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AULA III
CONTEXTUALIZAÇÃO DA MATEMÁTICA: A IMPORTÂNCIA DA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E O COTIDIANO DO ALUNO
Professora Dra. Fabiane Fischer Figueiredo
Referências
Observação
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A curva A representa uma representação rasteira da contextualização. Ou seja, o
ponto de partida é a realidade vivida pelo sujeito, mas não há um retorno a esta. O
fim é o conhecimento científico escolar sistematizado em situações didáticas
excessivamente artificiais. Ou o contrário: uma descida do abstrato para o concreto
servindo mais como ilustração do que instrumento de compreensão do mundo.
(RICARDO, 2005, p.239).
O caminho apresentado pela situação A, do esquema de Ricardo (2005), descreve um
entendimento simplificado sobre a contextualização, no qual os problemas propostos pelo
professor na sala de aula são utilizados para mostrar a matemática a partir de exemplos da
realidade, no entanto, a aprendizagem fica restrita ao desenvolvimento de procedimentos, ou
seja, às questões internas da matemática.
O caminho inverso da situação A, na qual parte-se do abstrato da matemática e a
aplica a realidade, sendo a matemática um recurso de ilustração, também reforça o
desenvolvimento de procedimentos matemáticos com fins em si mesmo.
A curva B exige um retorno à realidade [...] A contextualização, nesse caso,
completa-se no momento em que se parte da realidade e a ela retorna, mas com um
novo olhar, com possibilidades de compreensão e ação, pois agora se dispõe de
ferramentas intelectuais para tal. (RICARDO, 2005, p.239).
Assim como Ricardo (2005), compreendemos que a contextualização exige um
movimento maior, em que o professor precisa além de partir de uma realidade e retornar à
realidade, com um conhecimento novo, enfrentar a realidade a partir de um novo patamar
intelectual. Esse conhecimento novo não pode ser simplificado ao desenvolvimento de um
procedimento novo, é necessário que, a cada novo contexto, o desenvolvimento do
procedimento matemático tenha sentido que contribua na formação dos significados para a
formação de novo conceito.
A perspectiva da formação dos conceitos, a partir da contextualização, é explorada na
tese de Spinelli (2011), a qual discute a construção do conhecimento como um processo de
significação entre contexto e abstração.
[...] os contextos de ensino são agentes que dão vida às abstrações, na medida em
que configuram o objeto de estudo sobre uma rede de significações em que diversos
conceitos se associam, permitindo, dessa forma, que o objeto de conhecimento seja
visto como um feixe de relações, estabelecido a partir do conjunto de circunstâncias
que caracteriza o contexto adotado. (SPINELLI, 2011, p.05).
Spinelli (2011) sustenta a necessidade da exploração de contextos que permitam a
negociação de uma rede de significados, e ainda descreve ocorrências da sala de aula comuns
no discurso dos alunos.
Por exemplo, é como se os alunos tomassem contato unicamente com a resolução de
situações problemas envolvendo a aplicação da relação parte – todo de frações representadas
por retângulos divididos em partes iguais, e na avaliação, fossem convidados a expressarem
com uma fração a chance de ser sorteada uma bola vermelha dentre um determinado total
contido em uma caixa. (SPINELLI, 2011, p.126).
Apenas mudar o contexto das resoluções de problemas durante a aula não é solução,
pois muitas vezes a falta de interpretação é o argumento utilizado para justificar as
dificuldades do aluno. Mobilizar conceitos entre contextos exige compreensão conceitual,
processos de abstração a partir de sentidos e significados.
Aqui, Spinelli traz contribuições importantíssimas para romper com essa “ideia” de
que a contextualização em sala de aula esbarra na interpretação, pois considera que
A interpretação do real requer abstrações, de maneira que a natureza interpretativa
do conhecimento conceitual origina-se na percepção dos atributos concretos do
objeto e manifesta-se por meio das abstrações que o sujeito realiza a partir dos
significados que reconhece no objeto [...] Conhecimento teórico é, pois, o feixe de
relações de significados que coube ao sujeito construir ou ampliar, partindo dos
conhecimentos pré-construídos sobre o objeto e mobilizando as abstrações que lhe
foram permitidas e estimuladas. (SPINELLI, 2011, p.25).
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E ainda reforça, “na composição de contextos [...] revela-se a importância do papel do
professor, como tecelão de percursos sobre a rede conceitual, organizando as narrativas
convincentes para o transporte dos significados” (SPINELLI, 2011, p.5).
Além de uma simples variação de contextos, o professor tem o papel de “tecer”
percursos a partir de uma rede de significação que explore a interpretação de diferentes
contextos e conexões para mobilizar a abstração. A abstração será alcançada quando o uso do
procedimento matemático for instrumento de resolução de um novo problema, independente
do contexto, justamente porque o procedimento possui significado que possibilita resolver
outras situações. A abstração “formaliza” o novo conceito matemático, não tendo o
procedimento um fim em si mesmo.
No entanto, “O acompanhamento do processo de construção do conhecimento
matemático, durante toda a etapa de formação geral dos estudantes, parece indicar certo
sentido num primeiro momento e o sentido inverso no outro” (SPINELLI, 2011, p. 22).
Spinelli se refere às práticas de ensino fundamental em que as crianças manipulam objetos
concretos para constituírem modelos, e no ensino médio esse caminho é inverso, pois parte-se
de definições para aplicações. Esta inversão de movimentos identificada por Spinelli (2011)
coincide com a situação A do esquema de Ricardo (2005). Ambas as pesquisas evidenciam os
limites de tais entendimentos.
[...] podemos compreender o caminho do conhecimento sobre o objeto segundo o
modelo de algo que se inicia no concreto e a ele retorna. Ou seja, partimos daquilo
que conhecemos sobre o objeto para ampliarmos esse conhecimento e voltaremos a
ele, vendo-o, agora, em relações de naturezas diferentes daquelas que víamos
inicialmente. São, portanto, dois estágios de concretude, definidos e diferenciados
pela quantidade e qualidade das relações de significados que conseguirmos
estabelecer, interna e externamente ao objeto de estudo. (SPINELLI, 2011, p.26).
Corroborando com Ricardo (2005) a respeito da necessidade de retornar aos diferentes
contextos com um conhecimento novo, Spinelli (2011) define “contexto como conjuntos de
circunstâncias capazes de estimularem relações entre significados conceituais”. (SPINELLI,
2011, p. 29).
A pesquisa de Maioli (2012) considera que a proposta curricular vigente no Ensino
Médio reconhece a contextualização com a função de significar os conceitos e retirar o aluno
da condição de passividade, entendimento esse fruto de escolhas teóricas implícitas nos
documentos curriculares, ao qual busca fundamentar bibliograficamente.
A autora considera a teoria da Aprendizagem significativa de Ausebel, Contribuições
da Linguística de Koch, a Teoria Sociointeracionista de Vygotsky, Aprendizagem Situada de
Stein e Rede de Significações de Machado e Pires. As discussões evidenciam as diferentes
contribuições de cada teoria que complementam as discussões sobre a aprendizagem e que
servem de elemento para a proposição do ensino contextualizado. Maioli (2012) discute a
polissemia da contextualização, trata das concepções empregadas à contextualização em
pesquisas nacionais, e ainda observa que a contextualização tem sido ligada com frequência
ao cotidiano do aluno, destacando que
Parece que, na prática desses professores, o recurso ao uso de aplicações cotidianas
nas atividades para sala de aula é visto como condição necessária à contextualização.
Pelos estudos que fundamentam esta pesquisa, vemos que não são. Não vemos
problemas sérios no fato de tais atividades serem julgadas necessárias, o grande
problema estaria no fato de elas serem consideradas suficientes. (MAIOLI, 2012,
p.104).
O problema apontado por Maioli (2012) vai de encontro às discussões de Spinelli
(2011), a qual considera que apenas o contexto não é valido para estabelecer a rede de
significações, pois o professor precisa “tecer” essa rede.
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É fundamental que o professor tenha embasamento teórico sobre como pode se dar
essa relação (sujeito e objeto). [...] A nosso ver, a ideia de contextualização passou a
ser incorporada ao discurso pedagógico, mas não com a explicitação das teorias que
a sustentam. (MAIOLI, 2012, p.154).
Para discutir a contextualização na prática escolar, Maioli (2012) analisou pesquisas
do seu grupo de estudos que foram desenvolvidas através de Trajetórias Hipotéticas de
Aprendizagem (THA), e opta por definir que “Embora não faça uso do termo
contextualização, podemos considerar que uma THA, [...] contempla a contextualização no
sentido de considerar o contexto cognitivo dos alunos” (MAIOLI, 2012, p.159).
Define, então, entre a variedade de concepções, a necessidade da elaboração de uma
aula contextualizada considerando o contexto cognitivo do aluno. A autora analisa 11
pesquisas baseadas na THA e afirma:
É fundamental que o professor tenha embasamento teórico sobre como pode se dar
essa relação (sujeito e objeto). [...] A nosso ver, a ideia de contextualização passou a
ser incorporada ao discurso pedagógico, mas não com a explicitação das teorias que
a sustentam. (MAIOLI, 2012, p.154).
Apesar de as THA serem consideradas como possibilidade de contextualização pela
consideração dada ao contexto cognitivo dos alunos, os pesquisadores que elaboraram a THA
não apresentam explicitamente esta sustentação.
As THA apresentadas nas pesquisas foram elaboradas a partir de pesquisas
bibliográficas dos pesquisadores e desenvolvidas por professores colaboradores, no entanto,
sabemos que no dia-a-dia do professor, em contexto de ensino, a sua maior referência é o
Livro Didático (LD). Desta forma, passamos a discutir pesquisas que identificaram a
contextualização apresentada a partir de LD de Matemática.
Observação
Observação
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Uma aula contextualizada leva o aluno a interagir com o que está sendo ministrado
[...] aprendizagem é associada à preocupação em retirar o aluno da condição de
espectador passivo, em produzir uma aprendizagem significativa e em desenvolver o
conhecimento espontâneo em direção ao conhecimento abstrato. É preciso fazer os
alunos verem a matemática na vida real, [...] ligar a matemática que se estuda nas
salas de aula com a matemática do cotidiano. (SOUZA, 2009, p.15).
Na pesquisa são apresentados três problemas de geometria espacial relacionados ao
contexto agropecuário, explorando a prática profissional a qual o curso está inserido. Foram
organizados dois seminários, um relacionado à história da matemática e outro sobre
aplicações da matemática, sendo apresentados os dados da pesquisa de campo, no qual afirma
ter ocorrido a formalização dos conceitos. Porém, a pesquisa não apresenta como ocorreu esse
processo.
A pesquisa apresenta dados de uma avaliação feita com alunos sobre o trabalho
desenvolvido, no qual os mesmos respondem questionários avaliando as vantagens de uma
matemática contextualizada. O tema é potencial ao considerar a futura área profissional dos
estudantes como contexto na resolução de problemas e campo de pesquisa, porém a pesquisa
não explicita a formalização dos conceitos, sendo este o ponto crucial para ensinar e aprender
matemática.
Outro aspecto que chama a atenção na pesquisa de Souza (2009) é que nas análises e
considerações finais o autor faz apenas referências a contextualização como motivação para
os alunos aprenderem, porém não explicita como os alunos efetivamente aprenderam, ou seja,
produziram significações. Reconhecemos que trazer situações contextualizadas possa
desencadear motivação, pois associar os conceitos com o campo profissional pode
desencadear sentido aos conceitos, no entanto, não explicita a contextualização com potencial
de significação para as condições de aprendizagem.
A pesquisa de Braga (2014) buscou identificar as estratégias desenvolvidas por alunos
do 2º ano do Ensino Médio na resolução de problemas de trigonometria, destacando as
contribuições de metodologias relacionadas à ludicidade e à resolução de problemas. Os
dados foram coletados por meio de entrevistas, de observação participante, de diário de
campo e da análise de produções dos alunos.
Braga (2014) sustenta seu entendimento de contextualização a partir das redes de
significados e coloca aos professores o trabalho de tecelão dessa rede. No entanto, sua
pesquisa não descreve como foi tecida essa rede de significados para então discutir as
estratégias dos alunos. Sua pesquisa é focada no desenvolvimento de atividades.
Nas análises são categorizadas as estratégias utilizadas pelos alunos, como: tentativas
e desistências de resolução, utilização do desenho no registro, resoluções próximas da
solução, mas com erros que levam à solução final incompleta e/ou inválida, métodos
adequados que conduzem a uma solução válida. Apesar de a pesquisa afirmar compreender a
contextualização a partir da necessidade de significados, a significação não está compreendida
na análise das estratégias.
As pesquisas de Morais (2008), Souza (2009) e Braga (2014) defendem a
contextualização a partir da resolução de problemas, permitindo atribuir sentidos aos
conceitos. Chamamos atenção que a formação dos conceitos passa pelos sentidos para
estabelecer a negociação dos significados e então permitir o processo de generalização e
abstração, discussão ausente e/ou não explícita nas pesquisas. A fragilidade apresentada nas
pesquisas está nos limites do entendimento de que a proposição da resolução de problemas em
contextos garante a elaboração dos conceitos. Compreendemos que este processo não ocorre
naturalmente, pois a partir de um contexto é preciso organizar os processos de generalização e
abstração, e, ainda conforme Ricardo (2005), é preciso retornar ao contexto com uma nova
apropriação conceitual.
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Observação
Para Onuchic e Allevato (2011, p. 81) um problema “é tudo aquilo que não se sabe
fazer, mas que se está interessado em fazer”. Essa definição ampla refere-se a qualquer
problema, porém, no contexto de ensino da Matemática pode-se apontar mais precisamente
um problema matemático como sendo uma determinada situação que não seja de total
conhecimento do estudante e que não estejam claramente explícitos quais métodos ou
caminhos devem ser utilizados em sua resolução, conforme define Vila e Callejo (2006, p.
27):
Reservaremos, pois, o termo problema para designar uma situação, proposta com
finalidade educativa, que propõe uma questão matemática cujo método de solução
não é imediatamente acessível ao aluno/resolvedor ou ao grupo de alunos que tenta
resolvê-la, porque não dispõe de um algoritmo que relaciona os dados e a incógnita
ou de um processo que identifique automaticamente os dados com a conclusão e,
portanto, deverá buscar, investigar, estabelecer relações e envolver suas emoções
para enfrentar uma situação nova.
Os mesmos autores defendem ainda, o aspecto contextualizado que um problema deve
abranger com o intuito de fazer os estudantes sentirem-se instigados a iniciar sua resolução e
apontam que “[...] ininterruptamente e desde cedo na vida dos alunos, os problemas devem
originar-se, desenvolver-se e ser revisados em contextos da vida cotidiana” (VILA;
CALLEJO, 2006, p. 133). Com isso faz-se necessário ao professor saber escolher a situação a
ser representada a partir de um problema de modo que ela permita desenvolver ou praticar
determinado conteúdo matemático em sua resolução e despertar o interesse dos estudantes
envolvidos. Para tanto, é necessário conhecer o grupo de estudantes de forma que a situação
proposta realmente se torne um problema para eles.
Nesse sentido, problemas abertos constituem uma importante ferramenta matemática
que pode fazer a conexão das situações vivenciadas pelos estudantes com os conteúdos a
serem ensinados, conforme enfatizam Pozo e Angón (1998, p. 160): “Para que se configurem
verdadeiros problemas que obriguem o aluno a tomar decisões, planejar e recorrer à sua
bagagem de conceitos e procedimentos adquiridos, é preciso que as tarefas sejam abertas,
diferentes umas das outras, ou seja, imprevisíveis”. Clement e Terrazan (2011, p. 91)
corroboram com a implementação de uma prática voltada a utilização de problemas abertos
quando afirmam que:
É sempre importante que propicie um trabalho em grupo e que envolva situações
vivenciais, as quais devem ser apresentadas o mais abertas possíveis, de modo que
estimulem os alunos a levantarem as ‘variáveis’ envolvidas, os parâmetros
relevantes e as possibilidades de resolução, exigindo, assim, uma mobilização dos
conhecimentos necessários para o encaminhamento do processo de resolução.
Portanto, é notória e necessária a utilização de problemas adequados aos objetivos que
devem ser atingidos diante de um determinado conteúdo matemático. Contudo, muitos
professores acreditam que fazem uso desta metodologia em sala, mas, na verdade, o que
frequentemente acontece é a realização de simples exercícios (CLEMENT; TERRAZAN,
2011). Nas palavras de Echeverría e Pozo (1998, p. 16): “[...] Um problema se diferencia de
um exercício na medida em que, neste último caso, dispomos e utilizamos mecanismos que
nos levam, de forma imediata, à solução”. Como exemplo pode-se imaginar uma situação em
que o professor acaba de explicar um tópico matemático que requer a utilização de uma
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fórmula para realização dos cálculos, essa atividade pode ser considerada muito mais um
exercício do que um verdadeiro problema (ECHEVERRÍA, 1998).
Além disso, têm-se as situações contextualizadas que, por vezes, também,são
erroneamente denominadas problemas. Essas questões por si só, mesmo que possuam um
enunciado atraente e relacionado com questões cotidianas, não se constituem necessariamente
um problema quando são direcionadas apenas para a aplicação restrita de um algoritmo ou
técnica que está sendo estudada.
É importante salientar que um problema tem caráter particular para cada estudante e,
conforme Peduzzi (1997) aponta, inicialmente o que constituía um problema para um
determinado estudante em um momento, passa a ser um exercício para o mesmo à medida que
desenvolve novos conhecimentos e habilidades. Nessa mesma linha de pensamento, Pozo e
Angón (1998) afirmam que para um mesmo estudante, uma tarefa, em momentos distintos,
pode ser considerada tanto um problema quanto um exercício, e vão além, apontam, também,
que uma mesma tarefa pode ser considerada um problema para um estudante e um simples
exercício para outro, visto que esta abordagem depende não apenas dos conhecimentos
prévios de cada indivíduo, como, também, da forma com que o mesmo se comporta diante da
resolução.
Por outro lado, Peduzzi (1997, p.230) destaca que os exercícios, também, têm um
papel importante nas aulas de Matemática:
É oportuno, aqui, destacar, e não desmerecer ou relevar a um segundo plano, o papel
do exercício nas tarefas escolares. É através dele que o estudante desenvolve e
consolida habilidades. Este fato, no entanto, nem sempre fica claro ao aluno, que
muitas vezes considera enfadonho, cansativo e sem propósito a repetição continuada
de uma certa prática.
Devido a isso, concorda-se com a perspectiva de que um problema é uma importante
ferramenta para apresentação, exploração, execução de debates e investigações de um
conteúdo matemático e que os exercícios podem contribuir quando se deseja consolidar e
averiguar aspectos envolvendo cálculos matemáticos. Contudo, é importante não haver a
predominância de aulas planejadas em torno da aplicação de exercícios, desprezando o caráter
investigativo e estimulante que as aulas de Matemática podem desempenhar a partir da
metodologia de resolução de problemas.
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