.com.br/. Acesso em: 15 jun. 2020.
Projeto coordenado pela educadora e documentarista Renata Meirelles, que visitou
comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, sertão e litoral. Revela o país por
meio de brincadeiras infantis.

PROJETO INFÂNCIAS. Disponível em: https://projetoinfancias.com.br/site/. Acesso em: 15 jun. 2020.


Este projeto procura responder a questões como “O que é ser criança?”, “Como elas exercitam
sua infância?” e destaca as diversidades, saberes e vivências do cotidiano infantil brasileiro por
meio da investigação de hábitos, brinquedos, lendas, tradições e cantigas. O resultado é uma
multiplataforma com produções audiovisuais, publicações, palestras e exposições.
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Elemento 3. Mitos, lendas e personagens folclóricos


Para o pesquisador Luís da Câmara Cascudo (2012), o termo folclore (folk-lore), criado no fim
do século XIX pelo arqueólogo inglês William John Thoms, traduz o pensar, o sentir e o agir de um
povo. Folclore são as festas, as lendas, os mitos, os provérbios, as cantigas, as adivinhas, as danças
e os costumes populares passados de geração a geração.
No Brasil, o folclore abrange um variado conjunto dessas manifestações e tradições populares.
Por isso, o desenvolvimento de atividades ligadas a esse tema é de suma importância para a
conscientização da cultura nacional e para manter vivas as origens de determinada comunidade ou
região, afirmando sua identidade.
Conhecer as manifestações e tradições de seu país leva as crianças a perceber a importância da
própria história, entender a formação do povo brasileiro e valorizar a influência de outros povos
na formação cultural do país. Portanto, os mitos e as lendas do folclore nacional, ao misturarem
fatos históricos à fantasia e à imaginação das pessoas, buscando explicar acontecimentos
sobrenaturais ou de difícil compreensão, compartilhar ensinamentos ou somente assustar,
despertam o imaginário infantil.

O mito do joão-de-barro
Para dar início às atividades desse elemento, sugerimos trabalhar com as crianças o texto do
mito do joão-de-barro, de origem guarani. O mito explica como esse pássaro foi criado e por quê.
THIAGO OLIVEIRA CASTRO
VIEIRA/WIKIMEDIA.ORG

Conta uma lenda guarani que havia um jovem índio,


belo e corajoso, chamado Jaebé. Ele se apaixonou pela
índia mais formosa da tribo, que também se enamorou
dele. Muito apaixonado e impaciente, foi pedir ao pai da
jovem permissão para se casar com ela.
O pai da jovem perguntou a Jaebé quais eram as
provas da afeição dele por sua filha, e ele respondeu
que eram as provas de seu amor. O pai da jovem,
mesmo gostando da resposta de Jaebé, achou-o muito
atrevido e lhe propôs um desafio: ficar cinco dias sem
Casinha feita pelo pássaro joão-de-barro.
comer nem beber, preso a uma manta de couro.
Jaebé não só aceitou prontamente o desafio como aumentou o número de
dias: jejuaria por nove dias. Toda a tribo ficou espantada com tamanha
coragem. Os preparativos foram feitos e Jaebé foi enrolado num pesado couro
de anta, de maneira que não podia se mexer. Outros índios colocaram-se de
guarda para vigiá-lo durante o desafio. A pobre índia entrou em desespero,
pois era praticamente impossível sair com vida daquele desafio. Desolada,
implorou à Lua que mantivesse Jaebé vivo para poderem viver seu amor.
Quando raiou a manhã do quinto dia, a jovem índia implorou a seu pai que
encerrasse o desafio, mas o velho índio, orgulhoso, negou o pedido da filha.
Ao final do nono dia, a tribo se reuniu para retirar Jaebé do couro que o
prendia e, para espanto de todos, o índio saltou para fora ostentando um
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corpo bem nutrido, que exalava perfume de amêndoas; seu olhar era
brilhante e seu sorriso emitia uma luz mágica.
Tupã, enternecido pelo amor dos jovens índios, encantou Jaebé, transformando-o
no joão-de-barro. Enquanto o jovem índio se dirigia para a sua amada,
cantando e dançando feliz, seu corpo foi se transformando no elegante corpo
de um pássaro. Nesse momento, a Lua iluminou a jovem índia com sua luz e
transformou-a na companheira do joão-de-barro.
Dessa forma, o jovem casal pôde viver seu amor eternamente, cantando em
dueto pelas florestas.
Tradição popular.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Leia o mito do joão-de-barro pausadamente, dando oportunidade às crianças de assimilar
todos os aspectos. Use diferentes entonações de voz durante a contação do mito. Isso é muito
importante para mantê-las atentas. Se possível, apresente a história com o texto voltado para as
crianças e mova o dedo abaixo das linhas do texto para elas acompanharem a ordem de leitura (da
esquerda para direita, de cima para baixo). Depois, faça perguntas para estimular as crianças a
recontar o mito, por exemplo: Quem era Jaebé? Por quem ele se apaixonou? O que o pai da jovem
perguntou a Jaebé? etc. Momentos de leitura de história possibilitam às crianças vivenciar
experiências de Literacia, como desenvolvimento de vocabulário e compreensão oral de textos,
como prevê a PNA, além de contemplar os objetivos de aprendizagem EI03CG02, EI03EF04 e
EI03TS03 da BNCC.

Proposta 2
Inicie uma roda de conversa com as crianças e diga que é muito importante conhecer os
personagens do folclore nacional. Depois, proponha um projeto de pesquisa para conhecer outros
mitos e lendas brasileiras. Envolva os familiares das crianças na tarefa, incentive-os a buscar
histórias e ler para elas. Esta proposta tem o objetivo de favorecer a troca de experiências entre os
responsáveis e as crianças, o que estimula a literacia familiar defendida pela PNA, que valoriza a
participação de pais e cuidadores no processo pedagógico.
Planeje com antecedência um dia para organizar as lendas e os mitos pesquisados pelas
crianças. Convide-as para uma roda de conversa e encoraje-as a compartilhar com os colegas o que
aprenderam: as lendas e mitos pesquisados, o que acham deles, se conhecem alguma outra história
etc. Por fim, proponha à turma criar histórias coletivas com base nas lendas e nos mitos folclóricos
que conheceram e dramatizar uma das histórias criadas. Essa estratégia contempla os objetivos de
aprendizagem EI03EO04, EI03CG03 e EI03EF08 da BNCC.

Para explorar
JURO QUE VI. Rio de Janeiro: Multirio, 2003-2008. Disponível em: http://multirio.rio.rj.gov.br/index.
php/busca?mult=&cat=&tip=&proj=2536&txt=. Acesso em: 15 jun. 2020.
Série de curtas-metragens de animação que conta lendas de famosos personagens do folclore
brasileiro.
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Elemento 4. Receitas culinárias


Comer é um ato tão comum do dia a dia que não nos atentamos para a história e a tradição
de um povo presentes em cada receita culinária. Os pratos típicos de um país não são
importantes apenas para saciar a fome, mas são fontes de informação social e cultural. A
culinária tradicional de um país é a manifestação do legado dos diferentes povos que formam
sua base cultural, além de promover e valorizar os produtos típicos de cada lugar.
Por meio dos costumes alimentares e das receitas tradicionais, manifestam-se gostos,
influências, características econômicas, históricas e geográficas de uma comunidade. A culinária
faz parte do cotidiano das pessoas e é transmitida de geração a geração.
Aprender a culinária de seu país possibilita à criança entrar em contato com a cultura e o
modo de ser de sua comunidade.

A feijoada
A feijoada, famoso prato da culinária brasileira, é um bom exemplo de como a culinária pode
representar a cultura de um povo, uma vez que é a mistura de feijão-preto, originário do Brasil e
da dieta dos indígenas nativos, com temperos e modo de preparo incorporados pelos hábitos
africanos e, ao mesmo tempo, adaptação de um prato europeu chamado cozido.
Acompanhamentos como arroz, farofa, couve, laranja, torresmo etc. foram acrescentados ao
prato bem mais tarde. Veja a receita completa.

Feijoada

HELDER RIBEIRO/FLICKR.COM
Ingredientes:
• 600 g de carne-seca cortada em palitos;
• 450 g de costela suína salgada cortada em ripas;
• 450 g de lombo salgado cortado em cubos;
• 500 g de costela fresca cortada em ripas;
• 1 kg de feijão-preto;
• 400 g de peito de boi cortado em cubos;
Feijoada.
• 4 litros de água;
• 400 g de linguiça portuguesa cortada em pedaços;
• 500 g de linguiça paio cortada em três partes;
• 2 colheres (sopa) de azeite;
• 300 g de bacon cortado em palitos;
• 1 cebola grande picada (200 g);
• 1 colher (sopa) de alho picado;
• 1 pimenta-dedo-de-moça sem sementes picadinha;
• 2 folhas de louro.

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Modo de preparo
Em uma panela de pressão, coloque o feijão-preto, o peito de boi e a água. Tampe a panela e
leve ao fogo médio. Quando a panela pegar pressão, conte 10 minutos para o cozimento, retire do
fogo, deixe que saia a pressão da panela e reserve.
Leve uma panela com água ao fogo e, quando atingir o ponto de fervura, adicione a carne-
-seca, a costela suína, o lombo e a costela fresca, a linguiça portuguesa e a linguiça paio e deixe que
cozinhem por 20 minutos. Retire as carnes fervidas do fogo, escorra-as e reserve. Na mesma
panela, adicione o azeite e frite o bacon até que doure bem. Em seguida, adicione a cebola, o alho
picado e a pimenta e refogue tudo.
Quando tudo estiver bem refogado, coloque as folhas de louro, as carnes fervidas, o feijão e o
peito de boi, misturando tudo no caldo do feijão. Deixe cozinhar em fogo baixo por 1 hora e 20
minutos. Retire do fogo e sirva com arroz, farofa, couve e torresmo.

Proposta de atividade com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Converse com as crianças sobre a origem da feijoada e proponha à turma preparar o prato
com a participação de todos. Reserve a cozinha da escola e convide os responsáveis pela
merenda para fazer parte desta atividade, auxiliando as crianças no que for necessário.
Previamente, combine com os familiares o envio de ingredientes e certifique-se de que nenhuma
criança tenha alergia aos alimentos que serão utilizados.
É importante que os alimentos para a atividade culinária estejam nas respectivas embalagens
para você apresentar às crianças os símbolos, as letras e os textos delas. Chame a atenção das
crianças para as informações importantes em cada embalagem e incentive-as a tentar ler palavras
que porventura já conheçam.
Prepare com antecedência um cartaz e transcreva a receita da feijoada em letra bastão. Se
julgar adequado, insira ao lado de cada ingrediente uma imagem que auxilie as crianças na
leitura e associação dos ingredientes aos nomes escritos.
Chame a atenção da turma para os números na receita. Comente as quantidades (unidades
de medida) e demonstre a importância delas no preparo de receitas. As embalagens também
podem ser exploradas nesse sentido.
Explique às crianças que é importante respeitar as quantidades, os ingredientes e o modo de
preparo para que a receita dê certo. Distribua as tarefas na cozinha de maneira que todas as
crianças possam ajudar e auxilie-as no manuseio dos utensílios; pondere, com cuidado, o tipo de
tarefas que farão. Certifique-se de que todas as crianças higienizem as mãos antes de começarem
a manusear os alimentos e, se possível, usem luvas e toucas durante a atividade.
Peça às crianças que ajudem a organizar o espaço onde vão comer a feijoada: pergunte
quantos pratos e copos serão necessários, se há cadeiras para todos, se desejam decorar a mesa e
incentive-as a convidar a equipe da cozinha para participar da refeição. Preparar o próprio
alimento é uma ótima estratégia para incentivar as crianças a consumir alimentos mais
saudáveis. Além disso, a atividade promove conhecimentos de literacia e numeracia, como o
desenvolvimento do vocabulário, a compreensão oral de textos, o trabalho com quantidades,
algarismos, somas, tempo, tamanho, volume e os objetivos de aprendizagem EI03EO03,
EI03EF07 e EI03ET07.

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Para explorar
Um passeio por mercados públicos pode ajudar a ampliar a conversa sobre comidas e
temperos mais utilizados em cada região.

Região Norte: Mercado Ver-O-Peso (Belém, PA)


Localizado às margens da Baía do Guajará, foi um dos primeiros mercados públicos criados no
Brasil e até hoje é o maior mercado a céu aberto da América Latina. Destacam-se as tendas de
alimentos e temperos de todas as partes do país, principalmente pelo fácil acesso fluvial.

Região Nordeste: Mercado de São José (Recife, PE)


Inaugurado em 1875 em um dos mais antigos edifícios pré-fabricados em ferro do Brasil, sua
construção é inspirada no mercado público de Grenelle, Paris. Com mais de 500 lojas, destaca-se a
variedade de frutas, carnes, peixes e bebidas, entre outros itens.

Região Centro-Oeste: Mercado Municipal Antônio Valente (Campo Grande, MS)


Esse mercadão é um ambiente cheio de histórias do estado do Mato Grosso do Sul, mantém os
sabores e os aromas tradicionais nas lojas que vendem desde temperos até queijos e embutidos.

Região Sudeste: Mercado Municipal de São Paulo (São Paulo, SP)


Inaugurado em 1933, o prédio tem 55 vitrais que contam a história da produção de alimentos
no Brasil e contém mais de 280 lojas famosas pela variação de frutas, temperos e carnes.

Região Sul: Mercado Municipal de Curitiba (Curitiba, PR)


Famoso pela grande variedade de temperos, queijos, frutas, verduras, doces, carnes exóticas,
entre outros. Foi reformado recentemente e é parada obrigatória na capital paranaense.

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Elemento 5. Brinquedos tradicionais e construção de


brinquedos
Você sabe o que são brinquedos tradicionais?
São muitos os brinquedos considerados tradicionais ou folclóricos que se caracterizam por
serem passados de geração a geração, carregando marcas culturais de um povo. No Brasil, há
diversos, entre eles o carrinho, a boneca e a bola de pano, o cavalinho de pau, bolinhas de gude etc.
Brincar é um excelente aliado no desenvolvimento infantil. Enquanto brinca, a criança
desenvolve formas de se expressar e experimentar o mundo. Ao mesmo tempo, adquire
autonomia, organiza emoções, apropria-se do conhecimento, desenvolve noções temporal e
espacial, além de afinar sua coordenação motora e visomotora.
É brincando que a criança desenvolve a linguagem oral, cria hipóteses e explora possibilidades
na elaboração de narrativas autônomas. Apropriando-se de brinquedos tradicionais pela
construção e utilização, a criança apodera-se de sua própria cultura e história.
Muitos brinquedos tradicionais, apesar de serem comuns em todo o Brasil, recebem nomes
diferentes em locais diferentes. O “estilingue”, por exemplo, é chamado de “baladeira”, “setra” ou
mesmo “atiradeira”, dependendo da região; já a “pipa” é conhecida por “papel”, “quadrado”,
“papagaio” ou “peixinho”.
A manutenção desses brinquedos semeia a troca de conhecimentos e dissemina a cultura
brasileira, o que fortalece as práticas ancestrais de nosso país e a multiplicação dos saberes
indígena, europeu e africano que compõem a origem desses brinquedos.
Em nossos dias, há uma variedade de brinquedos e jogos comercializados, mas é interessante
incentivar as crianças a construírem seus próprios brinquedos usando materiais diversos, como
recicláveis ou resíduos de elementos da natureza, que proporcionem a elas a ressignificação dos
materiais em questão, descobertas e o desenvolvimento da criatividade.

Banco de brinquedos tradicionais e construção de brinquedos da cultura


nacional
Ao construir o próprio brinquedo, a criança exercita a coordenação motora, a capacidade de
concentração, a criatividade e a percepção. Se o brinquedo for feito com material reciclável, ela
desenvolve valores importantes para sua formação socioeducacional, como a sustentabilidade.
Se usar elementos da natureza, possibilita a conscientização da conservação do meio em que vivemos.
Indicamos a seguir três sugestões de brinquedos bem conhecidos em nosso país para construir
com as crianças. Se julgar adequado, faça uma votação para elas decidirem qual brinquedo será o
escolhido.

1. Bilboquê
Material:
• gargalo de garrafa PET;
• fita adesiva colorida;
• 30 cm de barbante;
• tesoura sem ponta;
• folhas de papel velho.

Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito.  Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
255

Como fazer
Antes de iniciar a atividade, reserve e limpe as garrafas PET, uma para cada criança. Corte as
garrafas na linha superior do rótulo e cole fita adesiva na borda para isolar rebarbas cortantes.
Entregue a cada criança uma dessas peças e

FABIANA FAIALLO
peça-lhes que as enfeitem usando materiais
diversos como fitas, tinta guache, papel picotado,
pedaços de EVA colorido, glitter, cola colorida etc.
Em seguida, instrua-as a amassar folhas de
papel velho para formar uma bolinha e cobri-la
com fita adesiva. Peça que amarrem a bolinha em
uma das pontas do barbante. Depois devem
destampar o gargalo e prender no bocal a outra
extremidade do barbante, rosquear a tampa
novamente, e está pronto o brinquedo.
Como brincar
O objetivo do brinquedo é inserir a bolinha
no funil formado pela garrafa PET cortada,
usando apenas o movimento da mão.
Esse brinquedo é uma ótima maneira de
refinar a coordenação motora, a pontaria e os
sensos de direção, intensidade e força das crianças.
Bilboquê.

2. Bonecas abayomi

AGÊNCIA BRASIL
Material:
• tesoura sem ponta;
• 2 tiras de retalho de tecido com as
seguintes medidas:
30 cm × 20 cm;
25 cm × 5 cm.

Como fazer Bonecas abayomi.

Distribua uma tira de tecido de cada tamanho a cada criança. Peça-lhes que façam um nó em
uma das pontas da tira mais larga, que será a cabeça da boneca. Em seguida, com a tesoura sem
ponta, elas devem fazer um corte vertical na outra ponta da tira larga de tecido, até o meio dela
e dar um nó em cada ponta formando, assim, as pernas da boneca.
Agora peça que peguem a tira mais estreita e oriente-as a amarrá-la com um nó abaixo da
cabeça da boneca para formar o corpo e depois dar um nó em cada ponta desta tira para formar
os braços. Está pronta a boneca! Incentive-as a ser criativas e, com outros retalhos de tecido,
a criar roupas e acessórios para as bonecas, completando seu visual.
Se desejar mais informações, consulte o endereço eletrônico: https://lunetas.com.br/aprenda-a-
fazer-uma-abayomi-a-boneca-negra-de-nos-que-e-simbolo-de-resistencia/. Acesso em: 8 set. 2020.

Como brincar
Usando a imaginação, as crianças brincam de faz de conta e inventam histórias com as bonecas.
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ser indicadas, além de um link para a licença.
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3. Peteca

JÓTAH
Material:
• papel celofane;
• barbante ou fita adesiva;
• folhas de jornal.
Como fazer
Dê uma ou duas folhas de jornal a cada
criança e peça que amassem bem até que fique
no formato de uma bola. Distribua, então,
uma folha de papel celofane a cada uma e
Crianças brincando com uma peteca tradicional.
peça que coloquem a bola de jornal amassado
no meio do celofane para embrulhá-la. Instrua-as
a unir as quatro pontas do papel celofane e amarrar um pedaço de barbante rente à bola, a fim de
firmá-la bem. Uma alternativa é fazer a amarração da peteca com fita adesiva colorida.

Como brincar
Organize as crianças em dois grupos e trace os limites do campo de cada time com uma risca
no chão. Elas devem se posicionar frente a frente e jogar a peteca de um campo para o outro.
Os times devem evitar ao máximo que a peteca caia no chão. Se cair, o time adversário marca um
ponto, e o time que fizer mais pontos é o vencedor.
Incentive outras maneiras de brincar com a peteca, encorajando-as a usar a imaginação e criar
as próprias regras para a brincadeira. Elas podem formar pares ou pequenos grupos, inverter os
pares, aumentar o número de jogadores etc. Podem, também, usar outras partes do corpo para
jogar (chutar, cabecear, jogar com os ombros etc.). Aproveite a oportunidade para trabalhar as
partes do corpo com as crianças.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Depois de selecionar um ou mais brinquedos do Banco de brinquedos tradicionais
e construção de brinquedos, organize uma oficina de produção de brinquedos com as crianças.
Esta atividade possibilita o desenvolvimento da coordenação motora. Antes de iniciar a construção
de um brinquedo, explique às crianças o que será construído e como se brinca com ele.
Separe antecipadamente todo o material que será utilizado na atividade, na quantidade
necessária para que cada uma possa confeccionar o próprio brinquedo. Oriente as crianças e
acompanhe-as de perto nas etapas em que porventura algum material precise ser perfurado ou
cortado.

Proposta 2
Em uma roda de conversa, pergunte às crianças qual é o brinquedo favorito de cada uma delas
e por quê. Deixe que compartilhem livremente suas ideias, pensamentos e preferências. Anote o
brinquedo que cada criança citou e crie uma pequena tabela ou gráfico para, junto com a turma,

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ser indicadas, além de um link para a licença.
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chegar à conclusão de qual é o brinquedo preferido da maioria. Aproveite a oportunidade para


trabalhar os conhecimentos de quantidade e soma, conforme orienta a PNA, que trabalha os
objetivos EI03EO01 e EI03ET08 da BNCC.

Para explorar
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. In: SEMINÁRIO
NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – PERSPECTIVAS ATUAIS, 1, 2010, Belo Horizonte.
ANAIS [...]. Belo Horizonte, 2010. In: BRASIL. Ministério da Educação. Brasília, DF, 2019. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7155-2-3-brinquedos-brincadeiras-tizuko-
morchida/file. Acesso em: 15 jun. 2020.
Texto apresentado no I Seminário Nacional: Currículo em Movimento, que traz reflexões sobre
a importância do brinquedo e da brincadeira para a criança pequena.

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Referências específicas para os elementos da cultura e do


folclore nacional
500 ANOS de Ouro. Mãos de Ouro. São Paulo: Nova Cultural, abr. 2020. Edição Especial Associação
dos Povos Indígenas do Tumucumaque – APITU.

ALIMENTAÇÃO EM FOCO. Disponível em: https://alimentacaoemfoco.org.br/. Acesso em: 16 jun. 2020.

AZEVEDO, Ricardo. Cultura da terra. São Paulo: Moderna, 2008.

CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2012.

CONHECENDO MUSEUS. Disponível em: http://www.conhecendomuseus.com.br/. Acesso em: 16


jun. 2020.

CÔRTES, Gustavo Pereira. Dança, Brasil!: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

MAPA DO BRINCAR. Disponível em: https://mapadobrincar.folha.com.br/. Acesso em: 16 jun. 2020.

MELO, Veríssimo de. Folclore infantil: acalantos, parlendas, adivinhas, jogos populares, cantigas de
roda. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985. (Biblioteca de Estudos Brasileiros, v. 20).

OLIVEIRA, Marcus Vinícius de Faria et al. Brinquedos e brincadeiras potiguares: identidade e memória.
Rio Grande do Norte: IFRN, 2010.

PREZIA, Benedito; HOOMAERT, Eduardo. Brasil indígena: 500 anos de resistência. São Paulo: FTD, 2000.

PROJETO INFÂNCIAS. Disponível em: https://projetoinfancias.com.br/site/. Acesso em: 16 jun. 2020.

TEMPO JUNTO. Disponível em: https://www.tempojunto.com/. Acesso em: 16 jun. 2020.

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Bloco 2. Elementos da cultura e do folclore


regional – Norte

Elemento 1. Festas, danças e ritmos


A identidade dos povos ao redor do mundo é construída por tradições, celebrações e
interpretações da realidade. As festas tradicionais e demais manifestações culturais caracterizam-se
como saberes intrínsecos à comunidade a que pertencem e são repassadas de geração a geração.
Nas festas, nas danças e nos ritmos tradicionais da cultura brasileira há uma diversidade de
manifestações e representações que carregam em si a mistura das diferentes etnias do país.
As manifestações culturais do local onde a criança se desenvolve desde o nascimento são
muito importantes para sua formação integral, uma vez que são educadoras por trabalharem
e auxiliarem no desenvolvimento das capacidades motriz, cognitiva, de socialização e afetiva.

Marujada de Bragança
A Marujada é um auto dramatizado marcado pela dança e o canto. Ela é formada basicamente
por mulheres; nela os homens desempenham apenas o papel de tocadores ou de acompanhantes.

É de origem africana e acontece em todos os anos, no


mês de dezembro.
As marujas vestem saias rodadas compridas, nas
cores vermelha ou branca, e blusas rendadas, brancas
e pregueadas. Usam um chapéu emplumado, repleto
de fitas coloridas, e colares de contas ou cordões de
ouro. Também carregam fitas coloridas a tiracolo e
dançam descalças. Os músicos vestem calças e
camisas brancas, usam chapéu de folha de carnaúba e
Festa Marujada e ensaio da bateria em Rio Branco, tocam tambores (grande e pequeno), cuíca, pandeiro,
AC, 2017. rabeca, viola, cavaquinho e violino.
A Marujada de Bragança é marcada pela dança seguindo o ritmo retumbão, marcado pelo
tambor grande. Organizadas em duas filas, as marujas dançam com passos curtos e rápidos, em
volteios ligeiros, invertendo a direção a cada volta. Elas mantêm os braços levantados à frente, na
altura da cintura, e imitam o movimento de tocar castanholas.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Inicie a aula perguntando às crianças se elas conhecem a Marujada de Bragança. Deixe que
compartilhem livremente tudo o que sabem do assunto. Depois, complete com informações do
texto aqui apresentado. Se possível, pesquise vídeos e imagens dessa manifestação cultural e
mostre-os durante a roda de conversa para ilustrar sua fala.
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ser indicadas, além de um link para a licença.
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Em seguida, diga às crianças que elas farão a reprodução da dança. Com antecedência, separe
fitas coloridas, barbante, contas coloridas e plumagem para recriar com elas os adornos usados
pelas marujas. Também, peça que os meninos tragam roupas brancas e as meninas, camisas
brancas e saias ou calças vermelhas e brancas. Ensaie alguns passos, tocando músicas tradicionais.
Distribua adornos e instrumentos improvisados para completar a caracterização. Convide a
comunidade escolar a participar da dança. Por fim, peça que as crianças compartilhem o que
aprenderam sobre essa dança da tradição cultural nortista.
Se possível, registre o momento com fotos e vídeos para retomá-la depois, a fim de que as
crianças possam observar os movimentos e o ritmo e avaliar sua experiência como grupo. Essa
proposta contempla os objetivos EI03CG02, EI03CG05 e EI03TS01 da BNCC, além de trabalhar
conhecimentos da literacia, como desenvolvimento do vocabulário e compreensão oral de texto,
e da numeracia, como posicionamento e espacialidade, conforme orientação da PNA.

Proposta 2
Prepare antecipadamente fotografias, filmes, animações e livros sobre outras festas típicas da
Região Norte do Brasil, como o Carimbó, de origem indígena; o Festival Folclórico de Parintins, de
origem indígena e influência ibérica e árabe; o Festival de Ciranda de Manacapuru, de origem
brasileira; e a Festa do Capim Dourado, de origem quilombola.
Apresente essas manifestações culturais às crianças e investigue se elas já conhecem as festas e
as danças citadas, se já participaram delas ou se conhecem alguma outra festa tradicional da
região. Incentive-as a se expressar e compartilhar o conhecimento com os colegas. Proponha que
entrevistem os familiares delas, perguntando a eles a respeito das festas, das danças e dos ritmos
regionais que conhecem.
Organize uma pequena exposição com todo o material levantado durante essa atividade.
Convide a comunidade escolar a participar visitando a exposição. Essa atividade promove os
conhecimentos elementares da literacia – como conhecimento alfabético, desenvolvimento de
vocabulário e compreensão oral de textos – conforme orientação da PNA.

Para explorar
SONORA Brasil: Sagrados mistérios – comitiva de São Benedito da Marujada de Bragança (parte 1).
Direção: Romi Atarashi. Produção: São Paulo: Multivídeo; Sesc TV, 2015. 1 vídeo (30 min).
Sonora Brasil é um projeto que reúne cantos da tradição popular brasileira. Nesse vídeo, é
possível acompanhar a apresentação de uma comitiva que lidera a Marujada de Bragança.

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ser indicadas, além de um link para a licença.
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Elemento 2. Brincadeiras tradicionais


O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959, como consta na Declaração
Universal dos Direitos da Criança, e a brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança.
O brincar é tão constituinte à criança como o trabalho é aos adultos.
Por meio das brincadeiras, a criança experimenta o mundo em sua complexidade, desenvolve a
linguagem oral, articula vivências, cria possibilidades e explora hipóteses. Ao se expressar dessa forma,
utiliza-se da brincadeira como ferramenta para explorar e manifestar emoções. As brincadeiras
tradicionais ou folclóricas, tão carregadas de história e sabedoria popular, são muito usadas na
educação infantil, pois trabalham a cognição, a coordenação motora, exploram a criatividade e
a concentração e desenvolvem a interação social entre crianças.
Tais brincadeiras se perpetuam de geração em geração e remontam a origens tão antigas que não é
possível identificar seus inventores. Fato é que, por mais que sofram alterações com o decorrer do
tempo e de acordo com a região, são garantia de um momento lúdico e ao mesmo tempo educativo.
O jogo conhecido como “cademia” no Rio de Janeiro e “cancão” no Maranhão, por exemplo, é
chamado de “macaca” na Bahia e no Pará, “maré” em Minas Gerais, “sapata” no Rio Grande do Sul
e é conhecido por “amarelinha” em São Paulo.
Os jogos e os brinquedos tradicionais carregam herança dos povos constituintes de nosso país,
assim diversas brincadeiras têm origem nas culturas africana, indígena e europeia, como o
“bilboquê”, o “pião” e a “peteca”, de origem indígena; as brincadeiras de “pular elástico” e
“corda” são de procedência africana, e muitas cantigas de roda são europeias.

Banco de brincadeiras tradicionais da cultura nortista


A seguir, sugerimos três brincadeiras típicas da Região Norte do país para que sejam
reproduzidas com as crianças. Se julgar adequado, faça uma votação para decidir qual será a
brincadeira ou elabore um cronograma para todas serem feitas ao longo de uma semana.
ALBERTO DE STEFANO

1. Cacuri
Participantes: 6 ou mais.
Como brincar
As crianças decidem quem será o peixe, que
deve ficar no centro da roda formada por elas. De
mãos dadas, as crianças da roda giram e recitam,
repetidamente, os seguintes versos:
Jacaú

Cacuri.
Jacaú
Pirawawa
Enquanto giram e recitam os versos, o peixe tenta escapar da roda. Quem o deixar escapar se
torna o peixe na rodada seguinte.
Essa brincadeira pode ser usada para trabalhar habilidades de coordenação motora, agilidade,
concentração, raciocínio, noções de lateralidade, mobilidade, cooperação, trabalho em equipe e
socialização.

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2. Cabas

PAULA KRANZ
Participantes: 6 ou mais.
Como brincar
As crianças organizam-se entre os
roçadores e as cabas (marimbondos). As cabas
sentam-se em roda, e cada uma apoia as mãos
nas mãos das cabas ao lado, formando
pequenos ninhos. Elas balançam as mãos para
cima e para baixo enquanto cantam.
Cabas.

Ao mesmo tempo, os roçadores, de pé, do lado de fora da roda, movimentam os braços para
cima e para baixo, como se estivessem roçando a plantação. As cabas acompanham esse
movimento. Se um roçador tocar em uma caba, todas se levantam e saem correndo atrás dos
roçadores. Quem for picado (pego) por uma caba sai do jogo.
Essa brincadeira pode ser usada para trabalhar habilidades de coordenação motora, agilidade,
concentração, raciocínio, mobilidade, cooperação, trabalho em equipe e socialização.

3. Melancia

PAULA KRANZ
Participantes: sem restrição.
Como brincar
As crianças definem quem será o dono da
plantação, quem serão os dois cachorros,
quem serão os ladrões e quem serão as
melancias. As melancias ficam enfileiradas e
sentadas no chão, um pouco distantes entre si,
Melancia.
representando a plantação.
O dono e os cachorros ficam passeando pela plantação, cuidando de tudo. Um dos ladrões se
aproxima e conversa com o dono.
Ladrão: – Olá! Perdi... (o nome de algum objeto) aqui. Será que posso procurar?
Dono: – Claro! Pode procurar.
Então, o ladrão começa a passear entre a plantação, observando as melancias. Um a um, os
ladrões têm o mesmo diálogo com o dono. Quando todos estiverem passeando, cada ladrão
escolhe suas melancias para roubar. O ladrão toca na cabeça da melancia escolhida, e esta deve
se levantar e fugir dos cachorros e do dono da plantação, que vão persegui-la. Ganha o ladrão
que conseguir pegar mais melancias!
Essa brincadeira pode ser usada para trabalhar habilidades de coordenação motora,
agilidade, concentração, mobilidade, cooperação, trabalho em equipe e socialização.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar uma das brincadeiras sugeridas no Banco de brincadeiras tradicionais
da cultura nortista, encoraje as crianças a formar suas equipes, caso a brincadeira seja em grupo.
Se observar que algum grupo destoa dos demais, faça intervenções pontuais e desafie-as

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a negociar e a pensar em uma organização mais igualitária. Se surgir algum conflito, ajude-as a
solucioná-lo, sempre usando estratégias pautadas no respeito mútuo.
Observe, durante as brincadeiras, se o nível de dificuldade está adequado a todas as crianças e
avalie se há necessidade de diminuir ou elevar o grau de complexidade das tarefas. As propostas
com as brincadeiras do Banco de brincadeiras tradicionais da cultura nortista visam trabalhar a
espacialidade, o posicionamento e o raciocínio lógico, conhecimentos importantes de Numeracia
da PNA.
Em seguida, distribua papel e materiais artísticos, como lápis de cor, giz de cera, tinta guache,
cola colorida, fita adesiva, botões, fitas, barbante, cola etc. Incentive as crianças a registrar a
brincadeira que fizeram por meio de desenho ou colagem. O trabalho pode ser feito individual ou
coletivamente. Peça que deem um título a suas obras e organize uma pequena exposição na sala de
aula. Essa atividade contempla os objetivos de aprendizagem EI03CG02 e EI03CG05 da BNCC.

Para explorar
BRINCADEIRAS Região Norte! In: FOLHA.COM. Mapa do brincar. [São Paulo]: Uol, [20--?] Disponível
em: http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/regioes/norte/. Acesso em: 1 jul. 2020.
Para explorar outras brincadeiras típicas da Região Norte do Brasil, acesse o site do projeto
Mapa do Brincar.

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Elemento 3. Mitos, lendas e personagens folclóricos


Para o pesquisador Luís da Câmara Cascudo (2012), o termo folclore (folk-lore), criado no fim
do século XIX pelo arqueólogo inglês William John Thoms, traduz o pensar, o sentir e o agir de um
povo. Folclore são as festas, as lendas, os mitos, os provérbios, as cantigas, as adivinhas, as danças
e os costumes populares passados de geração a geração.
No Brasil, o folclore abrange um variado conjunto dessas manifestações e tradições populares.
Por isso, o desenvolvimento de atividades ligadas a esse tema é de suma importância para a
conscientização da cultura nacional e para manter vivas as origens de determinada comunidade ou
região, afirmando sua identidade.
Conhecer as manifestações e tradições de seu país leva as crianças a perceber a importância da
própria história, entender a formação do povo brasileiro e valorizar a influência de outros povos
na formação cultural do país. Portanto, os mitos e as lendas do folclore nacional, ao misturarem
fatos históricos à fantasia e à imaginação das pessoas, buscando explicar acontecimentos
sobrenaturais ou de difícil compreensão, compartilhar ensinamentos ou somente assustar,
despertam o imaginário infantil.

O céu quase esmagou a Terra


Para dar início às atividades deste elemento, sugerimos trabalhar com as crianças o texto O céu
quase esmagou a Terra sobre como o céu ficou na altura que está hoje.

Conta uma lenda do povo Ikolen-Gavião que, há


PIERRE TRABBOLD

muitos e muitos anos, no começo de tudo, o céu


quase esmagou a Terra. Nessa época, o céu e a
Terra viviam separados, muito distantes um do
outro, tão longe que mal se via a cor azul do céu.
E viviam assim, distantes, até que um dia o céu
começou a tremer e, aos poucos, foi caindo em
direção à Terra. O céu trovejava tão alto que as
pessoas mal conseguiam ouvir umas às outras na
Terra. Todos foram tomados pela surpresa e pelo
medo, fugindo apavorados para suas ocas.
O céu foi caindo e caindo até quase tocar a Terra,
apenas as árvores altas como coqueiros e
mamoeiros o impediam disso. Foi quando um jovem
indiozinho, muito valente, teve uma ideia: ele pegou
algumas penas de nambu muito redondinhas e, com
elas, fez flechas que atirou no céu.
Representação do trecho da lenda em que
Mesmo o céu sendo muito duro, a cada flechada do
o indiozinho atira flechas no céu.
jovem indiozinho o céu subia e se afastava da Terra.
Foram necessárias três flechadas para que o céu se
afastasse e ficasse na altura em que está hoje.
Da tradição popular.

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Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Em uma roda de conversa, fale sobre a importância de conhecer os personagens folclóricos de
sua região. Depois, leia o texto O céu quase esmagou a Terra pausadamente. Faça perguntas deste
tipo: Como viviam o céu e a Terra no começo de tudo? Por que as pessoas mal conseguiam ouvir
umas às outras na Terra? O que o jovem indiozinho fez para resolver a questão?
Depois, peça às crianças que recontem o mito e observe se elas conseguem recontar seguindo
uma ordem lógica; caso necessário, faça intervenções pontuais. Em uma cartolina ou papel pardo,
reescreva o mito conforme a narrativa delas. Verifique se já conseguem identificar algumas
palavras ou levantar hipóteses sobre sua grafia.
Se desejar, peça que as crianças criem ilustrações para acompanhar o texto, que deve ser
exposto no mural da sala de aula. Essa proposta trabalha os objetivos EI03EO03, EI03EF05 e
EI03EF06. Também é possível desenvolver os conhecimentos elementares de literacia, como
desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos e produção de escrita emergente,
conforme a PNA.

Proposta 2
Traga para a sala de aula outras lendas e mitos do folclore da Região Norte do Brasil, como a
lenda do Pirarucu, do Mapinguari, da Iara, Cobra Norato etc. Leia as histórias pausadamente,
dando oportunidade às crianças de assimilar os aspectos de cada ser folclórico.
Use diferentes entonações de voz durante a contação das histórias. Isso é muito importante
para manter as crianças atentas. Se possível, mostre a elas as histórias no formato audiovisual ou
imagens dos personagens. Você também pode ler as lendas e os mitos usando acessórios
característicos dos personagens.
Trabalhe um personagem, uma lenda ou um mito por aula, para que seja bem explorado pelas
crianças. Proponha à turma criar histórias coletivas com base nessas lendas e mitos folclóricos e
dramatizar as histórias criadas. Essa proposta desenvolve os conhecimentos elementares de
literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos e produção de
escrita emergente, como defendido na PNA, além de trabalhar os objetivos de aprendizagem
EI03CG05 e EI03EF05.

Para explorar
CASA dos Povos das Florestas. Disponível em: https://tvbrasil.ebc.com.br/conhecendomuseus/episodio/
casa-povos-da-floresta. Acesso em: 1 jul. 2020.
No site, há uma explicação sobre o museu Casa dos Povos das Florestas e sua localização.

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Elemento 4. Receitas culinárias


Comer é um ato tão comum do dia a dia que não nos atentamos para a história e a tradição de
um povo presentes em cada receita culinária. Os pratos típicos de um país não são importantes
apenas para saciar a fome, mas são fontes de informação social e cultural. A culinária tradicional
de um país é a manifestação do legado dos diferentes povos que formam sua base cultural, além
de promover e valorizar os produtos típicos de cada lugar.
Por meio dos costumes alimentares e das receitas tradicionais, manifestam-se gostos,
influências, características econômicas, históricas e geográficas de uma comunidade. A culinária
faz parte do cotidiano das pessoas e é transmitida de geração a geração.
Aprender a culinária de seu país possibilita à criança entrar em contato com a cultura e o
modo de ser de sua comunidade.

Beiju de coco na folha de bananeira


O beiju é um alimento de origem indígena e descoberto em Pernambuco, também conhecido
como tapioca. Essa iguaria é feita com a fécula da mandioca, alimento encontrado em todo o Brasil,
mas principalmente na culinária do Norte e do Nordeste. A receita a seguir é muito popular no Acre.

Beiju de coco na folha de bananeira

RIBA28-MAPS/WIKIMEDIA.ORG
Ingredientes:
• 500 g de tapioca;
• 1 coco seco ralado;
• 1,5 litro de leite de coco;
• sal e açúcar a gosto;
• folhas de bananeira. Beiju.

Modo de preparo
Corte as folhas de bananeira em formato retangular e as higienize. Em seguida, passe-as
levemente pelo fogo para que fiquem maleáveis e não rasguem. Reserve.
Em uma bacia, junte a tapioca, o sal, o açúcar e o coco ralado e misture bem. Acrescente o leite
aos poucos, cuidando para que a mistura não fique muito mole.
Coloque a mistura em uma folha de bananeira na quantidade que julgar suficiente. Feche a
folha, enrolando em forma de canudo, e amarre com uma linha.
Arrume o pacotinho em uma assadeira e leve para assar em fogo médio por aproximadamente
40 minutos ou até que esteja dourado.
Assim que o fundo da panela começar a aparecer, retire do fogo e ponha a mistura em uma
fôrma ou um tabuleiro para esfriar. Logo que esfriar, corte em pedaços.

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ser indicadas, além de um link para a licença.
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Proposta de atividade com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Prepare um cartaz e transcreva a receita do beiju com letra bastão. Se julgar adequado, insira, ao
lado de cada ingrediente, uma imagem que auxilie as crianças na leitura. Inicie a atividade
perguntando se elas já comeram algum alimento com mandioca (também conhecida por macaxeira
ou aipim). Caso não tenham certeza, cite o nome de alguns alimentos e chame a atenção delas para a
versatilidade desse tubérculo, comum na preparação de alimentos doces e salgados.
Depois, apresente às crianças a receita de beiju de coco na folha de bananeira e proponha que
preparem juntos esse alimento. Reserve a cozinha da escola e convide os responsáveis pela merenda
para participar da atividade, auxiliando as crianças em tudo o que for necessário. Previamente,
combine com os familiares delas que ajudem na atividade enviando ingredientes e certifique-se de
que nenhuma criança tenha alergia aos alimentos que serão utilizados.
Leia a receita novamente, chamando a atenção para a estrutura desse gênero literário, o título, os
ingredientes e o modo de fazer. Aponte também os números e as unidades de medida (volume e
massa) da receita.
Antes de começar o preparo, retome com as crianças os hábitos de higiene necessários com o
corpo e com os alimentos. Se possível, registre as atividades delas na cozinha, fotografando ou
filmando o passo a passo da receita executado por elas. Incentive-as a organizar o espaço em que vão
comer separando a quantidade correta de pratos, copos e talheres, além de cadeiras e mesas, para
que toda a turma e os adultos envolvidos nas atividades possam comer juntos.
Preparar o próprio alimento é uma ótima estratégia para incentivar as crianças a consumir
alimentos mais saudáveis. Além disso, a atividade promove conhecimentos de literacia e numeracia
previstos na PNA, como o desenvolvimento do vocabulário, a compreensão oral de textos, o
trabalho com quantidades, algarismos, somas, tempo, tamanho e volume, e ainda trabalha os
objetivos EI03EO02, EI03CG04, EI03CG05, EI03EF07 e EI03ET07 da BNCC.

Para explorar
COMIDAS do Norte. Disponível em: https://comidas-tipicas.info/comidas-do-norte.html. Acesso
em: 1 jul. 2020.
Página dedicada à compilação de receitas típicas de cada região. Nesse endereço, é possível
encontrar mais comidas típicas da Região Norte do Brasil.

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Elemento 5. Brinquedos tradicionais e construção de


brinquedos
Você sabe o que são brinquedos tradicionais?
São muitos os brinquedos considerados tradicionais ou folclóricos que se caracterizam por
serem passados de geração a geração, carregando marcas culturais de um povo. No Brasil, há
diversos, entre eles o carrinho, a boneca e a bola de pano, o cavalinho de pau, bolinhas de gude etc.
Brincar é um excelente aliado no desenvolvimento infantil. Enquanto brinca, a criança
desenvolve formas de se expressar e experimentar o mundo. Ao mesmo tempo, adquire
autonomia, organiza emoções, apropria-se do conhecimento, desenvolve noções temporal e
espacial, além de afinar sua coordenação motora e visomotora.
É brincando que a criança desenvolve a linguagem oral, cria hipóteses e explora possibilidades
na elaboração de narrativas autônomas. Apropriando-se de brinquedos tradicionais pela
construção e utilização, a criança apodera-se de sua própria cultura e história.
Muitos brinquedos tradicionais, apesar de serem comuns em todo o Brasil, recebem nomes
diferentes em locais diferentes. O “estilingue”, por exemplo, é chamado de “baladeira”, “setra” ou
mesmo “atiradeira”, dependendo da região; já a “pipa” é conhecida por “papel”, “quadrado”,
“papagaio” ou “peixinho”.
A manutenção desses brinquedos semeia a troca de conhecimentos e dissemina a cultura
brasileira, o que fortalece as práticas ancestrais de nosso país e a multiplicação dos saberes
indígena, europeu e africano que compõem a origem desses brinquedos.
Em nossos dias, há uma variedade de brinquedos e jogos comercializados, mas é interessante
incentivar as crianças a construírem seus próprios brinquedos usando materiais diversos, como
recicláveis ou resíduos de elementos da natureza, que proporcionem a elas a ressignificação dos
materiais em questão, descobertas e o desenvolvimento da criatividade.

Banco de brinquedos tradicionais e construção de brinquedos da cultura


nortista
Ao construir o próprio brinquedo, a criança exercita a coordenação motora, a capacidade de
concentração, a criatividade e a percepção. Se o brinquedo for feito de material reciclável, ela
desenvolve valores importantes para sua formação socioeducacional, como a sustentabilidade.
Por isso, indicamos a seguir três sugestões de brinquedos populares na Região Norte do
país para construir com as crianças. Se julgar adequado, peça a elas que participem de uma
votação para escolher o brinquedo a ser feito.

1. Kabuletê
LUIZ LENTINI

Material:
• dois discos de papelão com 10 cm de diâmetro cada;
• um palito de sorvete;
• dois pedaços de barbante de 15 cm cada;
• contas ou pedrinhas leves com um furo no meio;
• cola e fita-crepe.
Kabuletê.

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Como fazer
Peça às crianças que deem um nó na ponta de um dos barbantes. Em seguida, peça que
introduzam uma conta nesse barbante e deem um segundo nó, para prender a conta. O mesmo
procedimento deve ser feito com o outro pedaço de barbante. Oriente-as na fixação do palito de
sorvete bem no centro de um dos discos de papelão usando fita-crepe. Depois, elas devem fixar,
também com fita-crepe, um barbante em cada lado do papelão, de maneira que as contas fiquem
em lados opostos da circunferência.
Por fim, as crianças devem passar cola nos discos e uni-los. Assim que secar, o brinquedo
estará pronto.
Como brincar
O objetivo do brinquedo é explorar a sonoridade criada pelo atrito das contas no disco de
papelão, de acordo com a velocidade com que é manipulado, procurando criar sons em tempos
contínuos e com variações rítmicas, alternando o sentido da virada de mão. Esse brinquedo é um
excelente instrumento para as crianças explorarem movimentos e sons.

2. Curica

JOÃO P. MAZOCCO
Material:
• quadrado de papel de seda colorido com 30 cm de
lado;
• duas varetas de bambu de 45 cm cada;
• fita adesiva colorida;
• tesoura sem ponta;
• linha no 10;
• tiras de papel crepom ou papel de seda.
Como fazer
Auxilie as crianças na colagem das varetas no
quadrado de papel de seda. Peça que colem uma das
varetas na diagonal do quadrado de papel. Em seguida,
elas devem envergar a outra vareta. Assim que a vareta
estiver levemente envergada, devem colá-la na outra
diagonal do quadrado de papel, cruzando por cima da
primeira vareta. Após colarem as varetas, as crianças
devem virar a curica de modo que fique com o formato de
um losango, com a vareta reta na vertical e a envergada na
horizontal. O passo seguinte é fazer dois furos na folha,
um de cada lado do cruzamento das varetas, e passar a
linha por eles, dando um nó junto às varetas para que não
se soltem. Instrua as crianças a amarrar a linha do carretel
nesse nó na curica.
Com a estrutura da curica pronta, é hora de montar a
rabiola. Em um pedaço de linha de aproximadamente
1,5 m, peça às crianças que colem tiras de papel crepom ou
de seda com um pequeno intervalo entre cada tira. Quando
estiver finalizada, basta amarrar a rabiola na parte inferior
Curica.
da curica, logo abaixo da vareta reta. A curica está pronta.
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Como brincar
A brincadeira com a curica consiste em mantê-la no ar pela ação do vento. Para que a curica
suba mais, quando o vento está contra ela, solta-se mais linha do carretel. Para que fique
equilibrada e faça manobras no ar é preciso executar movimentos rápidos com as mãos, chamados
de “desbicar” ou “empinar”. A curica é também conhecida como pipa, papagaio, pandorga, raia,
quadrado, piposa, arraia, pepeta e califa.

3. Coquita
Material:
• semente de coquita;
• 30 cm de linha;
• uma haste de madeira ou galho.
Como fazer
Peça às crianças que façam um pequeno furo na

LUIZ LENTINI
superfície da coquita e passem a linha por ali, dando um nó
por dentro para prendê-la. Em seguida, devem amarrar a
outra extremidade da linha na haste de madeira, dando um
Coquita.
nó bem forte, e o brinquedo está pronto.
Como brincar
O objetivo do brinquedo é encaixar a coquita na ponta da haste de madeira usando apenas o
movimento da mão. Esse brinquedo, também conhecido como biloquê e bilboquê, é um excelente
meio de desenvolver a coordenação motora das crianças, a pontaria e os sensos de direção,
intensidade e força.

Proposta de atividade com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar um ou mais brinquedos do Banco de brinquedos tradicionais e construção
de brinquedos da cultura nortista, organize uma oficina de produção de brinquedos. É uma
atividade que desenvolve a coordenação motora das crianças. Antes de iniciar a construção de um
dos brinquedos, explique a elas o que será construído e como se brinca.
Separe antecipadamente todo o material que será utilizado na atividade na quantidade
necessária para que todas as crianças possam confeccionar seu próprio brinquedo. Oriente e
acompanhe-as de perto nas etapas em que, porventura, algum material precise ser perfurado ou
cortado. Essas atividades trabalham conhecimentos elementares da numeracia, como formas
geométricas elementares e espacialidade da PNA, além de contemplar os objetivos de
aprendizagem EI03CG02 e EI03CG05 da BNCC.

Para explorar
BARROS, Flávia Cristina Oliveira Murbach de. Cadê o brincar? da Educação Infantil para o Ensino
Fundamental. São Paulo: Unesp; Cultura Acadêmica, 2009.
Para compreender com mais profundidade o papel do brinquedo e da brincadeira no
desenvolvimento infantil, recomendamos a leitura da pesquisa de Flávia de Barros, que aborda o
tema da perspectiva histórico-cultural.
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Referências específicas para os elementos da cultura e do


folclore nortista
A LENDA do Cobra Norato, nascido no Paranã do Cachoeiri. In: XAPURI SOCIOAMBIENTAL.
Formosa, 19 abr. 2017. Disponível em: https://www.xapuri.info/mitos-e-lendas/lenda-do-cobra-
norato/. Acesso em: 1 jul. 2020.

AZEVEDO, Ricardo. Cultura da Terra. São Paulo: Moderna, 2008.

BEIJU de folha. In: VISITE O BRASIL. Salvador, [201--?]. Disponível em: www.visiteobrasil.com.br/
norte/acre/culinaria/conheca/beiju-de-folha. Acesso em: 1 jul. 2020.

CAMALEÃO. In: MAPA DO BRINCAR. São Paulo: Folha de S.Paulo, 2011. Disponível em:
http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/roda/607-camaleao. Acesso em: 1 jul. 2020.

CAMPELO, Lilian. Carimbó, manifestação cultural que retrata a identidade do povo paraense. In: BRASIL DE
FATO, São Paulo, 24 jan. 2017. Disponível em: www.brasildefato.com.br/2017/02/24/carimbo-
manifestacao-cultural-que-retrata-a-identidade-do-povo-paraense. Acesso em: 1 jul. 2020.

CARVALHO, Gisele Maria de Oliveira. A festa do “santo preto”: tradição e percepção da Marujada
Bragantina. 2010. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) – Universidade de
Brasília, Brasília, 2010. Disponível em: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/7940/1/2010_Gisele
MariadeOliveiraCarvalho.pdf. Acesso em: 1 jul. 2020.

CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2012.

COMIDAS do Norte. In: COMIDAS TÍPICAS. [S. l.], [201-?]. Disponível em: http://comidas-
tipicas.info/comidas-do-norte.html. Acesso em: 1 jul. 2020.

CÔRTES, Gustavo Pereira. Dança, Brasil!: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

CUNHA, João. Tradição de fazer cuias no Baixo Amazonas vira patrimônio cultural. Disponível em:
www.museu-goeldi.br/portal/node/2218. Acesso em: 1 jul. 2020.

FESTA do Capim Dourado. In: TURISMO TOCANTINS. [S. l.], set. 2016. Disponível em:
http://turismo.to.gov.br/eventos/festa-do-capim-dourado/. Acesso em: 1 jul. 2020.

GLOBO Amazônia. Crianças Tikuna brincam de ‘gavião’, ‘melancia’ e ‘festa do sapo’. In: FUNDAÇÃO
NACIONAL DO ÍNDIO. Brasília, DF, 13 out. 2009. Disponível em: www.funai.gov.br/index.php/
comunicacao/noticias/2438-criancas-tikuna-brincam-de-gaviao-melancia-e-festa-do-sapo. Acesso em:
1 jul. 2020.

GOVERNO do Estado do Amazonas. Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Festival de Cirandas.


Manaus: SEC, 2019. Disponível em: https://cultura.am.gov.br/portal/festival-de-ciranda-agita-
manacapuru-no-fim-de-semana/. Acesso em: 1 jul. 2020.

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GRANDO, Beleni Saléti. Jogos e culturas indígenas: possibilidades para a educação intercultural na
escola. Cuiabá: EdUFMT, 2010.

MARUJADA. In: PARÁ – CULTURA, FAUNA E FLORA. [S. l.], [201-?]. Disponível em:
www.cdpara.pa.gov.br/marujada.php. Acesso em: 1 jul. 2020.

MELO, Veríssimo de. Folclore infantil: acalantos, parlendas, adivinhas, jogos populares, cantigas de
roda. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985. (Biblioteca de Estudos Brasileiros, v. 20).

MINDLIN, Betty. O céu ameaça a Terra. Ilustrações de Joana Lira. Nova Escola, São Paulo, 1 abr. 2007.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/3165/o-ceu-ameaca-a-terra. Acesso em: 1 jul. 2020.

OLIVEIRA, Marcus Vinicius de Faria et al. Brinquedos e brincadeiras populares: identidade e memória.
Rio Grande do Norte: IFRN, 2010.

PREZIA, Benedito; HOOMAERT, Eduardo. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. São Paulo: FTD, 2000.

SATURNO, Patrícia. Marca Mumbuca é lançada na Festa da Colheita do Capim Dourado. In: TOCANTINS.
Governo do Estado. Palmas, 18 set. 2017. Disponível em: https://portal.to.gov.br/noticia/2017/9/18/
marca-mumbuca-e-lancada-na-festa-da-colheita-do-capim-dourado/. Acesso em: 1 jul. 2020.

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Bloco 3. Elementos da cultura e do folclore


regional – Nordeste

Elemento 1. Festas, danças e ritmos


A identidade dos povos ao redor do mundo é construída por tradições, celebrações e
interpretações da realidade. As festas tradicionais e demais manifestações culturais caracterizam-se
como saberes intrínsecos à comunidade a que pertencem e são repassadas de geração a geração.
Nas festas, nas danças e nos ritmos tradicionais da cultura brasileira há uma diversidade de
manifestações e representações que carregam em si a mistura das diferentes etnias do país.
As manifestações culturais do local onde a criança se desenvolve desde o nascimento são
muito importantes para sua formação integral, uma vez que são educadoras por trabalharem
e auxiliarem no desenvolvimento das capacidades motriz, cognitiva, de socialização e afetiva.

ACERVO RW CINE/TV BRASIL/


EBC/FLICKR.COM
Tambor de crioula
Dança de origem africana, o tambor
de crioula é muito praticado no Maranhão
como uma das muitas maneiras de louvar
São Benedito, entre outros santos
católicos. Tendo sido reconhecida como
Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro
pelo Iphan, a forma de expressão afro-
brasileira envolve percussão de tambores,
canto e dança. Roda de tambor de crioula, 2012.

A característica dessa manifestação cultural são as coreiras (dançarinas), que vestem saias,
colares e pulseiras coloridas e fazem passos de dança descontraídos, ao ar livre. A dança de
movimentos harmoniosos e coordenados tem uma peculiaridade: a punga, ou umbigada, parte
central da dança, em que as coreiras aproximam seus ventres.
Tocadores e cantadores, conduzidos pelo ritmo forte e marcado do tambor e pelo canto,
executam a música, alegre e bem movimentada, cuja dança culmina na punga (umbigada).

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Prepare material audiovisual sobre o tambor de crioula, pois esse recurso permite que a
aprendizagem seja mais efetiva e duradoura, já que a memorização é potencializada pelo uso
simultâneo de dois sentidos: visão e audição.
Providencie equipamento para reprodução de vídeo. Mostre para as crianças uma
apresentação de tambor de crioula e compartilhe as informações sobre essa manifestação cultural.
Depois, comente com elas sobre os instrumentos usados para produzir os sons dessas músicas e
encoraje-as a dançá-las e cantá-las.

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Em uma roda de conversa, investigue se conhecem essa manifestação cultural e se já


participaram dela ou se conhecem alguma outra festa tradicional da região. Incentive-as a se
expressar e compartilhar o que sabem com os colegas.
Por fim, providencie material variado (como lantejoulas, glitter, purpurina, tinta guache,
canetinhas hidrocor, lápis de cor, fitas de cetim, papel colorido, cola etc.) e convide-as a fazer um
desenho para representar o tambor de crioula.
Essa proposta contempla os objetivos EI03CG01, EI03CG05 e EI03TS02 da BNCC, além de
trabalhar conhecimentos da literacia, como desenvolvimento do vocabulário, e da numeracia,
como posicionamento e espacialidade, conforme orientação da PNA.

Proposta 2
Proponha uma pesquisa sobre outras danças, festas e ritmos da Região Nordeste do Brasil,
como maracatu, caboclinhos, frevo, samba de roda do Recôncavo Baiano etc. Organize as crianças
em grupos e, com o auxílio dos responsáveis, peça que procurem informações sobre a
manifestação cultural, como a origem dela e quando é celebrada, e uma descrição da dança, festa
ou do ritmo.
No retorno da pesquisa, separe o material coletado pelas crianças e trabalhe uma manifestação
cultural por atividade para que elas possam esclarecer suas dúvidas e explorar o assunto com
tranquilidade. Proponha à turma criar um painel para cada manifestação cultural usando as
informações da pesquisa, como dados e imagens. Essa proposta desenvolve os conhecimentos
elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos e
produção de escrita emergente, como defendido no PNA, além de trabalhar os objetivos de
aprendizagem EI03EO01 e EI03EO06 da BNCC.

Para explorar
MARANHÃO. Secretaria de Cultura. Casa do Tambor de Crioula do Maranhão. [São Luís]: SECMA,
[20--?]. Disponível em: https://cultura.ma.gov.br/casa-do-tambor-de-crioula-do-maranhao/#.
XzmgrcBKjIU. Acesso em: 23 jun. 2020.
A Casa do Tambor de Crioula do Maranhão é um centro de referência da cultura popular.

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Elemento 2. Brincadeiras tradicionais


O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959, como consta na Declaração
Universal dos Direitos da Criança, e a brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança.
O brincar é tão constituinte à criança como o trabalho é aos adultos.
Por meio das brincadeiras, a criança experimenta o mundo em sua complexidade, desenvolve a
linguagem oral, articula vivências, cria possibilidades e explora hipóteses. Ao se expressar dessa forma,
utiliza-se da brincadeira como ferramenta para explorar e manifestar emoções. As brincadeiras
tradicionais ou folclóricas, tão carregadas de história e sabedoria popular, são muito usadas na
educação infantil, pois trabalham a cognição, a coordenação motora, exploram a criatividade e a
concentração e desenvolvem a interação social entre crianças.
Tais brincadeiras se perpetuam de geração em geração e remontam a origens tão antigas que não é
possível identificar seus inventores. Fato é que, por mais que sofram alterações com o decorrer do
tempo e de acordo com a região, são garantia de um momento lúdico e ao mesmo tempo educativo.
O jogo conhecido como “cademia” no Rio de Janeiro e “cancão” no Maranhão, por exemplo, é
chamado de “macaca” na Bahia e no Pará, “maré” em Minas Gerais, “sapata” no Rio Grande do Sul
e é conhecido por “amarelinha” em São Paulo.
Os jogos e brinquedos tradicionais carregam herança dos povos constituintes de nosso país,
assim diversas brincadeiras têm origem nas culturas africana, indígena e europeia, como o
“bilboquê”, o “pião” e a “peteca”, de origem indígena; as brincadeiras de “pular elástico”
e “corda” são de procedência africana, e muitas cantigas de roda são europeias.

Banco de brincadeiras tradicionais da cultura nordestina


A seguir, sugerimos três brincadeiras típicas da Região Nordeste do país para que sejam
reproduzidas com as crianças. Se julgar adequado, faça uma votação para decidir qual brincadeira
será feita ou crie um planejamento para que todas ocorram ao longo de uma semana.

ALBERTO DE STEFANO
1. Gulu
Participantes: 4 ou mais.
Como brincar
O gulu é escolhido entre as crianças.
À sua volta, as outras crianças formam
uma roda mantendo certa distância dele.
O jogo inicia quando uma das crianças
arremessa uma bola para outra criança —
que não seja o gulu — e diz:
Gulu.
— Gulu!
O gulu, então, deve pular para pegar a bola enquanto ela estiver no ar: se cair no chão, não
pode tocá-la. Caso ele consiga pegar a bola, a última criança que a tocou passa a ser o novo gulu.
Caso não consiga, a criança com a bola nas mãos deverá arremessá-la de maneira rápida para outra
criança da roda, exceto aquela de quem recebeu a bola.

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Também conhecida como “doidinho” ou “bobinho”, a brincadeira ajuda as crianças a


desenvolver as habilidades de coordenação motora, movimentação corporal, agilidade, estratégia e
interação com os pares.

2. Cabra-cega
Participantes: 3 ou mais.
Como brincar
O grupo de crianças deve eleger uma delas
para ser a cabra-cega. A criança escolhida deve ser
vendada (com um lenço ou pedaço de pano), e a

HENRIQUE BRUM
brincadeira começa com o diálogo a seguir:
Grupo de crianças: — Cabra-cega, de onde você
vem?
Cabra-cega: — De... (diz o nome de algum
lugar de sua escolha).
Cabra-cega.
Grupo de crianças: — O que trouxe para nós?
Cabra-cega: — Eu trouxe... (diz o nome de algo de sua escolha).
Grupo de crianças: — Vai dar um pouco para nós?
Cabra-cega: — Não!
Nessa hora, as crianças caminham ao redor da cabra-cega, espalhando-se, e falam com ela,
todas ao mesmo tempo, a fim de confundi-la. A criança que é a cabra-cega tenta capturar outra
criança. Ao conseguir, deverá dizer seu nome. Caso acerte, a brincadeira recomeça com a criança
capturada sendo a nova cabra-cega. Caso erre, ela continua sendo a cabra-cega.
Também conhecida como “pata-cega”, “cobra-cega” e “galinha-cega”, a brincadeira ajuda as
crianças a desenvolver as habilidades de coordenação motora, movimentação e equilíbrio corporal,
senso de direção, interação com os pares e memória.

RIBEIRO

3. Fio elétrico
Participantes: 4 ou mais.
Como brincar Fio elétrico.

Antes de iniciar a brincadeira, disponibilize uma corda de, aproximadamente, 4 metros de


comprimento para as crianças. Elas devem escolher duas crianças para segurar cada ponta da
corda e esticá-la à altura do pescoço. As outras decidem quem começa e qual será a ordem de
participação na brincadeira.
Cada criança, uma a uma, deve passar por baixo da corda esticada, sem encostar nela e/ou no
chão. A cada rodada, as crianças que estão segurando a corda devem baixá-la um pouco para que o
grau de dificuldade aumente: a corda começa no pescoço, desce para a altura do ombro, então para

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debaixo do braço, depois para a cintura, o quadril, os joelhos, a panturrilha e, por fim, um pouco
acima do tornozelo.
Ao encostar na corda, a criança deverá levar um “choque” e sair da brincadeira. O último a
sair ganha.
Essa brincadeira, também conhecida como “corda elétrica” ou “brincadeira da cordinha”, pode
ser usada para desenvolver com as crianças as habilidades de coordenação motora, estratégia e
cooperação, além de trabalhar a agilidade, o condicionamento físico e a resistência.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar uma das brincadeiras sugeridas no Banco de brincadeiras tradicionais
da cultura nordestina, encoraje as crianças a formar suas equipes, caso a brincadeira seja em
grupo. Se observar que algum grupo destoa dos demais, faça intervenções pontuais e desafie-as a
negociar e pensar em uma organização mais igualitária. Se surgir algum conflito, ajude-as
a solucioná-lo sempre usando estratégias pautadas no respeito mútuo.
Observe, durante as brincadeiras, se o nível de dificuldade está adequado a toda a turma e
avalie se há necessidade de diminuir ou elevar o grau de complexidade das tarefas. Leia as regras
de cada brincadeira e verifique se todas as crianças compreenderam. Durante a atividade, confira
se elas seguem as regras e se entendem por que regras são importantes para o bom andamento da
brincadeira.
Essas propostas com as brincadeiras do Banco de brincadeiras tradicionais da cultura
nordestina promovem conhecimentos elementares de literacia, como desenvolvimento de
vocabulário e compreensão de textos orais. Também visam trabalhar espacialidade,
posicionamento e raciocínio lógico, conhecimentos importantes de numeracia da PNA.
Em seguida, distribua papel e materiais para trabalhos de arte, como lápis de cor, giz de cera,
tinta guache, cola colorida, fita adesiva, botões, fitas, barbante, cola etc. Incentive as crianças a
registrar a brincadeira que fizeram por meio de desenho ou colagem. Esse trabalho pode ser
individual ou coletivo. Peça que nomeiem suas obras e organize uma pequena exposição na sala
de aula. Essa atividade contempla os objetivos de aprendizagem EI03EO06, EI03CG02 e
EI03CG05 da BNCC.

Para explorar
GASPAR, Lúcia; BARBOSA, Virgínia. Jogos e brincadeiras infantis populares. Pesquisa Escolar
Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 26 ago. 2009. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.
br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=372&Itemid=189. Acesso em:
19 jun. 2020.
A Fundação Joaquim Nabuco oferece mais informações e sugestões de brincadeiras populares
para serem exploradas com as crianças.

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Elemento 3. Mitos, lendas e personagens folclóricos


Para o pesquisador Luís da Câmara Cascudo (2012), o termo folclore (folk-lore), criado no fim
do século XIX pelo arqueólogo inglês William John Thoms, traduz o pensar, o sentir e o agir de um
povo. Folclore são as festas, as lendas, os mitos, os provérbios, as cantigas, as adivinhas, as danças
e os costumes populares passados de geração a geração.
No Brasil, o folclore abrange um variado conjunto dessas manifestações e tradições populares.
Por isso, o desenvolvimento de atividades ligadas a esse tema é de suma importância para a
conscientização da cultura nacional e para manter vivas as origens de determinada comunidade ou
região, afirmando sua identidade.
Conhecer as manifestações e tradições de seu país leva as crianças a perceber a importância da
própria história, entender a formação do povo brasileiro e valorizar a influência de outros povos
na formação cultural do país. Portanto, os mitos e as lendas do folclore nacional, ao misturarem
fatos históricos à fantasia e à imaginação das pessoas, buscando explicar acontecimentos
sobrenaturais ou de difícil compreensão, compartilhar ensinamentos ou somente assustar,
despertam o imaginário infantil.

Curupira
A lenda do Curupira tem origem indígena. Ele é
PAULO RAMOS

considerado um defensor das florestas e dos


animais. Seu nome muda dependendo da região,
sendo conhecido também por Matuiú, Caiçara,
Gurupira, Caapora, Caipora ou Corubira.
O Curupira é um menino de cabelos volumosos
e avermelhados, com os pés voltados para trás, o
que o ajuda a despistar seus perseguidores e fugir
deles. Ele se locomove com muita velocidade e é
bastante poderoso. Às vezes, surge montado num
Curupira. porco-do-mato. Alguns dizem que anda com uma
lança nas mãos.
Para assustar caçadores, lenhadores e pessoas com mau intuito, solta uivos
imitando lobos, ressuscita animais mortos, apaga ou modifica as trilhas para
os caçadores se perderem na floresta, afugenta os cães de caça e destrói as
armadilhas e as armas dos caçadores. Além disso, consegue criar imagens
ilusórias e assustadoras para espantá-los.
Diz a lenda que ele vive em todos os lugares em que existe floresta. Por
isso, quem vai entrar na mata deve pedir sua permissão ou pode acabar se
perdendo.
Tradição popular.

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Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Convide as crianças para uma roda de leitura. Leia a história do Curupira pausadamente.
Se possível, projete a história na lousa ou faça a leitura com o texto virado para as crianças para que
elas percebam o sentido da leitura (da esquerda para a direita, de cima para baixo). Depois da
leitura, incentive-as a compartilhar o que acharam da lenda.
Faça perguntas para verificar se compreenderam a história: Como o Curupira é? O que ele faz
para assustar caçadores e lenhadores? Onde ele vive? Etc.
A apresentação do personagem Curupira permite abordar o tema sobre a preservação do meio
ambiente, desse modo, inicie uma conversa com as crianças sobre a importância dos nossos atos no
dia a dia que afetam diretamente a natureza. Explique que pequenas ações podem ajudar o Curupira
a cuidar da natureza, sendo assim, ações como: jogar o lixo na lixeira, não desperdiçar água, não
desperdiçar energia elétrica, não maltratar as plantas e os animais, entre outras.
É possível exemplificar algumas das situações mais comuns ao cotidiano infantil para que
possam refletir com mais facilidade: orientando-as, em momentos como idas ao banheiro, a evitar o
desperdício da água e do papel higiênico; ou nos horários de refeição, pedindo que prestem atenção
ao desperdício dos alimentos, uma vez que são de origem animal ou vegetal.
É importante levar a criança a entender que ela faz parte de uma sociedade e que suas ações
influenciam na preservação da natureza.
Se julgar necessário, peça que desenhem, em folha à parte, diferentes atitudes que possam
contribuir para zelar a preservação ambiental, sejam elas: escovar os dentes de torneira fechada, não
puxar as flores dos jardins, jogar o lixo no lugar correto, evitar deixar as luzes acessas durante o dia,
entre outras.
Por fim, oriente-as a apresentar a atividade aos colegas e de modo lúdico e prazeroso, reavalie as
ações escolhidas nos desenhos das crianças, permitindo que se expressem livremente sobre o tema,
apontando suas vivências.
Crie a consciência ambiental nas crianças promovendo uma dinâmica que sugira a coleta
seletiva. Sendo assim, disponibilize 4 caixas de papelão com tamanhos parecidos e oriente-as a
colorir cada uma de: vermelho, verde, amarelo e azul. Ajude-as a escrever, ou seja, a escrita das
palavras plástico, vidro, metal e papel respectivamente, respeitando a ordem de cores acima.
Chame a atenção para os tipos de lixo de cada uma das novas lixeiras e exemplifique quais são
os tipos que podem ser jogados em cada uma delas. Por exemplo, garrafas plásticas, canudos e
tampinhas têm como destino a caixa da cor vermelha, garrafas de vidro e copos de vidro são
destinadas a caixa verde, as latas de alumínio para a caixa amarela e os picotes de papéis e materiais
usados para à caixa azul. Nesse momento é interessante que permita às crianças exemplificar tipos
de lixo.
Se possível, mantenha as caixas durante o ano letivo para estimular o processo da coleta seletiva
ao longo dos semestres. Caso não possa, promova uma dinâmica separando antecipadamente alguns
dos materiais citados acima e oriente as crianças a fazer a separação.
Em seguida, proponha a construção de uma instalação para representar a lenda do Curupira.
Providencie diversos materiais de arte e planeje com as crianças o que será feito. Liste alguns
elementos que podem ajudar a caracterizar a instalação (como vegetação, porco-do-mato,
lenhadores, animais, o Curupira etc.) e escreva todas as sugestões com elas, incentivando-as a
levantar hipóteses sobre a escrita das palavras.
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Quando finalizarem o planejamento da instalação, distribua as tarefas e estipule um cronograma


do que deve ser feito e em que momento. Faça o registro de todas as etapas dessa proposta, pois ele
será útil para observar como as crianças desenvolveram suas habilidades e solucionaram conflitos.
Essa proposta trabalha os objetivos EI03EO02, EI03TS02 e EI03EF07 da BNCC. Também é
possível, por meio dela, desenvolver os conhecimentos elementares de literacia, como
desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos, consciência fonológica e fonêmica
e conhecimento alfabético, conforme PNA.

Proposta 2
Providencie outras lendas e mitos do folclore da Região Nordeste do Brasil, como o Papa-Figo, o
mito do Quibungo, a lenda da Cabra Cabriola, a lenda da Cuca etc. Leia as histórias pausadamente,
dando oportunidade para as crianças assimilarem os aspectos de cada personagem.
Use entonações de voz diferentes durante a contação das histórias. Isso é muito importante para
manter as crianças atentas. Se possível, apresente as histórias no formato audiovisual ou mostre a
elas imagens dos personagens. A leitura das lendas e dos mitos também poderá ser feita usando
acessórios característicos dos personagens.
Trabalhe um personagem, uma lenda ou um mito por atividade para que seja bem explorado
pelas crianças. Proponha à turma criar histórias coletivas com base nessas lendas e mitos
folclóricos e a dramatizá-las. Essa proposta desenvolve os conhecimentos elementares de literacia,
como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos e produção de escrita
emergente, como defendido na PNA, além de trabalhar os objetivos de aprendizagem EI03CG05 e
EI03EF05 da BNCC.

Para explorar
MILITANI, João Vitor. Dia do Folclore: lendas que você não conhece. Museu Regional de São João
Del-Rei, São João Del Rei, 26 set. 2019. Disponível em: https://museuregionaldesaojoaodelrei.museus.
gov.br/dia-do-folclore-lendas-que-voce-nao-conhece/. Acesso em: 23 jun. 2020.
Esse artigo contém resumos de algumas lendas folclóricas brasileiras.

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Elemento 4. Receitas culinárias


Comer é um ato tão comum do dia a dia que não nos atentamos para a história e a tradição de
um povo presentes em cada receita culinária. Os pratos típicos de um país não são importantes
apenas para saciar a fome, mas são fontes de informação social e cultural. A culinária tradicional
de um país é a manifestação do legado dos diferentes povos que formam sua base cultural, além
de promover e valorizar os produtos típicos de cada lugar.
Por meio dos costumes alimentares e das receitas tradicionais, manifestam-se gostos,
influências, características econômicas, históricas e geográficas de uma comunidade. A culinária
faz parte do cotidiano das pessoas e é transmitida de geração a geração.
Aprender a culinária de seu país possibilita à criança entrar em contato com a cultura e o
modo de ser de sua comunidade.

Baião de dois
O baião de dois é um prato de origem cearense. É um prato completo, ou seja, é um preparado
com todos os elementos da refeição. O nome “baião” veio da dança e ritmo típicos do Nordeste,
muito difundido por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

CLAUDIA MIDORI/FLICKR.COM
Ingredientes:
• ½ kg de feijão-de-corda cozido;
• 2 xícaras de chá de arroz cozido;
• 250 g de queijo de coalho;
• 1 copo de manteiga de garrafa;
• 250 g de carne-seca cozida;
• 250 g de linguiça calabresa defumada picada;
• coentro picado a gosto;
• cebolinha verde picada a gosto;
Baião de dois.
• sal a gosto.

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça ⅔ da manteiga de garrafa e adicione a linguiça calabresa picada para
refogar. Quando a linguiça estiver bem frita, acrescente a carne-seca desfiada e refogue bem a
mistura. Quando a linguiça e a carne estiverem bem refogadas, adicione o feijão-de-corda e
misture bem.
Na sequência, adicione o arroz cozido e misture bem todos os ingredientes. Coloque metade
do restante da manteiga de garrafa, misturando sem parar, e ponha o coentro e a cebolinha. Por
fim, acrescente o queijo coalho picado e o restante da manteiga de garrafa. Misture bem e apague o
fogo. Está pronto. Deve ser servido quente.

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Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Em uma roda de conversa, apresente a receita do baião de dois às crianças e pergunte se
conhecem esse prato, se já provaram, se gostam, se alguém o prepara em casa e se sabem quem
ensinou a receita a essa pessoa, se já ajudaram algum adulto com alguma receita ou se conhecem
outra receita típica. Incentive-as a participar e compartilhar o que sabem com os colegas.
Em seguida, explique a elas que as receitas podem ser retiradas de vários lugares, como livros,
revistas, sites, jornais etc. Mostre um livro de receitas para que elas se familiarizem com a estrutura
desse tipo de texto instrucional. Chame a atenção para o título, a lista de ingredientes, o modo de
fazer, as imagens etc.
Proponha à turma criar um livro coletivo de receitas com base nos pratos típicos da Região
Nordeste, como arrumadinho, acarajé, bobó de camarão, moqueca de camarão etc. Essa proposta
trabalha os objetivos EI03EF01, EI03EF06 e EI03EF07 da BNCC, além de desenvolver os
conhecimentos elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão
oral de textos, consciência fonológica e fonêmica e conhecimento alfabético, conforme a PNA.

Proposta 2
Se possível, reserve a cozinha da escola para preparar um baião de dois com a participação das
crianças. Previamente, certifique-se com os familiares de que nenhuma delas seja alérgica aos
alimentos que serão utilizados.
Ao providenciar os ingredientes para a atividade culinária, é importante que os alimentos
estejam nas respectivas embalagens. Dessa forma, é possível apresentar às crianças os símbolos, as
letras e os textos que aparecem nelas. Explique que é importante respeitar as quantidades,
os ingredientes e o modo de preparo para que a receita dê certo. Chame a atenção delas para os
números nas receitas. Comente as quantidades (unidades de medidas) e demonstre a importância
delas no preparo dos pratos. As embalagens também podem ser exploradas nesse sentido.
Distribua as tarefas na cozinha de maneira que todas as crianças possam ajudar e auxilie-as no
manuseio dos utensílios, ponderando, com cuidado, o tipo de tarefas que farão. Convide os
responsáveis pela cozinha para participar dessa atividade para que as crianças possam conhecer
mais as funções dos adultos que trabalham na escola.
Reforce a importância de lavar bem as mãos antes de manusear os alimentos, além da
necessidade de usar luvas e toucas durante a permanência na cozinha. Depois do preparo,
incentive-as a organizar o ambiente em que vão comer e a experimentar o prato que fizeram juntas.
Essa atividade promove conhecimentos de literacia e numeracia previstos na PNA, como o
desenvolvimento do vocabulário, a compreensão oral de textos, o trabalho com quantidades,
algarismos, somas, tempo, tamanho e volume, além de trabalhar os objetivos EI03EO02,
EI03CG04, EI03CG05 e EI03ET07 da BNCC.

Para explorar
VERARDI, Cláudia. Culinária do Nordeste do Brasil (comida nordestina). Pesquisa Escolar Online,
Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 1 jul. 2019. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/
pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=549&Itemid=185. Acesso em:
25 jun. 2020.
Sugerimos a leitura dessa página para conhecer mais as raízes culturais da culinária
nordestina, além de outros pratos típicos e as respectivas receitas.
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Elemento 5. Brinquedos tradicionais e construção de


brinquedos
Você sabe o que são brinquedos tradicionais?
São muitos os brinquedos considerados tradicionais ou folclóricos que se caracterizam por
serem passados de geração a geração, carregando marcas culturais de um povo. No Brasil, há
diversos, entre eles o carrinho, a boneca e a bola de pano, o cavalinho de pau, bolinhas de gude etc.
Brincar é um excelente aliado no desenvolvimento infantil. Enquanto brinca, a criança
desenvolve formas de se expressar e experimentar o mundo. Ao mesmo tempo, adquire
autonomia, organiza emoções, apropria-se do conhecimento, desenvolve noções temporal e
espacial, além de afinar sua coordenação motora e visomotora.
É brincando que a criança desenvolve a linguagem oral, cria hipóteses e explora possibilidades
na elaboração de narrativas autônomas. Apropriando-se de brinquedos tradicionais pela
construção e utilização, a criança apodera-se de sua própria cultura e história.
Muitos brinquedos tradicionais, apesar de serem comuns em todo o Brasil, recebem nomes
diferentes em locais diferentes. O “estilingue”, por exemplo, é chamado de “baladeira”, “setra” ou
mesmo “atiradeira”, dependendo da região; já a “pipa” é conhecida por “papel”, “quadrado”,
“papagaio” ou “peixinho”.
A manutenção desses brinquedos semeia a troca de conhecimentos e dissemina a cultura
brasileira, o que fortalece as práticas ancestrais de nosso país e a multiplicação dos saberes
indígena, europeu e africano que compõem a origem desses brinquedos.
Em nossos dias, há uma variedade de brinquedos e jogos comercializados, mas é interessante
incentivar as crianças a construírem seus próprios brinquedos usando materiais diversos, como
recicláveis ou resíduos de elementos da natureza, que proporcionem a elas a ressignificação dos
materiais em questão, descobertas e o desenvolvimento da criatividade.

Banco de brinquedos tradicionais e construção de brinquedos da cultura


nordestina
Ao construir o próprio brinquedo, a criança exercita a coordenação motora, a capacidade de
concentração, a criatividade e a percepção. Se o brinquedo for feito com material reciclável, ela
desenvolve valores importantes para sua formação socioeducacional, como a sustentabilidade.
Por isso, indicamos a seguir três sugestões de brinquedos populares da Região Nordeste do
país para construir com as crianças. Se julgar adequado, peça que votem para decidir que
brinquedo farão.
DAWIDSON FRANÇA

1. Cai não cai


Material:
• 1 garrafa PET com tampa;
• bolinhas de gude coloridas;
• palitos de churrasco sem ponta;
• tinta guache colorida.
Cai não cai.

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Como fazer
Prepare a garrafa PET furando-a com o auxílio de uma chave de fenda ou com a ponta
aquecida de uma faca. Faça furos em toda a circunferência e extensão da região em que se prende
o rótulo.
Peça às crianças que pintem os palitos de churrasco com cores diferentes. Quando os palitos
estiverem secos, auxilie-as a passá-los por entre os furos da garrafa, transpassando-a de um lado
a outro.
Quando todos os furos estiverem preenchidos pelos palitos, instrua as crianças a colocar
as bolinhas de gude, uma a uma na garrafa, sobre o emaranhado de palitos. Assim que todas as
bolinhas estiverem na garrafa, peça que a fechem com a tampinha. O brinquedo está pronto!
Como brincar
Para brincar, as crianças decidem a ordem de participação. Então, cada uma em sua vez
retira uma vareta da garrafa tentando não deixar as bolinhas caírem. A cada bolinha  que cai ao
se retirar uma vareta, soma-se um ponto para a criança da vez. Ganha o jogo quem tiver o menor
número de pontos (bolinhas).

2. Baladeira de bexiga
Material:
• uma bolinha de pingue-
-pongue ou de papel;

PAULA KRANZ
• um copo plástico;
• tesoura sem ponta;
• fita adesiva colorida;
• uma bexiga (balão de festa).
Baladeira de bexiga.
Como fazer
Peça às crianças que cortem os fundos do copo plástico e da bexiga com uma tesoura sem
ponta e, então, deem um nó na ponta da bexiga.
Em seguida, instrua-as a encaixar, na boca do copo, a parte da bexiga cortada.
Para fixar a bexiga em torno da boca do copo, peça que a colem com fita adesiva.
Então, ponha a bolinha dentro do copo pela abertura do fundo. Está pronto!
Como brincar
Para brincar, as crianças devem esticar a bexiga, segurando-a próximo ao nó, e, então, soltá-
-la para projetar a bolinha.
Esse brinquedo é um recurso para desenvolver a coordenação motora e a criatividade
das crianças.

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HÉLIO SENATORE
3. Vaivém de garrafa PET
Material:
• tampinhas de garrafa PET coloridas;
• 2 garrafas PET sem tampa;
• fita adesiva;
• tesoura sem ponta;
• 4 metros de barbante grosso ou de fio
de varal.
Como fazer
Corte as garrafas PET ao meio: vocês
utilizarão somente a parte com o gargalo.
Peça às crianças que cortem o barbante
ao meio para formar dois fios e passem-nos
por dentro das peças de PET, de forma que
fiquem viradas uma para a outra, conforme
a imagem.
Preencha o interior das peças com
tampinhas de garrafa PET coloridas e una as
partes com fita adesiva, decorando o vaivém.
Oriente-os para que deem um nó em cada
Vaivém de garrafa PET. extremidade dos fios. Está pronto o brinquedo!

Como brincar
Para começar a brincadeira, cada criança segura um par de fios, e elas tomam distância o
suficiente para que os fios fiquem bem esticados. Então, devem abrir e fechar os braços esticados,
alternando os movimentos e fazendo o brinquedo se mover em vaivém.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Depois de selecionar um ou mais brinquedos do Banco de brinquedos tradicionais e
construção de brinquedos da cultura nordestina, organize uma oficina de brinquedos com as
crianças. Essa atividade possibilita o desenvolvimento da coordenação motora delas. Antes de
iniciar a construção de um dos brinquedos, explique o que será construído e como se brinca com
esse brinquedo.
Separe antecipadamente todo o material que será utilizado na atividade na quantidade
necessária para que todas as crianças possam fazer o próprio brinquedo. Oriente e acompanhe-as
de perto nas etapas em que, porventura, algum material precise ser perfurado ou cortado. Essas
atividades trabalham conhecimentos elementares da numeracia, como formas geométricas
elementares e espacialidade da PNA, além de contemplar os objetivos de aprendizagem
EI03EO02, EI03CG02 e EI03CG05 da BNCC.

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Proposta 2
Proponha às crianças uma pesquisa sobre brinquedos populares nordestinos. Se julgar
necessário, sugira alguns brinquedos para a pesquisa, como traca-traca, rói-rói, mané-gostoso,
boneca de palha de milho, mula-manca, torre de madeira etc. Se dentro da comunidade escolar
houver alguém que possa compartilhar sua vivência com esses brinquedos na infância, convide-o
para participar desse projeto de pesquisa.
Organize as informações coletadas para montar um livro de brinquedos tradicionais. Para cada
brinquedo, cole uma imagem e registre dados como nome, origem, modo de brincar etc. Aproveite
a oportunidade para observar as hipóteses de escrita das crianças, incentivar a escrita espontânea e
criar listas de palavras estáveis que podem auxiliar no processo de letramento e de alfabetização.
Essa proposta trabalha os objetivos EI03EO03, EI03EF06, EI03EF07 e EI03EF09 da BNCC,
além de desenvolver os conhecimentos elementares de literacia, como desenvolvimento de
vocabulário, compreensão oral de textos, consciência fonológica e fonêmica e conhecimento
alfabético, conforme a PNA.

Para explorar
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2017.
Este livro apresenta uma série de artigos que tratam da questão do brincar, do lúdico na
educação. Ele é destinado a professores e discute a natureza do jogo, o uso de brinquedos e jogos na
intervenção pedagógica de crianças com necessidades especiais, brincadeiras de faz de conta etc.

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Referências específicas para os elementos da cultura e do


folclore nordestino
ALBISSU, Nelson. Coisas do folclore. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil. 8. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

ASSUNÇÃO, Jussara. A arte nordestina com areia colorida que encanta turistas. Visite o Brasil, [S. l.], 31
out. 2019. Disponível em: www.visiteobrasil.com.br/noticia/a-arte-nordestina-com-areia-colorida-
que-encanta-turistas. Acesso em: 3 jul. 2020.

AZEVEDO, Ricardo. Meu livro de folclore. 8. ed. São Paulo: Ática, 2011.

BAIÃO de dois. Visite o Brasil, [S. l.], [20--?]. Disponível em: www.visiteobrasil.com.br/nordeste/
paraiba/culinaria/conheca/baiao-de-dois. Acesso em: 3 jul. 2020.

BOBÓ de camarão. Menu, [S. l.], 31 jan. 2016. Disponível em: www.revistamenu.com.br/2016/01/31/
bobo-de-camarao-e-um-icone-da-cozinha-brasileira-aprenda-a-receita/. Acesso em: 3 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e brincadeiras de creches:


manual de orientação pedagógica. Brasília, DF: MEC, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
dmdocuments/publicacao_brinquedo_e_brincadeiras_completa.pdf. Acesso em: 3 jul. 2020.

BRINCADEIRAS. Pastoral da Criança, Curitiba, 12 abr. 2018. Disponível em: www.pastoraldacrianca.


org.br/brincadeiras. Acesso em: 3 jul. 2020.

CAMARA, Enildo. História do Recife: do surgimento aos dias atuais. Visita Recife, [Recife], 10 dez.
2015. Disponível em: http://visitarecife.com.br/historia-do-recife/. Acesso em: 3 jul. 2020.

CARNAVAL. In: GUIA GEOGRÁFICO SALVADOR. Salvador: [s. n.], [2018]. Disponível em:
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CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2012.

GASPAR, Lúcia. Acarajé. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, c2020.
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HONORA, Márcia; DIAS, Jonas. Africanidades: folclore e lendas. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. [S. l.]: ISA, c2020. Disponível em: www.socioambiental.org/pt-br.


Acesso em: 3 jul. 2020.

IPHAN. Samba de roda do Recôncavo Baiano. Brasília, DF: IPHAN, 2014. Disponível em: http://portal.
iphan.gov.br/pagina/detalhes/56/. Acesso em: 3 jul. 2020.

KISHIMOTO, Tisuko Morchida. Brincadeiras como eixo do currículo. In: SEMINÁRIO NACIONAL:
CURRÍCULO EM MOVIMENTO, 1, 2010, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: Ministério

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qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito.  Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
288

da Educação, 2010. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/216221072/KISHIMOTO-Brinquedos-


e-Brincadeiras. Acesso em: 3 jul. 2020.

KISHIMOTO, Tisuko Morchida. O jogo e a educação. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

LIMA, Cláudia. Caboclinhos. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, c2020.
Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/. Acesso em: 3 jul. 2020.

OLIVEIRA, Albino. Tambor de crioula. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife,
c2020. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/. Acesso em: 3 jul. 2020.

PENA, Rodolfo F. A. Belezas naturais do Nordeste. Brasil Escola, [S. l.], c2020. Disponível em:
http://brasilescola.uol.com.br/brasil/belezas-naturais-nordeste.htm. Acesso em: 3 jul. 2020.

REGIÃO Nordeste. In: DANÇAS TÍPICAS. [S. l.: s. n.], [20--?]. Disponível em: http://dancas-
tipicas.info/regiao-nordeste.html. Acesso em: 3 jul. 2020.

VAINSENCHER, Semira A. Folclore do Nordeste brasileiro. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim
Nabuco, Recife, c2020. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?optio
n=com_content&view=article&id=449&Itemid=185. Acesso em: 25 set. 2020.

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Bloco 4. Elementos da cultura e do folclore


regional – Centro-Oeste

Elemento 1. Festas, danças e ritmos


A identidade dos povos ao redor do mundo é construída por tradições, celebrações e
interpretações da realidade. As festas tradicionais e demais manifestações culturais caracterizam-se
como saberes intrínsecos à comunidade a que pertencem e são repassadas de geração a geração.
Nas festas, nas danças e nos ritmos tradicionais da cultura brasileira há uma diversidade de
manifestações e representações que carregam em si a mistura das diferentes etnias do país.
As manifestações culturais do local onde a criança se desenvolve desde o nascimento são
muito importantes para sua formação integral, uma vez que são educadoras por trabalharem e
auxiliarem no desenvolvimento das capacidades motriz, cognitiva, de socialização e afetiva.

ANDRÉS PASQUIS/GIAS/FLICKR.COM
Siriri
Siriri, dança folclórica de origem
hispano-luso-africana, assemelha-se
ao fandango praticado no litoral
brasileiro. Pode ser contemplada
durante as diversas festividades
religiosas e tradicionais do Centro-
-Oeste. Os versos são cantados em
músicas sobre a vida ribeirinha, bem
como suas tradições religiosas de
maneira simples e alegre, sempre
acompanhadas da viola de cocho, do Siriri, dança folclórica de origem hispano-luso-africana, na
ganzá (ou cracachá) e do mocho (ou 5a Festa da Troca de Sementes Crioulas de Nossa Senhora
tamboril). do Livramento, Cuiabá, MT.

Famosa por ser uma “dança de mensagem”, sua coreografia é desenvolvida para celebrar a
amizade. Dançada por homens, mulheres e crianças, a prática é realizada com uma série de
movimentos que lembram as brincadeiras de tradição indígena, sendo seus usos e interpretações
diversos.
As duplas de dançarinos se organizam em fila ou roda, cantando e batendo palmas, e
performam os passos de dança conforme o ritmo da música. A vestimenta tradicional do siriri
consiste em, para homens, calças compridas e camisas coloridas e, para mulheres, saias amplas
estampadas com cores alegres, além de flores nos cabelos.

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Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Antecipadamente, prepare material audiovisual breve sobre o Siriri. Esse recurso é bastante útil,
pois auxilia na construção da aprendizagem mais efetiva e duradoura, dada a memorização
potencializada com o uso, ao mesmo tempo, de dois sentidos: visão e audição. Providencie, também,
algumas músicas típicas do Siriri.
Organize o material coletado, expondo-o, e convide as crianças a participar de uma roda de
conversa. Compartilhe informações sobre o Siriri. Se possível, exiba filmagens de grupos dançando e
cantando ou reproduza apenas as músicas. Antes de cada música, diga o nome dela, para que as
crianças memorizem ritmo e nome. Fale sobre os instrumentos usados para produzir os sons dessas
músicas (viola de cocho, ganzá ou cracachá e mocho ou tamboril), ilustrando sua exposição com
imagens, se possível.
Investigue se alguma das crianças já conhece essa manifestação cultural, se já participou dela ou
se conhece outra festa tradicional da Região Centro-Oeste. Incentive-as a se expressar e compartilhar
o que sabem com os colegas. Essa atividade promove conhecimentos elementares da literacia,
como desenvolvimento de vocabulário e compreensão oral de textos, conforme orientação da
PNA, além de trabalhar os objetivos EI03EO01 e EI03EO06 da BNCC.

Proposta 2
Prepare antecipadamente material audiovisual breve sobre o Siriri. Providencie um
equipamento para reproduzir vídeos de grupos folclóricos dançando esse ritmo. Se possível, exiba
pelo menos duas apresentações.
Depois da atividade sobre o Siriri e a importância das manifestações culturais, proponha às
crianças a reprodução da dança. Selecione alguns movimentos que possam ser facilmente
reproduzidos por elas e monte uma coreografia. Dedique algumas horas em sala todos os dias para
ensinar os passos de dança para a turma.
Se possível, recrie as roupas dos dançarinos para caracterizar as apresentações que as crianças
viram. Em um dia predeterminado, convide a comunidade escolar para participar a apresentação de
Siriri, dançando com as crianças e compartilhando suas vivências. É importante que as crianças
possam explicar à comunidade alguns dados sobre esse traço folclórico do Centro-Oeste.
Essa proposta contempla os objetivos EI03CG02, EI03CG03 e EI03CG05 da BNCC, além de
trabalhar conhecimentos da literacia, como desenvolvimento do vocabulário e compreensão oral
de textos; e da numeracia, como posicionamento e espacialidade, conforme orientação da PNA.

Para explorar
FESTAS populares do Centro-Oeste. In: VISITE O BRASIL. Salvador, [20--?]. Disponível em:
https://www.visiteobrasil.com.br/brasil/centro-oeste/festas-populares. Acesso em: 8 jul. 2020.
Essa página oferece conteúdo sobre diversas festas que fazem parte da cultura popular da
Região Centro-Oeste do Brasil.

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Elemento 2. Brincadeiras tradicionais


O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959, como consta na Declaração
Universal dos Direitos da Criança, e a brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança.
O brincar é tão constituinte à criança como o trabalho é aos adultos.
Por meio das brincadeiras, a criança experimenta o mundo em sua complexidade, desenvolve
a linguagem oral, articula vivências, cria possibilidades e explora hipóteses. Ao se expressar dessa
forma, utiliza-se da brincadeira como ferramenta para explorar e manifestar emoções.
As brincadeiras tradicionais ou folclóricas, tão carregadas de história e sabedoria popular, são
muito usadas na educação infantil, pois trabalham a cognição, a coordenação motora, exploram a
criatividade e a concentração e desenvolvem a interação social entre crianças.
Tais brincadeiras se perpetuam de geração em geração e remontam a origens tão antigas que
não é possível identificar seus inventores. Fato é que, por mais que sofram alterações com o
decorrer do tempo e de acordo com a região, são garantia de um momento lúdico e ao mesmo
tempo educativo.
O jogo conhecido como “cademia” no Rio de Janeiro e “cancão” no Maranhão, por exemplo, é
chamado de “macaca” na Bahia e no Pará, “maré” em Minas Gerais, “sapata” no Rio Grande do
Sul e é conhecido por “amarelinha” em São Paulo.
Os jogos e os brinquedos tradicionais carregam herança dos povos constituintes de nosso país,
assim diversas brincadeiras têm origem nas culturas africana, indígena e europeia, como o
“bilboquê”, o “pião” e a “peteca”, de origem indígena; as brincadeiras de “pular elástico” e
“corda” são de procedência africana, e muitas cantigas de roda são europeias.

Banco de brincadeiras tradicionais da cultura do Centro-Oeste


A seguir, sugerimos três brincadeiras típicas da Região Centro-Oeste do país, para que sejam
reproduzidas com as crianças. Se julgar adequado, faça uma votação para decidir qual será a
brincadeira escolhida ou crie um planejamento para que todas sejam feitas ao longo de uma semana.

1. Rio Dourado (ou Rio Vermelho)


Participantes: 5 ou mais.
Como brincar
Desenhe no chão duas riscas paralelas, com uma boa
distância entre elas. Tais riscas representam as margens do
Rio Dourado, que nomeia a brincadeira. Depois, as crianças
escolhem quem será o “pegador”. As demais crianças se
colocam atrás de uma das riscas e de frente para o pegador,
ROMONT WILLY

que se posiciona entre as duas riscas. A brincadeira começa


com a reprodução do diálogo entre o pegador e as outras
crianças:
Crianças: — Queremos atravessar o Rio Dourado!
Pegador: — Só se tiverem a cor.
Crianças: — Que cor?

Rio Dourado.
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Então, o pegador escolhe uma cor. Quem tiver algo na cor indicada nas peças de sua roupa
poderá atravessar as riscas, posicionando-se na outra margem do rio. Os participantes que não
tiverem nada na cor determinada tentarão atravessar as riscas escapando do pegador. Quem for
pego será o novo pegador, e a brincadeira recomeça. Se ninguém for pego, o pegador não muda e a
brincadeira continua. Essa brincadeira pode ser usada para trabalhar as cores com as crianças.

2. Jacaré poiô
Participantes: 5 ou mais.
Como brincar
Em forma de roda, as crianças cantam a seguinte
cantiga popular:
Eu sou, eu sou, eu sou
Eu sou jacaré poiô.
Eu sou, eu sou, eu sou
Eu sou jacaré poiô.
Sacode o rabo, jacaré
Dá rabanada, jacaré Jacaré poiô.

Eu sou jacaré poiô.


Cantiga.

Ao longo da cantoria, as crianças imitam os movimentos do jacaré. Ao cantar “Eu sou jacaré
poiô”, devem abrir e fechar os braços esticados à frente do rosto, imitando a boca do jacaré. Quando
cantarem “Sacode o rabo, jacaré / Dá rabanada, jacaré”, devem balançar os quadris de forma
exagerada, imitando a cauda do jacaré. Então, formam uma fila e, juntas, caminham em ziguezague
pelo espaço, cantando e imitando o jacaré, com os movimentos apresentados pela canção.

CLÁUDIA MARIANNO
3. Cinco-marias
Participantes: 2 ou mais.
Como brincar
Separe previamente 5 trouxinhas de arroz
feitas com pano para cada dupla. Oriente as
crianças para que espalhem as peças do jogo
(cinco saquinhos) pelo chão e escolham quem
iniciará. Cinco-marias.
A brincadeira consiste em pegar um dos saquinhos espalhados pelo chão, jogá-lo para o alto e,
enquanto ele estiver no ar, pegar outro saquinho do chão, além de conseguir apanhar o primeiro
saquinho antes que ele caia.
Se conseguir, a criança fica com os dois saquinhos na mão e segue para a etapa seguinte, em
que deverá jogar os dois saquinhos para cima e tentar pegar um terceiro sem derrubar os outros no
chão. Se não conseguir, passa a vez à outra criança, que inicia sua jogada ou retorna do ponto em
que parou anteriormente, com a quantidade de saquinhos já conquistados na outra rodada. As
jogadas se repetem até que uma criança recolha as cinco-marias (saquinhos) do jogo. Essa
brincadeira pode ser usada para desenvolver nas crianças coordenação motora, contagem,
agilidade e atenção.
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Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar uma das brincadeiras sugeridas no Banco de brincadeiras tradicionais
da cultura do Centro-Oeste, encoraje as crianças a formarem suas equipes, caso a brincadeira seja
em grupo. Se observar que algum grupo destoa dos demais, faça intervenções pontuais e desafie
as a negociar e pensar em uma organização mais igualitária. Se surgir algum conflito, ajude as
crianças a solucioná-lo, sempre usando estratégias pautadas no respeito mútuo.
Observe, durante as brincadeiras, se o nível de dificuldade está adequado a todas as crianças e
avalie se há necessidade de diminuir ou elevar o grau de complexidade das tarefas. Essas
propostas com as brincadeiras do Banco de brincadeiras tradicionais da cultura do Centro-Oeste
visam ao trabalho com espacialidade, posicionamento e ao raciocínio lógico, que são
conhecimentos importantes de numeracia da PNA.
Concluída a brincadeira, distribua papel e materiais artísticos, como lápis de cor, giz de cera,
tinta guache, cola colorida, fita adesiva, botões, fitas, barbante, cola etc. Incentive as crianças a
registrar a brincadeira por meio de desenho ou colagem. O trabalho pode ser feito individual ou
coletivamente. Peça às crianças que nomeiem suas obras e crie uma pequena exposição na sala de
aula. Essa atividade contempla os objetivos de aprendizagem EI03CG02, EI03CG05 e EI03TS02
da BNCC.

Para explorar
BRINCADEIRAS regionais – Centro-Oeste. [S. l.: s. n.], 2013. 1 vídeo (ca. 5 min). Publicado pelo canal
Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/4069/conheca-as-brincadeiras-da-
regiao-centro-oeste. Acesso em: 8 jul. 2020.
O site da Nova Escola disponibiliza um curto vídeo com as regras das principais brincadeiras
tradicionais da Região Centro-Oeste.

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Elemento 3. Mitos, lendas e personagens folclóricos


Para o pesquisador Luís da Câmara Cascudo (2012), o termo folclore (folk-lore), criado no fim
do século XIX pelo arqueólogo inglês William John Thoms, traduz o pensar, o sentir e o agir de um
povo. Folclore são as festas, as lendas, os mitos, os provérbios, as cantigas, as adivinhas, as danças
e os costumes populares passados de geração a geração.
No Brasil, o folclore abrange um variado conjunto dessas manifestações e tradições populares.
Por isso, o desenvolvimento de atividades ligadas a esse tema é de suma importância para a
conscientização da cultura nacional e para manter vivas as origens de determinada comunidade ou
região, afirmando sua identidade.
Conhecer as manifestações e tradições de seu país leva as crianças a perceber a importância da
própria história, entender a formação do povo brasileiro e valorizar a influência de outros povos
na formação cultural do país. Portanto, os mitos e as lendas do folclore nacional, ao misturarem
fatos históricos à fantasia e à imaginação das pessoas, buscando explicar acontecimentos
sobrenaturais ou de difícil compreensão, compartilhar ensinamentos ou somente assustar,
despertam o imaginário infantil.

As lágrimas de Potira
HÉLIO SENATORE

Conta a lenda que havia um jovem casal apaixonado que vivia feliz à
beira de um rio junto com sua tribo. Itagibá era um bravo guerreiro, e
Potira, uma jovem muito formosa.
Um dia, as terras de sua tribo foram invadidas e Itagibá teve de se
unir aos demais guerreiros e partir para a guerra, a fim de proteger
seu território. Potira, ao contrário das demais mulheres da tribo, não
chorou ao ver seu amado partir. Apenas observou, com olhos muito
Diamante.
tristes, sua canoa descer o rio a caminho da guerra.
Todos os dias Potira se sentava à margem do rio, esperando ver a canoa de
seu amado retornar da guerra. Muito tempo se passou e, apesar da esperança
em ver Itagibá retornar, a saudade e a tristeza de Potira apenas cresciam.
Um dia, os guerreiros de sua tribo retornaram; a guerra havia terminado. Potira
procurou Itagibá, porém não o encontrou. Os guerreiros lhe contaram que
Itagibá havia lutado bravamente e sido um herói para sua tribo, mas,
infelizmente, não conseguira sobreviver à guerra. Naquele momento, Potira
chorou. Vencida por uma imensa tristeza pela perda de seu amado, Potira
sentou-se à margem do rio e passou seus dias a chorar.
A grande dor da indiazinha impressionou Tupã, que, sentindo compaixão por
Potira, transformou suas lágrimas em diamantes, os quais se misturaram à
areia do rio. É por isso que os diamantes são encontrados entre os cascalhos
dos rios e regatos.
Tradição popular.

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Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Leia a lenda As lágrimas de Potira pausadamente, dando oportunidade para que as crianças
assimilem os aspectos da lenda. Se possível, apresente a história no formato audiovisual ou mostre
imagens dos personagens.
Convide as crianças para uma roda de conversa sobre lendas e mitos. Encoraje-as a contar
experiências sobre o tema: se já ouviram falar sobre a lenda As lágrimas de Potira, o que acham dela,
se conhecem alguma outra história etc. Incentive-as a participar e compartilhar o que sabem com
os colegas.
Faça algumas perguntas sobre a lenda para verificar se as crianças compreenderam a história.
Pergunte: Quem são os personagens da lenda? Por que Itagibá precisou ir à guerra? Como Potira
reagiu? O que aconteceu quando os guerreiros voltaram para a tribo? Como Potira se sentiu?
O que aconteceu com as lágrimas dela? Etc. Essa estratégia ajuda as crianças a organizarem a
história linearmente.
Em seguida, distribua para as crianças canetinha hidrocor, tinta guache, giz de cera, cola
colorida, lápis de cor, papéis coloridos, barbante, entre outros materiais, para que se expressem
artisticamente criando ilustrações para a lenda As lágrimas de Potira. Essa proposta trabalha os
objetivos EI03EO02, EI03TS02, EI03CG02 e EI03EF01 da BNCC. Também é possível desenvolver
conhecimentos elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão
oral de textos, consciência fonológica e fonêmica e conhecimento alfabético, conforme a PNA.

Proposta 2
Providencie outras lendas e mitos do folclore da Região Centro-Oeste do Brasil, como o
personagem folclórico Negro-d’Água, a Lenda da Procissão das Almas, o Mito do Pai do Mato, a
Lenda da Mandioca etc. Leia as histórias pausadamente, dando oportunidade para que as crianças
assimilem os aspectos de cada ser folclórico ou elemento cultural.
Use diferentes entonações de voz durante a contação das histórias. Isso é muito importante
para manter as crianças atentas. Se possível, apresente as histórias no formato audiovisual ou
mostre imagens dos personagens. Também é indicada a leitura das lendas e dos mitos usando
acessórios característicos dos personagens.
Trabalhe um personagem, uma lenda ou um mito por aula, para que seja bem explorado pelas
crianças. Proponha à turma criar histórias coletivas com base nas lendas e nos mitos folclóricos
apresentados e dramatizar as histórias criadas. Essa proposta desenvolve conhecimentos
elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos e
produção de escrita emergente, conforme defendido na PNA, além de trabalhar os objetivos
de aprendizagem EI03CG05 e EI03EF05 da BNCC.

Para explorar
PECHI, Daniele. O jeito adequado de trabalhar o folclore. Nova Escola, São Paulo, 1 jul. 2011.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1710/o-jeito-adequado-de-trabalhar-o-folclore.
Acesso em: 8 jul. 2020.
Esse texto dá dicas para o trabalho com lendas folclóricas em sala.

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Elemento 4. Receitas culinárias


Comer é um ato tão comum do dia a dia que não nos atentamos para a história e a tradição de
um povo presentes em cada receita culinária. Os pratos típicos de um país não são importantes
apenas para saciar a fome, mas são fontes de informação social e cultural. A culinária tradicional
de um país é a manifestação do legado dos diferentes povos que formam sua base cultural além de
promover e valorizar os produtos típicos de cada lugar.
Por meio dos costumes alimentares e das receitas tradicionais, manifestam-se gostos,
influências, características econômicas, históricas e geográficas de uma comunidade. A culinária
faz parte do cotidiano das pessoas e é transmitida de geração a geração.
Aprender a culinária de seu país possibilita à criança entrar em contato com a cultura e o
modo de ser de sua comunidade.

Farofa de banana-da-terra
A banana-da-terra é um alimento muito popular no Mato Grosso. A fruta é usada em
diferentes preparações típicas desse estado. A farofa de banana-da-terra é uma receita que mostra
bem o uso do ingrediente, além de ter por base a farinha de mandioca, outro ingrediente típico da
culinária da Região Centro-Oeste.
Ingredientes:
• 2 xícaras de farinha de mandioca crua;

DOTTA
• 3 bananas-da-terra (um pouco verdes)
descascadas e cortadas em cubos;
• 1/2 xícara de manteiga;
• 1 cebola picada;
• sal a gosto.
Modo de preparo Farofa de banana-da-terra.
Em uma frigideira, coloque a manteiga e acrescente as bananas cortadas em cubo. Frite-as até
que fiquem douradas. Retire as bananas e reserve-as. Utilizando a mesma frigideira, refogue a
cebola. Então, acrescente a farinha à cebola refogada, mexendo bem para não grudar, até que a
farinha toste. Com a farinha tostada, adicione o sal e, em seguida, misture as bananas, mexendo
suavemente até que estejam bem incorporadas. A farofa está pronta!

Proposta de atividade com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Converse com as crianças sobre a importância da banana-da-terra para a culinária da Região
Centro-Oeste e proponha que preparem a receita de farofa. Reserve a cozinha da escola e convide
os responsáveis pela merenda para fazerem parte desta atividade auxiliando as crianças em tudo o
que for necessário. Certifique-se de que nenhuma criança tenha alergia aos alimentos utilizados.
Ao providenciar os ingredientes para a atividade culinária, é importante que os alimentos
estejam em suas respectivas embalagens. Dessa forma, é possível apresentar às crianças os símbolos,
as letras e os textos que aparecem nelas. Chame a atenção delas para as informações importantes que
cada embalagem oferece e incentive-as a tentar ler palavras que, porventura, já conheçam.

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Prepare com antecedência um cartaz e transcreva a receita da farofa de banana-da-terra com


letra bastão. Se julgar adequado, insira ao lado de cada ingrediente uma imagem que auxilie as
crianças na leitura.
Chame a atenção delas para a presença de números nas receitas. Comente as quantidades
(unidades de medidas) e demonstre sua importância no preparo das receitas. As embalagens
também podem ser exploradas nesse sentido.
Explique às crianças que, para que a receita dê certo, é importante respeitar as quantidades, os
ingredientes e o modo de preparo. Distribua as tarefas na cozinha de maneira que todas possam
ajudar e auxilie-as no manuseio dos utensílios, ponderando, com cuidado, o tipo de tarefas que
realizarão. Certifique-se de que as crianças higienizem as mãos antes de começarem a manusear os
alimentos e, se possível, usem luvas e toucas durante a atividade.
Peça às crianças que ajudem a organizar o espaço onde vão comer a farofa: pergunte quantos
pratos e copos serão necessários, se há cadeiras para todos se sentarem, se desejam decorar a mesa
e incentive-as a convidar a equipe da cozinha para participar da refeição.
Preparar o próprio alimento pode ser uma ótima estratégia para incentivar as crianças a
consumirem alimentos mais saudáveis. Além disso, a atividade promove conhecimentos de
literacia e numeracia, como o desenvolvimento do vocabulário, a compreensão oral de textos, o
trabalho com quantidades, algarismos, somas, tempo, tamanho e volume, bem como os objetivos
de aprendizagem EI03EO03, EI03EO07, EI03ET02 e EI03ET04.

Para explorar
COMIDAS típicas da Região Centro-Oeste do Brasil – Receitas. In: COZINHANDO COMO
ANTIGAMENTE. [S. l.: s. n.], 8 nov. 2019. Disponível em: https://cozinhandocomoantigamente.com.br/
culinaria-centro-oeste/comidas-tipicas-da-regiao-centro-oeste-do-brasil/. Acesso em: 8 jul. 2020.
Sugerimos a leitura dessa página para conhecer melhor a culinária típica do Centro-Oeste e
outras receitas da região.

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Elemento 5. Brinquedos tradicionais e construção de


brinquedos
Você sabe o que são brinquedos tradicionais?
São muitos os brinquedos considerados tradicionais ou folclóricos que se caracterizam por
serem passados de geração a geração, carregando marcas culturais de um povo. No Brasil, há
diversos, entre eles o carrinho, a boneca e a bola de pano, o cavalinho de pau, bolinhas de gude etc.
Brincar é um excelente aliado no desenvolvimento infantil. Enquanto brinca, a criança
desenvolve formas de se expressar e experimentar o mundo. Ao mesmo tempo, adquire
autonomia, organiza emoções, apropria-se do conhecimento, desenvolve noções temporal e
espacial, além de afinar sua coordenação motora e visomotora.
É brincando que a criança desenvolve a linguagem oral, cria hipóteses e explora possibilidades
na elaboração de narrativas autônomas. Apropriando-se de brinquedos tradicionais pela
construção e utilização, a criança apodera-se de sua própria cultura e história.
Muitos brinquedos tradicionais, apesar de serem comuns em todo o Brasil, recebem nomes
diferentes em locais diferentes. O “estilingue”, por exemplo, é chamado de “baladeira”, “setra” ou
mesmo “atiradeira”, dependendo da região; já a “pipa” é conhecida por “papel”, “quadrado”,
“papagaio” ou “peixinho”.
A manutenção desses brinquedos semeia a troca de conhecimentos e dissemina a cultura
brasileira, o que fortalece as práticas ancestrais de nosso país e a multiplicação dos saberes
indígena, europeu e africano que compõem a origem desses brinquedos.
Em nossos dias, há uma variedade de brinquedos e jogos comercializados, mas é interessante
incentivar as crianças a construírem seus próprios brinquedos usando materiais diversos, como
recicláveis ou resíduos de elementos da natureza, que proporcionem a elas a ressignificação dos
materiais em questão, descobertas e o desenvolvimento da criatividade.

Banco de brinquedos tradicionais e construção de brinquedos da cultura do


Centro-Oeste
Ao construir seu próprio brinquedo, a criança exercita a coordenação motora, a capacidade de
concentração, a criatividade e a percepção. Se o brinquedo for construído com material reciclável,
ela desenvolve valores importantes na sua formação socioeducacional, como a sustentabilidade.
Por isso, indicamos a seguir três sugestões de brinquedos populares na Região Centro-Oeste
do país para construir com as crianças. Se julgar adequado, peça que façam uma votação para
decidir qual brinquedo será escolhido.

1. Massa de modelar artesanal


Material:
MARCOS MACHADO

• 2 copos de farinha de trigo;


• 1/2 copo de sal;
• 1 copo de água;
• 1 colher de chá de óleo;
• corante alimentício da cor que desejar. Com massa de modelar, as crianças exploram cores,
formas e textura criando objetos tridimensionais.

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qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito.  Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
299

Como fazer
Com a ajuda das crianças, misture em uma vasilha: a farinha, o sal, a água, o óleo e o corante até
obter uma massa homogênea. Rapidamente a massa de modelar artesanal está pronta. Para fazer
massa de modelar de diferentes cores, repita a receita com outros corantes.
Como brincar
A brincadeira consiste em usar a imaginação para modelar e formar os mais diversos
brinquedos, animais, objetos, esculturas e construções.

PAUKA KRANZ
2. Jogo de argolas
Material:
• folhas de jornal ou de revista;
• 4 ou mais garrafas PET;
• fitas adesivas coloridas;
• areia, bolinhas de gude ou água.
Como fazer
Oriente as crianças para que decorem as
garrafas PET com enfeites e colagens de cores
diferentes, uma para cada garrafa. Depois,
devem preencher as garrafas com um pouco
de areia, bolinhas de gude ou água, para
fazer um peso. Jogo de argolas.

Peça, então, que enrolem folhas de jornal ou de revista, de modo a formar rolinhos, e unam as
extremidades de cada rolinho com fita adesiva, para que uma argola seja formada.
Estimule-as a encapar as argolas com as fitas coloridas ou pintá-las com tinta guache de
diversas cores. Está pronto!
Como brincar
Comecem a brincadeira com as crianças posicionando as garrafas no chão, de modo que
fiquem a cerca de um palmo de distância entre si. Por exemplo, as garrafas podem ficar dispostas
como num jogo de boliche. Assim, as crianças ficam a uma distância de aproximadamente 1,5
metro para o arremesso, decidem a ordem dos arremessos e cada participante terá cinco argolas
para arremessar. Quem acertar mais argolas nas garrafas será o vencedor.
LUIZ LENTINI

3. Boizinho de manga
Material:
• manga;
• palitos de dente.
Como fazer
Dê uma manga e sete palitos de dente para cada
criança, explicando que usarão esse material para
fazer um boizinho. Oriente-as para que espetem
quatro palitos na manga a fim de formar as patas do
boi, um para o rabo e mais dois palitos para os chifres. Boizinho de manga.

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Se quiserem, é possível quebrar os palitos para que os animais tenham alturas diferentes.
O boizinho de manga está pronto!
Como brincar
As crianças devem usar a imaginação para pensar nas mais diversas situações ou roteiros de
faz de conta em que um boizinho será um dos personagens em ação.

Proposta de atividade com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar um ou mais brinquedos do Banco de brinquedos tradicionais e
construção de brinquedos da cultura do Centro-Oeste, organize uma oficina de produção de
brinquedos com as crianças. Essa atividade possibilita o desenvolvimento da coordenação motora
delas. Antes de iniciar a prática, explique às crianças o que será construído e como se brinca com
tal brinquedo.
Separe antecipadamente todo o material a ser utilizado na atividade na quantidade necessária
para que todas as crianças possam fazer seu próprio brinquedo. Oriente e acompanhe as crianças
de perto nas etapas em que, porventura, algum material precise ser perfurado ou cortado. Essas
atividades trabalham conhecimentos elementares da numeracia, como formas geométricas
elementares e espacialidade da PNA, além de contemplar os objetivos de aprendizagem
EI03CG02 e EI03CG05 da BNCC.
Em uma roda de conversa, pergunte às crianças qual é o brinquedo favorito de cada uma delas
e por quê. Deixe que compartilhem livremente suas ideias, pensamentos e preferências. Anote o
brinquedo que cada uma citou e crie uma pequena tabela ou gráfico para, com elas, chegar à
conclusão de qual é o brinquedo preferido da maioria da turma. Aproveite a oportunidade para
trabalhar os conhecimentos de quantidade e soma, conforme orienta a PNA no campo da
numeracia, os quais também abrangem os objetivos EI03EO01 e EI03EO07 da BNCC.

Para explorar
BRASIL. Ministério da Cidadania. Jogos e brincadeiras das culturas populares na primeira infância.
Brasília, DF: Ministério da Cidadania, 2019. Disponível em: https://escolasdobem.com.br/wp-
content/uploads/2019/06/CartilhaCriancaFeliz_web.pdf. Acesso em: 8 jul. 2020.
Essa apostila reúne atividades e brinquedos da cultura popular brasileira, incluindo os da
Região Centro-Oeste.

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Referências específicas para os elementos da cultura e do


folclore do Centro-Oeste
A LENDA do Negro d’Água. Mesa de Bar News, Gurupi, n. 503, p. 15, 17 jul. 2013.

AZEVEDO, Ricardo. Armazém do folclore. São Paulo: Ática, 2002.

BARRETO, Felicitas. Danças do Brasil. Rio de Janeiro: Gráfica Tupy, 1958.

BRASIL Folclórico. Centro-Oeste: Dança dos Mascarados. In: TERRA BRASILEIRA. Disponível em:
www.terrabrasileira.com.br/folclore2/e63mascar.html. Acesso em: 8 jul. 2020.

CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 9. ed. São Paulo: Global, 2003. v. 1.

CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 6. ed. São Paulo: Global, 2003. v. 2.

CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2012.

CÔRTES, Gustavo Pereira. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

CRUZ, Mércia Socorro Ribeiro; MENEZES, Juliana Santos; PINTO, Odilon. Festas culturais:
tradição, comidas e celebrações. In: ENCONTRO BAIANO DE CULTURA, 8, 2008, Salvador.
Disponível em: www.uesc.br/icer/artigos/festasculturais_mercia.pdf. Acesso em: 8 jul. 2020.

DANÇAS Folclóricas. In: UNICAMP. Disponível em: www.unicamp.br/folclore/Material/extra_


dancas.pdf. Acesso em: 8 jul. 2020.

DELLA MÔNICA, Laura. Manual do folclore. 2. ed. São Paulo: Edart, 1982.

FELIPE, Carlos; MANZO, Maurizio. O grande livro do folclore. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

FRANCHINI, Ademilson S. As 100 melhores lendas do folclore brasileiro. Porto Alegre: L&PM
Editores, 2011.

GARCIA, Luciana. O mais assustador do folclore: monstros da mitologia brasileira. São Paulo:
Caramelo, 2005.

IOMONACO, Marco Aurélio. Folclore: mitos e lendas do folclore brasileiro. São Paulo: Ibrasa, 2009.

LISBOA, Henriqueta. Literatura oral para a infância e a juventude: lendas, contos e fábulas populares
no Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2002.

MEIRELLES, Renata. Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil. São Paulo:
Terceiro Nome, 2007.

MELO, Veríssimo de. Folclore infantil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985.

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PIAI, Arlette; PACCINI, Maria Júlia. Viajando pelo folclore de norte a sul. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

RIOS, Rosana. Volta ao mundo em 80 mitos. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2010.

SOARES, Doralécio. Folclore brasileiro: Santa Catarina. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1979.

TOLEDO, Vera Vilhena de. O Brasil põe a mesa: nossa tradição alimentar. São Paulo: Moderna, 2009.

VIEIRA, Ana Luíza. A importância da cultura local na formação das crianças. In: PORTAL
APRENDIZ. São Paulo, 25 ago. 2014. Disponível em:
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2014/08/25/a-importancia-da-cultura-local-na-formacao-das-
criancas. Acesso em: 8 jul. 2020.

WINNICOTT, Donald W. A criança e o seu mundo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982.

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Bloco 5. Elementos da cultura e do folclore


regional – Sudeste

Elemento 1. Festas, danças e ritmos


A identidade dos povos ao redor do mundo é construída por tradições, celebrações e
interpretações da realidade. As festas tradicionais e demais manifestações culturais caracterizam-se
como saberes intrínsecos à comunidade a que pertencem e são repassadas de geração a geração.
Nas festas, nas danças e nos ritmos tradicionais da cultura brasileira há uma diversidade de
manifestações e representações que carregam em si a mistura das diferentes etnias do país.
As manifestações culturais do local onde a criança se desenvolve desde o nascimento são
muito importantes para sua formação integral, uma vez que são educadoras por trabalharem e
auxiliarem no desenvolvimento das capacidades motriz, cognitiva, de socialização e afetiva.

Folia de Reis ou Reisado


Comemorada em toda a Região Sudeste
CIRCUITO FORA DO EIXO/FLICKR.COM

entre os dias 24 de dezembro e 6 de janeiro


(Dia de Reis ou Dia dos Três Reis Magos), a
Folia de Reis é uma festa popular de caráter
folclórico e religioso. Ela é associada a uma
tradição cristã portuguesa e espanhola,
introduzida no Brasil no século XIX. Nessa
celebração, os foliões, geralmente católicos,
vão às casas das pessoas cantando e tocando
cânticos religiosos e rezas em homenagem aos
Folia de Reis, no Espaço Comum Luiz Estrela, três reis magos. Em cada visita, são recebidos
em Belo Horizonte, MG. com comidas, bebidas e oferendas.
Os três reis magos (Belchior ou Melchior, Gaspar e Baltazar) teriam avistado a estrela de Belém
no céu e saído do Oriente ao encontro de Jesus, levando-lhe de presente mirra, incenso e ouro. Para
os devotos católicos, os três reis magos encontraram Jesus no dia 6 de janeiro, data na qual se
encerram os festejos de Natal – celebrado em 25 de dezembro (data atribuída ao nascimento de
Jesus), com a retirada dos enfeites e das decorações natalinas.
Os principais personagens desse festejo são os três reis magos, o Mestre Palhaço, o Coro, o
Bandeiro, o Festeiro, o Mestre ou Embaixador e o Mestre musical. Em 2017, o Conselho Estadual
de Patrimônio de Minas Gerais declarou a Folia de Reis Patrimônio Imaterial do Estado.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Prepare um breve material audiovisual sobre a Folia de Reis para apresentar às crianças
durante sua exposição oral sobre essa manifestação cultural. Investigue se alguma das crianças já
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ser indicadas, além de um link para a licença.
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conhece a festa, se já participou dela ou se conhece alguma outra festa tradicional da Região
Sudeste. Incentive-as a se expressar e compartilhar o que sabem com os colegas.
Depois, para que as crianças registrem o que aprenderam sobre a Folia de Reis, providencie
materiais artísticos diversos, como lantejoulas, glitter, purpurina, tinta guache, canetinhas hidrocor,
lápis de cor, fitas de cetim, papel colorido, cola etc. e incentive-as a fazer um desenho para
representar a manifestação cultural.
Essa proposta contempla os objetivos EI03CG05, EI03TS02 e EI03EF01 da BNCC, além de
trabalhar conhecimentos da literacia, como desenvolvimento do vocabulário e compreensão oral
de textos, conforme orientação da PNA.

Proposta 2
Proponha a pesquisa de outras danças, festas e ritmos da Região Sudeste do Brasil, como a
Congada, a Festa do Divino, o Jongo, a Dança dos Velhos etc. Organize as crianças em grupos e,
com o auxílio dos responsáveis, peça que coletem informações sobre as manifestações culturais,
como a origem delas, quando são celebradas e uma descrição da dança, festa ou ritmo.
No retorno da pesquisa, separe o material coletado pelas crianças e trabalhe uma
manifestação cultural por dia, para que elas possam esclarecer as dúvidas e explorar o assunto
com tranquilidade. Proponha à turma criar um painel para cada manifestação cultural usando as
informações da pesquisa, como dados e imagens.
Em seguida, convide as crianças a reproduzir uma das manifestações culturais pesquisadas e
monte uma apresentação para a turma com informações sobre as festas da Região Sudeste.
Essa proposta desenvolve os conhecimentos elementares de literacia, como desenvolvimento
de vocabulário, compreensão oral de textos e produção de escrita emergente, e de numeracia,
como posicionamento e espacialidade, conforme orientação da PNA, além de trabalhar os
objetivos de aprendizagem EI03EO01, EI03EO02, EI03EO03, EI03EO06, EI03CG01 e EI03CG05
da BNCC.

Para explorar
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Danças folclóricas – Sudeste. Curitiba: Secretaria
da Educação, 2012. Disponível em: http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo
/conteudo.php?conteudo=423. Acesso em: 13 jul. 2020.
Nessa página da Secretaria de Educação do Paraná você encontra um conteúdo especial sobre
danças folclóricas da Região Sudeste.

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Elemento 2. Brincadeiras tradicionais


O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959, como consta na Declaração
Universal dos Direitos da Criança, e a brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança.
O brincar é tão constituinte à criança como o trabalho é aos adultos.
Por meio das brincadeiras, a criança experimenta o mundo em sua complexidade, desenvolve a
linguagem oral, articula vivências, cria possibilidades e explora hipóteses. Ao se expressar dessa forma,
utiliza-se da brincadeira como ferramenta para explorar e manifestar emoções. As brincadeiras
tradicionais ou folclóricas, tão carregadas de história e sabedoria popular, são muito usadas na
educação infantil, pois trabalham a cognição, a coordenação motora, exploram a criatividade e a
concentração e desenvolvem a interação social entre crianças.
Tais brincadeiras se perpetuam de geração em geração e remontam a origens tão antigas que não é
possível identificar seus inventores. Fato é que, por mais que sofram alterações com o decorrer do
tempo e de acordo com a região, são garantia de um momento lúdico e ao mesmo tempo educativo.
O jogo conhecido como “cademia” no Rio de Janeiro e “cancão” no Maranhão, por exemplo, é
chamado de “macaca” na Bahia e no Pará, “maré” em Minas Gerais, “sapata” no Rio Grande do Sul
e é conhecido por “amarelinha” em São Paulo.
Os jogos e os brinquedos tradicionais carregam herança dos povos constituintes de nosso país,
assim diversas brincadeiras têm origem nas culturas africana, indígena e europeia, como o
“bilboquê”, o “pião” e a “peteca”, de origem indígena; as brincadeiras de “pular elástico” e
“corda” são de procedência africana, e muitas cantigas de roda são europeias.

Banco de brincadeiras tradicionais da cultura do Sudeste


A seguir, sugerimos três brincadeiras típicas da Região Sudeste do país para que sejam
reproduzidas com as crianças. Se julgar adequado, faça uma votação para decidir qual será
a brincadeira escolhida ou elabore um planejamento para que todas sejam feitas ao longo de uma
semana.

1. Elefantinho colorido PAULA KRANZ

Participantes: 3 ou mais.
Como brincar
Para iniciar a brincadeira, peça às
crianças que desenhem um risco no
chão e decidam quem será o líder. Este
deve ficar de um dos lados do risco,
virado de costas para o grupo. As outras
crianças permanecem do lado oposto.
A brincadeira inicia com o seguinte
diálogo entre o líder e o grupo: Elefantinho colorido.

Líder: — Elefantinho colorido.


Todos: — Que cor?
Líder: — (diz o nome de uma cor a sua escolha).

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Quando o líder disser o nome da cor, os integrantes do grupo devem observar suas roupas e
procurar a cor indicada. Então, o líder se vira para o grupo e verifica quem está com alguma peça
na cor escolhida: o participante com peças de roupa na cor indicada cruza o risco e posiciona-se ao
lado do líder. Enquanto isso, aqueles sem peça alguma com a cor indicada tentam cruzar a risca
sem ser pegos pelo líder. O líder vence se conseguir pegar todos os participantes que tentarem
atravessar o risco sem estar vestidos com peças na cor indicada. Quem for apanhado perde!
Para trabalhar as cores com as crianças, essa brincadeira é uma boa ferramenta.

2. Batata quente
Participantes: 5 ou mais.
Como brincar

MÁRCIO CASTRO
Organize as crianças sentadas em uma roda e
ofereça-lhes uma bola. A brincadeira consiste em
passar a bola de mão em mão, no sentido anti-horário,
para representar a batata quente. Ao mesmo tempo,
uma criança fora da roda, virada de costas para as
outras, canta essa popular parlenda:
Batata quente.
— Batata quente, quente, quente, quente... Queimou!
Quando a criança disser “queimou”, quem estiver segurando a bola sai e a brincadeira
recomeça. Vence quem sair por último!
Incentive as crianças a decidir com antecedência quem ficará fora da roda, cantando a
parlenda. Oriente-as para que se revezem nessa posição a cada nova rodada. As crianças que
saírem da brincadeira devem ajudar na observação da roda enquanto o jogo segue.

CAMILA DE GODOY
3. Pega-pega corrente
Participantes: 6 ou mais.
Como brincar
As crianças escolhem quem será o
pegador, o que pode ser feito por meio da
brincadeira “uni-duni-tê”. Em seguida,
elas se espalham pelo espaço para fugir do
pegador, que deve tentar capturá-las. Pega-pega corrente.

A primeira criança capturada pelo pegador deve dar a mão a ele para que corram juntos,
tentando pegar as demais. Cada criança capturada dá a mão à criança capturada anteriormente e,
dessa forma, à medida que são capturadas, elas formam uma corrente. É importante que as
crianças não soltem as mãos. Se isso acontecer, elas devem recomeçar a brincadeira. Ganha a
última criança a ficar fora da corrente.
Essa brincadeira em grupo incentiva a cooperação de todos, a fim de que tenham maior
desenvoltura e equilíbrio na realização da atividade.

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Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar uma das brincadeiras sugeridas no Banco de brincadeiras tradicionais
da cultura do Sudeste, encoraje as crianças a formarem suas equipes, caso a brincadeira seja em
grupo. Se observar que algum grupo destoa dos demais, faça intervenções pontuais e desafie-as
a negociar e pensar em uma organização mais igualitária. Se surgir algum conflito, ajude-as a
solucioná-lo sempre usando estratégias pautadas no respeito mútuo.
Observe, durante as brincadeiras, se o nível de dificuldade está adequado a todas as crianças
e avalie se há necessidade de diminuir ou elevar o grau de complexidade das tarefas. Essas
propostas com as brincadeiras do Banco de brincadeiras tradicionais da cultura do Sudeste
visam ao trabalho de espacialidade, posicionamento e raciocínio lógico, conhecimentos
importantes de numeracia, e desenvolvem conhecimentos elementares de literacia, como
desenvolvimento de vocabulário e compreensão oral de textos, conforme prevê a PNA.
Em seguida, distribua papel e materiais artísticos, como lápis de cor, giz de cera, tinta
guache, cola colorida, fita adesiva, botões, fitas, barbante, cola etc. Incentive-as a registrar a
brincadeira que fizeram por meio de desenho ou colagem. O trabalho pode ser feito
individualmente ou coletivamente. Peça que nomeiem suas obras e organize uma pequena
exposição na sala de aula. Essa atividade contempla os objetivos de aprendizagem EI03EO03,
EI03CG01, EI03CG02 e EI03CG05 da BNCC.

Para explorar
CONHEÇA as brincadeiras da Região Sudeste. Nova Escola, [S. l.], 30 nov. 2012. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/4071/conheca-as-brincadeiras-da-regiao-sudeste. Acesso em:
13 jul. 2020.
Conteúdo especial da Nova Escola com informações sobre as brincadeiras típicas da Região
Sudeste.

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Elemento 3. Mitos, lendas e personagens folclóricos


Para o pesquisador Luís da Câmara Cascudo (2012), o termo folclore (folk-lore), criado no fim
do século XIX pelo arqueólogo inglês William John Thoms, traduz o pensar, o sentir e o agir de um
povo. Folclore são as festas, as lendas, os mitos, os provérbios, as cantigas, as adivinhas, as danças
e os costumes populares passados de geração a geração.
No Brasil, o folclore abrange um variado conjunto dessas manifestações e tradições populares.
Por isso, o desenvolvimento de atividades ligadas a esse tema é de suma importância para a
conscientização da cultura nacional e para manter vivas as origens de determinada comunidade ou
região, afirmando sua identidade.
Conhecer as manifestações e tradições de seu país leva as crianças a perceber a importância da
própria história, entender a formação do povo brasileiro e valorizar a influência de outros povos
na formação cultural do país. Portanto, os mitos e as lendas do folclore nacional, ao misturarem
fatos históricos à fantasia e à imaginação das pessoas, buscando explicar acontecimentos
sobrenaturais ou de difícil compreensão, compartilhar ensinamentos ou somente assustar,
despertam o imaginário infantil.

Chico Rei
PLAZAK/WIKIMEDIA.ORG

Conta a lenda que havia um reino no sul da África,


próximo à foz do Rio Congo, que, um dia, foi invadido
por inimigos ambiciosos do rei. O rei então foi vendido
como escravo, junto com a rainha, os príncipes e seus
súditos, para os portugueses.
Trazidos para o Brasil, esse rei, sua família e alguns
vassalos foram comprados por um proprietário de minas
de ouro em Minas Gerais. Marchando a pé por um longo
trajeto em direção a Vila Rica, sob sol forte e chuva, o rei
negro, de calça de algodão e com o busto nu, caminhava
à frente de seu povo como se os guiasse.
Entrada de uma antiga mina de ouro, a
Mina do Chico Rei, em Ouro Preto, 2010.
Apesar de também ser escravo, esse rei, cujo nome
português era Francisco, ficou conhecido entre os escravos
como Chico Rei. Perseverante e obstinado, ele trabalhava nas minas sem
repouso. Os demais escravos seguiam seu exemplo e, assim, dia após dia,
enriqueciam seu senhor.
Após anos de trabalho exaustivo, Chico Rei juntou o dinheiro necessário para
pagar sua alforria, mas continuou o árduo trabalho, poupando incansavelmente
até comprar a liberdade do filho e de seus companheiros da África. Adquiriu,
então, um pedaço de terra em Encardideira. Ali, descobriu uma mina de ouro
que o tornou rico e possibilitou que libertasse mais escravos, aumentando o
número de pessoas que o seguiam e admiravam.
Chico Rei era aclamado como um grande soberano nas festas de Nossa
Senhora do Rosário, padroeira dos escravos. No dia 6 de janeiro, anualmente,
usando manto de veludo e coroa, Chico Rei saía da Encardideira seguido por

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um cortejo de negros vestidos com seda e enfeitados com ouro em pó e


pedrarias, bailando pelas ruas de Vila Rica em louvor à padroeira.
Ao término da festa, as mulheres banhavam a cabeça na pia de pedra do Alto
da Cruz, deixando, no fundo da pia, o ouro usado para enfeitar seus penteados.
Todo esse ouro era utilizado para libertar mais escravos. Por isso, nas terras de
Minas Gerais, ninguém se esquece até hoje dos atos heroicos do soberano e
destemido Chico Rei.
Tradição popular.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Leia a lenda Chico Rei pausadamente, dando oportunidade para as crianças assimilarem os
aspectos da história. Se possível, apresente a elas a história no formato audiovisual ou imagens
dos personagens. Traga para a sala de aula um globo terrestre e localize nele o continente
africano e o Brasil.
Convide-as para uma roda de conversa sobre lendas e mitos. Encoraje-as a contar experiências
sobre o tema: se já ouviram falar da lenda Chico Rei, o que acham dela, se conhecem alguma outra
história etc. Incentive-as a participar e compartilhar o que sabem com os colegas.
Faça algumas perguntas sobre a lenda para verificar se as crianças compreenderam a história.
Pergunte, por exemplo: Quem era Chico Rei? De onde ele veio? O que aconteceu quando ele
chegou ao Brasil? Como ele comprou sua liberdade? Como comprou a liberdade de outros
escravos? Essa estratégia ajuda as crianças a organizarem a história linearmente.
Em seguida, distribua para as crianças canetinha hidrocor, tinta guache, giz de cera, cola
colorida, lápis de cor, papéis coloridos, barbante, entre outros materiais, para que se expressem
artisticamente criando ilustrações para a lenda Chico Rei. Essa proposta trabalha os objetivos
EI03EO02, EI03EO06, EI03CG05 e EI03TS02 da BNCC. Também é possível desenvolver os
conhecimentos elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão
oral de textos, consciência fonológica e fonêmica e conhecimento alfabético, conforme a PNA.

Proposta 2
Providencie outras lendas e mitos do folclore da Região Sudeste do Brasil, como a lenda do
Bicho-papão, da Loira do Banheiro, da Mulher Pata, do Chibamba e do Gigante de Pedra. Leia as
histórias pausadamente, dando oportunidade para que as crianças assimilem os aspectos de cada
ser folclórico ou elemento cultural.
Use diferentes entonações de voz durante a contação das histórias. Isso é muito importante
para manter as crianças atentas. Se possível, apresente as histórias no formato audiovisual ou
mostre imagens dos personagens. Também é indicada a leitura das lendas e dos mitos usando
acessórios característicos dos personagens.
Trabalhe um personagem, uma lenda ou um mito por dia, para que seja bem explorado pelas
crianças. Proponha à turma criar histórias coletivas com base nas lendas e nos mitos folclóricos
apresentados e dramatizar as histórias criadas. Essa proposta desenvolve conhecimentos
elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos e
produção de escrita emergente, como defendido na PNA, além de trabalhar os objetivos de
aprendizagem EI03CG02, EI03CG03, EI03CG05, EI03EF05 e EI03EF09, da BNCC.
Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
310

Para explorar
CASCUDO, Luís da Câmara. Lendas brasileiras. São Paulo: Global, 2001.
Essa obra apresenta 21 tradições populares das cinco regiões do país, algumas delas
conhecidas nacionalmente, como as lendas da Iara, do Neguinho do Pastoreio ou do aparecimento
da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

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Elemento 4. Receitas culinárias


Comer é um ato tão comum do dia a dia que não nos atentamos para a história e a tradição de
um povo presentes em cada receita culinária. Os pratos típicos de um país não são importantes
apenas para saciar a fome, mas são fontes de informação social e cultural. A culinária tradicional
de um país é a manifestação do legado dos diferentes povos que formam sua base cultural além de
promover e valorizar os produtos típicos de cada lugar.
Por meio dos costumes alimentares e das receitas tradicionais, manifestam-se gostos,
influências, características econômicas, históricas e geográficas de uma comunidade. A culinária
faz parte do cotidiano das pessoas e é transmitida de geração a geração.
Aprender a culinária de seu país possibilita à criança entrar em contato com a cultura e o
modo de ser de sua comunidade.

Romeu e julieta
O romeu e julieta é uma iguaria mineira sem

MONICA KANEKO/FLICKR.COM
origem exata comprovada. É possível que tenha
surgido na época do Brasil Colônia, com o
crescimento da produção de queijo no território
mineiro. O queijo era acompanhado por frutas e
doces feitos com frutas, como a goiabada. O nome
pode ter vindo do fato de o queijo e a goiabada
serem uma mistura improvável, como os famosos
personagens Romeu e Julieta, de William Shakespeare.
Há quem diga que o nome surgiu por causa de uma
propaganda publicitária dos anos 1960.
Ingredientes: Queijo com goiabada.
• goiabada (tradicional ou cascão);
• queijo de minas (queijo branco ou frescal).
Modo de preparo
Corte uma tira mediana de goiabada e uma tira mediana de queijo de minas, sobrepondo as
tiras. O doce já está pronto para ser degustado. Também é possível usar essa combinação para
recheios de tortas ou bolos.

Proposta de atividade com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Em uma roda de conversa, apresente uma imagem do doce romeu e julieta para as crianças e
pergunte se conhecem essa sobremesa, se já provaram, se gostam dela, se alguém a prepara em
casa e se sabem quem ensinou a receita a essa pessoa, se já ajudaram algum adulto com alguma
receita ou se conhecem outra receita típica da Região Sudeste. Incentive-as a participar da conversa
e compartilhar o que sabem com os colegas.
Em seguida, compartilhe com as crianças as curiosidades sobre esse doce e convide-as para
participar de uma degustação. Previamente, certifique-se com os familiares delas de que nenhuma

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criança tenha alergia aos alimentos que serão consumidos. Incentive as crianças a experimentar o
doce e compartilhar suas impressões.
Proponha à turma criar um livro coletivo de receitas com base nos pratos típicos da Região
Sudeste, como curau de milho, muxá, cuscuz doce, tutu de feijão etc. Essa proposta trabalha os
objetivos EI03EF06, EI03EF07 e EI03EF09, da BNCC, além de desenvolver conhecimentos
elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos,
consciência fonológica e fonêmica e conhecimento alfabético, conforme a PNA.

Para explorar
COMIDAS do Sudeste. In: COMIDAS TÍPICAS. Disponível em: https://comidas-tipicas.info/comidas-
do-sudeste.html. Acesso em: 6 jul. 2020.
Página dedicada a compilar receitas típicas de cada região brasileira. Nesse link, é possível
encontrar mais comidas típicas da Região Sudeste organizadas por estado.

COMIDAS típicas da Região Sudeste do Brasil. In: COZINHANDO COMO ANTIGAMENTE.


[S. l.: s. n.], 8 nov. 2019. Disponível em: https://cozinhandocomoantigamente.com.br/brasileiras/
comidas-tipicas-da-regiao-sudeste-do-brasil/. Acesso em: 13 jul. 2020.
Receitas e curiosidades sobre a culinária da Região Sudeste.

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Elemento 5. Brinquedos tradicionais e construção de


brinquedos
Você sabe o que são brinquedos tradicionais?
São muitos os brinquedos considerados tradicionais ou folclóricos que se caracterizam por
serem passados de geração a geração, carregando marcas culturais de um povo. No Brasil, há
diversos, entre eles o carrinho, a boneca e a bola de pano, o cavalinho de pau, bolinhas de gude etc.
Brincar é um excelente aliado no desenvolvimento infantil. Enquanto brinca, a criança
desenvolve formas de se expressar e experimentar o mundo. Ao mesmo tempo, adquire
autonomia, organiza emoções, apropria-se do conhecimento, desenvolve noções temporal e
espacial, além de afinar sua coordenação motora e visomotora.
É brincando que a criança desenvolve a linguagem oral, cria hipóteses e explora possibilidades
na elaboração de narrativas autônomas. Apropriando-se de brinquedos tradicionais pela
construção e utilização, a criança apodera-se de sua própria cultura e história.
Muitos brinquedos tradicionais, apesar de serem comuns em todo o Brasil, recebem nomes
diferentes em locais diferentes. O “estilingue”, por exemplo, é chamado de “baladeira”, “setra” ou
mesmo “atiradeira”, dependendo da região; já a “pipa” é conhecida por “papel”, “quadrado”,
“papagaio” ou “peixinho”.
A manutenção desses brinquedos semeia a troca de conhecimentos e dissemina a cultura
brasileira, o que fortalece as práticas ancestrais de nosso país e a multiplicação dos saberes
indígena, europeu e africano que compõem a origem desses brinquedos.
Em nossos dias, há uma variedade de brinquedos e jogos comercializados, mas é interessante
incentivar as crianças a construírem seus próprios brinquedos usando materiais diversos, como
recicláveis ou resíduos de elementos da natureza, que proporcionem a elas a ressignificação dos
materiais em questão, descobertas e o desenvolvimento da criatividade.

Banco de brinquedos tradicionais e construção de brinquedos da cultura


do Sudeste
Ao construir seu próprio brinquedo, a criança exercita a coordenação motora, a capacidade de
concentração, a criatividade e a percepção. Se o brinquedo for feito com material reciclável, ela
desenvolve valores importantes em sua formação socioeducacional, como a sustentabilidade.
Por isso, indicamos a seguir três sugestões de brinquedos populares na Região Sudeste do país
para serem construídos com as crianças. Se julgar adequado, peça que façam uma votação para
decidir qual brinquedo será escolhido.
AGÊNCIA BRASIL

1. Corrupio
Material:
• barbante;
• papelão;
• tesoura sem ponta;
• pincel;
Criança brincando com um corrupio.
• tinta guache.

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Como fazer
Oriente as crianças a desenhar (com o auxílio de um molde) um círculo no papelão, de
aproximadamente 6 centímetros de diâmetro e, então, recortem-no e decorem-no usando tinta
guache. Revele que, quanto mais colorido for, mais bonito ficará o objeto ao girar. Peça que façam
dois furos no círculo de papelão, um ao lado do outro, e passem o barbante por eles, unindo suas
extremidades com um nó. Está pronto o brinquedo!
Como brincar
Para realizar a brincadeira, é preciso segurar o barbante bem esticado, deixando o corrupio de
papelão no meio dele. Então, gira-se o barbante fazendo o círculo torcer bastante o barbante. Quando
o círculo de papelão parar de girar, deve-se puxar cada extremidade do barbante para fora com certa
força. O corrupio vai girar, mostrando várias cores e então se ouve o som que ele faz.
O brinquedo é um bom recurso para desenvolver a coordenação motora e explorar a criatividade
das crianças.

CAMILA DE GODOY
2. Peteca
Material:
• papel celofane;
• fita de cetim;
• folhas de jornal.
Como fazer Peteca.

Distribua a cada criança uma ou duas folhas de jornal e uma folha de papel celofane.
Em seguida, peça que todas amassem as folhas de jornal até formar uma bola e embrulhem essa
bola de jornal com a folha de papel celofane.
Para isso, elas devem unir as pontas do papel celofane e amarrar fitas de cetim rente à bola de
jornal interna, para que não escape. Essa amarração também pode ser feita com fita adesiva ou
barbante. Auxilie as crianças em todo o processo.
Como brincar
As crianças se organizam em dois times e traçam os limites do campo de cada um por meio de
um risco no chão. Os jogadores posicionam-se frente a frente e jogam a peteca de um campo para o
outro. Ambos os times devem evitar que a peteca caia no chão. Se ela cair, o time adversário marca
um ponto. Vence o time que fizer mais pontos.
Outra forma de brincar é incentivar as crianças a jogar a peteca como quiserem, encorajando-as a
usar a imaginação. Elas podem formar pares, trocar os pares, formar grupos, aumentar o número de
jogadores etc.; e podem usar outras partes do corpo para jogar – chutando-a, cabeceando-a, jogando-a
com os ombros. Aproveite a oportunidade para trabalhar com as crianças as partes do corpo.

3. Pé de lata
Material:
• 1 pedaço de barbante de aproximadamente 2 metros;
• 2 latas de leite em pó;
• martelo;
• pregos;
• pincel;
• tinta guache.
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Como fazer

BRUNA ISHIHARA
Faça dois furos, um de cada lado do
fundo da lata, com um martelo e um prego.
Repita a operação com outra lata. Os furos
devem estar próximos à beirada da lata e na
mesma direção.
Pegue o barbante e corte-o ao meio,
gerando dois pedaços do mesmo tamanho.
Então, passe as pontas de um deles por
dentro dos buracos de uma das latas e dê um
nó. Repita o procedimento com a outra lata,
para formar um par. Então, ofereça tinta
guache colorida para as crianças e convide-as
a decorar as latas da maneira que preferirem.
Os pés de lata estão prontos.
Pé de lata.
Como brincar
Na brincadeira, as crianças sobem nas latas, seguram o barbante e tentam caminhar sobre elas,
coordenando os movimentos das pernas e dos braços. Esse brinquedo é uma boa ferramenta para
desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio das crianças.

Proposta de atividade com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar um ou mais brinquedos do Banco de brinquedos tradicionais e
construção de brinquedos da cultura do Sudeste, organize uma oficina de produção de
brinquedos com as crianças. Essa atividade possibilita desenvolver a coordenação motora das
crianças. Antes de iniciar a construção de um dos brinquedos, explique o que será construído
e como se brinca com tal brinquedo.
Separe antecipadamente todo o material a ser utilizado na atividade na quantidade
necessária para que todas as crianças possam fazer seu próprio brinquedo. Oriente e acompanhe
as crianças de perto nas etapas em que, porventura, algum material precise ser perfurado ou
cortado. Essas atividades trabalham conhecimentos elementares da literacia e da numeracia,
como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos, raciocínio lógico, tamanho
e espacialidade, da PNA, além de contemplar os objetivos de aprendizagem EI03CG02,
EI03CG03 e EI03CG05, da BNCC.

Para explorar
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 2014.
A obra discorre sobre a função social e o significado do brinquedo, tratando também de como
a criança utiliza objetos para brincar.

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Referências específicas para os elementos da cultura e do


folclore do Sudeste
AZEVEDO, Ricardo. Armazém do folclore. São Paulo: Ática, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e brincadeiras de


creches: manual de orientação pedagógica. Brasília, DF: MEC/SEB, 2012. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao_brinquedo_e_brincadeiras_completa.pdf.
Acesso em: 2 fev. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais


para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial


Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.

BROCK, Avril et al. Brincar: aprendizagem para a vida. Porto Alegre: Penso, 2011.

CARVALHO, Ana Maria et al. (org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. v. 1 e 2.

CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 9. ed. São Paulo: Global, 2003. v. 1.

CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 6. ed. São Paulo: Global, 2003. v. 2.

CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2012.

CRUZ, Mércia Socorro Ribeiro; MENEZES, Juliana Santos; PINTO, Odilon. Festas culturais: tradição,
comidas e celebrações. Disponível em: www.uesc.br/icer/artigos/festasculturais_mercia.pdf. Acesso
em: dez. 2017.

DAMANTE, Hélio. Folclore brasileiro. São Paulo: Funarte, 1980.

DELLA MÔNICA, Laura. Manual do folclore. 2. ed. São Paulo: Edart, 1982.

FELIPE, Carlos; MANZO, Maurizio. O grande livro do folclore. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

FERNANDES, Florestan. Folclore e mudança social na cidade de São Paulo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1979.

FRADE, Cáscia. Folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Funarte, 1979.

FRANCHINI, Ademilson S. As 100 melhores lendas do folclore brasileiro. Porto Alegre: L&PM, 2011.

GARCIA, Luciana. O mais assustador do folclore: monstros da mitologia brasileira. São Paulo:
Caramelo, 2005.

IOMONACO, Marco Aurélio. Folclore: mitos e lendas do folclore brasileiro. São Paulo: Ibrasa, 2009.

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KISHIMOTO, Tisuko Morchida. Brincadeiras como eixo do currículo. In: SEMINÁRIO NACIONAL:
CURRÍCULO EM MOVIMENTO – PERSPECTIVAS ATUAIS, 1., 2010, Belo Horizonte. Anais [...].
Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/216221072/KISHIMOTO-Brinquedos-e-Brincadeiras.
Acesso em: 27 out. 2017.

KISHIMOTO, Tisuko Morchida. O jogo e a educação. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

LIMA, Rossini Tavares. O folclore do litoral norte de São Paulo. Rio de Janeiro: MEC/Seac/Funarte/
Instituto Nacional do Folclore; São Paulo: SEC/Unitau, 1981.

LISBOA, Henriqueta. Literatura oral para a infância e a juventude: lendas, contos e fábulas populares no
Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2002.

MARTINS, Saul. Folclore brasileiro. Minas Gerais: Funarte, 1982.

MEIRELLES, Renata. Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil. São Paulo:
Terceiro Nome, 2007.

MELO, Veríssimo de. Folclore infantil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985.

NEVES, Guilherme Santos. Folclore brasileiro. Espírito Santo: Funarte, 1978.

RIOS, Rosana. Volta ao mundo em 80 mitos. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2010.

TOLEDO, Vera Vilhena de. O Brasil põe a mesa: nossa tradição alimentar. São Paulo: Moderna, 2009.

VIEIRA, Ana Luíza. A importância da cultura local na formação das crianças. In: PORTAL
APRENDIZ. [S. l.: s. n.], 25 ago. 2014. Disponível em:
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2014/08/25/a-importancia-da-cultura-local-na-formacao-das-
criancas/. Acesso em: 17 ago. 2020.

WINNICOTT, Donald W. A criança e o seu mundo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982.

WINNICOTT, Donald W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

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Bloco 6. Elementos da cultura e do folclore


regional – Sul

Elemento 1. Festas, danças e ritmos


A identidade dos povos ao redor do mundo é construída por tradições, celebrações e
interpretações da realidade. As festas tradicionais e demais manifestações culturais caracterizam-se
como saberes intrínsecos à comunidade a que pertencem e são repassadas de geração a geração.
Nas festas, nas danças e nos ritmos tradicionais da cultura brasileira há uma diversidade de
manifestações e representações que carregam em si a mistura das diferentes etnias do país.
As manifestações culturais do local onde a criança se desenvolve desde o nascimento são
muito importantes para sua formação integral, uma vez que são educadoras por trabalharem
e auxiliarem no desenvolvimento das capacidades motriz, cognitiva, de socialização e afetiva.

Vaneira
A vaneira foi trazida ao Sul do Brasil pelos imigrantes europeus. Baseada na habanera, é um
tipo de dança de salão cubana, executada ao som da primeira música genuinamente afro-latino-
-americana. Levada de Cuba para a Europa no século XVII, sofreu alterações devido aos arranjos
que lhe deram os músicos europeus e retornou às Américas com os imigrantes alemães,
portugueses e espanhóis, que vieram para o Sul do Brasil no século XIX.
A vaneira é dançada de acordo com o ritmo

LUÍS GUILHERME FERNANDES


PEREIRA/WIKIPEDIA.ORG
da música, mesclando elementos de valsa.
• É dividida em três classificações:
• vaneira: ritmo tradicional;
• vaneirinha: um ritmo mais lento;
• vaneirão: ritmo mais rápido.

Os trajes utilizados para dançar a vaneira


se inspiram nos elementos europeus da Idade
Média, sendo os homens vestidos com calças
folgadas (bombachas) e as mulheres com
vestidos de manga longa (vestido de prenda).
Grupo dançando vaneira, em Porto Alegre, RS, 2005.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Prepare com antecedência material audiovisual sobre a dança vaneira. Esse recurso vai auxiliar
sua exposição oral sobre essa manifestação cultural. É importante utilizar essa estratégia, que
possibilita uma aprendizagem mais efetiva e duradoura, dada a memorização potencializada com o
uso simultâneo de dois sentidos: visão e audição.

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Na aula, pergunte às crianças se já conheciam essa dança, se já participaram dela ou se conhecem


alguma outra festa tradicional da Região Sul do Brasil. Incentive-as a se expressar e compartilhar o
que sabem com a turma, inclusive reproduzindo as danças que conhecem para mostrar aos colegas.
Providencie diversidade de material, como lantejoulas, glitter, purpurina, tinta guache,
canetinhas hidrocor, lápis de cor, fitas de cetim, papel colorido, cola etc. e convide as crianças a fazer
um desenho para registrar o que aprenderam sobre essa dança tradicional do Sul do Brasil.
Essa atividade promove conhecimentos elementares da literacia, como conhecimento
alfabético, desenvolvimento de vocabulário e compreensão oral de textos, conforme
orientação da PNA, além de contemplar os objetivos de aprendizagem EI03EO06, EI03CG05 e
EI03EF01, da BNCC.

Proposta 2
Proponha às crianças a reprodução da vaneira. Peça o auxílio da comunidade escolar para reunir
peças de roupas típicas da dança. Verifique as quantidades e organize as crianças em duplas. Se
julgar necessário, reveja com elas vídeos e imagens dessa manifestação cultural e, juntos, recriem a
coreografia. Organize também alguns dias de ensaio para que elas memorizem os passos e as
músicas.
Envolva a comunidade escolar também na confecção dos figurinos dos dançarinos para recriar
as vestimentas típicas da vaneira. No dia da apresentação, prepare uma pequena exposição oral
sobre essa manifestação cultural, que pode ser apresentada por uma das crianças. Convide a
comunidade escolar para dançar com as crianças, possibilitando um trabalho em conjunto.
Registre a apresentação com fotos e vídeos para posteriormente retomar essa vivência com as
crianças, a fim de que elas possam observar os movimentos, ritmos e avaliar sua experiência como
grupo. Essa proposta contempla os objetivos EI03CG02, EI03CG05 e EI03EF01da BNCC. Além disso,
trabalha conhecimentos da literacia, como desenvolvimento do vocabulário e compreensão oral de
textos; e da numeracia, como posicionamento e espacialidade, conforme orientação da PNA.

Para explorar
7 DANÇAS típicas da Região Sul do Brasil. In: DANÇAS TÍPICAS. [S. l.: s. n.], 19 nov. 2018. Disponível
em: https://www.dancastipicas.com/brasileiras/dancas-regiao-sul/. Acesso em: 17 jul. 2020.
Nesse link, é possível observar um grupo folclórico apresentando a dança típica da Região Sul.

A HISTÓRIA da vaneira. In: REPÓRTER RIO-GRANDENSE. [S. l.: s. n.], 2 ago. 2018. Disponível
em: https://www.reporterriograndense.com.br/2018/08/a-historia-da-vanera.html. Acesso em:
17 jul. 2020.
Nesse link, é possível ler uma breve história da dança vaneira no Brasil.

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Elemento 2. Brincadeiras tradicionais


O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde 1959, como consta na Declaração
Universal dos Direitos da Criança, e a brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança.
O brincar é tão constituinte à criança como o trabalho é aos adultos.
Por meio das brincadeiras, a criança experimenta o mundo em sua complexidade, desenvolve a
linguagem oral, articula vivências, cria possibilidades e explora hipóteses. Ao se expressar dessa forma,
utiliza-se da brincadeira como ferramenta para explorar e manifestar emoções. As brincadeiras
tradicionais ou folclóricas, tão carregadas de história e sabedoria popular, são muito usadas na
educação infantil, pois trabalham a cognição, a coordenação motora, exploram a criatividade e a
concentração e desenvolvem a interação social entre crianças.
Tais brincadeiras se perpetuam de geração em geração e remontam a origens tão antigas que não é
possível identificar seus inventores. Fato é que, por mais que sofram alterações com o decorrer do
tempo e de acordo com a região, são garantia de um momento lúdico e ao mesmo tempo educativo.
O jogo conhecido como “cademia” no Rio de Janeiro e “cancão” no Maranhão, por exemplo, é
chamado de “macaca” na Bahia e no Pará, “maré” em Minas Gerais, “sapata” no Rio Grande do Sul
e é conhecido por “amarelinha” em São Paulo.
Os jogos e brinquedos tradicionais carregam herança dos povos constituintes de nosso país,
assim diversas brincadeiras têm origem nas culturas africana, indígena e europeia, como
o “bilboquê”, o “pião” e a “peteca”, de origem indígena; as brincadeiras de “pular elástico” e
“corda” são de procedência africana, e muitas cantigas de roda são europeias.

Banco de brincadeiras tradicionais da cultura do Sul


A seguir sugerimos três brincadeiras típicas da Região Sul do país para que sejam reproduzidas
com as crianças. Se julgar adequado, faça uma votação para decidir qual será a brincadeira escolhida
ou crie um planejamento para que todas sejam feitas ao longo de uma semana.

1. Bater o 31
Participantes: 5 ou mais. ROMONT WILLY

Como brincar
O grupo escolhe a criança que se esconderá; as demais
serão os pegadores.
A brincadeira começa com os pegadores, de olhos
fechados e de costas para a criança que se esconderá, contando
até 30. Enquanto eles contam, a criança escolhida se esconde.
Ao terminarem de contar, os pegadores saem à procura da
criança escondida. Quando um dos pegadores a encontrar, a
brincadeira recomeça, mas esse pegador deverá se esconder
também na rodada seguinte, ou seja, a cada rodada uma
criança a mais se esconderá.
O último pegador a encontrar as demais crianças deve
Bater o 31.
pagar uma prenda.

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2. Boca de forno
Participantes: 7 ou mais.
Como brincar
As crianças decidem quem será o rei ou a

HÉLIO SENATORE
rainha, que dará as ordens para as demais
crianças. A brincadeira começa com o rei ou a
rainha dando início ao seguinte diálogo:
Rei/rainha: — Boca do forno.
Grupo: — Forno.
Rei/rainha: — Tirando bolo?
Grupo: — Bolo.
Rei/rainha: — Quando eu mandar...
Boca de forno.
Grupo: — Vou.
Rei/rainha: — E se não for?
Grupo: — Não ganha.
Rei/rainha: — Senhor/senhora rei/rainha mandou fazer/trazer (a criança deve indicar a tarefa a ser
feita ou o objeto a ser trazido).
As crianças que conseguirem cumprir o que foi pedido permanecem na brincadeira. As que
não conseguirem aguardam a próxima rodada para voltar a brincar.
A cada nova rodada, o/a rei/rainha aumenta o nível de dificuldade das tarefas requisitadas.
Possibilite que todas as crianças sejam o/a rei/rainha em alguma das rodadas da brincadeira.
HÉLIO SENATORE

3. Derrete-manteiga
Participantes: 5 ou mais.
Como brincar
Reunidas em grupos, as crianças decidem quem será o
pegador. As demais devem escapar dele.
A criança que for tocada pelo pegador deve “derreter”,
ou seja, vai abaixando, simulando desmanchar-se até chegar
ao chão. Caso outra criança a toque antes de chegar ao chão,
ela foi salva e poderá retornar ao jogo. Se não, o novo
Derrete-manteiga.
pegador será a criança “derretida”.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar uma das brincadeiras sugeridas no Banco de brincadeiras tradicionais
da cultura do Sul, encoraje as crianças a formarem suas equipes, caso a brincadeira seja em grupo.
Se observar que algum grupo destoa dos demais, faça intervenções pontuais e desafie-as a negociar
e pensar em uma organização mais igualitária. Se surgir algum conflito, ajude as crianças a
solucioná-lo, sempre usando estratégias pautadas no respeito mútuo.

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Observe, durante as brincadeiras, se o nível de dificuldade está adequado a todas as crianças


e avalie se há necessidade de diminuir ou elevar o grau de complexidade das tarefas. Estas
propostas com as brincadeiras do Banco de brincadeiras tradicionais da cultura do Sul visam
ao trabalho com espacialidade, posicionamento e raciocínio lógico, que são conhecimentos
importantes de numeracia e desenvolvem conhecimentos elementares de literacia, como
desenvolvimento de vocabulário e compreensão oral de textos, conforme prevê a PNA.
Em seguida, distribua papel e materiais artísticos, como lápis de cor, giz de cera, tinta
guache, cola colorida, fita adesiva, botões, fitas, barbante, cola etc. Incentive as crianças a
registrar a brincadeira que fizeram por meio de desenho ou colagem. O trabalho pode ser feito
individual ou coletivamente. Peça que nomeiem suas obras e crie uma pequena exposição na sala
de aula. Essa atividade contempla os objetivos de aprendizagem EI03CG02, EI03CG05 e
EI03TS02, da BNCC.

Para explorar
BRINCADEIRAS regionais – Sul. In: SEDUC DIGITAL. [S. l.: s. n.], [20--?]. Disponível em:
https://seducdigital.pa.gov.br/odas/brincadeiras-regionais-sul. Acesso em: 10 jul. 2020.
Conteúdo especial sobre as brincadeiras típicas da Região Sul.

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Elemento 3. Mitos, lendas e personagens folclóricos


Para o pesquisador Luís da Câmara Cascudo (2012), o termo folclore (folk-lore), criado no fim
do século XIX pelo arqueólogo inglês William John Thoms, traduz o pensar, o sentir e o agir de um
povo. Folclore são as festas, as lendas, os mitos, os provérbios, as cantigas, as adivinhas, as danças
e os costumes populares passados de geração a geração.
No Brasil, o folclore abrange um variado conjunto dessas manifestações e tradições populares.
Por isso, o desenvolvimento de atividades ligadas a esse tema é de suma importância para a
conscientização da cultura nacional e para manter vivas as origens de determinada comunidade ou
região, afirmando sua identidade.
Conhecer as manifestações e tradições de seu país leva as crianças a perceber a importância da
própria história, entender a formação do povo brasileiro e valorizar a influência de outros povos
na formação cultural do país. Portanto, os mitos e as lendas do folclore nacional, ao misturarem
fatos históricos à fantasia e à imaginação das pessoas, buscando explicar acontecimentos
sobrenaturais ou de difícil compreensão, compartilhar ensinamentos ou somente assustar,
despertam o imaginário infantil.

Como surgiu a noite


FÁBIO EUGÊNIO

Os indígenas guaranis acreditavam que, no começo dos


tempos, a Lua vivia na Terra. Ela era uma moça de pele
tão branca que brilhava. Seu nome era Capei.
Durante o dia, Capei vivia nas matas e à noite
acendia as luzes dos vaga-lumes para iluminar a
escuridão. Ela era responsável por manter a terra em
ordem e todos a consultavam, pois era muito sábia.
Um dia, após ser ofendida por um feiticeiro, Capei
trançou uma escada de cipó para subir ao céu. Uma
coruja ajudou-a segurando a ponta da escada para
que ela subisse.
Ao chegar ao céu, Capei orientou suas filhas, as
Representação de trecho da lenda. estrelas, a brilharem para ensinar os caminhos aos
seres humanos.
Capei continua a brilhar no céu e a iluminar a Terra, mantendo todas as
coisas em perfeita ordem. Como ajudante, Capei conta com a coruja, que, ao
tornar-se símbolo da sabedoria, aconselha as pessoas.
Tradição popular.

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Em uma roda de conversa, pergunte às crianças o que elas sabem sobre os personagens
folclóricos da Região Sul e do Brasil. Deixe que falem livremente e faça comentários pontuais
quando necessário.
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Em seguida, pergunte se sabem como surgiu a noite. Depois de ouvir as respostas, diga que
vai ler um texto sobre um mito guarani que propõe uma explicação para o surgimento da noite.
Leia o texto pausadamente, dando oportunidade para as crianças assimilarem os detalhes da
narrativa.
Ao fim da leitura, faça algumas perguntas para verificar se elas compreenderam o que
ouviram. Pergunte, por exemplo: Quem era Capei? Como ela era? Qual era a responsabilidade de
Capei? O que aconteceu depois que Capei ficou ofendida?
Peça às crianças que recontem o mito e observe se conseguem recontar seguindo uma ordem
lógica. Se necessário, faça intervenções pontuais. Em uma cartolina ou papel pardo, reescreva a
lenda conforme a narrativa das crianças. Verifique se elas já conseguem identificar algumas
palavras ou levantar hipóteses sobre sua escrita.
Essa proposta trabalha os objetivos EI03EO03, EI03EF05 e EI03EF06. Também é possível
desenvolver conhecimentos elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário,
compreensão oral de textos e produção de escrita emergente, conforme a PNA.

Proposta 2
Traga para a sala outras lendas e mitos do folclore da Região Sul do Brasil, como a lenda do
Negrinho do Pastoreio, a lenda de Vila Velha, a lenda de Paiquerê, do Boitatá etc. Leia as histórias
pausadamente, dando oportunidade para as crianças assimilarem os aspectos de cada ser folclórico.
Use diferentes entonações de voz durante a contação das histórias. Isso é muito importante
para manter as crianças atentas. Se possível, apresente as histórias no formato audiovisual ou
mostre imagens dos personagens. Também é indicada a leitura das lendas e dos mitos usando
acessórios característicos dos personagens.
Trabalhe um personagem, uma lenda ou um mito por dia, para que seja bem explorado pelas
crianças. Proponha à turma criar histórias coletivas com base nas lendas e nos mitos folclóricos
apresentados e a dramatizar as histórias criadas. Essa proposta desenvolve conhecimentos
elementares de literacia, como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos e
produção de escrita emergente, como defendido na PNA, além de trabalhar os objetivos de
aprendizagem EI03CG05, EI03EF04 e EI03EF05.

Para explorar
BRASIL Folclórico. Mãe-do-Ouro. In: TERRA BRASILEIRA. Disponível em: www.terrabrasileira.com.br/
folclore2/h52-maeour.html. Acesso em: 10 jul. 2020.
Nessa página, há uma versão da lenda da Mãe-do-Ouro, e também é possível encontrar as
lendas do Boi Vaquim e do Porco Preto.

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Elemento 4. Receitas culinárias


Comer é um ato tão comum do dia a dia que não nos atentamos para a história e a tradição de
um povo presentes em cada receita culinária. Os pratos típicos de um país não são importantes
apenas para saciar a fome, mas são fontes de informação social e cultural. A culinária tradicional
de um país é a manifestação do legado dos diferentes povos que formam sua base cultural além de
promover e valorizar os produtos típicos de cada lugar.
Por meio dos costumes alimentares e das receitas tradicionais, manifestam-se gostos,
influências, características econômicas, históricas e geográficas de uma comunidade. A culinária
faz parte do cotidiano das pessoas e é transmitida de geração a geração.
Aprender a culinária de seu país possibilita à criança entrar em contato com a cultura e o
modo de ser de sua comunidade.

JULIAORIGE/PIXABAY.COM
Sopa creme de pinhão
A sopa creme de pinhão é uma tradição ucraniana e
foi inserida na culinária da Região Sul pelos imigrantes
que vieram ao Brasil para a cidade de Prudentópolis, no
Paraná. O pinhão é a semente da Araucária, que se forma
no interior da pinha. Muito apreciada no Sul do país, é
largamente utilizada na culinária da região. A expressiva
presença de araucárias no Paraná fez com que o pinhão Pinhão, semente muito usada na culinária
entrasse para a culinária típica da Região Sul. do Sul do Brasil.

Ingredientes:
• 1 xícara de pinhão cru;
• 1 litro de água;
• 1 cubinho de caldo de carne;
• gotas de limão;
• cebola e alho a gosto.
Modo de preparo
Passe os pinhões, a cebola e o alho no liquidificador, misturando um pouco de água. Coloque
os ingredientes já triturados, o caldo de carne e o limão em uma panela com o restante da água,
mexendo sempre. Cozinhe até apurar. A receita está pronta!

Propostas de atividades com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses

Proposta 1
Inicie a atividade perguntando às crianças se elas já comeram pinhão e se gostam dessa semente.
Fale a palavra pinhão algumas vezes e oriente as crianças para que repitam após você. Chame a
atenção delas para a sílaba final: “nhão”. Pensem juntos em palavras nas quais esses sons também
podem ser encontrados, como: caminhão, Maranhão, arranhão.
Depois, apresente para as crianças a receita da sopa creme de pinhão e proponha que a
preparem juntos. Reserve a cozinha da escola e convide os responsáveis pela merenda para

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participar dessa atividade auxiliando as crianças em tudo o que for necessário. Previamente,
combine com os familiares para que ajudem na atividade enviando ingredientes e certifique-se de
que nenhuma criança tenha alergia aos alimentos que serão utilizados.
Leia a receita novamente, chamando a atenção das crianças para a estrutura desse gênero
textual: o título, os ingredientes e o modo de fazer. Indique também a presença dos números e o uso
de unidades de medida (volume e massa). Com antecedência, escreva a receita com letra bastão em
um cartaz. Se julgar adequado, insira ao lado de cada ingrediente uma imagem que auxilie as
crianças na leitura.
Antes de começar o preparo, retome os hábitos de higiene necessários com o corpo e com os
alimentos. Chame a atenção das crianças para o formato do pinhão e sua transformação de textura
após o cozimento. Se possível, registre as atividades na cozinha fotografando ou filmando o passo a
passo da receita executada por elas.
Incentive-as a organizar o espaço onde vão comer separando a quantidade adequada de pratos,
copos e talheres, além de cadeiras e mesas para que todas as crianças da turma e os adultos
envolvidos na atividade possam comer juntos.
Essa atividade promove conhecimentos de literacia e numeracia previstos na PNA, como o
desenvolvimento do vocabulário, a compreensão oral de textos, o trabalho com quantidades,
algarismos, somas, tempo, tamanho e volume. Além disso, trabalha os objetivos EI03EO02,
EI03CG04, EI03CG05, EI03EF07, EI03ET02 e EI03ET07, da BNCC.

Proposta 2
Se possível, organize uma excursão à feira, ao supermercado, a um pomar ou horta com as
crianças para que elas possam observar e manipular alimentos típicos da região. Chame a atenção
delas para as características únicas de cada alimento e encoraje-as a contar experiências sobre o tema:
se sabem a origem dos alimentos, se já os viram ou experimentaram, o que acharam, se gostaram etc.
Incentive-as a interagir no passeio e compartilhar o que sabem com os colegas.
De volta à sala, providencie alguns alimentos vistos durante a excursão para serem provados pelas
crianças. Eles podem ser consumidos in natura ou como ingrediente de alguma preparação. Incentive-
-as a compartilhar o que acharam dos sabores experimentados, e dizer se já os provaram antes etc.
Registre essa experiência com vídeos e fotografias, depois assistam às filmagens e convide-as a
compartilhar suas impressões. Com a ajuda das crianças crie um mural com as informações dos
alimentos provados, fotos e desenhos feitos por elas. Essa atividade promove conhecimentos de
literacia previstos na PNA, como o desenvolvimento do vocabulário, a consciência fonêmica e a
instrução fônica sistemática.

Para explorar
COMIDAS do Sul. In: COMIDAS TÍPICAS. [S. l.: s. n.], [20--?]. Disponível em: https://comidas-
tipicas.info/comidas-do-sul.html. Acesso em: 16 jul. 2020.
Página dedicada a compilar receitas típicas de cada região. Nesse link, é possível encontrar
informações e receitas de comidas típicas do Sul do Brasil.

COMIDAS do Sul. In: REGIÃO SUL. [S. l.: s. n.], [20--?]. Disponível em: https://regiao-sul.info/
comidas-do-sul.html. Acesso em: 16 jul. 2020.
Nesse site, há informações e receitas típicas de cada estado da Região Sul do Brasil.

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Elemento 5. Brinquedos tradicionais e construção de


brinquedos
Você sabe o que são brinquedos tradicionais?
São muitos os brinquedos considerados tradicionais ou folclóricos que se caracterizam por
serem passados de geração a geração, carregando marcas culturais de um povo. No Brasil, há
diversos, entre eles o carrinho, a boneca e a bola de pano, o cavalinho de pau, bolinhas de gude etc.
Brincar é um excelente aliado no desenvolvimento infantil. Enquanto brinca, a criança
desenvolve formas de se expressar e experimentar o mundo. Ao mesmo tempo, adquire
autonomia, organiza emoções, apropria-se do conhecimento, desenvolve noções temporal e
espacial, além de afinar sua coordenação motora e visomotora.
É brincando que a criança desenvolve a linguagem oral, cria hipóteses e explora possibilidades
na elaboração de narrativas autônomas. Apropriando-se de brinquedos tradicionais pela
construção e utilização, a criança apodera-se de sua própria cultura e história.
Muitos brinquedos tradicionais, apesar de serem comuns em todo o Brasil, recebem nomes
diferentes em locais diferentes. O “estilingue”, por exemplo, é chamado de “baladeira”, “setra” ou
mesmo “atiradeira”, dependendo da região; já a “pipa” é conhecida por “papel”, “quadrado”,
“papagaio” ou “peixinho”.
A manutenção desses brinquedos semeia a troca de conhecimentos e dissemina a cultura
brasileira, o que fortalece as práticas ancestrais de nosso país e a multiplicação dos saberes
indígena, europeu e africano que compõem a origem desses brinquedos.
Em nossos dias, há uma variedade de brinquedos e jogos comercializados, mas é interessante
incentivar as crianças a construírem seus próprios brinquedos usando materiais diversos, como
recicláveis ou resíduos de elementos da natureza, que proporcionem a elas a ressignificação dos
materiais em questão, descobertas e o desenvolvimento da criatividade.

Banco de brinquedos tradicionais e construção de brinquedos da cultura


do Sul
Ao construir seu próprio brinquedo, a criança exercita a coordenação motora, a capacidade de
concentração, a criatividade e a percepção. Se o brinquedo for feito com material reciclável, ela
desenvolve valores importantes em sua formação socioeducacional, como a sustentabilidade.
Por isso, indicamos a seguir três sugestões de brinquedos populares na Região Sul do país para
construir com as crianças. Se julgar adequado, peça às crianças que façam uma votação para
decidir qual brinquedo será o escolhido.
PAULA KRANZ

1. Jogo da velha
Material:
• 10 tampinhas de garrafa PET;
• 4 palitos de sorvete;
• tinta guache colorida;
• cola.
Jogo da velha.

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Como fazer
Dê 4 palitos de sorvete para as crianças e peça que os pintem com tinta guache colorida,
enfeitando-os. Quando os palitos estiverem secos, auxilie-as a colá-los para que formem a moldura
do jogo da velha (#), sendo dois palitos na vertical e dois na horizontal em 90 graus.
Então, peça que, com a tinta guache, desenhem um xis (X) em cinco tampinhas e uma
bolinha (O) nas outras cinco. Quando tudo secar, está pronto o jogo!
Como brincar
Uma criança joga com as tampinhas com X e a outra com as tampinhas com O. Cada criança
deve dispor uma tampinha, alternadamente, em um dos espaços do diagrama a fim de completar
uma linha horizontal, vertical ou diagonal com seu símbolo (X ou O), evitando que a outra
criança complete uma linha com o símbolo dela.
Vence quem conseguir completar uma linha horizontal, vertical ou diagonal primeiro. Caso
nenhuma das duas crianças consiga completar, o jogo “dará velha”, ou seja, ninguém ganha e
uma nova partida deve ser iniciada.
Esse jogo estimula a capacidade de dedução e o raciocínio lógico das crianças.

PAULA KRANZ
2. Ioiô
Material:
• 45 cm de elástico;
• folhas de jornal;
• fita adesiva colorida ou fita-crepe;
• tesoura sem ponta.
Como fazer
Oriente as crianças para que rasguem uma folha de
jornal ao meio e a amassem, formando uma bolinha.
Então, ajude-as a cobrir a bolinha com a fita adesiva ou
fita-crepe e amarrar uma das pontas do elástico nela.
Então, devem encapá-la novamente com fita adesiva
para reforçar. Na outra ponta do elástico, um nó deve
ser dado de modo a formar um anel ou argolinha (para
a criança segurar).
Como brincar Ioiô.

Oriente as crianças para que coloquem o dedo médio dentro do anel na extremidade do
elástico e enrolem o restante na bolinha. Então, devem soltá-lo, fazendo com que se movimente
para cima e para baixo. Algumas crianças talvez consigam realizar manobras diferentes, como para
a frente ou até mesmo fazendo-o dar voltas em círculos, como se faz com um ioiô tradicional.

3. Galinha choca
Material:
• um potinho de iogurte vazio;
• barbante;
• água ou cera de abelha.

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Como fazer

ADOLAR
Oriente as crianças para que façam um furo no
fundo do potinho de iogurte, (ou faça-o você
mesmo) bem ao centro. Então, auxilie-as a encerar
o barbante, com a cera de abelha, ou deixá-lo
úmido com um pouco de água.
Em seguida, peça que passem o cordão encerado
pelo furo. Está pronto!
Como brincar
A brincadeira consiste em puxar o cordão para
cima e para baixo. O atrito entre cordão e plástico
vai gerar um som parecido com o cacarejar de uma Galinha choca.
galinha. Esse brinquedo também é chamado de galo
de lata.

Proposta de atividade com crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses


Depois de selecionar um ou mais brinquedos do Banco de brinquedos tradicionais e
construção de brinquedos da cultura do Sul, organize uma oficina de produção de brinquedos
com as crianças. Essa atividade possibilita o desenvolvimento da coordenação motora delas.
Antes de iniciar a construção de um dos brinquedos, explique às crianças o que será construído e
como se brinca com tal brinquedo.
Separe antecipadamente todo o material a ser utilizado na atividade na quantidade
necessária para que todas as crianças possam fazer seu próprio brinquedo. Oriente e acompanhe
as crianças de perto nas etapas em que, porventura, algum material precise ser perfurado ou
cortado. Essas atividades trabalham conhecimentos elementares da literacia e da numeracia,
como desenvolvimento de vocabulário, compreensão oral de textos, raciocínio lógico, tamanho
e espacialidade da PNA, além de contemplar os objetivos de aprendizagem EI03CG02 e
EI03CG05, da BNCC.

Para explorar
BRINQUEDOS de antigamente, folclore e cultura gaúcha. In: CULTURA GAÚCHA. [S. l.: s. n.], c 2004.
Disponível em: http://www.culturagaucha.com.br/brinquedos3.htm. Acesso em: 16 jul. 2020.
Nesse link, há uma lista de brinquedos típicos da cultura gaúcha, com uma pequena descrição
e modo de brincar.

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Referências específicas para os elementos da cultura e do


folclore do Sul
AZEVEDO, Ricardo. Armazém do folclore. São Paulo: Ática, 2002.

CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 9. ed. São Paulo: Global, 2003. v. 1.

CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 6. ed. São Paulo: Global, 2003. v. 2.

CASCUDO, LUís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2012.

CRUZ, Mércia Socorro Ribeiro; MENEZES, Juliana Santos; PINTO, Odilon. Festas culturais: tradição,
comidas e celebrações. In: I ENCONTRO BAIANO DE CULTURA, 2010, Salvador. Disponível em:
www.uesc.br/icer/artigos/festasculturais_mercia.pdf. Acesso em: 14 jul. 2020.

DELLA MÔNICA, Laura. Manual do folclore. 2. ed. São Paulo: Edart, 1982.

FELIPE, Carlos; MANZO, Maurizio. O grande livro do folclore. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

FRANCHINI, Ademilson S. As 100 melhores lendas do folclore brasileiro. Porto Alegre: L&PM
Editores, 2011.

GARCIA, Luciana. O mais assustador do folclore: monstros da mitologia brasileira. São Paulo:
Caramelo, 2005.

IOMONACO, Marco Aurélio. Folclore: mitos e lendas do folclore brasileiro. São Paulo: Ibrasa, 2009.

LAYTANO, Dante de. Folclore do Rio Grande do Sul: levantamento dos costumes e tradições gaúchas.
2. ed. Caxias do Sul: Educs; Porto Alegre: Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes;
Nova Dimensão, 1987.

LISBOA, Henriqueta. Literatura oral para a infância e a juventude: lendas, contos e fábulas populares no
Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2002.

MEIRELLES, Renata. Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil. São Paulo:
Terceiro Nome, 2007.

MELO, Veríssimo de. Folclore infantil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985.

PIAI, Arlette; PACCINI, Maria Júlia. Viajando pelo folclore de norte a sul. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.

RIOS, Rosana. Volta ao mundo em 80 mitos. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2010.

SOARES, Doralécio. Folclore brasileiro: Santa Catarina. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1979.

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331

TOLEDO, Vera Vilhena de. O Brasil põe a mesa: nossa tradição alimentar. São Paulo: Moderna, 2009.

VIEIRA, Ana Luíza. A importância da cultura local na formação das crianças. In: PORTAL APRENDIZ.
[S. l.: s. n.], 25 ago. 2014. Disponível em: https://portal.aprendiz.uol.com.br/2014/08/25/a-importancia-
da-cultura-local-na-formacao-das-criancas/. Acesso em: 14 jul. 2020.

WINNICOTT, Donald W. A criança e o seu mundo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982.

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Materiais de avaliação formativa

Avaliação formativa e monitoramento pedagógico de


habilidades e aprendizagens de literacia e numeracia
na Educação Infantil
Este material é composto de uma parte teórica e de uma parte prática, com orientações e
sugestões de roteiros para observação, análise e registro de avaliação do desenvolvimento de
aprendizagens das crianças por meio de planilhas, para a elaboração de relatórios aos familiares
e/ou à equipe pedagógica da escola. O professor deve atentar para a coerência entre o currículo, o
ensino, as orientações e a avaliação.
A literacia básica ou literacia emergente inclui a aquisição de um conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes fundamentais para a alfabetização, desenvolvidos antes desta. A numeracia
é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à matemática (BRASIL, 2019).
Ambos os construtos envolvem habilidades que preparam ou que são fundamentais para a
alfabetização e para o desenvolvimento das habilidades matemáticas.
As avaliações podem ser classificadas em triagem ou sondagem (fase inicial), diagnóstica,
formativa (ao longo do processo) e somativa (final do processo). A mesma informação, coletada
do mesmo modo, pode ser considerada formativa, se for usada para apoiar a aprendizagem e o
ensino, ou somativa, se for utilizada apenas para registrar e reportar (HARLEN, 2005). Os tipos de
avaliação podem ter por base os mesmos dados, porém utilizados com posturas e propósitos
diversos. No início e meio do processo, os dados coletados são investidos na ação formativa
(PERRENOUD apud SANTOS, 2016). Na avaliação formativa o objetivo é obter evidência
fundamentada e sustentada de forma que seja possível agir para apoiar o aluno na sua
aprendizagem. O ensino é reorientado de acordo com as respostas e com o desempenho das
crianças. Essa avaliação desenvolve-se concomitantemente às atividades de aprendizagem e
possibilita a reflexão sobre elas no cotidiano escolar. Ela pode até ser informal, mas deve ser
planejada pelo professor intencionalmente (SANTOS, 2016). É necessário planejar a avaliação para
não correr o risco de pressupor que o estudante não tenha desenvolvido determinada habilidade
quando, na verdade, não lhe foi proporcionada uma oportunidade para se manifestar.
A avaliação deve incluir a análise dos tipos de erros nas respostas dos estudantes. O erro é,
muitas vezes, a forma mais promissora de compreender de que modo o aluno pensa (hipóteses)
e como podemos ajudá-lo a reorientar seu raciocínio ou a tomar consciência do conceito/
conhecimento ainda em desenvolvimento (SANTOS, 2016).
As formas de observação e de aferição do avanço da aprendizagem devem ser frequentes e
constantes. Os múltiplos registros, feitos em diferentes momentos, tanto pelos professores
(gravações em vídeo e em áudio, fotografias, anotações em planilhas, bloco de notas, relatórios)
quanto pelas crianças (relatórios, portfólios, fotografias, desenhos, textos, álbuns etc.), são parte do
processo de avaliação (BRASIL, 2013). Os materiais produzidos são registros importantes para
análise da evolução da criança.

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ser indicadas, além de um link para a licença.
333

Dentre os objetivos da avaliação e do monitoramento das aprendizagens destacam-se:


1) observar a trajetória e a progressão de cada criança e de todo o grupo – suas conquistas,
avanços, possibilidades e aprendizagens; 2) descrever pontos fortes e fracos do desempenho, do
desenvolvimento e das aprendizagens de cada criança; 3) usar esses elementos para reorganizar os
objetivos da aprendizagem (instruções), para pensar em possíveis encaminhamentos,
planejamentos e análises da efetividade das instruções; 4) facilitar a comunicação e a relação entre
escola e familiares e entre professores e o grupo pedagógico da escola; 5) identificar nas crianças o
risco de dificuldades de desenvolvimento/aprendizagem (RTI INTERNATIONAL, 2009).
A avaliação e o monitoramento aqui propostos têm como base documentos como a Política
Nacional de Alfabetização – PNA (especialmente no que se refere à linguagem oral e à literacia
emergente na Educação Infantil e à integração de práticas motoras e outras habilidades
fundamentais para a alfabetização) e a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018),
especialmente os domínios: a) traços, sons, cores e formas; b) escuta, fala, pensamento e
imaginação; c) espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Foram considerados ainda
o Developing early literacy, do National Early Literacy Panel – Nelp (conhecimento alfabético;
consciência fonológica; escrita de letras isoladas ou do próprio nome; memória fonológica), e o
Teaching math to young children (IES, 2013).

Roteiro e planilhas para avaliação e registro das aprendizagens


das crianças em diferentes contextos
O roteiro pretende englobar conhecimentos, habilidades e atitudes em desenvolvimento no
que concerne aos componentes essenciais para a alfabetização nos âmbitos de literacia e numeracia
em crianças de 4 e 5 anos de idade. O material apresenta alguns indicadores para o
acompanhamento da aprendizagem e pode servir de base para a elaboração de relatórios
detalhados e descritivos.
É desejável fazer as observações em diferentes contextos, como em sala, pátio, brincadeiras,
biblioteca, hora do conto, laboratórios, corredores etc. É importante analisar as hipóteses e os
conhecimentos de cada criança nas diversas situações. O professor deve criar condições para poder
avaliar se a criança está desenvolvendo as habilidades esperadas a partir das instruções
trabalhadas (ver currículo). Essas situações de avaliação podem ser informais, no próprio grupo.
No entanto, é importante que os registros relativos a cada criança sejam constantes. Caso alguma
criança seja mais reservada – o que pode dificultar a avaliação do progresso das aprendizagens –, o
professor deve tentar observá-la mais de perto. Os itens da avaliação, em sua maioria, dependem
de oportunidades criadas pelo professor para que a criança manifeste suas habilidades. Sem o
apoio do professor, é possível que a criança não demonstre ter certas habilidades e/ou
conhecimentos espontaneamente.
Além de considerar o currículo para avaliar os itens apropriados e as respostas esperadas a
cada faixa de idade, há necessidade de ter em mente noções de desenvolvimento infantil – por
exemplo, marcos do desenvolvimento da linguagem. Para a área de literacia, de forma geral,
crianças de 4 anos se comunicam com um vocabulário médio de cerca de 1.500 palavras e suas
frases podem ter até cinco ou seis elementos (ex.: Hoje eu vou para casa da vovó). Nessa faixa
etária elas já compreendem histórias e são capazes de recontar histórias ouvidas mantendo o
sentido global e uma estrutura narrativa (contar histórias) que pode apresentar finais abruptos
(como “... e foram felizes para sempre”). Começam a estabelecer relações entre sons e o nome de
algumas letras, sabem rimar e conseguem juntar sílabas para formar palavras (ditas separadas pelo
adulto). Em geral, crianças de 5 anos são capazes de produzir frases com mais de seis elementos,

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criam e contam histórias, relatam suas experiências de vida, compreendem histórias ouvidas e
podem recontá-las com detalhes. Elas também conseguem adicionar ou tirar sílabas para formar
palavras e podem ainda trocar as sílabas de lugar para formar novas palavras (Mousinho et al., 2018).
É desejável avaliar e registrar o processo de ensino e aprendizagem de maneira global, com a
utilização de diversos instrumentos que possibilitem uma visão ampliada do processo educativo,
ligado ao currículo escolar. A avaliação deve ser um processo contínuo. Todos os registros
produzidos durante o ano letivo, tanto das crianças quanto do professor, servem de base para
a elaboração de relatórios de aprendizagem, bem como para traçar uma linha evolutiva da criança.
Esse material, além de ser usado para informar a família sobre o progresso da criança, é utilizado
pelo professor para reestruturar seu processo de ensino.
Apesar do fato de o instrumento ter o mesmo formato para crianças de 4 e de 5 anos de idade,
há diferenças quanto ao que se espera em proficiência e habilidades exigidas para cada idade e à
complexidade do material apresentado à criança, como textos selecionados pelos professores.
Em alguns itens é desejável que o professor registre que certos materiais ou conteúdo “não se
aplicam” (NA) ou que não foram avaliados (“não avaliado”), caso o conteúdo ainda não tenha
sido trabalhado ou as crianças de 4 anos não o tenham desenvolvido até então. Assim, o professor
precisa selecionar e diferenciar a avaliação das crianças aos 4 e aos 5 anos de idade pela extensão e
complexidade do material apresentado, além do currículo de cada ano escolar.
A escala de três níveis proposta, com os indicadores “0”, “1” e “2”, pode ser substituída pelas
possibilidades apresentadas a seguir de acordo com o que o professor achar mais conveniente ou
melhor ajustado ao item (ver Quadro 1).
Os itens devem ser acompanhados periodicamente e, a depender das demandas, os
professores podem inserir outros aspectos ou retirar alguns. As planilhas apresentam três colunas
de tempo (que seriam as datas das observações e dos registros), mas podem conter mais colunas.

Quadro 1: Outras possibilidades para a escala das planilhas

0 1 2 Não se aplica (NA)

Em
A desenvolver Desenvolvido
desenvolvimento

Não proficiente Em aprimoramento Proficiente

Não resposta (diz Resposta


Tipos de resposta Resposta certa
que não sabe) aproximada

A afirmação é Falsa Parcialmente correta Correta

Nunca Às vezes Sempre

Qualidade da Atende
Não atende Atende
produção parcialmente
Raramente Às vezes Frequentemente
Frequência
observado observado observado

Uma forma de evidenciar a progressão da criança ao longo do tempo é perceber o aumento do


preenchimento das categorias representadas por 0 para as categorias representadas por 2, ou seja,
progresso de desenvolvimento. O objetivo até o final dos 5 anos, ou seja, ao final da Educação
Infantil, é atingir o desenvolvimento em todos os itens. Para cada pergunta o professor pode
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considerar a predominância de desempenho da turma e usar esses dados para reavaliar seu plano de
ensino. Desse modo, esse cenário é usado como um fluxograma para as tomadas de decisão ao longo
do ano. Marcações nas categorias representadas por 0 e 1, considerando o que já foi trabalhado (ver
currículo), podem indicar sinais de que tais aspectos precisam ser mais bem trabalhados.
As planilhas para a literacia e numeracia foram classificadas de acordo com alguns domínios.
Os domínios envolvem mais de uma habilidade e as questões inseridas neles poderiam fazer parte
de mais de um domínio. Alguns deles serão comentados e utilizados como exemplo.
Para exemplificar, no âmbito da literacia, no domínio linguagem oral, as questões referem-se a
materiais apresentados oralmente pelo professor. O professor deve selecionar as informações
(parágrafos e/ou textos) cujo nível de complexidade seja compatível com a faixa etária e com a
escolaridade dos estudantes. Os textos são apresentados para a criança oralmente e ela poderá
acompanhá-los, por exemplo, por meio de imagens, quando houver.
Ao considerar a produção oral de textos pela criança é importante ter uma forma de registro
para posterior análise (pode-se gravar ou o professor transcrever, ser escriba). Também é
importante considerar aspectos expressivos (produção oral) e compreensivos (linguagem receptiva
oral) em diferentes contextos (diálogos, contação de histórias pelo professor, combinações em sala
de aula, estabelecimento de regras etc.). Ao apresentar textos verbalmente o professor precisa
estabelecer objetivos de compreensão auditiva, isto é, o que espera das crianças. Por exemplo, ao
contar uma história o professor pode pedir às crianças que prestem atenção na mensagem que ela
traz, ou seja, na moral da história. Depois, ele poderá fazer perguntas sobre o assunto. Assim, a
criança é estimulada a modular suas estratégias enquanto ouve a história e construir possíveis
respostas ao questionamento do professor. O mesmo texto pode ser apresentado várias vezes, pois
o objetivo é construir a compreensão evitando sobrecarga de memória. É importante que a criança
tenha clareza do motivo pelo qual está ouvindo determinado texto. Ao fazer as perguntas orais à
criança, recomenda-se privilegiar questões abertas para evitar induzir uma resposta com as
alternativas de múltipla escolha. Caso a criança não responda, pode-se tentar, então, apresentar
opções de respostas. É possível também intercalar perguntas no texto para que sejam respondidas
durante a narração, uma forma de evitar a sobrecarga de memória. Observe que entre os fatores
envolvidos na compreensão de textos orais estão a sua própria estrutura (gênero textual), as
condições daquele que o compreende (idade e habilidades linguístico-cognitivas) e o modo de
apresentação da tarefa. É desejável, portanto, a utilização de mais de uma forma de avaliação da
compreensão (BRANDÃO; SPINILLO, 1998). É importante intercalar diversos tipos de textos,
como poemas, parlendas, adivinhas, quadrinhos, fábulas, narrativas, entre outros.
Crianças a partir dos 3 ou 4 anos de idade conseguem elaborar uma representação mental
coerente do conteúdo de uma história ouvida (acompanhada de ilustrações), inclusive fazendo
uso de inferências, para que se dê a integração das informações necessárias à compreensão.
Crianças entre 4 e 5 anos de idade, em geral, são capazes de inferir a situação-problema da
narrativa e as intenções dos personagens, além de fazer predições plausíveis para a continuidade
da história. Já crianças entre 5 e 6 anos de idade normalmente conseguem estabelecer inferências
acerca das metas do protagonista, de tentativas de resolver o problema e do próprio desfecho da
história (FILIATRAULT-VEILLEUX et al., 2016).
Além dos aspectos listados, sugere-se investigar interesses, atitudes e motivação da criança em
relação a materiais escritos. É importante, por exemplo, saber por que ela escolhe um livro em
detrimento de outro e o apresenta ao professor para que ele o leia ou conte sua história, ouvindo-a
atentamente, e por que demonstra interesse por materiais diversos, como livros, revistas, jornais etc.

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Literacia – Crianças de 4 e 5 anos


Nome do aluno:______________________________________ Data de nascimento:____________
Tempo 1 – Data:_____________________ Tempo 2 – Data:_____________________
Tempo 3 – Data:_____________________ Tempo 4 – Data:_____________________

Indique na planilha o número correspondente à categoria Não se


desejada, conforme Quadro 1 – Outras possibilidades para a 0 1 2 aplica
escala das planilhas (NA)

1. Linguagem oral (compreensão e produção oral, vocabulário)


Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4
Respeita os turnos de fala em um diálogo (espera a vez de falar,
presta atenção quando colegas e professores estão falando).
Participa dos diálogos, demonstra compreender e expressa-se
verbalmente de forma coerente com o assunto abordado.
Compreende informações e textos apresentados, tanto
oralmente quanto por meio de leituras pelo adulto, ou seja, é
capaz de responder a perguntas sobre o texto (literais, explícitas
no texto), como “quem”, “que”, “qual”, “quanto”, “quando”,
“onde”, “por que”.
Identifica o personagem principal (ou personagens) de histórias
ouvidas.
Compreende informações em textos lidos pelo adulto e é capaz
de verbalizar, com suas palavras, o que compreendeu
(elementos essenciais do texto, ideias principais).
Compreende instruções e regras de atividades, jogos e
brincadeiras e as respeita durante todo o processo de interação.
Compreende os significados da maioria das palavras que ouve
nos textos e diálogos (vocabulário receptivo compatível à idade).
Identifica, no texto ouvido, palavras que não conhece e faz
perguntas sobre seu significado.
Reconhece a(s) finalidade(s) do texto ouvido (adivinhas,
parlendas, trava-línguas, entre outros).
É capaz de propor um título alternativo com base em um texto
ouvido, demonstrando compreensão do sentido geral do texto.
Compreende intenções, emoções e sentimentos dos personagens
nas histórias ouvidas e é capaz de responder a perguntas feitas
pelo professor.
Compreende a moral das histórias e é capaz de explicar, com as
próprias palavras, os aprendizados advindos da narrativa.
Participa da leitura dialogada, fazendo comentários e perguntas
coerentes sobre o texto ouvido.
Quando solicitado, antecipa/prevê, de forma coerente, fatos,
eventos e desfechos da história que está sendo ouvida (depois
de ouvir uma parte da história é capaz de imaginar, por si só,
um desfecho).
Consegue, considerando o título de um texto, livro ou história,
antecipar ou estabelecer hipóteses plausíveis sobre seu conteúdo.

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337

Descreve verbalmente rotinas cotidianas e sequências lógicas de


acontecimentos.
Usa a imaginação para criar e contar histórias com início, meio
e fim.
Sabe contar histórias já conhecidas do universo infantil de
maneira linear, ou seja, com início, meio e fim.
Sabe recontar histórias ouvidas logo após sua apresentação pelo
professor.
Sabe expressar suas ideias e interesses de forma compreensível
(compatível com a idade).

Apresenta vocabulário variado e amplo.

Descreve características de ilustrações, imagens e personagens


com suas palavras, de forma compreensível.
Expressa ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências por
meio da linguagem oral (espontânea).
É capaz de repetir parágrafos, textos e trava-línguas logo após
ouvi-los (a pedido do professor, que deve avaliar também a
memória para informações verbais).
É capaz de dizer palavras dentro de uma categoria proposta
pelo professor, como nomes de frutas, de animais que conhece,
de profissões, locais, pessoas etc.

Na sua expressão verbal usa frases com estrutura completa.

Nota: A extensão e a complexidade dos materiais, de frases, parágrafos, pequenos textos ou


textos mais amplos, serão selecionadas conforme o currículo, a idade e as habilidades dos alunos
avaliados.

2. Consciência fonológica, inclusive a fonêmica1


Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4
É capaz de identificar a palavra maior (que tem mais pedaços)
entre as opções faladas pelo professor, sendo capaz, inclusive,
de vencer o realismo nominal de pensar no significado (saber
que a palavra formiga é maior que a palavra boi, em detrimento
do tamanho dos animais).
É capaz de reconhecer palavras que rimam entre opções
apresentadas oralmente pelo professor. Ex.: Mão, chão, sol,
sabão. Quais rimam?
É capaz de reconhecer imagens cujos nomes rimam entre opções
apresentadas visualmente pelo professor (identifica, por
exemplo, entre imagens de mão, colchão, sol, sabão, lua etc.,
quais são nomeadas por palavras que rimam).

É capaz de falar palavras que rimam.

É capaz de reconhecer palavras que rimam em músicas, poesias,


histórias, brincadeiras cantadas, poemas, parlendas etc.
apresentados auditivamente.

1 Na linguagem oral, sem uso de grafia.


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É capaz de reconhecer palavras que têm o mesmo som inicial


entre opções apresentadas oralmente pelo professor.
É capaz de reconhecer aliterações em músicas, histórias,
brincadeiras cantadas, poemas, parlendas etc. apresentados
auditivamente.
É capaz de segmentar frases em palavras (ao ouvir uma frase,
bate palmas para cada palavra).
É capaz de segmentar palavras em partes menores, ou seja,
sílabas (ao ouvir uma palavra, bate palmas para cada sílaba).
É capaz de segmentar palavras em seus pequenos sons, isto é,
fonemas (ao ouvir uma palavra, como sol, bate palmas para
cada fonema).
É capaz de juntar sons ditos pelo professor para formar
palavras (ao ouvir o professor falar pausadamente cada som
de uma palavra simples, como fiz [ffff-i-ssss]) e dizer que
palavra foi falada.
Substitui sons (sílabas) de palavras e diz que palavra foi
formada. Ex.: Ao substituir o som inicial da palavra bola pelo
som “co”, é capaz de formar a palavra cola.

É capaz de excluir sons de uma palavra e apresentar as


demais. Ex.: Ao retirar de sapato o som inicial “sa”, identifica a
palavra pato.

É capaz de acrescentar sons ao final de uma palavra e dizer que


palavra se forma. Ex.: Ao acrescentar a sílaba “da” ao final da
palavra sala, identifica a formação da palavra salada.

É capaz de acrescentar sons no início de uma palavra e dizer


que palavra se forma. Ex.: Ao acrescentar a sílaba “me” no início
da palavra lado, identifica a formação da palavra melado.

É capaz de trocar sílabas de lugar, invertê-las, e dizer a palavra


formada (lobo vira bolo).

3. Conhecimento do alfabeto (nome, sons e formas das letras)


Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4
Conhece os nomes de algumas letras – sabe nomear algumas
letras por confrontação visual (grafadas).
Conhece o nome das letras – sabe nomear todas as letras por
confrontação visual.
Conhece os sons de algumas letras – sabe produzir os sons de
algumas letras ao observar a grafia (o professor mostra a letra e
pede à criança que diga o som correspondente, como ´ɛfi (ffff) e
não “ÉFE”, no caso de ver a letra F).
Identifica letras nomeadas pelo professor entre outras
apresentadas visualmente (múltipla escolha). Ex.: Você
consegue encontrar a letra B nessa lista?
Identifica figuras cujos nomes começam com a letra falada pelo
professor entre outras figuras apresentadas visualmente (é capaz
de procurar figuras que começam, por exemplo, com a letra M).

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Identifica figuras cujos nomes começam com o som falado pelo


professor entre outras figuras apresentadas visualmente. Ex.:
Procure figuras que começam com o som ´ɛfi (ffffff).
Conhece o alfabeto e é capaz de falar o alfabeto em ordem
(recitar).
Compreende o princípio alfabético, ou seja, que as letras
representam os sons da fala e vice-versa.
Produz oralmente palavras quando lhe é apresentada uma letra
inicial (nome ou grafia da letra).
Produz oralmente palavras quando lhe é apresentado um som
inicial (oralmente ou uma figura cujo nome começa com esse som).
Identifica a letra inicial de palavras faladas pelo professor, como
nomes próprios.
Sabe procurar, em materiais gráficos como revistas, palavras
que começam com as letras solicitadas pelo professor.

Sabe diferenciar letras do alfabeto de sinais não convencionais.

Sabe diferenciar letras de números e de outros símbolos.

Sabe diferenciar letras maiúsculas, minúsculas, bastão e cursiva.

4. Leitura e escrita emergentes


Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4

Em um livro, é capaz de diferenciar ilustrações de escrita.

Identifica e lê rótulos e logotipos de marcas.

Identifica e lê palavras de uso frequente, como o próprio nome.

Identifica palavras conhecidas em livros de história com a ajuda


de imagens.

Levanta hipóteses sobre gêneros textuais ouvidos.

Conta as histórias dos livros pela leitura das ilustrações.

Possui conhecimentos sobre textos impressos, livros e


convenções da escrita, como a leitura (da esquerda para a
direita, de cima para baixo) e as formas de manusear os livros
(localiza o título do livro e o nome do autor, sabe como se
folheia, sabe onde é o início e o fim etc.).

Decodifica, isto é, lê usando as relações grafema-fonema


algumas palavras familiares.
Expressa-se livremente por meio de desenhos, traçados, rabiscos
e garatujas.
Expressa-se livremente mesclando rabiscos e garatujas com
tentativas semelhantes às letras.

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340

Representa algumas letras por escrito (mesmo com


espelhamentos ou distorções).
Escreve espontaneamente algumas letras de forma
convencional.
Expressa-se livremente em tentativas de escritas convencionais
(usando letras, palavras).

É capaz de escrever o nome próprio.

É capaz de escrever o nome de alguns colegas e familiares.

Ao manusear as letras do alfabeto impressas ou estampadas em


objetos concretos (plástico, papel ou EVA), combina letras para
criar sílabas.
Ao manusear as letras do alfabeto impressas ou estampadas em
objetos concretos (plástico, papel ou EVA), sabe posicioná-las
em ordem alfabética.
Ao manusear as letras do alfabeto impressas ou estampadas em
objetos concretos (plástico, papel ou EVA), sabe posicioná-las no
sentido convencional (não espelha, inverte ou põe de cabeça
para baixo).

5. Atenção, percepção e memória auditivas e habilidades visomotoras2


Tempo Tempo Tempo Tempo
1 2 3 4
Diferencia sons da fala. Ex.: O professor fala pares de palavras
(algumas parecidas, como pato e gato, e outros pares iguais,
como bola e bola) e a criança responde se são iguais ou
diferentes.
Memoriza informações verbais em ordem, como nas
brincadeiras em que é preciso aumentar os itens: “João foi
comprar pão e manteiga, mas sua mãe lembrou também do
queijo. Então, João foi ao mercado comprar pão, manteiga e
queijo”.

Canta quadrinhas e outras músicas que aprendeu na escola.

Recita poemas e parlendas que aprendeu na escola.

É capaz de repetir, a pedido do professor, pequenos parágrafos


ou textos e músicas logo após ouvi-los.

2 Importantes para literacia e numeracia.


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Numeracia – Crianças de 4 e 5 anos


Nome do aluno:______________________________________ Data de nascimento:____________
Tempo 1 – Data:_____________________ Tempo 2 – Data:_____________________
Tempo 3 – Data:_____________________ Tempo 4 – Data:_____________________

Indique na planilha o número correspondente à categoria Não se


desejada, conforme Quadro 1 – Outras possibilidades para a 0 1 2 aplica
escala das planilhas (NA)

1. Conhecimento/conceito dos números, algarismos, contagem e


quantidades
Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4
É capaz de reconhecer imediatamente, sem contar, o número
total de itens em uma pequena coleção (um, dois, três) e rotulá-
-la com uma palavra numérica apropriada (ex.: dois olhos).
É capaz de contar elementos com correspondência um a um (um
item, um dígito), identificando o número total de itens (até dez)
– princípio da cardinalidade.
É capaz de contar elementos com correspondência um a um,
identificando o número total de itens (acima de dez).
É capaz de seguir padrões de quantidades, como colocar a
quantidade necessária de pontos itens para que a sequência
fique correta.
É capaz de fazer associações e comparações entre grupos de
elementos (figuras ou objetos concretos) apresentados na
mesma quantidade.
É capaz de fazer relações e comparações entre quantidades,
lidando com conceitos abstratos como “muito”, “pouco” e
“nenhum”.
É capaz de fazer comparações entre conjuntos de elementos
(figuras ou objetos concretos), lidando com conceitos como
“maior”, “menor” e “igual”.
Recita os numerais cardinais até 10 (fala em voz alta, em ordem,
e nomeia).
Recita os numerais cardinais até 20 (fala em voz alta, em ordem,
e nomeia).
Identifica alguns dos numerais cardinais isoladamente, de 0 a 10
(entre vários apresentados, mostra qual é o número solicitado,
por exemplo, 4).
Identifica alguns dos numerais cardinais isoladamente, de 0 a 20
(entre vários apresentados, mostra qual é o número solicitado,
por exemplo, 14).
É capaz de relacionar os números de 0 a 10 com quantidades
que os representam.
É capaz de relacionar os números de 0 a 20 com quantidades
que os representam.

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Escreve os números de 0 a 10.

Escreve os números de 0 a 20.

Identifica o número que vem antes (de 1 a 10). Ex.: Qual número
vem antes do 8?
Identifica o número que vem depois (de 0 a 9). Ex.: Qual número
vem depois do 5?
Identifica o número que vem antes (de 1 a 20). Ex.: Qual número
vem antes do 18?
Identifica o número que vem depois (de 0 a 19). Ex.: Qual
número vem depois do 15?
É capaz de comparar mentalmente números próximos (até 10).
Ex.: Qual número é o maior, 9 ou 6?
Ordena números, entre 0 e 10, em uma escala específica, como a
ordem crescente.

Identifica algumas notas e moedas de dinheiro.

É capaz de estabelecer quantidades em contagens de dinheiro.

2. Noções de localização, posicionamento, ordenação, espacialidade,


direcionalidade, tempo, tamanho, dimensões, medidas, peso e volume
Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4

Identifica posições e direções, como “em cima” e “embaixo”.

Identifica posições e direções, como “à frente”, “atrás” e “entre”.

Identifica posições e tem noções de distâncias, como “perto” e


“longe”.
Ordena sequências temporais utilizando conceitos como
“passado”, “presente” e “futuro”.
Ordena sequências temporais utilizando conceitos como
“ontem”, “hoje” e “amanhã”.
Ordena sequências temporais utilizando conceitos como “dia”,
“mês” e “ano”.
Organiza sequências lógicas de imagens e conta uma história
sobre elas.
Distingue tamanhos por meio de noções como “maior” ou
“grande”, “menor” ou “pequeno” e “igual” (objetos ou imagens).

Distingue “longo” de “curto” (objetos ou imagens).

Distingue “alto” de “baixo”.

Distingue “pesado” de “leve” (por exemplo, pede ajuda para


carregar caixa de brinquedos cheia porque está pesada).
Nota: É possível usar cartões de imagens que representem os conceitos ou objetos concretos.

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343

3. Conhecimento de aritmética, operações/cálculos, proporções simples


e problemas verbais
Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4
Combina quantidades concretas (objetos ou imagens com
pontos, como dominós) para realizar soma.
Subtrai quantidades concretas (objetos ou imagens com pontos,
como dominós) e identifica o que resta. Ex.: Durante o lanche,
com quantas bolachas você ficará depois de comer uma?
Soma números de um algarismo (verbalmente). Ex.: Se você
tem três balas e eu lhe dou mais uma, com quantas vai ficar?
Subtrai números de um algarismo (verbalmente). Ex.: Se você
tem três balas e eu pego uma, com quantas vai ficar?
Tem noção de dobro com apoio visual.
Tem noção de metade com apoio visual. Ex.: Eu tenho aqui
um chocolate. Por favor, dê a metade dele para seu colega.

4. Noções de formas geométricas elementares


Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4

Reconhece triângulos entre outras formas geométricas.

Reconhece retângulos entre outras formas geométricas.


Reconhece círculos e circunferências entre outras formas
geométricas.
Reconhece quadrados entre outras formas geométricas.

Reconhece linhas retas e curvas.


Compara formas geométricas e é capaz de separá-las e agrupá-
-las por categorias.
Identifica características das figuras. Ex.: Quantos lados tem um
quadrado?
Nomeia triângulo quando a figura lhe é apresentada.

Nomeia retângulo quando a figura lhe é apresentada.

Nomeia quadrado quando a figura lhe é apresentada.

Nomeia círculo quando a figura lhe é apresentada.


É capaz de perceber que pode formar um retângulo combinando
dois quadrados idênticos.
É capaz de perceber que é possível formar dois triângulos
cortando ao meio um quadrado.
Visualiza e manipula mentalmente objetos bidimensionais
(consegue reconhecer figuras iguais mesmo que com rotação
espacial).
Visualiza e manipula mentalmente objetos tridimensionais
(consegue reconhecer figuras iguais mesmo que com rotação
espacial).

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344

5. Noções de raciocínio lógico e raciocínio matemático


Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4

É capaz de montar quebra-cabeças com poucas peças.

É capaz de montar quebra-cabeças com muitas peças (aos 5 anos).

É capaz de coletar, organizar e interpretar informações e dados


(por exemplo, separar os brinquedos por categorias e depois
contar quantos itens de cada categoria há em cada caixa).
É capaz de interpretar o significado de gráficos de imagens (por
exemplo, a ordem de altura dos colegas, do mais alto para o
mais baixo).
É capaz de construir gráficos básicos para representar informações
coletadas (por exemplo, criar gráficos para representar os alimentos
de que mais gosta e de que menos gosta).
É capaz de identificar e continuar sequências e padrões (por
exemplo, em uma sequência de duas laranjas, duas maçãs, duas
laranjas, assim por diante, é capaz de reconhecer a próxima
figura para completar a sequência).

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Referências específicas dos materiais de avaliação formativa


BRANDÃO, A. C. P.; SPINILLO, A. G. Aspectos gerais e específicos na compreensão de textos.
Psicologia: reflexão e crítica, Porto Alegre, n. 11, 1998. Disponível em: www.redalyc.org/articulo.oa?
id=18811206. Acesso em: 15 ago. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais


para a Educação Infantil. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
DF: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/
BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 17 ago. 2020.

BRASIL. Decreto nº 9.765, de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfabetização.


Brasília, DF: Presidência da República, 2019. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/
_ato2019-2022/2019/decreto/D9765.htm. Acesso em: 17 ago. 2020.

FILIATRAULT-VEILLEUX, P. et al. Comprehension of inferences in a narrative in 3-to 6-year-old


children. Journal of Speech, Language, and Hearing Research, [s. l.], ed. 59, n. 5, p. 1099-1110, 2016.

HARLEN, W. Teachers’ summative practices and assessment for learning – tensions and synergies.
Curriculum Journal, Londres, v. 16, n. 2, p. 207-3, 2005.

IES. Teaching math to young children. [S. l.]: Institute of Education Sciences National Center for
Education Evaluation and Regional Assistance, 2013. Disponível em:
https://ies.ed.gov/ncee/wwc/Docs/PracticeGuide/early_math_pg_111313.pdf. Acesso em: 15 ago.
2020.

MOUSINHO, R. et al. Da língua oral à língua escrita: desenvolvimento dos 3 aos 6 anos para pais e
professores. Rio de Janeiro: Instituto ABCD; ELO, 2018. (Série Brincando com a Linguagem).
Disponível em: www.institutoabcd.org.br/brincando-com-a-linguagem/. Acesso em: 15 ago. 2020.

NATIONAL INSTITUTE FOR LITERACY. Developing Early Literacy: report of the National Early
Literacy Panel. [S. l.]: National Institute for Literacy; National Center for Family Literacy, 2008.
Disponível em: https://lincs.ed.gov/publications/pdf/NELPReport09.pdf. Acesso em: 15 ago. 2020.

RTI INTERNATIONAL. Early Grade Reading Assessment Toolkit. Washington, DC: The World
Bank, 2009.

SANTOS, L. A articulação entre a avaliação somativa e a formativa, na prática pedagógica: uma


impossibilidade ou um desafio? Ensaio: avaliação e políticas públicas em Educação, Rio de Janeiro,
v. 24, n. 92, p. 637-669, jul./set. 2016.

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